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Ecopatologia Diarréia Granjas Suínos

Ecopatologia da diarréia pós-desmame em granjas de suínos da região norte do Paraná, Brasil.

Publicado: 10 de maio de 2012
Por: Caio Abércio da Silva; Benito Guimarães de Brito; Nelson Mores; Armando Lopes do Amaral
Sumário

RESUMO

Durante o ano de 1994, foram avaliadas 18 granjas suinícolas da região norte do Paraná, conduzidas sob sistema confinado, com o objetivo de identificar os fatores de risco mais freqüentes na fase de creche. Em cada granja, foram acompanhados no mínimo 30 leitões do desmame até 21 dias após. Nesse período, foram observadas 3 variáveis objetivas (taxa de mortalidade, ocorrência de diarréia e ganho de peso médio diário) e 9 variáveis explicativas (ganho de peso médio diário, 21 dias após o desmame, energia consumida pela porca durante o ciclo reprodutivo, lotação na creche, número de leitões por baia, percentual de espirros, percentual de tosse, comprimento do comedouro por leitões, consumo de ração/dia/matriz na lactação e vazio sanitá- rio da creche). As variáveis foram analisadas utilizando o programa estatístico desenvolvido pelo CNPSA/EMBRAPA. A variá- vel de risco mais prevalente no pós-desmame foi a ausência de vazio sanitário (observado em 83,34% das granjas), seguida com menor freqüência (presentes entre 40 a 70% das granjas) pelos fatores: elevado percentual de leitões com tosse, alta lotação ou densidade da creche, elevado número de leitões por baia, baixo consumo de energia digestiva por matriz, por ciclo reprodutivo e baixo ganho de peso médio diário, 21 dias após o desmame. As demais variáveis ocorreram em menor freqüência, dentro de níveis inferiores a 30%. A presença da diarréia foi definida como elevada em 50% das propriedades. A taxa de mortalidade foi 2,97% e o ganho médio diário de peso foi 249g. No mapa dos fatores de risco, as granjas localizaram-se predominantemente na região intermediária, indicando a existência de vários fatores de risco na maioria dos rebanhos estudados.

Palavras-chave:. leitões, diarréia, fatores de risco, creche.

INTRODUÇÃO
A diarréia pós-desmame é uma das principais enfermidades na produção de suínos (BARCELLOS & STEPAN, 1991), representando um problema complexo em virtude da diversidade de agentes etiológicos e de fatores predisponentes envolvidos (GLOCK, 1981, ALFIERI et al.,1994). Em particular, no Brasil, este problema digestivo aumentou muito nos últimos anos em grande parte devido à intensificação da produção e a redução na idade do desmame (MORES, 1993). Sua etiologia é complexa, sendo primariamente um quadro induzido pelo estresse do desmame (KYRIAKIS, 1989), onde vários agentes infecciosos como bactérias, protozoários e vírus podem estar envolvidos, dos quais os mais comuns são a E. coli, o rotavírus e o Cryptosporidium parvum (GELBERG, 1989, HALL, 1989). O maior ou menor comprometimento dos leitões no período de creche irá depender da interação de fatores estressantes de origem psicológica, nutricional e ambiental, aos quais os leitões são submetidos, sendo tais fatores específicos para cada condição (CRENSHAW et al., 1986).
Estudos ecopatológicos foram realizados em vários países com o objetivo de identificar os fatores de risco que favorecem a ocorrência de diarréia e suas conseqüências no pós-desmame (MADEC & JOSSE, 1983, VIEIRA et al., 1989, MORES et al., 1993, BRITO et al., 1995). No Brasil, MORES et al. (1993) identificaram 10 variáveis explicativas (fatores de risco) em criações do Estado de Santa Catarina, que melhor explicavam a ocorrência da diarréia pós-desmame, independentemente dos agentes infecciosos envolvidos. Estes estudos mostram que os fatores de risco podem variar entre países e mesmo entre regiões distintas num mesmo país. VIEIRA et al. (1989), num levantamento realizado em Portugal, reconheceram uma grande diversidade de fatores de risco e, ao mesmo tempo, registraram que medidas profiláticas, como o uso de antibióticos, nem sempre determinam êxito no controle da diarréia e a garantia de bons índices na fase de aleitamento. Isto justifica, de certo modo, a necessidade do conhecimento das reais condições de manejo e meio ambiente onde os animais são criados, visando à adoção de medidas preventivas efetivas.
O objetivo deste trabalho foi verificar os fatores de risco que interferem no aparecimento da diarréia e na redução do ganho de peso de leitões recém desmamados, de granjas suinícolas, da região norte do estado do Paraná.
 
