Explorar

Comunidades em Português

Anuncie na Engormix

Sanitização em indústrias

Fórum: Sanitização - não aceitação de Biocidas Inorgânicos

Publicado: 6 de janeiro de 2010
Por: Washington Falcão


Lendo um artigo publicado em uma revista de grande circulação das Indústrias alimentícias, alguns paises importadores de carnes brasileiras não mais aceitarão indústrias que usam em seu processo de sanitização, Biocidas Inorgânicos (Hipoclorito de Sódio, Hipoclorito de Cálcio), pois os mesmos deixam resíduos nas carnes, e são altamente geradores de THMS(Trihalometanos, subproduto cancerigeno). Só seram importados carnes de frigoríficos que fazem sua sanitização com Clorados Orgânicos não gerador de THMS, ( Dicloro e Tricloro).

Algumas fábricas da Coca Cola nos EUA tiveram sérissimos problemas com a geração de THMS, inclusive tendo o FDA americano paralizado a fabricação de algumas fábricas, até o ajustamento do tratamento de àgua.

Tópicos relacionados:
Autores:
Washington Falcão
Cloragua Ambiental
Recomendar
Comentário
Compartilhar
João Luis dos Santos
13 de enero de 2010

Prezado Washinton Falcão.

O deconhecimento do processo de formação dos THMs é uma das principais causas de orientaçãoes duvidosas quanto ao uso do cloro.
Obviamente muitos artigos e trabalhos são direcionados por empresas que querem defender este ou aquele produto.
Mas como profissionais e técnicos capacitados, quem trabalha com tratamento de água tem que saber avaliar o que é jogo de interesse e o que é realmente verdade.
Existem trabalhos extramente técnicos que ajudam a entender melhor esta questão.

Vou citar um que pode ser encontrado facilmente na internet, basta copiar e colar o título: O Uso de Cloro na Desinfecção de Águas, a Formação de Trihalometanos e os Riscos Potenciais à Saúde Pública

As variáveis que influenciam a reação de formação dos THM são (Khordagui & Mancy, 1983 Santos, 1987 Van Bremer, 1984):
1. Tempo
Em relação ao tempo, a formação de trihalometanos em condições naturais não é instantânea.
Em princípio, quanto maior o tempo de contato entre o cloro e os precursores, maior
será a probabilidade de formação dos THM.
2. Temperatura
O aumento da temperatura significa um aumento na probabilidade de formação dos THM.
3. pH
A formação dos THM aumenta com a elevação do pH, pela sua ação catalítica sobre o
halofórmio.

Veja ainda:

OS TRIHALOMETANOS NA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO (SANARE)
Agenor Zarpelon
Eloize Motter Rodrigues

DERIVADOS CLORADOS DE ORIGEM ORGÂNICA UMA SOLUÇÃO PARA O PROCESSO DE DESINFECÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL E PARA DESINFECÇÃO DE INDÚSTRIAS

E sim, o cloro orgânico é menos propenso a formação do THM que o inorgânico.
Mas para formar THM é necessário a conjugação de vários fatores que nem sempre acontecem.
Além disso o principal problema não é o produto e sim o processo de tratamento nos  frigoríficos que muitas vezes esta errado. 


Abraços

Recomendar
Responder
Gerardo Grezzi
25 de enero de 2010

Concordo com os comentários do João mais infelizmente a gente vai depender das medidas que outros mercados adotem com relação às compras de carnes brasileiras.

Um produto que funciona bem para desinfecção de frigoríficos pode ser o acido paracetico. Gostaria ler alguma experiência de outros colegas com relação ao uso deste tipo de produto, dose, eficácia, resíduos, efeitos secundários, etc.

