Tenho uma grande curiosidade: o hormônio de crescimento nos frangos é injetável no primeiro dia de vida? Porque compramos lote de cem pintainhos por exemplo e sempre vêm alguns que parecem não ter recebido o hormônio e não desenvolvem. Já criamos por diversas vezes pintinhos caipiras juntos com os de granja comendo a mesma ração e não tem o crescimento acelerado igual. Logo o hormônio não está na ração. Podem informar? Obrigado.
Caros, milito a 30 e esse mito se mantém, portanto, posso dizer para essas dúvidas serem fundamentadas e trabalhadas em universidades o dirimir totalmente a essas dúvidas. Não a hormônio em dieta ou criança de frangos de corte.
Valter Bampi
Med Veterinario
Bampi Consultoria
Existe um Prospecto fornecido pela COOB VANTRESS que esclarece alguns fatos sobre "Hormônios de crescimento em frangos" e este prospecto esclarece dúvidas sobre a não utilização de "Hormônios de crescimento".
Fabio Tavares Zancan
Médico Veterinário
UNES/FCAV
Vários artigos fundamentando o não uso de hormônios na internet, entre no Google e escreva hormônio em frango de corte por Valter Bampi, que é um dos artigos.
Valter Bampi
Med Veterinário
Bampi Consultoria
Prezado Milton,
Em momento algum da cadeia produtiva do frango de corte comercial é aplicado hormônio. O rápido crescimento destes animais está fundamentando na intensa atividade de pesquisa, principalmente, nas área de genética e nutrição, além do melhor entendimento das relações entre manejo/ambiente/animal.
Pensando na aplicação de hormônios, podemos citar vários fatores contrários a este mito. Do ponto de vista legal, o uso de hormônios na produção de aves é proibido desde 2004 segundo IN 17 de 18/06/2004 (Ementa: Proibe a administração, por qualquer meio, na alimentação e produção de aves, de substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos, bem como de substâncias ß-agonistas, com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar). Quanto ao fornecimento destes para os animais, se os hormônios fossem fornecidos via ração seriam destruídos pelas enzimas do sistema digestivo, uma vez que são substâncias de composição proteica, portanto, não exerceriam efeito algum sobre o desempenho produtivo das aves. Já a administração de hormônios por via intravenosa seria praticamente inviável do ponto de vista econômico e prático, uma vez que, altos níveis deveriam ser aplicados para obter resposta desejada (aplicação diária), e ainda, pela quantidade de frangos que são alojados em galpões comerciais. Além disso, o uso de hormônios na produção também é proibido internacionalmente, e o Brasil como maior exportador de carne de frango do mundo, não correria o risco de ter o produto condenado.
Sr. Milton,
Não são injetados ou fornecidos hormônios aos frangos de maneira nenhuma. Isso é um grande mito enfrentado pela avicultura industrial. O que favorece o crescimento dos frangos de linhagens industriais e que foi observado pelo Senhor, é sua aptidão genética, fruto de longo trabalho de seleção e cruzamento de raças. Uma granja industrial, além de contar com animais com maior capacidade para ganho de peso em menor tempo, possui programas de manejo que visam o melhor desempenho das aves, como por exemplo, controle ambiental, proporcionando conforto térmico e portanto menor perda de peso por estresse por calor, oferta de ração balanceada e água à vontade, dentre outros.
Caro Milton, vários fatores podem interferir no desenvolvimento dos pintainhos durante a incubação e influenciar o desenvolvimento pós-eclosão. Entre muitos posso lhe citar o peso dos ovos, relacionado principalmente com a idade e a nutrição das matrizes e o potencial genético das aves. Mesmo pintainhos com mesmo peso no primeiro dia podem apresentar variações no desenvolvimento por fatores relacionados à incubação. Mas definitivamente nada disso tem relação com a aplicação de hormônio do crescimento, até por que como outros colegas já comentaram, isso não existe nem nunca existiu na produção avícola.
