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Uso de antimicrobianos na postura comercial. Problema de saúde aviária ou de saúde pública

Publicado: 5 de maio de 2015
Sumário
1- Os temas em questão: Antimicrobianos na avicultura de postura, saúde aviária e saúde pública. Avicultura de postura e uso de antimicrobianos Os antimicrobianos são amplamente utilizados na avicultura de postura como agentes profiláticos ou no tratamento de patologias; apesar disso, poucos medicamentos têm sido formulados especifi...
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Autores:
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Ermete Antonio Wegher
Interchange
18 de mayo de 2015
Com toda certeza a somatória de todos os aconselhamentos sobre como proceder nos episódios de contaminações por agentes patógenos, incluindo as ações preventivas, será possível reduzir a presença de resíduos prejudiciais a saúde humana nos ovos de consumo. Acredito que investimentos em instalações e processos produtivos intermediários entre a produção de ovos SPF e comerciais, seria um passo adiante se o mercado pagasse para este produto pelo que vale. O descarte dos ovos produzidos durante o tempo de suspensão entre o ultimo tratamento e a liberação par o consumo humano é um ônus muito pesado para o produtor. É preciso desenvolver processos industriais para utilizar estes ovos para que sejam aptos para o consumo como na pratica acontece com o leite, onde a concentração de antibióticos em pouco volume de leite, quando diluído em milhares de litros torna-se insignificante como risco para a saúde. É apenas uma ideia, mas se pensarem um pouco pode vir a ser uma saída pratica para anular o risco.
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Aéliton Freitas Mota
19 de mayo de 2015
É preciso desenvolver processos industriais para utilizar estes ovos para que sejam aptos para o consumo como na pratica acontece com o leite, onde a concentração de antibióticos em pouco volume de leite, quando diluído em milhares de litros torna-se insignificante como risco para a saúde. É apenas uma ideia, mas se pensarem um pouco pode vir a ser uma saída pratica para anular o risco. Na minha humilde opinião, tem que haver um envolvimento mútuo, entre governo, indústria e produtor; para que ao final, os produtos saim com uma garantia de consumo, sem que seja prejudicial a saúde. Havendo esta interação, o produtor poderá ter seu produto garantido, sem que isso venha a causar danos, a saúde e ao bolço. Para isso, temos que investir em tecnologias e programas de conscientização.
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Ermete Antonio Wegher
Interchange
19 de mayo de 2015
Caro Aéliton: Obrigado por expor o seu ponto de vista. O ovo para consumo é um produto barato e muito popular. Para que esta produção seja economicamente viável o primeiro requisito é ter uma população de aves muito grande para produzir quantidades a baixo custo. Então um grande numero de aves criadas em espaço reduzido é o primeiro requisito para que as doenças apareçam e se difundam rapidamente. A única defesa de que o avicultor dispõe é fazer uso de medicamentos, porque as vacinas (em especial as bacterinas) não protegem 100%. Não tem disponibilidade no mercado de medicamentos com resíduo "ZERO" para garantir ao consumidor um ovo sem traços que sejam, de medicamentos nas aves tratadas contra Coriza aviaria ,por exemplo. Qual seria o avicultor que tem condições econômicas de descartar milhares de ovos produzidos durante e dias depois do tratamento. O assunto, caro Aéliton é muito difícil de resolver com pouco dinheiro e o caminho é dar um destino remunerado aos ovos descartados para o consumo humano. Tenho certeza que os produtores encontrarão uma saída, mas na atual conjuntura não ha acordo que de sustentação econômica a uma produção garantida de ovos livres de resíduos.
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Carolina Boschini
20 de mayo de 2015
Excelente artigo. Hoje já existem métodos alternativos para tratamento de patógenos com uso de óleos essenciais (Carvacrol, timol, Cinamaldeído) que são considerados potentes bactericidas e antiinflamatórios, que agem diretamente nas bactérias gram positivas e negativas. Estes óleos essenciais são produtos livres de resíduos e não causam resistência as bactérias e hoje já estão muito bem colocados no mercado de frango de corte como substitutos aos promotores de crescimento e ainda seu custo já é comparado à um antimicrobiano comum. Portanto, alternativas já existem para produção de ovos livres de resíduos, porém o que falta é uma maior divulgação neste meio de produção, esclarecimentos e informações a serem levadas aos produtores.
