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Não utilização de hormônios em frango de corte

Publicado: 2 de março de 2015
Por: Valter Bampi, Médico Veterinário, Diretor da Bampi Consultoria.
Parte da população encara a produção de frangos no Brasil com a mesma desconfiança àqueles homens ultramusculosos: para aumentar de tamanho em tão pouco tempo, só mesmo com a ajuda de hormônios. Em rodinhas, dessas onde se palpita para tudo, da escalação ideal da seleção do Felipao a cassação do Renan Calheiros, se o assunto é o frango produzido por aqui, a opinião vigente é: não há dúvida o frango cresce rápido por causa do uso de hormônios na sua alimentação. Imagine. Qual seria outra explicação para isso? A explicação real se fundamenta em: manejo, seleção genética, nutrição e controle rigoroso da saúde desses frangos.
Dizendo isso, como Médico Veterinário que trabalha por mais de três décadas com a avicultura industrial, recebo comentários desconfiados, como se estivesse defendendo o Programa Hormonal Avícola. Existe uma dificuldade de aceitação para versão verdadeira. Afinal é mais fácil acreditar que avanços são possíveis se forem adotados métodos inescrupulosos. Basta uma mágica, representada pelo hormônio e temos em, aproximadamente, 40 dias um frango com o peso ideal ao abate.
Como desfazer o mito?  Informações é que não faltam. Um digitar nas palavras “frango” e “hormônio” em sistemas de buscas na internet é suficiente para encontramos fontes que explicam o absurdo que é a idéia do “frango criado a base de hormônios”. Aí descobrimos que nenhum criador em consciência normal optaria por esse atalho, por varias razões, que vão da inviabilidade econômica/legal do seu uso à impossibilidade desse composto agir de forma eficiente no organismo do frango em pouca idade de vida.
Questiona-se o método de criação do frango industrial baseado num regime intensivo no qual procura-se aproveitar ao máximo o potencial genético. Associações de defesa dos animais discutem isso, sem apelar para o golpe da fantasia do frango hormonal. Nesse caso, não concordo, mas o debate fica mais justo e as Empresas estão trabalhando na adoção total do conceito do Bem Estar Animal, que ajusta a criação em Boas Práticas de Criação.
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