Olá, Comunidade Engormix.
O Brasil é o terceiro maior exportador mundial de carne de frango, porém, como o setor vem discutindo a necessidade de diversificação e ampliação do número de países importadores ?
E apesar da comprovada qualidade da carne de frango produzida no Brasil, o país sofre as chamadas barreiras comerciais. Quais são as estratégias do setor para eliminar esses entraves ? Tal postura pode ser considerada como uma atitude estratégica do mercado comprador para impedir o avanço de determinado produto em seu mercado local ?
Espero comentários.
Obrigada.
Srs.
O Brasil pode ser a segunda, a terceira, a quarta e assim por diante, potência exportadora de frangos.Jamais será a primeira. Porquê? Por quê, continuamos no mesmo estágio de 1.500 quando Cabral em um desvio de navegação aportou por aqui. Conclusão: O Brasil exportava Pau Brasil e o que aconteceu? Iniciou-se o processo de exportarmos matéria prima.
Ferro, café em grãos, soja em grãos, carne suína, carne bovina, couro whit-blue, sucos concentrados e frango de corte.
Qual a relação com tudo isto e o frango de corte? Simples. Nós não agregamos valor aos produtos de origem animal e agrícola. A Irlanda é uma das nações de maior expressão em exportação de carnes - aves, bovinos e suínos -mas na realidade a sua produção não permite tal. Provavelmente importe carne de aves,bovinos e suinos, as processe. Empresas irlandesas, distribuiem para as princiçais redes comerciais do Reino Unido. A variedade atinge a casa dos 600 produtos em formas e apresentações diferentes, onde se destacam alimentos frescos condimentados e temperados para uso imediato, produtos industrializados, kit´s restaurantes e kits para restaurantes self-service. Este quadro demonstra de forma muito clara, que nós ao exportarmos produtos sem agregação de valor, estaremos propiciando que países importadores procedem de forma mais inteligente e agregam valores aos nossos produtos exportados.
Barreiras comerciais, alfandegárias, sanitárias, dooping, lobby e etc fazem parte do jogo.
Enquanto o Brasil não organizar suas Cadeias Produtivas de Proteínas de Origem Animal, em termos de Qualidade, Segurança Alimentar, Sanidade Animal e Agregação de Valores, sempre seremos os mesmos dos anos 1.500.