Grato a todos,
Gerardo

Recomendar
Responder
Juan Herrera Mast
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA Brasil
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA Brasil
25 de enero de 2010

Isso deverá ser regulado pelo MAPA. Por enquanto segue funcionando o modelo atual nos  frigoríficos

Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, se não, por força da lei. Porém, quando se trata de mercado, existem forças maiores que até a mesma lei se curva a ele. Pouco importa se a atual forma de abate e até cadeia de frio impossibilitam aformação de THM, mas se o soberano mercado ditar, não cabe mais do que se adequar à pauta. 

Particularmente não acredito que seja mais uma barreira não tarifária à carne brasileira.

Recomendar
Responder
Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
25 de enero de 2010
Olá amigos... Excelente discussão...os mercados realmente ditam as tendências e as ações...porém o conhecimento e a exposição dos fatos podem ser o fator diferencial. Acredito em segurança alimentar por parte dos mercados...mais temos que ser coerentes com a tecnologia...se foi provado ou pode ser provado que não temos problema com este ou aquele elemento químico que façamos a prova...infelizmente estamos a disposição da Rússia como um grande e quase único mercado em exportação de grandes volumens de carne...então vamos organizar nossas ações para mostrar que estamos certos em nossas ações...pelo menos mostramos que não somos apenas exportadores de máteria prima ou proteína e sim produtores de alimentos tanto sustentáveis como responsáveis... Concordo com todos...porém temos que ter mais opinião e ações técnicas para não ficarmos apenas aceitando as coisas. abs
Recomendar
Responder
Wshington Falcão
Cloragua Ambiental
2 de marzo de 2010

Caro João,

concordo com vc sobre seus comentários, e com certeza já li todos os artigos citados , e mais alguns.
O meu comentário baseia-se em fatos reais ocorridos com nossa empresa e um grande cliente que é hj um dos maiores exportadores de carnes do Brasil. A Clorágua é uma empresa especialista na construção de cloradores para clorados pastilhados e nossa experiência nos diz, que este assunto de clorados Inorgânicos e Orgânicos tem muito o que ser discutido. Não sou fabricante de pastilhas ou Cloro, no entanto trabalho com todos os tipos de pastilhas de cloro e com uma gama enorme de clientes, que vão de cidades e autarquias, a Frigoríficos, Usinas de Cana, Granjas, Indústrias alimentícias, frigoríficos. Temos mais de 1500 aparelhos colocados, funcionando com pastilhas de TRICLORO, HIPO DE CÁLCIO e DICLORO GRANULADO, 80 [percent] deles funcionando com Clorados Orgânicos, o que nos deu uma experiência de campo muito razoável. O fato é que este meu cliente constatou algo que eu já havia previsto, ou seja residuos de HIPOCLORITO DE CÁLCIO nas carcaças e carnes de seu frigorífico. Se o uso de HIPO DE CÁLCIO esta gerando THMS em suas àguas não sei e provavelmente não vou saber, até por que imediatamente ele passou a usar CLORADOS ORGÃNICOS, não constatando mais o problema de residuos. Infelismente por força de contrato não posso revelar o nome do cliente, até por que trata-se de um gigante da àrea com vários interesses comerciais. João uma coisa eu garanto a vc com toda certeza, se me for oferecido duas opções de àgua, uma tratada com produtos Orgânicos e outra com Inorgânicos, não tenha dúvida que eu vou optar por aquela que é tratada com Orgânicos.

Recomendar
Responder
Dr. Diko Becker
2 de marzo de 2010

Commentario acido paracetico
O acido paracetico tem varios ventagems em relação ao derivados de cloro.
A ação de acido paracetico e mais rápido, funciona (puro) no ambiente de 3 ate 8 pH, ademais mostra mais eficiência que cloro como bactericida e fungicida. (Wallhäuser 1995)
Produtos modernos combinam o acido paracetico com componentes alcalino para aumentar o tempo de ação e para diminuir a corrosão perto do nível de água.
Em contrario da maioria dos produtos de cloro: Acido paracetico é lipo- e hidrofílico permitindo uma atividade avançado como desinfetante nos ambientes típicos como  frigoríficos ou galpões.
E ainda mais importante, este natureza química permite de penetrar a membrana dos microorganismos atacando as enzimas metabólicas no interior.
Dependendo da formulação do produto e sua aplicação concentrações de 0,5[percent], 0,1[percent] ate 0,004[percent] por tratamento permanente de água para animais são usado.

