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McDonald’s nos Estados Unidos age para eliminar o uso de celas de gestação

Publicado: 8 de março de 2012
Sumário
A rede McDonald's anunciou na semana passada que vai exigir que seus fornecedores de carne suína dos Estados Unidos definam seus planos para a eliminação gradual do confinamento de porcas reprodutoras em celas de gestação, um movimento apoiado pela Humane Society of the United States e Humane Society International . A ação do McDonalds no...
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amasnda
TEC INGRE NUTRIÇÃO ANIMAL
9 de marzo de 2012

A rede McDonald´s esta apoiando uma causa nobre. O sistema de criação intensivo de matrizes suínas pode ser considerado cruel. Podemos comparar esta situação com as cadeias brasileiras, abarrotadas de gente se pendurando em grades, e para isto existem os direitos humanos, que defendem causas por parte dos presos que muitas vezes para nós são completamente insanas. O abate humanitário e todo processo que o envolve pode ser considerado os "direitos humanos dos animais" , porém com uma grande diferença (ou não): eles são exclusivamente animais, fornecem alimento para o mundo, e o mínimo de bem estar deve ser fornecido a eles.


At:Amanda Alarcon Peres
Médica Veterinária
Tec Ingre Nutrição Animal

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Carlos Martínez Dávila
OPP Group
22 de marzo de 2012

Resulta necessária a opinião do consumidor a respeito da eliminação das gaiolas na gestação. No entanto, hoje em día desde a Suinocultura se pode oferecer uma alternativa às gaiolas da gestação que resulta ainda mais eficiente para o produtor que as próprias gaiolas, como é o sistema de Bem-estar tecnificado con estações electrónicas de alimentação.

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Eduardo von Atzingen
S.O.S. Suínos
27 de marzo de 2012

Concordo, em "O MAXIMO BEM ESTAR ANIMAL". Devemos considerar como exemplo projetos de 2.000 matrizes confinadas, em Gaiolas de gestação e maternidade, a facilidade de manejo, menor área construida, melhores controles, gerenciamento, status sanitário, melhor controle de peso, e status corporal, menor custo de produção, menos problemas reprodutivos, melhor manejo nutricional, menos comprometimentos genito-urinarios, Tudo isso melhor nas gaiolas de gestação , que tem 0,64 centimetros de largura por 2,35 metros de comprimento, e considerar que a suinocultura moderna (INDUSTRIAL ) no mundo confina animais em gaiolas a mais de 100 anos. Estes animais estão preparados, e perfeitamente adaptados ao uso de uma boa gaiola de gestação e ou maternidade. Meu ponto de vista é melhorar o ambiente, melhorar as gaiolas, melhorar o conforto destas matrizes NAS GAIOLAS. Este negócio de abolir de vez as gaiolas, é conversa mole para boi dormir, para pseudos protetores de animais que nunca entraram em uma suinocultura moderna. Veja os projetos modernos atuais, a preocupação que temos com conforto do animal, conforto é produtividade. Não seria louco de manter animais desconfortaveis, pois seguramente seriam menos produtivos. Vamos caminhar para traz e voltar a criar "porco caipira" solto no terreiro e cagando dentro dos córregos. Grato Eduardo von Atzingen

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Carlos Martínez Dávila
OPP Group
27 de marzo de 2012

Claro que gestações em Bem estar precisam de mais superfície e possivelmente em muitos casos a gestação em liberdade supõe malestar e descenso da produtividade, pero não é menos certo que tem um tipo de Bem Estar, chamado tecnificado, em que a eficiência produtiva é incluso superior a granjas industriais com gaiolas. Este tipo de granjas tecnificadas são conhecidas também no Brasil com mais de dois anos de funcionamento.

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Vitor Santos
3 de abril de 2012

Saudações a todos.
Discordo em absoluto com o Sr. Eduardo.
Nos aqui na União Europeia desde 2003 que proibimos o sistema da porca presa e em 2013 entra em vigor a nova lei do bem-estar animal que entre outras obriga a gestação em grupo das porcas a partir das 4 semanas de gestação.
Em termos de produção os resultados são excelentes, no caso da utilização do sistema de estações electrónicas são até melhores.
E sem dúvida que os animais estão muito melhor instalados, sujeitos a muito menos stress, com muito mais qualidade e bem-estar animal.
Agora que isso possa representar uma reestruturação das explorações e que implique custos que exija mais área também não deixa de ser verdade.
Mas para bem futuro da suinicultura tenho a certeza que vai valer a pena esse esforço.
Para que a suinicultora seja bem vista pela sociedade como um sector que produz carne para a sociedade, que alimenta o mundo. Mas que o faz de maneira consciente e que está constantemente em evolução.
E que se preocupa com o questões ambientais e com todas as questões relacionados com o bem-estar animal.