O desenvolvimento que você observa nos frangos de corte é resultado de genética e nutrição. Como o setor de produção avícola é voltado para atender às necessidades das linhagens de frango, a diferença entre o desenvolvimento dos frangos de corte e dos caipiras que você observou é esperada.
Senhor Milton, além das belas e claras contribuições citadas pelos companheiros, quero acrescentar o detalhe de ambiente de criação (temperatura, umidade relativa, renovação de ar). A avicultura é uma atividade que evoluiu muito nos últimos anos e também os seguimentos que a acompanham, tipos de comedouros, bebedouros, manejom de cortinas, nebulização. O conjunto desses materiais, aliado à alta qualidade e especicidade genética e ao conhecimento de nutrição, fazem a produção de frango de corte ser tão rápida.
No caso dos pintinhos caipiras (oriundos de quintal ou mesmo os adquiridos como semi-caipira), a sua genética não é para rápido ganho de peso, porém são mais rústicos (toleram mais barberagem de manejo). Resumindo: ração específica de frango de corte para cada fase de crescimento, bom manejo e boa instalação é o segredo do rápido desenvolvimento corporal dos frangos, assim como a boa produção de ovos em poedeiras. Costumo fazer a seguinte comparação aos meus alunos: é como se coloca-se a mesma gasolina usada para carros da fórmula 1 em um fusca, ele só vai render no limite que o motor aguenta.
Pelo que tenho observado, esta dúvida não é privilégio do Sr. Milton.
Eu mesmo tenho sido constantemente questionado sobre esse assunto não só por pessoas leigas mas também por diversos profissionais liberais, inclusive médicos.
Talvez seja a hora de repensarmos a forma como poderíamos acabar com esse mito.
Sei que alguns "eventos educativos" têm sido realizados junto à classe médica. Acredito que ainda é muito pouco!
Nada melhor do que nos espelharmos no trabalho desenvolvido pelas entidades de bem estar animal. Sempre presentes em todo e qualquer evento da avicultura e de outras espécies animais.
Sem falar no espaço cada vez maior junto a mídia!
Milton, sou um pequeno criador de galinhas caipiras, não uso nada do que foi levantado nos comentários. Galinha precisa de proteína e energia, uso torta de dende, raspa de mandioca, um pouco de premix, pouco de milho, pouco de soja, premix mineral, azeite de dende. Muito manejo, nada de hormônio. Tenho um pequeno lote hoje, eles têm 83 dias, é sexado, tem algumas fêmeas +- 2,400 kg e machos todos acima de 3,500 kg.
Exceto pela opinião do Sr. Milton, a quem respeito e admiro pela seriedade e vontade de buscar aprimoramento técnico, concordo com o que foi colocado por todas as pessoas acima, que demonstraram por inúmeros motivos que NÃO é viável nem factível o uso de "hormônios" para promover o crescimento não só de frangos de corte, mas para toda e qualquer espécie animal criada como fonte de alimentação para consumo humano, incluindo ovos e subprodutos.
Infelizmente também tenho que concordar com as colocações de que esse tema é um "mito", "uma lenda urbana" que ouvimos por pessoas de todos os níveis culturais e de um modo geral apenas pessoas como nós ligadas a essa área temos acesso à informação adequada e é nosso dever informar e, se necessário, até contestar publicamente essas colocações.
A avicultura é um dos segmentos mais desenvolvidos de nosso país e o Brasil é o maior exportador de carne de frango do planeta. Se boa parte de nossa população está desinformada sobre um assunto tão importante como esse, e em muitos casos também não dá o valor adequado a um dos produtos de maior qualidade que produzimos e exportamos, imaginem o impacto que isso pode ter para as pessoas que compram de nossas empresas.