Recomendar
Responder
Romão Miranda Vidal
2 de marzo de 2010
Senhores. O uso ou não de clorados, por plantas frigoríficas brasileiras sempre estará na dependência de alguns fatores, dentre eles a relacionada com a Segurança Alimentar por parte do país importador e outra dependência estará focada nas ditas barreiras alfandegárias. Reconheço a minha falta de conhecimento a respeito do assunto, mas procurei me informar a respeito e como contribuição, no sentido de buscarmos alargar novos horizontes, sugiro que leiam o seguinte artigo: DIAGNÓSTICO DA OCORRÊNCIA DE TRIALOMETANOS (THMS) NA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE FORTALEZA – CE, BRASIL. O autor: Fuad Moura Guimarães Braga. Por favor: www.bvdse.paho.org Nossas considerações. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
Recomendar
Responder
Marcelo de Souza Lima
15 de marzo de 2010

Olá pessoal,
gostaria de deixar a minha opinião sobre o assunto, muito polêmico por sinal.
Com experiência de 9 anos em frigoríficos de aves aqui em Goiás e, sendo responsável pelo SIF do mesmo, vários produtos são analisados para liberação de uso nas plantas.
É fato que vários são os fatores que evem coincidir para a formação de trialometanos. Também é fato que a utilização de ácidos são altamente eficazes na seguridade de produtos e na desinfecção de plantas frigoríficas.
Também é fato que barreiras não alfandegárias a nossa carne a toda hora aparecem no meio, mais o comentário mais precioso realizado por aqui, foi o do colega que citou o sobrano mercado como balizador de todo o processo de uso ou não de qualquer que seja o produto.
O MAPA não interferirá se o referido mercado que compra a nossa carne, gerando receitas e colocando a nossa vantagem produtiva a frente de grandes produtores de carne.
Portanto, devemos ficar de olho no mercado que se habilita a comprar e seguir o que ele recomenda, mesmo sabendo dos benefícios que têm os ácidos.

Recomendar
Responder
Wshington Falcão
Cloragua Ambiental
17 de marzo de 2010
bom dia Srs, fico contente com este embate saudável sobre clorados Orgânicos e Inorgânicos, espero que os participantes possam engrandecer seus conhecimentos sobre o assunto. Com relação ao Acido Peracético, ele se mostra muito eficiente com toda certeza, o problema é o seu custo, já que o mercado precisa de um produto que seja eficiente e que tenha um custo viável. Quantas planta conhecemos , sendo tratadas com Acido Peracético..??? confesso não conheço nehuma, algum motivo deve ter.....
Recomendar
Responder
Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
25 de marzo de 2010
Olá amigos...muito legal mesmo este fórum... Boa pergunta sobre a utilização de ácido peracético...quais plantas usam? Que países recomendam tal substância química? abs
Recomendar
Responder
Gerardo Grezzi
5 de abril de 2010
Algumas vantagens do acido paracético seriam: 1) Não esta sujeito a limites de tolerância por parte da FDA ou EPA na dose normal de uso 2) certificado e aprovado pela USDA para uso em plantas de processo orgânicas 3) Muito más efetivo que cloro, dióxido de cloro, e quaternários de amônia na desinfecção de superfícies e equipamentos 4) Produtos de degradação inicial são acetato e água - no final CO2, 02 e água. (5 Não precisa enxaguar com concentrações de até 100 PPM para muitas frutas e vegetais e até 500 PPM na sanitização de equipamentos.
Recomendar
Responder
Fernando Stuart
Clor In
3 de junio de 2011