MATERIAL E MÉTODOS
Neste estudo, foram avaliadas 18 granjas suinícolas da região norte do Paraná, Brasil, com, no mínimo, 20 matrizes, conduzidas sob sistema confinado, durante o período de janeiro a dezembro de 1994. Em cada granja, um lote de pelo menos 30 leitões desmamados foi acompanhado durante 21 dias, a partir do desmame. Neste período, basica mente, foi aplicado um protocolo padrão em cada granja para avaliação das variáveis descritas por MORES et al. (1993) e seguindo alguns procedimentos adotados por MADEC et al. (1982) e VIEIRA et al. (1989).
Foram avaliadas 3 variáveis objetivas: taxa de mortalidade (TM), ocorrência de diarréia (DIR) e ganho de peso médio diário (GPMD) (MADEC et al., 1982, VIEIRA et al., 1989). A avaliação da ocorrência de diarréia foi realizada pela observação diária dos leitões. A presença, no dia, de 20% ou mais de animais com diarréia determinou a definição do lote como positivo. A classificação do grau de acometimento do lote, por sua vez, obedeceu a seguinte ordem: 0 = sem diarréia (0 dias); 1 = pouca diarréia (1 a 3 dias); 2 = muita diarréia (4 ou mais dias) (MADEC et al., 1982, VIEIRA et al., 1989).
Nove variáveis explicativas foram analisadas (MORES et al., 1993): ganho de peso médio diário, 21 dias após o desmame (GPM), energia consumida pela porca durante o ciclo reprodutivo (KCA), lotação dos leitões no período do desmame (LOT), número de leitões por baia (NBA), percentagem de espirros (SNF), percentagem de tosse (TOS), comprimento do comedouro por leitões (CCO), consumo de ração por dia por matriz na lactação (RAC) e vazio sanitário da creche (VAZ). A metodologia utilizada para a avaliação dos fatores, percentagem de animais com tosse e percentagem de animais com espirro, consistiu na média de 3 contagens de dois minutos cada, feitas sobre o lote acompanhado após ter sido submetido à movimentação.
Os dados foram analisados de acordo com as metodologias descritas por MORES et al. (1993) e as granjas foram avaliadas no mapa de fatores de risco desenvolvido pelo CNPSA/EMBRAPA (BARIONI Jr. et al., 1995).
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Tabela 1, encontram-se as freqüências de granjas em cada classe das variáveis explicativas. A variável de risco mais presente no pós-desmame das granjas estudadas foi a ausência de vazio sanitá- rio (observado em 83,34% das granjas), seguido com menor freqüência (entre 40 a 70% das granjas) pelos fatores: elevado percentual de leitões com tosse, alta lotação ou densidade da creche, elevado número de leitões por baia, baixo consumo de energia digestiva/matriz/ciclo reprodutivo e baixo ganho de peso médio diário, 21 dias após o desmame. Por outro lado, apareceram sob níveis inferiores a 30%, os fatores de risco: comprimento inadequado do comedouro dos leitões, incidência de espirros e baixo consumo de ração/dia/matriz lactante.
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A Figura 1 apresenta a localização das granjas nas diferentes regiões de risco (A, B e C). Na região A, área de alto risco, encontram-se as variáveis negativas, na região B, área de risco intermediário; e na região C, área de baixo risco, encontram-se somente as variáveis positivas. A distribui- ção das 18 granjas, na Figura 1, mostra uma predominância de localização na região intermediária, indicando a presença de vários fatores de risco, simultaneamente, na maioria das granjas, exceto em duas que se localizavam no limite entre a região intermediária e a boa. Estas duas granjas, por sua vez, não apresentaram diarréia. O quadro diarréico observado em 9 das 16 granjas localizadas na região de risco intermediária (Figura 1), sugere que os fatores de risco presentes diferentemente nas granjas, e a complexa interação desses fatores, têm efeitos distintos sobre cada granja, determinando ou não o aparecimento deste quadro clínico e todas as suas conseqüências.
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Os índices técnicos da fase de maternidade dos lotes acompanhados nas granjas avaliadas são apresentados na Tabela 2. O desempenho médio observado nessa fase, baseado nos valores estabelecidos por MORES et al. (1995), é apenas razoável, guardando alguma relação com os desempenhos observados no período pósdesmame, apresentados na Tabela 3. A presença de diarréia foi considerada elevada em 50% das propriedades, o que explica as elevadas taxas de mortalidade e o reduzido ganho de peso dos leitões no período de 21 dias após o desmame.