Recentemente estava ouvindo um médico mastologista falando na rádio CBN, sobre sua área de especialidade numa coluna semanal chamada “Consultório CBN" , tema muito importante em saúde humana que são os tumores de mama. Inicialmente falou do uso inadequado de anabolizantes indiscriminadamente por homens que podem aumentar a incidência de câncer de mama (entre outros efeitos indesejados em humanos), mas infelizmente fez comentários que não condizem com a realidade atual do comércio de produtos de origem animal como as carnes bovina e de aves, quando em dois momentos da entrevista, afirmou que a população deve tomar cuidado com “alimentos que são embebidos em hormônios” (cerca de 11´46´´ da entrevista) e reafirmando isso ao receber dúvida de uma ouvinte aos 18´57´´ da entrevista quando a própria entrevistadora, já assumindo isso como uma realidade, diz que "a gente sabe que tem hormônio", se referindo à carne de frango. Embora não queira disseminar essas informações, por tê-las citado nominalmente, julgo necessário disponibilizar o link dessa entrevista (http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/consultorio-cbn/CONSULTORIO-CBN.htm). Não sei se o médico, a entrevistadora ou a própria rádio se retratou disso posteriormente, mas infelizmente esse ocorrido reflete como essas informações equivocadas estão disseminadas em nossa sociedade e por terem sido veiculadas em mídia de alcance "internacional", pois a rádio é transmitida também pela internet, causam um dano irreparável à avicultura brasileira.
De qualquer maneira, não vejo outro modo de agir, a não ser procurando passar as informações adequadas sempre que nos depararmos com essas situações, que infelizmente irão nos perseguir ainda por muito tempo e devemos encarar essas situações como uma oportunidade de exaltarmos todo o trabalho, competência e seriedade de toda a cadeia à avicultura, como incubatórios, nutricionistas e empresas de nutrição animal que desenvolveram rações específicas para várias linhagens e fases de vida dos frangos de corte, empresas de genética, as fiscalizações a que nos submetemos nos mais variados níveis (internas e externas), veterinários e técnicos agrícolas, as integradoras, abatedouros habilitados para cortes e processos especais ( atendendo até às diferenças religiosas de outras culturas), entre vários outros elos que nos qualificam para exportar para países do mundo todo.
O problema do mito do uso de hormônios ocorre também com os suínos, pois em ambas as criações, o desenvolvimento é muito maior do que comparado com animais caipiras. Um grande problema, porque nem todos tem acesso à informação.
Prezado Milton,
Sua curiosidade é a de milhões de pessoas, muitas delas interioranas, que convivem com a criação de vários animais domésticos no modo antigo, ou seja, alimentação a base de milho, colhido na roça, guardado no paiol, próximo de um chiqueiro de porcos, criados no mangueiro, com um montão de galinhas caipiras soltas, ciscando para todo o lado em busca de alimento para sustentar a produção de ovos, cujos ninhos feitos de caco de telha ou outros troços do quintal, alojam uma produção de ovos voltada para o aumento do plantel, dando uma idéia de fartura.
Diante desse quadro, que está na memória de todos os humanos na faixa dos 40 anos de idade, que ia passar as férias na casa dos avós ou tios ou ainda pais lá no interior, fica "cômodo" comprar a idéia de que isso ou aquilo acontece de tal maneira, sem o mínimo conhecimento, simplesmente pelo fato de que estou vendendo do preço de que comprei.
No seu caso, criador de aves o negócio começa a complicar. Por qué?
Porque nos dias atuais, como muito bem esclarecido e dito pelos colegas acima, a alimentação evoluiu, os animais melhoraram e, o principal, o "conhecimento" tornou-se mais acessível as pessoas. Desse modo então, passamos a conhecer mais sobre a vida das galinhas, como vivem, como transam, como botam, como dormem, como ciscam e como comem. Assim, foi possível corrigir vários erros que eram cometidos lá na época de nossos avós, pais e outros parentes aos quais visitávamos no período de férias ou nos finais de semana, que ficaram muito bem gravados na nossa memória, fazendo parte da nossa cultura.
