INTRODUÇÃO Biosseguridade pode ser definida como o conjunto de procedimentos efetuados para minimizar a entradade patógenos numa granja (biosseguridade externa) e/ou para controlar a difusão de doenças presentes no rebanho,reduzindo ao mínimo possível o seu impacto (biosseguridade interna). A biosseguridade é uma parte fundamentaldas boas...
Dr.Ricardo.
Inicialmente parabéns pela iniciativa.
Gostaria que o caro colega esclarecesse este parágrafo: Com o aumento da importância da segurança alimentar, o conceito tornou-se mais abrangente incorporandoprocedimentos para reduzir riscos de contaminantes nas carcaças (físicos ou químicos) que possam ser introduzidosna cadeia alimentar através de produtos suínos, e para rastreabilidade dos alimentos.
Ao ler o seu artigo deduzi que busca-se a implantação de um processo produtivo onde as NBRs deveriam ser o marco regulatório. Na realidade o uso de uma ou mais NBRs implica em se adotar procedimentos específicos, advindos de um colegiado altamente técnico e com conhecimentos exponenciais sobre o assunto. No momento a ABNT ainda apresenta um processo embrionário a respeito destes ferramentais.
A eleboração de Protocolos para um sistema produtivo como o caro colega cita, deveria no meu modesto entender, ser elaborados dentro do que a pesquisa informa, mesmo porque, ao se construir um ou mais protocolos de forma autônoma, como poderá a Certificadora se basear, tanto na Pré-Certificação como na Certificação.
A nível de colaboração humildemente sugiro ao colega que acesse:
http://ruralissimo.blogspot.com/2010/01/rastreabilidade-produzir-com-qualidade.html
A Rastreabilidade é uma das grandes armas das quais nós profissionais Graduados em Medicina Veterinária temos de fazer uso. Acredito que ao se buscar Sistemas Produtivos de Origem Animal, não devemos permitir que ocorram desvios de ordem técnica, de graduação e de ética. Razão pela qual parabenizo-o uma vez mais pela sua postura na condução da sua apresentação.
Finalizando. Normas Técnicas específicas para o ramo pecuário, necessitam ser elaboradas, participando dos Comitês da ABNT.Protocolos distiintos que vão das BPA até Nutrição, passando por IA, BEA, APPCC, são sem dúvidas suportes essenciais para um controle de Qualidade, quando se busca a Certificação do produto final. E neste patamar vamos entender que a família ISO dá condições para tal. No entanto quando se se fala em GAP, este instrumento no meu entender tem muito que amadurecer em termos de Brasil. E não vamo esquecer a ISO 26000.
Mais uma vez o parabenizo, pois é assim que a Classe Médica Veterinária se firma na sociedade brasileira.
Atenciosamente.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
CRMV-PR-0039
Prezado dr. Romão:
Agradeço seus comentários e contribuição sobre o artigo publicado na Engormix veja minhas consideraçoes sobre seu texto.
A complexidade de nosso sistema de produção intensiva exige controles cada vez mais rigorosos e seguros com o intuito de evitar riscos de presença de residuos ou contaminantes nos alimentos de origem animal. Na cadeia produtiva de suínos nos valemos de diferentes medicamentos veterinarios muitos dos quais possuim um chamado “periodo de carencia ou retirada” que deve ser rigorosamente respeitado para evitar a sua presença em LRM maiores que os permitidos pelo Codex. Isso exige um protocolo de procedimentos nas Boas Práticas e condição de rastreabilidade posterior no alimento de origem animal.
Não sou um experto no assunto. Provavelmente tenhamos uma ferramenta para atender sua inquietude na norma ABTN NBR ISO 22000 sobre segurança dos alimentos.
Dr. Ricardo.
Este é o caminho correto.
Seria interessante que a Cadeia Produtiva de Suínos, inicie entendimentos junto a ABNT para consolidar um Comitê que venha tratar da Produção Animal.
Um abraço.
Romão.
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