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Luiza Damigo
13 de junio de 2012

McDonald’s nos Estados Unidos determina prazo para eliminar o confinamento de porcas em celas de gestação

São Paulo, Brasil (Junho, 11, 2012) – A Humane Society of the United States e a Humane Society International gostariam de um prazo menor, mas ainda assim recebem a boa notícia de que a rede McDonald’s criou um calendário definitivo para eliminar o uso das celas de gestação para porcas reprodutoras de sua cadeia de fornecimento nos Estados Unidos. A divulgacão do prazo de 10 anos pelo McDonald’s veio do comunicado feito pela rede em fevereiro de que iria eliminar as cruéis celas e anunciaria seus próximos passos em maio.

A Gerente de Campanhas da HSI, Elissa Lane, afirma que “A Humane Society of the United States e a Humane Society International estão satisfeitas que o McDonald’s tenha definido um calendário para eliminar o confinamento de porcas em celas de gestação de sua cadeia de fornecimento nos EUA. A HSI espera ver a rede agir para eliminar as celas de gestação de sua cadeia de fornecimento no Brasil também. As celas são tão lotadas que os animais são impedidos até mesmo de se virar, imobilizados e alinhados como carros estacionados por quase toda sua vida. Nós gostaríamos de que a rede se livrasse das celas amanhã, mas entendemos os desafios de logística envolvidos em uma mudança tão significativa. A HSI têm trabalhado há um bom tempo para acabar com o uso das celas de gestação e o anúncio do McDonald’s nos EUA é promissor”.

Na indústria suína, a maior parte das porcas reprodutoras são confinadas dia e noite durante seus quatro meses de gravidez nas celas de gestação, de 60cm de largura por 2m de comprimento, praticamente o tamanho do corpo dos animais - tão pequenas que as porcas não conseguem sequer se virar. Depois das celas de gestação, elas são alocadas em outra cela para parir, são re-inseminadas e voltam para as celas de gestação, ciclo após ciclo, durante toda sua vida. Isso se soma a anos de confinamento intensivo até o ponto de imobilização virtual.

No Brasil, aproximadamente 1,5 milhão de porcas reprodutoras são confinadas em celas de gestação—individuais e de metal—por quase toda sua vida. Existem mais de 600 lojas do Mcdonald’s no país.

Oito estados nos EUA já aprovaram leis que banem tais práticas desumanas, enquanto outros estados têm legislações pendentes que caminham na mesma direção. A União Européia vai proibir em 2013 todas as celas de gestação, a não ser aquelas usadas para as quatro primeiras semanas de gravidez. A Nova Zelandia e a Tazmania – estado australiano, também estão em processo de eliminação das celas. A Compass Group – maior rede de food service do mundo – anunciou que até 2017 não vai mais trabalhar com fornecedores nos EUA que confinem as porcas e outras grandes redes de varejo como Burger King e Safeway divulgaram planos para também suspender o uso das celas de gestação de suas cadeias de fornecimento nos EUA.

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Vanildo Michels Kons
13 de junio de 2012

Olá. Concordo com o bem estar animal e a eliminação das celas, e reforçando a colocação do nosso colega Eduardo, se as fêmeas em gestação ou lactação não se adaptassem a celas não iriam dar bons resultados produtivos. O problema é que isso vai causar uma grande mudança nas instalações e vamos ter que investir para adequar e o preço do suíno a tempo não está bom para isso, então também teríamos de fazer um trabalho para melhorar o preço para fazermos essas adaptações nas propriedades e garantir o bem estar animal e o salário de todos que trabalham com suinocultura
Att.Vanildo.

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Gabriel Cipriano Rocha
Universidade Federal de Viçosa - UFV
Universidade Federal de Viçosa - UFV
13 de junio de 2012

Prezados,

Devemos olhar com cuidado se o motivo da abolição da cela de gestação é o bem estar animal ou interesses da UE.
Já que estes países não conseguem produzir carne em preço competitivo sendo assim usam as "ideias verdes" como forma de reduzir a capacidade de produção de países como Brasil, EUA, etc.

Acredito sim no bem estar animal. Mas tudo deve ser feito baseado em conceitos reais, estudos e economia. Pois temos a necessidade de produzir alimento a baixo custo.