Bom Milton, acredito que dito isso, mais a leitura de tudo que foi escrito pelos colegas, sua grande dúvida deixa de existir a partir de agora, ou melhor, a partir do momento que iniciou-se esse foro. Não fique bolado com isso não, até um tal de Willian Shakespeare, um grande intelectual passou por uma situação dessas ou se perguntar: " ... be or not to be.....
Agora, outro problema, já de conotação "grave", é o fato de tudo que se relaciona com hormônios, por falta de conhecimento, a carne de frango é lembrada, devido o seu crescimento rápido, que agora você e quem ler esse artigo, já sabe que é por razão do melhoramento genético, da melhora na alimentação e nas condições de cria das aves, que somados, proporcionam rápido crescimento muscular, ou seja de carne.
O que mais assusta Milton, não é o desconhecimento disso por parte das pessoas ditas "leigas" no assunto. O fato realmente escabroso é o desconhecimento dos "intelectuais" como por exemplo o médico mastologista Silvio Bromberg, citado pelo colega Marcelo na sua citação acima, onde a entrevistadora indaga se outros fatores como "carnes embebidas em hormônios" poderiam levar ao desenvolvimento de tumores mamários, dito pelo médico, a carne de frango poderia estar relacionada com esses tumores e ele "afirma que sim". Isso não é assustar é de ficar indignado, transtornado, preocupado, e tudo mais que terminar em ado. Ora, será que esse "intelectual" sabe o que são hormônios? Como é que um meio de comunicação em massa coloca um profissional com CRM (Conselho Regional de Medicina) registrado, o que é pior, para ao invés de esclarecer, tumultuar ainda mais a cabeça dos ouvintes, que se valendo da credibilidade do quadro, dispensa um precioso tempo para ouvir aqueles "conhecimentos" citados no início do texto.
É oportuno comentar que "hormônio" são substâncias produzidas por algumas glândulas do nosso organismo e dos animais também, incluindo aí boi, vaca e as aves, até as caipiras, responsáveis pelo crescimento de musculatura(carne), através de processos fisicoquímicos dentro do corpo dos seres vivos, portanto, um processo normal e saudável, não tem nada de anormal ou perigoso nisso. Como em todo processo metabólico, sua produção em caráter anormal, pode causar danos a esse mesmo organismo vivo, mais aí, já iniciou-se um quadro de doença metabólica, que pode ser patológica (como um câncer por exemplo) ou não.
Vou exemplificar. Nasce o filho do Milton. O que vem a seguir? Sua mãe vai amamentá-lo. Com o que? Leite materno, rico em colostro, tão necessário ao crescimento do filho(a) do Milton, certo? Mas também rico em hormônio, principalmente os que vão promover o crescimento e o ganho de peso nos primeiros 30 dias, você sabia disso?
No entanto, ninguém processa a mãe do filho(a) do Milton por estar usando hormônio na alimentação do seu baby, por quê? Por falta de conhecimento, justo aquele que a ouvinte Janaína Castro buscava ao ouvir a entrevista com o médico mastologista, que "absurdamente" e "antieticamente" recomenda que ela certifique a origem da carne de frango por ela consumida. Um verdadeiro desconhecimento daquilo que não é a sua praia doutor, como diria Boris Casoy: "...uma vergonha..."
Então, finalizando esse compêndio, oportuno creio, Janaína Castro e demais pessoas que ingerem carne de frango, saibam e acreditem, que a seguridade alimentar proporcionada por essa qualidade e inocuidade da carne mais produzida e exportada do mundo, foi aprovada pelo mercado mais exigente, o europeu. Também foi endossada pelo mais cri cri, o mercado japonês, portanto, já sabe né, mude de rádio e não vá a qualquer mastologista, por que pode ser perigoso para sua saúde.
