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Brasil precisa discutir processamento de carnes

Publicado: 28 de maio de 2018
Sumário
Apesar de ser um dos maiores produtores de carne de frango do mundo, existem ainda segmentos que são pouco debatidos na avicultura do Brasil - e entre esses um dos principais é o tema de processamento da matéria prima. É o que acredita o engenheiro químico especialista em avicultura Fábio Nunes, reafirmando que o processamento de carne de frango é...
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Marlon Nangi dos Santos
29 de mayo de 2018
Concordo plenamente, apesar que evoluiu muito, nos últimos 15 anos, a análise técnica da eficiência do Abatedouro, com a análise dos rendimentos dos cortes, do melhor mix de produção , da eficiência das linhas de cortes e desossa, dos equipamentos etc. Ainda se discute mais o GPD, a conversão alimentar das aves, a etc. que também são extremamente importantes, porque mensuram os maiores custos da produção, mas o que paga toda a cadeia, é a receita da venda da carne obtida do abate e processamento destas aves.
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Fabio Nunes
29 de mayo de 2018
Obrigado, Marlon, por seu aporte.
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Jose Francisco Miranda Junior
dsm-firmenich
29 de mayo de 2018
Muito bem apontado na matéria pelo Eng Fabio Nunes a importância do frigorífico e todo o processamento. Muito pouco se evoluiu em lançamentos e novidades. As preocupações operacionais ainda são muito básicas e não se vê inovação. A fase de produção animal avança em genética e tecnologia mais rapidamente que a indústria acompanha e os ganhos posibilitados por estes avanços não estão sendo colhidos.
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Fabio Nunes
29 de mayo de 2018
Obrigado, Francisco, pelo seu comentário e aporte.
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Luis Fernando Luna
Allegro LF Soluções Projetos e Representação Comercial
29 de mayo de 2018
Parabéns pela iniciativa do tema Eng. Fabio Nunes, o uso da metrologia é fundamental para integrar a produção do frango de corte e suas variáveis no produto final, conhecermos a performance do produto no abate, em cortes e no seu processamento. Parece impossível essa discussão nesse momento mas em condições normais existe muito o que fazer e em situações de contingencia como a que estamos vivendo, como estaremos para receber se assim nos permitirem aves com 55-60 dias?
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Fabio Nunes
29 de mayo de 2018
Obrigado, Luis Fernando, pelo seu aporte.
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Paulo Martins
Biocamp
Biocamp
30 de mayo de 2018
Caro Fábio, Brilhante a sua frase “...Na realidade a produção do frango vivo não é o fim do negócio, mas sim o começo...”. É para ser relembrada a cada dia! Espero que, nesse evento, seja explorada uma equação que nunca fecha, pelo menos para mim, veterinário da cadeia de produção. Explico. O Brasil exporta matérias primas ao máximo de 2 mil dólares por tonelada. Junto com cada quilo (eu disse sim quilo) exportado, se vão de 2 a 5 mil litros de água virtual. Em alguns casos, como na carne bovina, são 13 a 15 mil litros de água virtual por quilo de carne exportada. Pior ainda no café em grãos torrados: são 18 mil litros de água virtual por quilo exportado. Cobramos somente pela matéria prima, mas não consideramos nunca o mineral água. O mundo assim, coloca sobre os ombros do Brasil a culpa e a conta da pegada de carbono e sustentabilidade. Por outro lado, importamos veículos a 20 ou 30 mil dólares a tonelada, ou o que é pior, celulares a 5 milhões de dólares a tonelada. Quando atualizaremos nosso sistema de vendas? Quando teremos um Ministério das Relações Exteriores e do Comércio e Tecnologias a altura de nosso País?
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Fabio Nunes
30 de mayo de 2018
Bom dia, Paulo. Obrigado pelos comentários e chamada à reflexão sobre o impacto ambiental das exportações agrícolas e as importações industriais. A proposito me informe seu e-mail, pois tenho ainda pendente de envio os artigos sobre miopatias peitorais, como falamos. Abraço!
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Marcelo de Souza Lima
30 de mayo de 2018
Senhores, Vejam como está cadeia produtiva é realmente maravilhosa e merece mais atenção de todos os seus elos. Como bem colocado por Paulo Martins, precisamos muito evoluir no quisito comercialização, vejam como ele coloca os exemplos citados, principalmente quanto ao índice "água". O universo do parque frigorífico é imenso, diretamente proporcional ao desconhecimento do que ele pode retornar ao resto da cadeia, uma vez que é a comercialização do que dele sai que remunerará a cadeia. Assim, como colocado anteriormente, quem sabe as aves abatidas aos seus 55 dias serão o melhor a se produzir. Que genética, nutrição e manejo, o famoso tripé da cadeia dão conta do recado, isso ninguém questiona. Devemos sim, voltar às discussões para outros pontos ainda obscuros ou pouco explorados, como sugere o tema em questão. Mas uma coisa é certa, seja o que for, essa cadeia não negará fogo e, comi sempre, se superará.
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