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Jorge Spencer Terrazas
15 de junio de 2012

Concordo plenamente com as normas da UE, as novas tendências do mercado pensando na sustentablidade das empresas, geração de saúde e cuidados com o meio ambiente. Cada vez mais sendo considerados importantes e lá na frente serão imprescindíveis para a prática de qualquer tipo de negócio. Novas leis e normas estão sendo repensadas e a implementação sera inegável. Sem dúvida novos métodos de produção de carne suina serão implementados para cumprir com as exigências em quanto a bem estar animal. As redes de empresas grandes de alimentos estão se adequando às normas vigentes de esta nova geração de protetores ambientalistas, já que com isto estão agregando valor a seus produtos. Quem não gosta de fazer a coisa certa? A sustentabilidade está de moda e o Brasil está preocupadíssimo com este conceito e não terá como voltar para trás. Obrigado.

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Eduardo Von Atzingen
S.O.S. Suínos
17 de septiembre de 2012

Continuo com a minha opinião acima relatada, e sempre me preocupei com o maior bem estar dos animais alojados em confinamento, devemos dar a eles o maior conforto e tranquilidade, para que possam exteriorizar a maior prolificidade, produtividade, ganho de peso, qualidade de carcaça, maior vida util. Temos matrizes em Gaiolas de Gestação e Maternidade que têm alcançado o 16º PARTO, e já produziram mais de 234 leitões nascidos vivos na sua vida úti  (se não estivessem em um bom conforto ambiental, duvido que estivessem com esta produtividade). Não discordo de todas as opiniões acima relatadas, mas falo como PRODUTOR, suinocultor, DONO DE GRANJA. Pergunto? Alguém vai pagar esta conta? Pois como sempre, fala-se um monte de asneiras, e algumas pessoas com interesses em sistemas produtivos, ou interesse em aumentar nossos custos de produção, para diminuir a competitividade brasileira, e ainda pseudos defensores dos animais, que na maioria das vezes NEM CARNE COMEM, querem nos impingir de novidades. Eu vou acabar pagando a conta. As granjas independentes no Brasil sairão do mercado nos próximos anos, vai ficar somente as grandes integrações. Aí tem .....

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Flauri Migliavacca
MIG-PLUS
18 de septiembre de 2012

Que bela discussão......de vez em quando abro o sitio Engormix para verificar e hoje me deparei com MC Donald's marcando data de retirada das gaiolas de gestação para seus fornecedores.
Com certeza que devido a grande produtividade e prolificidade das matrizes de hoje (16º PARTO, e já produziram mais de 234 leitões nascidos vivos na sua vida útil) vejam que qualquer animal selvagem, em cativeiro demora no mínimo 10 anos de adaptação para poder gerar sua primeira cri, portanto eu concordo seguramente que solto seria melhor, mas a conta é muito alta para o consumidor pagar. A incompetencia na produção agrícola de muitos países vai sendo "EMBRETADA, CERCADA" por países altamente eficientes na sua competitividade, que vão exigindo extravagancias de todo o tipo, simplesmente para que deixem de produzir. O Brasil é sempre de risco, inventam sempre qualquer coisa.
Conheço pessoalmente o sistema AUSTRÍACO de fêmeas chipadas, em grupos de até 90 indivíduos no mesmo ambiente, da qual eu diria fantástico e confortável, inclusive faz bem até aos funcionários verem a tranquilidade destas porcas, mas não podemos deixar de abordar aqui o valor deste equipamento.
Depois alguém aqui poderia me informar se é mais confortável estar presa numa gaiola, com água e comida e ou solta muitas vezes, disputando esta comida com porcas dominadoras, onde as menos favorecidas (medrosas) apanham e levam uma surra, simplesmente por estarem ali aguardando um resíduo de sobra de ração? Este stress provoca abortos, retornos e leitegadas pequenas.
Sem dúvida é uma discussão interessante, deve ser levada adiante por pessoas comprometidas com a verdadeira produção.
Vejam que quando extrapolamos para outro segmento, Bovinos e soja, só falam da devastação da amazônia, onde virou o bode expiatório para exportações brasileiras. Todos sabem que existe ali uma grande falsidade da imprensa internacional, instigada por estes ambientalistas que sempre chamam atenção devido ao seu poderoso argumento.
Vejam por exemplo um cidadão proprietário de 1000 hectares na amazônia, só pode trabalhar 200 hectares, pois ele deve preservar 80% da terra em Reserva Legal. Ocorre que ele já possui esta terra, ele comprou, herdou, sei lá, não interessa, mas é dele e paga o imposto sobre os 1000 hectares, enquanto do outro lado do mundo, seja Europa, Estados Unidos, China, India, ou qualquer que seja o país, não precisa ter RESERVA LEGAL e portanto, como poderei competir com este mundo que já devastou e eu aqui brasileiro tenho que pagar a conta???
O mundo todo está pondo o Brasil em verdadeira desvantagem competitiva, pois eles não podem mais preservar nada, respiram o oxigênio gerado por nós e nada pagam por isto e o Brasil, como cachorrinho, nem sabe usar a força que tem para esta disputa se tornar igual.
O pior de tudo isto é que quando superamos qualquer entrave colocado por importadores, uma semana depois inventam outro e lá vamos nós por mais 10 anos nos adaptar a cumprir novas normas para que um dia chegarmos lá.
Nosso país hoje é vanguarda na produção agrícola, grãos, carne, ovos, leite e devemos marcar território neste planeta faminto, exigindo do governo que busque os melhores técnicos para estas discussões relevantes, levar ao conhecimento da imprensa internacional o que realmente ocorre aqui dentro dos límites do BRASIL, pois temos tudo para sermos verdadeiramente uma nação que não precisa derrubar mais nenhuma árvore para dobrarmos a produção, aplicando apenas as tecnologias já disponíveis. Este é o grande medo dos países desenvolvidos.
Flauri Migliavcca