Gostaria de reforçar o que foi citado acima pelo colega Marcelo de Souza Lima, pois a absorção de anticorpos e também outros tipos de proteínas pelo recém nascido, de forma que os anticorpos possam auxiliar no início da atividade imunológica pelo recém nascido ocorre (nos animais e nos humanos) até no máximo os dois primeiros dias de sua vida, após esse período ocorre o chamado "fechamento intestinal". A partir desse momento, os anticorpos do leite materno e hormônios que porventura sejam ingeridos terão atividade local dentro do trato gastrintestinal e baixa absorção pelo organismo, pois esses hormônios passariam primeiro pela ação de nossas enzimas digestivas e pelo baixo pH estomacal perdendo sua atividade hormonal (cabe aqui salientar que medicamentos hormonais como os anticoncepcionais possuem formulação que permita a liberação do medicamento no intestino, para aí sim poderem ser absorvidos e exercerem sua ação).
Isso significa que possíveis hormônios administrados na ração (lembrando que é uma suposição) não teriam o efeito esperado nas aves, esses hormônios teriam absorção muito baixa, depois de metabolizados pelas aves deixariam resíduos muito baixos na carne que viesse a ser fornecida como alimentos para nós. E essa carne com baixíssimos níveis hormonais ainda seria digerida por nosso trato intestinal, o que demonstra que mesmo nessa hipótese, não haveria um efeito danoso sério a quem se alimentasse com essa fonte de proteína animal.
Mas voltando ao que é realidade, é ilegal a administração desse tipo de produto e gostaria ainda de lembrar, que caso seja detectado um caso desses em qualquer propriedade rural ou abatedouro, seja com aves, suínos, bovinos, ovos ou qualquer outro produto de origem animal destinado ao consumo humano, é obrigação do Médico Veterinário a condenação dos animais (ou lote em questão no caso de animais já abatidos), com sua destinação para incineração, sem qualquer indenização para o responsável que ainda será autuado pelas fiscalizações do Ministério da Agricultura ou ANVISA, tendo ainda que arcar com os custos da incineração.
Lembro um caso recente no Brasil, de bovinos alimentados com cama de frango como parte de suas dietas (também proibido por lei, devido à prevenção de possíveis casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina conhecida como mal da "Vaca Louca"), onde TODOS os animais foram abatidos com prejuízo imenso para o responsável por tal ato.
As atividades de produção de proteína animal para consumo humano são responsáveis por grande parte de nossas exportações, são tratadas de forma muito séria e criteriosa pelas empresas do setor e usando um termo popular, é coisa de "GENTE GRANDE", não sendo mais permissível a atuação de aventureiros irresponsáveis, estejam eles em qualquer elo dessa cadeia produtiva.
Quanto a mudar de rádio, eu que ouvi a notícia ao vivo, continuo ouvindo-a diariamente, pois a considero com uma grade muito séria e adequada e não será uma entrevista com algumas informações "infelizes" que deverão manchar seu trabalho também, mas cabe a nós agora passar a informação à rádio, à jornalista e ao médico e, seria muito justo alguém da área da Avicultura ter um espaço para passar a informação correta e também poder mostrar o tamanho do mercado da avicultura nacional.
Sempre faço questão de pensar e analisar tudo o que ouço e nesse caso específico fico também indignado como o prezado colega e procuro usar o ocorrido para mostrar que nem tudo que vemos e ouvimos nas rádios e TVs deve ser encarado como verdade absoluta.
Essa é uma das coisas que nós que tivemos a oportunidade de ter mais acesso à educação devemos nos orgulhar e também assumir a responsabilidade de passá-la à frente em nossas opiniões, atos, comportamentos e informações que prestamos à sociedade em geral.
Prezado Marcelo,
Brilhante o complemento que adicionou ao foro, por isso o nome foro.
Quanto ao fato de mudar de rádio, usei o sentido pejorativo sarcástico, uma vez que utilizei por diversas vezes a palavra conhecimento, que muito bem colocaste, tivemos uma oportunidade diferenciada por tê-lo.
Portanto, leve na brincadeira e continue ouvindo atentamente a rádio e, quando ouvires alguma aberração cromossômica, dê o grito.
Prezadíssimo Dr. Marcelo,
Peço desculpas se passei a impressão de não ter gostado de algo que escreveu, mas infelizmente o tema que estamos abordando deve ser contestado por nós com veemência.