Sabe-se que no continente Europeu a utlização de hipocloritos em sanitização de alimentos e na potabilização de água É PROIBIDA. Nos Estados Unidos a mesma medida vem sendo adotada. A produção de cloro orgânico é direcionada exclusivamente para produzir um produto biocida para o tratamento de água e alimentos, porém os hipocloritos são o rabo de galo de um processo químico. Ninguém abre uma fábrica para produzir Hipoclorito de sódio ou de cálcio. As fábricas de soda cloro ficam com este RESÍDUO químico que aqui no Brasil as empresas que fazem parte deste mercado e por meio do lob das mesmas, mantém a população desinformada do risco do uso continuado dos hipocloritos, e por que, imaginem o custo que as mesmas teriam se ao invés de vender hipoclorito, mas mesmas só pudessem comercializar água sanitária e o restante tivesse que ser tratado como lixo tóxico? Os THMs se formam pelo tempo de contato do cloro com água, mas substancialmente em função da quantidade de matéria orgânica presente na mesma, o que em casos de manciais e rios e praticamente impossível de se prever ou mesmo evitar. A água extraída da natureza é repleta de matéria orgânica. Qualquer risco a saúde fora do Brasil é tratado de forma séria, mas aqui ficamos discutindo se isso ou aquilo pode ocorrer... em quanto isso quantas pessoas já não teriam contraído câncer em função da presença de THMs?? O governo precisará fazer 10 anos de estudos e gastar milhões com isso para provar o que outros países mais desenvolvidos já fizeram?? Os hipocloritos além dos THMs formam resíduos de matais pesados no processo de hidrólise, e isso já não seria o suficiente para eliminar o mesmo do tratamento de água?? Em quanto isso também, os produtores do Agronegócio Brasi8leiro estão perdendo mercado em função da fraca ação biocida dos hipocloritos e das barreiras danitárias impostas por outros países em função simplesmente do produto que é utilizado na higienização das carcaças nos frigoríficos . 

Não nos enganemos, o fututo é o cloro orgânico, seja por ação do nosso governo ou por pressão dos países extrangeiros.