Os valores médios para a taxa de mortalidade (2,97%) também foram elevados, enquanto que o ganho de peso médio diário, 21 dias após o desmame foi baixo (237g/dia). Esses resultados são coerentes com a elevada freqüência de fatores de risco presentes na maioria das granjas estudadas, concordando com as observações de VIEIRA et al. (1989) e MORES et al. (1993). Outros pesquisadores (CRENSHAW et al., 1986, GUERRERO et al., 1990) sugerem que os leitões são mais susceptíveis às enteropatias e à morte quando submetidos aos desmames mais precoces. Neste estudo, a idade média de desmame foi de 28,3 dias, considerada, segundo SOBESTIANSKY & WENTZ (1985), como pouco crítica pelo nível tecnológico dos rebanhos estudados. Entretanto, cabe salientar que a relação de fatores de risco que explica determinada síndrome patológica, como é o caso da diarréia pósdesmame, podem ser diferentes de um país para outro, provavelmente em função de diferenças ambientais, de manejo e do tipo de instalações e equipamentos usados (MORES et al., 1993).
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A ocorrência de diarréia nas granjas em estudo, como também as baixas performances registradas no ganho de peso e na taxa de sobrevivência, são situações negativas que aumentam o número de refugos e os gastos com medicamentos (BRITO et al., 1994). Nesse sentido, MADEC & JOSSE (1983) verificaram que o baixo peso dos leitões nos desmames entre 21 a 35 dias de idade era um fator de risco para os problemas na creche, portanto, refletindo uma situação ocorrida durante a fase de aleitamento dos leitões. Dessa forma, é possível que os resultados obtidos nesse estudo não só decorram apenas dos fatores de risco observados na fase de desmame, mas de situações negativas no pré- desmame, como a baixa ingestão calórica da reprodutora/dia/ciclo reprodutivo (8743 Kcal ED) e a alta freqüência de diarréia, sugerindo uma relação importante dessas duas fases de criação (SVENSMARK et al., 1989, BRITO et al., 1995).
Como a maioria dos fatores de risco observados são relacionados com o manejo das instala- ções e dos animais, eles podem ser facilmente corrigidos através de ações conjuntas entre técnicos e produtores, o que poderia melhorar a performance das granjas estudadas, sem necessidade de realização de grandes investimentos. Entretanto, a variável de risco que apareceu com maior freqüência, a ausência de vazio sanitário, constitui-se numa questão pouco flexível que, em algumas vezes, demanda maiores investimentos para ser corrigida, mas que, fundamentalmente, tem um peso muito grande na preven- ção da diarréia pós-desmame (TZIPORI et al., 1980).
A utilização do sistema contínuo, a alta densidade da creche e o número elevado de leitões por baia têm influências na predisposição dos animais às patologias respiratórias (PIFFER, 1983). Além disto, uma leitegada com diarréia tem 4 vezes mais risco de contrair uma doença respiratória que uma leitegada sem diarréia (SVENSMARK et al., 1989).
As medidas de controle de diarréia e suas conseqüências (baixo desenvolvimento e alta mortalidade), baseadas no uso de medicamentos, dão resultados irregulares e temporariamente satisfatórios (MORES, 1993). Estes fatos justificam os estudos de fatores de risco nos rebanhos com problemas no desmame, a fim de adotar medidas preventivas, baseadas no fornecimento de condições adequadas de criação dos leitões nesta fase. Não obstante, vale recordar, que existe uma importante relação do desempenho pós-desmame com a fase de aleitamento (MORES et al., 1995). VIEIRA et al. (1989) orientam que o estudo pormenorizado da fase de desmame, em especial nas explorações intensivas, favorece não somente as condições de preparação do leitão para superar essas adversidades, como também as condições em que se processa a recuperação dos animais com problemas. Devido à complexidade da relação dos fatores de risco, os estudos ecopatológicos deveriam ser repetidos em outras regiões e em diferentes períodos no ano, como também em diferentes anos (MORES et al., 1993).
 
