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Ractopamina como modulador de carcaça bovina

Publicado: 5 de junho de 2012
Por: Amanda Alarcon Peres

Bom dia a todos,
Gostaria de abrir uma discussão sobre o Uso da Ractopamina em carcaças bovinas. Em suínos esta prática é muito utilizada, mas em bovinos para mim é um fator novo. Qual a intenção do uso deste fármaco em bovinos e se seu uso é bem visto para carne exportada.

Obrigada

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Alessandro Victor Patrício De Albertini
Alessandro Victor Patrício De Albertini
5 de junio de 2012

Particularmente, e falando com consumidor de carnes, muito eu gostaria que houvesse uma fiscalização séria por parte do Ministério correspondente. Para que em todos os alimentos produzidos no Brasil, principalmente as carnes,  tivessem uma discriminação de todos os procedimentos para a sua produção - obtenção. Assim, poderíamos escolher. Isso é semelhante como fizeram inicialmente com os alimentos geneticamente modificados. Creio que poderia haver um controle mais efetivo em escolher alimentos saudáveis. 

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Ana Maria Bridi
Universidade Estadual de Londrina
Universidade Estadual de Londrina
5 de junio de 2012

Como a ractopamina é um repartidor de nutrientes, que favorece a deposição de tecido muscular em detrimento do adiposo, como ficará o acabamento das carcaças dos bovinos que utilizarem a ractopamina? Lembrar que na média, no Brasil, devido a genética e manejo alimentar, as carcaças não atingem o mínimo necessário para garantir a qualidade das mesmas.

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André Mauro Gonçalves Da Rocha
22 de enero de 2013

Pode sim haver grande impacto na exportação. O mercado europeu, por exemplo, não aceita o uso deste medicamento na produção dos animais cuja carne será exportada àquele mercado. O problema maior nisso é que existem vários outros mercados que simplesmente "copiam' os requisitos de importação da comunidade européia e, portanto, mais mercados podem ser fechados. Até onde sei, ainda não há sistema de segregação da produção para atender às exigencias do mercado.

Sob a ótica da produção animal, o uso da ractopamina é bem visto, do mesmo modo que na carne suína. Tem um bom efeito no aumento de massa muscular, mas também tende a haver redução na gordura. No entanto, isso pode vir a se tornar um problema comercial ou tecnológico: a carne brasileira é predominantemente proveniente de animais zebuínos, que naturalmente já tem menor cobertura de gordura e gordura entremeada que os animais de origem européia. Este é um dos fatores pelos quais nossa carne é "depreciada" no mercado internacional (afinal, o teor de gordura influencia bastante no sabor e maciez da carne). Neste sentido, se a carne ficar ainda "mais magra", pode-se não ter um bom resultado final para os consumidores em geral.

Mas não creio que o pessoal da "produção animal" esteja de algum modo preocupado com isso, afinal, o eventual prejuízo acaba ficando com a parte industrial (frigoríficos).

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Francisco de A. C. Brito
26 de enero de 2013

A minha opinião é que haja um maior estudo sobre o efeito da ractopamina na alimentação do gado e seus efeitos colaterais para o ser humano.

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