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Marco Aurélio Frediano
18 de septiembre de 2012

Concordo que tem que acabar com as celas, as porcas só têm que ir para as celas uns dez dias antes do parto e depois de parir permanecer na mesma por mais uns quinze dias e depois serem soltas em mangueirões com a leitegada até o desmame.

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Eduardo von Atzingen
S.O.S. Suínos
19 de septiembre de 2012

Prezado Marco Aurélio. Percebe-se claramente que não tem nenhum conhecimento de manejo de suinos, e de instalações, e muito menos de tamanho de granjas, e dos cuidados sanitários. Talvez esteja pensando que criar suinos hoje é como se criava "PORCOS" há 30 anos atrás. Desculpe a Observação, mas a ideia é pelo menos informar. Colocar fêmeas no período pré-parto em gaiolas, se estiveram soltas ou em baias, vai causar-lhes muito mais stress. Depois soltá-las em mangueirão com a leitegada vai prejudicar o status sanitário, contaminação maior com verminoses, ácaros, etc. Se estiver chovendo vai aumentar os problemas de diarreias. Pergunto. E nas granjas de milhares de matrizes, qual o tamanho dos mangueirões, piquetes, e como ficaria o manejo e os controles, e a mão de obra? Pergunto ainda, depois de desmamados, os leitões vão continuar no período de creche, e recria e terminação? Veja o exemplo, uma granja pequena com 200 matrizes, tenho por volta de 2.300 animais nas gaiolas de creche e baias de recria e terminação. Vou criá-los em Mangueirões??

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Marco Aurélio Frediano
20 de septiembre de 2012

Prezado Eduardo Von Atzingen. Percebe-se que o sr não está nada preocupado com bem estar animal, o que quis dizer foi que porcas soltas em piquetes ficam mais calmas e produzem mais leitões ano. Estudos publicados mostram que os animais que convivem em grupo produzem mais leitões ano como já disse e mais imunidade aos leitões. Faça o teste, leitegada solta em mangueirões crescem mais, não tem diarreias,anemias,infecções, e nem canibalismo. O sr disse que se as matrizes ficarem soltas e depois irem para as gaiolas ficarão estressadas, discordo porque elas se acostumam com tal manejo. Aqui na minha pequena granja as matrizes já se acostumaram perto do parto a irem para a "PARIDEIRA', marrãs de primeira cria podem se estressar nos primeiros dias depois vão se acostumando com o manejo da granja. Se parirem vinte porcas no mesmo dia, depois de 15 dias solto as 20 no mesmo piquete, pois garanto não haverá brigas e todos os leitões mamarão na própria mãe. Procurar meios para o bem estar animal não é voltar ao passado,mas sim progredir na atividade que se trabalha e dar exemplos para que pessoas que vivem da "VIDA" de animais possam dar o mínimo de conforto aos mesmos, porque através da vida dos animais que criamos é que sustentamos nossa família.