Na minha opinião, sempre participo de vários fóruns sobre vários temas (muitos fóruns mais aprendo do que passo informações), com o intuito de crescer profissionalmente e pessoalmente também, e sempre com a mente e o espírito aberto, pois como podemos ver nesse tópico mesmo, nunca abordamos completamente um tema e as diferentes opiniões, mesmo que sejam divergentes dos nossos pontos de vista, contribuirão para formar uma melhor noção da realidade de cada um de nós espalhado pelo mundo afora.
Pode ter certeza que no tocante à minha pessoa entendi o que você quis dizer em relação à CBN e não levei para o lado pessoal. Quem me conhece sabe que já faço o que sugeriu, pois já aboli da minha vida várias coisas veiculadas em rádio e na TV que julgo sensacionalistas, superficiais e que não contribuirão em nada para a minha formação nem na dos meus filhos, como novelas e jornais que pegam notícias e falam delas como se fossem os donos da verdade sem abordar profundamente temas muitas vezes complexos. No caso da CBN, que ouço diariamente, sei que foi um lapso de uma grade de telejornal feita ao vivo e a jornalista entrevistadora, talvez para empatizar com o entrevistado, assumiu o que ele estava dizendo como correto, mas pelo menos nesse assunto ambos demonstraram ser leigos e mal informados. Mas pela minha interpretação do que ouvi na entrevista, não estavam mal intencionados o por isso sugeri que alguém (imagino algum líder do segmento da avicultura) entrasse em contato com eles, para podermos passar a informação correta e irmos aos poucos desmistificando esse assunto.
Gostaria de citar o que um professor meu de matemática dizia: "Perguntar não ofende, mas irrita!", e faço a analogia que podemos ficar irritados com essa situação, mas devemos demonstrar confiança no que fazemos e falamos para superar o obstáculo. Sei que não é fácil, mas como eu era muiiiito ruim de matemática e sempre perguntava coisas que meu professor achava óbvias (para ele é claro .... rsrs), ele sempre saia da sala de aula irritado, mas graças a Deus ele sobreviveu à minha dificuldade em aprender matemática.
Dr. Marcelo, agradeço novamente suas colocações e desejo a todos um bom final de semana, afinal .... hoje é sexta-feira.
Sou criador de frango de corte, e há muito tempo que escuto sobre hormônio em frango, de médicos considerados conceituados, por isso com comentários altamente inresponsáveis, tendo em vista a sua posição diante da sociedade e comprometendo o consumo de frango e consequentemente a produção. Peço então a esses profissionais que se comportem como "tal" e se certifiquem de tal assunto antes de falar os besteiros que tanto falam por aí.
Milton, um abraço e obrigado por abordar um assunto tão importante para escrarecermos para o bem da nossa avicultura.
Bom dia a todos,
Isso é maravilhoso, não é mesmo, Marcelo? Um bom local de discussão põe em cheque vários paradigmas que nos acompanham desde a época de nossos avós. Parabéns Engormix por propiciar o ambiente saudável para essas discussões. E de parabéns também estão os corajosos internautas que se predispõem a compartilhar o pouco que sabem e, isso é maravilhoso, pois nos enriquece um pouco mais a cada dia.
Como me disse o Seu Vigário da minha paróquia: ... omissão é pecado filho....
Então moçada, de lá prá cá, não estou pecando por esse lado mais(rs), façam isso, não se omitam diante de tantas besteiras que se ouvem por aí, mesmo que de profissionais renomados ou não. Já fiz muito Dr. calar o boca quando o assunto é carne de frango e hormônio. Não sabe, fica calado, vais estudar, não é mesmo pessoal?
Abraço a todos.
Senhores,
Se não há ministração do hormônio de crescimento, por qual motivo existem sites onde abertamente se oferece este produto para venda, inclusive com negociações frequentes? e muitas pessoas, com certeza criadores, querendo comprar?
Esquisito, não? Alguém pode esclarecer?