Recomendar
Responder
Wshington Falcão
Cloragua Ambiental
6 de junio de 2011
Fernando, parabéns por sua esplanação, concordo plenamente. Se existe um produto que pode gerar THM'S, e outro que não gera, é obvio que se deveria usar o quê não tem probabilidade de gerar, no entanto, como disse vc, o Brasil ainda fica discutindo possibilidades, de algo que já foi exaustivamente estudado, pesquisado e comprovado por Países mais adiantados. O fato, é que os Hipocloritos (sódio, cálcio,cloro gás) são pontenciais geradores de THM's, e isso é indiscutível, e só por essa possibilidade não deveriam ser usados em algumas situações, principalmente quando envlover consumo humano, no entanto no Brasil temos grandes indústrias que ainda monopolizam os hipocloritos, (que geram milhões) e a saúde pública acaba ficando em terceiro plano. O mercado está mudando, embora a passos de tartaruga, mais um dia vms todos entender que hj, o melhor derivado de cloro são os clorados orgânicos (Dicloro e tricloro), embora contrariando alguns interesses econômicos
Recomendar
Responder
Fernando Stuart
Clor In
6 de junio de 2011
Apenas para informar, o tricloro NÃO é a autorizado pela ANVISA para tratamento de água para consumo humano e higienização de alimentos, assim como o ácido paracético não possui qualquer referência na Anvisa para esta finalidade. Temos que ter cuidado com estas indicações, de maneira que não se passe informações contrárias às determinações da ANVISA. Só podemos utilizar produtos autorizados, e com relação aos hipocloritos, apesar da Anvisa ainda permitir os mesmos e como mencionado antes, existem estudos que comprovam os seus riscos á saúde. Existem também outros critérios que demonstram também que a relação de custo dos hipocloriutos torna-se alta e ruim quando leva-se em questão a instabilidade e volatilidade do mesmo após a hidrolise (necessita de doses em maior quantidade para estabilizar o ppm), pois os hipocloritos evaporam da água muito rapidamente e não mantém a rede com um teor de ppm de cloro ativo significativo e estável em rápidas 24 horas. O Clor-in, por exemplo, além da autorização da Anvisa possui laudos da Fiocruz, Instituos Noel Nutels, Adolfo Lutz e CEMPES, e eu aproveito para saber se existem outros produtos com laudos e aprovações de outros institutos de pesquisa além de apenas a autorização da ANVISA.
Recomendar
Responder
Wshington Falcão
Cloragua Ambiental
6 de junio de 2011
Fernando, está havendo um engano da sua parte, não existe nehuma legislação ou informação da ANVISA que proiba o uso de TRICLORO no uso de desinfecção de àgua para consumo humano, tanto que todos fornecedores desta pastilha, possui hj, registro na ANVISA para tratar água de consumo humano. O TRICLORO foi aprovado pelo NSF e EPA dos EUA no inicio de 2001 para tratamento de àgua para consumo humano após mais de 25 anos de estudos e testes, sendo considerado hj, junto com o DICLORO, os melhores cloros para este tratamento. Fora isso, o Brasil possui hj mais de 600 cidades que tratam suas àguas exclusivamente com TRICLORO ou DICLORO. estes dois produtos são estabilizados e mantém o teor de cloro ativo na rede de uma forma significativa, praticamente não havendo perca e alteração. Hoje as duas principais Universiades (uma federal e outra estadual) de nossa região usam o TRICLORO no tratamento de suas águas, e seus departamentos de saneamento e tratamento de àgua estão entre os melhores do País, reconhecendo com louvor o produto TRICLORO. Se vc quizer entre em contato quer vou lhe fornecer os registros do TRICLORO na ANVISA para uso no tratamento de água para consumo humano.
Recomendar
Responder
Fernando Stuart
Clor In
6 de junio de 2011
Discordo do senhor, mas para alívio de nossas dúvidas segue a portaria da Anvia. ANEXO II PRINCÍPIOS ATIVOS AUTORIZADOS 1 - PARA PRODUTOS ALGICIDAS / FUNGICIDAS PARA PISCINAS Sulfato de cobre Hipoclorito de sódio Hipoclorito de cálcio Hipoclorito de lítio Quaternários de amônio Ácido dicloroisocianúrico e seus sais de sódio e potássio Ácido tricloroisocianúrico e seus sais de sódio e potássio 2 - PARA PRODUTOS DESTINADOS À DESINFECÇÃO DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO Hipoclorito de sódio Hipoclorito de cálcio ****** Resolução nº 150, de 28 de maio de 1999 D.O. 01/06/1999 Comissão Nacional de Assessoramento Técnico Científico em Saneantes Domissanitários - CONATES, vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVS, do Ministério da Saúde, instituída pela Portaria Ministerial no. 3639, de 21 de setembro de 1998. O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais e, Considerando a necessidade de atualizar as normas e procedimentos referentes a registro de produtos saneantes domissanitários; Com base na Lei 6360/76 e no Decreto 79094/77, resolve: Art.1o - Autorizar a inclusão da substância ÁCIDO DICLOROISOCIANÚRICO E SEUS SAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO no Anexo II - Ítem 2, como princípio ativo autorizado para uso em formulações de produtos destinados a desinfecção de água para consumo humano, da Portaria 152, de 26 de fevereiro de 1999, publicada no Diário Oficial da União em 1o de março de 1999. Art.2o - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Veja que o tricoloro esta destinado para o tratamento de água de PISCINA. Caso ainda hajam dúvidas favor consultar o site da Anvisa. Cordialmente; Fernando Stuart
Recomendar
Responder
Wshington Falcão
Cloragua Ambiental
6 de junio de 2011
Fernando vc continua desinformado. envie seu email que vou lhe enviar os registro do TRICLORO na ANVISA para tratamento de àgua para consumo humano. Lhe faço a seguinte pergunta.... como a ANVISA registra um produto para consumo humano, e ao mesmo tempo não permite o seu uso..?? Consulte a ANVISA e vc vai se atualisar dos produtos que são permitidos para tratamento de àgua. Outra pergunta onde está escrito que o TRICLORO não pode ser usado para tratamento de àgua para consumo humano..?? segue normativa da ANVISA de nº 14 de 28/02/2007 3.2 Desinfetante para água para consumo humano - produto destinado a destruir os germes patogênicos e manter uma barreira de proteção em águas destinadas ao consumo humano, obedecendo os padrões referentes a níveis de metais pesados, componentes orgânicos e outras impurezas que comprometam a saúde da população conforme normas vigentes de cada Estado Parte. Poderão ser utilizados como princípios ativos substâncias orgânicas e inorgânicas liberadoras de cloro ativo. Para o uso de outras substâncias ativas deverão acompanhar-se de dados toxicológicos e outros que comprovem a segurança da mesma em função da finalidade de uso proposto e da saúde humana . Se ainda tiver dúvida consulte vc mesmo a RDC 14 de 28/07/2007, ou consulte pessoalmente a ANVISA por telefone.
Recomendar
Responder
Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
6 de junio de 2011