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Ermete Antonio Wegher
Interchange
20 de mayo de 2015
Gentil Carolina: Obrigado pela sua colaboração. Os óleos essenciais não estão registrados no MAPA como medicamentos de uso terapêuticos,por isso não seria uma conduta profissional correta da minha parte afirmar que os óleos essenciais são indicados para tratamento de infecções bacterianas sem comprovação cientifica. O que se tem até o presente é que os óleos essenciais são usados em substituição aos antibióticos como melhoradores de desempenho. A ação antibacteriana que lhes é creditada é mais preventiva. Entretanto não invalida a sua afirmativa, que se vier de experiencia pessoal é de extrema importância face ao enorme desafio representado pelas doenças que afetam as aves em especial as de postura. Carolina, se Você tiver números para apresentar, como doses utilizadas de cada produto, período de tratamento e resultados observados, esta é uma tribuna que é acessada por muitos criadores e com certeza eles ficariam muito gratos por ajuda-los a resolverem um problema tão sério como o de evitar resíduos de medicamentos nos vos para o consumo humano. Cordialmente
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Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
22 de mayo de 2015
Olá bom dia. Excelente discussão, a ação dos óleos essenciais no mundo já é consagrada por vários experimentos e produtos...suas substâncias ativas quando corretamente presentes nos produtos apresentam resultados importantes no aspecto preventivo e medicamentoso, porém o uso como método preventivo é o mais indicado...pois estabelece uma relação de preparo do organismo frente a futuros problemas. Sobre o s antibióticos...no leite não é permitido a presença dos mesmos. Atualmente os testes de triagem para o recebimento de leite são bem sensíveis e detectam super diluições. Quando positivo para aquele antibiótico o leite não é recebido. A recomendação é que seja descartado pelo fornecedor imediatamente. Na carne bovina, suína, no leite, no frango...nos ovos, os períodos de carência para o uso de antibióticos devem ser respeitados. A prevenção bem realizada diminui o uso medicamentoso destas substâncias. abs.
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Henrique Marcos Borochovitz
22 de mayo de 2015
Muito bom dia Na Europa o uso de antibiotico em aves poedeiras na epoca de postura é premitido somente a 3 antibioticos: clortetraciclina 500 gs por tonelada, tylosina tartarato na ração ou na agua, bacitrcina de zinco que não é absorvida no intestino. Todos os outro antibioticos absorvidos ou não no intestino é proibido o seu uso
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Fabio Silveira Arruda Fragnani
25 de diciembre de 2020
Henrique Marcos Borochovitz você saberia informar pq aqui no Brasil na bula do Tylan informa para não administrar o produto em aves produtoras de ovos?
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Ermete Antonio Wegher
Interchange
22 de mayo de 2015
Boa tarde: Este é um tema muito polemico como todos aqueles que envolvem valores. O fato inegável é que os produtores de leite ou de ovos nas circunstancias mencionadas são encurralados entre seguir as leis ou burla-las para não quebrar. Todos sabem o seu dever, mas o que os produtores esperam da comunidade cientifica é que se encontre a solução para que seus animais sejam tratados com produtos eficazes e resíduos zero. Não podemos contar com antibacterianos de passagem intestinal para tratamento de doenças sistêmicas e sobre diluições de ativos é do conhecimento publico que existe para cada um dos antibacterianos o seu respectivo LRM reconhecido internacionalmente. Todas as medidas preventivas e os cuidados relacionados com as boas praticas de produção reduzem as possibilidades de resíduos nos alimentos consumidos pelos seres humanos, mas não garantem a isenção absoluta. A solução provavelmente virá em breve porque o mercado assim o exige .Um bom fim de semana a todos.
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Ing. Gerardo Grezzi
24 de mayo de 2015
Boa tarde Professor Roberto, O senhor tem informação de quais são os principais antibióticos que são utilizados hoje na produção comercial de ovos de mesa no Brasil e qual é a dose usada (mg/kg) para cada um deles? Desde já muito obrigado!
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sirlene l oliveira
13 de febrero de 2019
Tenho uma dúvida, o consumo de ovos de galinhas tratadas com sulfamicina, ou outro antibiótico, podemos cozinhar o ovo e dar para as galinhas comer??
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