CONCLUSÃO
As granjas de suínos da região norte do Paraná apresentam muitos fatores de risco para a criação dos leitões na fase de creche e, conseqüentemente alta ocorrência de diarréia, elevada taxa de mortalidade e reduzido ganho de peso diário. Os fatores de risco que apareceram com maior freqüência foram a ausência de vazio sanitário entre lotes, freqüência elevada de tosse nos leitões, lotação excessiva na creche, elevado número de leitões por baia e baixa ingestão de energia digestível por matriz/dia de ciclo reprodutivo.
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Coordenadoria de Extensão, à Comunidade da Universidade Estadual de Londrina e à Associação de Suinocultores do Norte do Paraná pelo apoio na execução deste trabalho.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
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Autores:
Prof. Dr. Caio Abércio Silva
Universidade Estadual de Londrina
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Jose Orlando Gontijo Tavares
4 de mayo de 2015
Outro grande problema relacionado ao tema,são projetos mal feitos ou mal executados. Evolução de rebanho mal dimensionada,instalações ineficientes mal conservadas . A grande maioria das granjas foram aumentando sua capacidade de alojamento sem o respeitar a capacidade tecnicamente preconizada. Como é um problema multifatorial,erros de instalação,manutenção e manejo tem que ser observados
Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
3 de mayo de 2015
Olá amigos excelente artigo e trabalho... Evidente que os fatores de maior expressão do estudo são os que refletem a relação com os problemas...com a diminuição ou não realização do vazio sanitário a pressão de infecção nas baias já está alta para estes lotes novos...agentes oportunista e outros presentes em elevado nível...outro tópico de extrema importância seria a elevada densidade de criação observada...que também aumenta a relação de estresse e facilita a ação dos microorganismos bem como a reduzida ação de combate imunológico em função do cortisol elevado pelo mecanismo de estresse...sem dúvida evidencio uma situação premeditada...PERDA PRODUTIVA... Agora uma pergunta... desde a realização do trabalho até hoje o que mudou na região em estudo?...seria bom repetir o estudo para ver o que aconteceu... abs e muito obrigado pelo artigo Dr. Caio.
Jose Orlando Gontijo Tavares
1 de mayo de 2015
tenho notado pouca atençao aos efeitos do cortisol nos estudos referentes á diarreia pós desmame. O cortisol reduz a mobilização de leucócitos circulantes por inibição da produção, e ligação, de moléculas de adesão aos receptores; diminui a atividade fagocitária e bactericida dos neutrófilos.O cortisol diminui o número de linfócitos circulantes, particularmente os T auxiliares, envolvidos na resposta a substâncias estranhas, e diminui, igualmente, a sua função. Toda a imunidade mediada por células está deprimida. O mecanismo de depressão desta resposta é complexo mas inclui uma redução na produção de mediadores intercelulares Sendo que seu maior efeito é notado no stress de mudança de ambiente e temperatura.o cortisol deprime a resposta imunitária em situações de stress fisiológico, como hipoglicemia, febre, trauma, medo, dor, exercícios físicos e temperaturas extremas. O padrão de secreção varia de indivíduo para indivíduo, mas tende a se manter constante para o mesmo indivíduo.
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