Olá...para finalizar a discussão de usar e não usar...sugiro que Fernando e o Falcão grifem e exponham diretamente estas normas...para não haver discussões sem sentido...um abraço a todos...que tal depois destas colocações e esclarecimentos criar uma sugestão técnica para este processo nos  frigoríficos..claro tudo dentro da lei e do conhecimento técnico...abs a todos

Recomendar
Responder
Wshington Falcão
Cloragua Ambiental
6 de junio de 2011

Paulo, não tem discussão, existem fatos, e contra fatos não á argumentos. O tricloro é registrado na ANVISA para tratamento de àgua para consumo humano isto é fato. O tricloro hj já considerado no meio de conhecedores e pessoal técnico que trata água como o melhor cloro orgânico que existe, isto também é fato. Nos temos grandes  frigoríficos que já usaram todos ostipos de cloro, e simplesmente decidiram que o tricloro é o melhor, isto também é fato.
Dentre algumas algumas vantagens do tricloro cito: pastilha estabilizada, 90% de cloro ativo, cloro ORGÃNICO, econômico uma pastilha trata 350m3 de água potável a0,5ppm, etc.
Ou seja, tudo isto é fato comprovado no dia à dia no uso, sem balelas.

Recomendar
Responder
Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
6 de junio de 2011
Olá amigos...será que temos alguém da ANVISA nesta discussão calorosa...para resolver tais dúvidas...caso não tenhamos...na minha humilde interpretação técnica e aguardando um convencimento de usar ou não usar...só será esta minha dúvida... abs
Recomendar
Responder
12
Profile picture
Quer comentar sobre outro tema? Crie uma nova publicação para dialogar com especialistas da comunidade.
Usuários destacados em Avicultura
Daniel José Antoniol Miranda
Daniel José Antoniol Miranda
Trouw Nutrition
Lic. en Ciencias Animales, Doctor en Filosofía - PhD, Ciencia Animal (Ciencia Avícola) / Gestión de micotoxinas en las Américas
Estados Unidos
Eduardo Souza
Eduardo Souza
Aviagen
Vice-Presidente de Investigación y Desarrollo en Norte América
Estados Unidos
Vitor Hugo Brandalize
Vitor Hugo Brandalize
Cobb-Vantress
Cobb-Vantress
Director de Servicio Técnico en América Latina y Canadá
Estados Unidos
Junte-se à Engormix e faça parte da maior rede social agrícola do mundo.