Entrevista: biosseguridade animal e programas de limpeza e desinfecção, fala professor Roberto Bordin

Sou Médico Veterinário, formado pela Universidade Federal de Pelotas - RS, 1997, Mestre em Zootecnia (Nutrição e Produção Animal), 2000, Doutorado em Ciências - Epidemiologia Animal, USP, 2010 (agosto).

Sou Professor Pesquisador - Universidade Anhembi Morumbi, Universidade Paulista, Faculdade Cantareira e a Faculdade de Tecnologia - FATEC, atuante academicamente na área de nutrição, manejo, produção e sanidade de suínos e aves (Prevenção de doenças).

Consultor técnico da Empresa EWABO - HYGIENE COMPANY, Granja Fujikura, Codorgran, LAB PET - Diagnóstico Veterinário, Associação Paulista de coturnicultura (APAC), Granjas dois irmãos, Granja Saito e Granja Yamamoto.

Responsável pelo grupo de Pesuisa NEPAS - Núcleo de Ensino e Pesquisa em Aves e Suínos

Atualmente, desenvolvo pesquisas na área de biosseguridade animal, prevenção de doenças e programas de limpeza e desinfecção. O maior problema vivido para desenvolver este tema e a restrição dos sistemas produtivos na questão preventiva não medicamentosa das doenças, juntamente com a implantação de normas preventivas efetivas...mais devagar vamos ajustando os connceitos. As inovações observadas são as maiores discussões atuais sobre problemas na prevenção de doenças, principalmente na restrição ao uso de vários medicamentos. Importante na busca de alternativas para este problema. Na educação procuro sempre ensinar aos alunos a importância de uma conduta profissional correta, construtivista e bem técnica com todos os envolvidos no setor de produtivo animal. 

Um desafio técnico e acreditar a muito tempo que é melhor prevenir do que remediar. Claro que também previsões técnicas. O mercado de suínos e aves apresenta uma excelente oportunidade para a inovação preventiva. Empresas como a EWABO na europa e em breve no Brasil acreditam nesta evolução produtiva.

Na verdade são duas, minha passagem pela Embrapa Suínos e Aves (1998), sob orientação do Dr. Gustavo Lima, onde tive a oportunidade de conhecer um excelente pesquisador e claro toda estrutura técnica deste órgão nacional reconhecido no mundo. A outra foi o trabalho que desenvolvo, atualmente, com os produtores de codornas, desafiador, onde em uma área muito tradicional, oriental na maioria, a mudança de conceitos é muito diícil na área preventiva...mais está sendo muito interessante e com enorme aprendizado.

Muito positivas, mais intensas e mais técnicas, sendo que o dimensionamento do futuro é de uma atuação mais efetiva destas ações preventivas, principalmente na área de limpeza e de desinfecção. Os pontos positivos são a melhoria na tecnologia utilizada, na modificação das estruturas produtivas e os negativos, ainda a resistência técnica, pouca formação de técnicos com visão preventiva.

Acreditem nas mudanças propostas e aumentem a discussão sobre os temas preventivos, tanto nos congressos, palestras, aulas, e sites.