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Eduardo Von Atzingen
S.O.S. Suínos
25 de septiembre de 2012

Prezado Marco Aurelio. Boa Noite. Desculpe a Franqueza, mas trabalho na minha granja, com SUINOS, confinados, produzo acima de 28 leitões P.A. . Desmamas com 21 dias com peso acima de 6,8 Kg. Tenho Matrizes em Gaiolas de Gestação & Maternidade com mais de 6 anos de idade, algumas chegam a 16 partos. Se estivessem desconfortáveis, estressadas, não teriam esta produtividade e nem esta vida útil. É uma pena que criadores pequenos que criam PORCOS soltos em Piquetes e mangueiros achem que uma granja de 2.000 matrizes possa ser eficiente, econômica. Para tocar a mesma granja confinada, comparada com piquetes teria que ter o dobro de funcionários, pior conversão alimentar, maior custo de produção, menor status sanitário. E ainda com o tempo também estaria poluindo o ambiente, pois acredito que mesmo em piquetes, os animais continuam "CAGANDO" pelos Mangueirões. Quando Diz "que pessoas que vivem da VIDA de animais", sou produtor, produzo, tenho 30 famílias na minha atividade, e são mais de 120 pessoas que dependem da minha granja. E dependemos da VIDA boa produtiva, sem estress, com bom conforto ambiental. Mas no final dependo da MORTE de animais no frigorífico, animais sadios, bom status sanitário, sem vermes, e sarnas, piolhos, que seguramente vai contaminar nos piquetes, de terra poeirenta no período da seca, e verdadeiros barreiros, lamaçais, no periodo das chuvas. Venha criar suínos em PIQUETES, no Brasil Central, com temperaturas acima de 35 graus, dias longos; extremamente ensolarados, luminosidade intensa. Para criar meia dúzia de matrizes pe duro caipira de PORCOS TIPO BANHA , até acredito que daria.

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Carlos Martínez Dávila
OPP Group
29 de septiembre de 2012

Que interessante discussão. Todos estão certos, mas acho que hoje posso dizer com mais força que nunca que a produção suína em bem-estar é mais sustentável que nunca. Falo isso porque a primeira experiência da nossa equipe INFOPORK que se iniciou faz 3 anos no Brasil com matrizes en bem estar animal vem de conseguir um importante prêmio na 5ª Edição Agriness de Melhores da suinicultura 2011-12, apresentando-se como a melhor granja de mais de 1000 matrizes do Brasil.
Isto é porque o nosso modelo é conhecido como Bem-estar TECNOLOXICO, no cal a eficiência na produção é o primeiro.
Assim essas explotações, ademais de uma alta produtividade também se caracterizam por ter a metade de funcionários.
Mas também é certo que o bem-estar TECNOLOXICO supõe um retrocesso importante na produção, que faz com que as explotações instaladas deixem de ser produtivas em pouco tempo.

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Ricardo Segundo Cochran
OPP Group
29 de septiembre de 2012

Parabéns a todos pela discussão...aporta valor para quem le!!
Bem Estar Animal, já não é uma discussão, o mundo inteiro vai adotar como norma. Não da para retroceder. O assunto, para mim, são 2 pontos:

1) Que os prazos de conversão sejam razoáveis e se for possível se disponibilizem porquinhos para isso.

2) Que o produtor entenda que o Bem estar Animal Tecnificada aporta valor para ele:
a.) Melhor controle da alimentação da fêmea (melhor Conversão Alimentar de alimento de fêmea por leitão)

b) Melhor peso a nascimento dois latões (40-70 gr a mas de media!)

c) Redação de custos de mao de obra. 

d) Maior atração de pessoal qualificado para a produção animal. 

e) Melhor satisfação laboral do pessoal. Se você pergunta aos operários que manejam os novos sistemas, ninguém quer retornar a Gaiolas!! 

f) Do ponto de vista do pesquisador nutricionista, estes sistemas oferecem oportunidades de melhora sem límite.

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Bianca Gonçalves Da Costa
13 de noviembre de 2012

Excelente!!! Aos poucos o McDonald's tem obtido grandes progressos a favor do bem-estar animal, mas ainda há muito trabalho na conscientização de produtores e funcionários!!! Parabéns e vamos juntos trabalhar para tornar isso possível!!!

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Ricardo Medeiros
10 de junio de 2013

Caro Eduardo e demais amigos do grupo,
Gostaria de dar meu pitaco, como dizem os Nordestinos. É inexorável por mais que tentemos postergar este debate que a cadeia de suinocultura terá obrigatoriamente que buscar novas formas de criação com maior conforto para os animais. Imaginar que teremos que passar o resto de nossas vidas convivendo com animais totalmente embaiados é um desperdício de tempo e energia. Iremos sim progredir para uma forma que seja ao mesmo tempo mais saudável para os animais e para o bolso dos criadores.

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Ricardo Segundo Cochran
OPP Group
10 de julio de 2013

Concordo com Ricardo, o assunto é inexorável. Mas, o grande assunto é se temos ou não um sistema melhor, e a verdade é que sim! As boas Estações Eletrónicas em grupos grandes, bem desenhadas e manejadas apresentam muitas vantagens sobre as baias de estação, logo da primeira semana de cobertura.

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