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Leite: Contagem Bacteriana Total (CBT)

Publicado: 8 de fevereiro de 2011
Por: Maíra Vasconcelos
A quantidade de bactérias toleradas no leite, denominada contagem bacteriana total (CBT), terá como limite on total de 100 mil, por mililitro de leite. A medida, da Instrução Normativa Nº 51 do Ministério da Agricultra, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entrará em vigor a partir de 1º de julho, deste ano, e é válida para as produções nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A regulação da produção de leite afetará a indústria? Quais medidas devem ser tomadas pelas empresas? O produtor rural está sendo instruído para cumprir com o novo padrão de produção? Quais os possíveis reflexos no campo? A regulação da produção nos padrões exigidos pela Normativa Nº 51 agregará valor ao produto podendo, assim, alavancar a participação do produto brasileiro no mercado internacional? Espero seu comentário.
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Maíra Vasconcelos
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Ana Paredes Silva
9 de febrero de 2011
Colocar um teto limite para a contagem bacteriana fez com que o produtor , tanto o pequeno quanto o grande, melhorasse a qualidade da sua ordenha. O manejo higienico do leite é simples, apenas exige um pouco mais de atenção por parte do produtor, o que não ocorria. Agora a grande barreira a ser derrubada é o treinamento de funcionários, estes acostumados à falta de atenção e muitas vezes ao desleixo do proprietário tendem a ser resistentes às estas mudanças. Esclarecimento e treinamento resolvem este problema e resulta, sempre, em maior produtividade, o que estimula o produtor, e um ganho em qualidade importante para o país.
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Romão Miranda Vidal
9 de febrero de 2011
Minha cara Doutora, Ana Paula. Gostara que a cara colega, entrasse em contato com a Associação Paranaense de Criadores de Gado Holandês, aqui em Curitiba e procure pelos colegas Dr.Altair e Dr. Pedro. Um dos melhores e mais eficientes sistemas de controle de sanidade de leite encontra-se aqui em Curitiba. Este pessoal é muito bom. Um abraço. Romão.
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João Luis dos Santos
9 de febrero de 2011
Prezados(as) Minhas respostas são a percepção de quem tem viajado todas estas regiões a mais de 4 anos falando da necessidade de melhoria da qualidade da água para então melhorar a qualidade do leite: A regulação da produção de leite afetará a indústria? Sim, num primeiro momento poderá haver uma redução na captação. Mas isso deve se normalizar quando conseguirem implanbtar um sistema de qualidade que premie o produtor pela qualidade o que muitas empresas já estão trabalhando. Outro ponto que afeta é positivo, um leite recebido com níveis mais baixos de contaminação é também um leite com maior teor de sólidos e gosduras o que impactará na relação de produtividade dos derivados de leite. Quais medidas devem ser tomadas pelas empresas? Implantar programas de qualidade acessíveis, práticos e que remunerar os produtores que atenderem as exigência e punir quem não atende. O produtor rural está sendo instruído para cumprir com o novo padrão de produção? Em muitos casos, diria que em 80[percent] dos que visitei apenas no dia de hoje sim, eles sabem disso, mas ainda não sabem como fazer. Então nos demos a solução. O Programa de Apoio a Qualidade do Leite https://pt.engormix.com/programa_apoio_a_qualidade_p_products166-1043.htm Quais os possíveis reflexos no campo? Uma completa transformação no perfil do produtor de leite. Muitos vão parar, outros vão expandir e outros vão surgir vendo a oportunidade neste contexto. Mas no fim será muito bom para todos. Teremos leite de qualidade internacional, nos tornaremos o maior produtor e exportado de leite e já vimos essa novela antes na avicultura e suinocultura. A regulação da produção nos padrões exigidos pela Normativa Nº 51 agregará valor ao produto podendo, assim, alavancar a participação do produto brasileiro no mercado internacional? Certamente, este é o objetivo final de todo este processo. No começo será cpmplicado, muitos vão reclamar, outros vão fazer oposição. Mas não tem volta é assim que tem que ser e como bons brasileiros vamos nos adequar e vencer mais esta.
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Eder Ghedini
15 de febrero de 2011
A redução, ou fixação de um limite máximo referente a contagem total de bactérias, sem dúvida contribui na cadeia produtiva nos diversos segmentos que a compõem. A valorização do produtor que preza por um protocolo higiênico/sanitário, caminha neste sentido, caberá ao consumidor , priorizar pela origem da matéria prima. Sabemos que estas medidas devem ser acompanhadas de um incentivo aos produtores pelas indústrias, no que refere-se a bonificações por baixas contagens, tanto de CBT como CCS. A indústria por sua vez, terá melhorias na conversão produto inicial/ produto final, onde uma matéria prima de qualidade reduz custos e o volume final será maior e de melhor qualidade do produto beneficiado. Aos poucos, no Brasil, o mercado do leite irá se ajustar, medidas como esta contribuem de maneira geral e somente desta maneira iremos visualizar novos mercados. A mudança é necessária e bem vinda, nosso maior gargalo tem sido as questões culturais onde tem emperrado os avanços neste sentido.
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Eduardo Silva
11 de marzo de 2011
Existe uma ponta solta neste laço: cabe ao produtor cuidar da qualidade do leite, correto. Contudo, qualidade custa caro, todos sabemos disto. Onde está a remuneração para que o produtor possa garantir esta qualidade? O preço do leite pago ao produtor não acompanha nem a inflação!!! A Normativa 51 impõe as regras para os produtores porém deixa solta a ponta da indústria, como sempre. Quanto de leite é comprado pelas indústrias no Brasil com contrato legal e pago por qualidade? Os negócios são informais e o preço é estabelecido pela indústria que, em sua maioria, não paga pela qualidade ou, quando diz que paga, o faz de forma que o preço que querem pagar seja o top e , de fato, não remuneram os custos decorrentes de manter o nível de qualidade necessário. Para a cadeia do leite funcionar, a Normativa 51 deveria prever a formalização dos contratos e a obrigatoriedade do pagamento por qualidade. Mais uma vez, o ônus fica com a parte mais fraca, neste caso o produtor e, em muitos outros casos, o consumidor. Eduardo Gomes
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Vanderley Antonio Chorobura Klein
29 de marzo de 2011
certamente no dia que nossos produtores atingirem as metas estipuladas pelo MAPA em relação a CBT os proprios produtores arrependeram por não terem atingido essas metas antes. vejam no gado de corte, os estados livre de aftosa exportam para o exterior, algo que gera bons lucros diretamente ao produtor. A unica coisa que podera não dar resultado se aos produtores se as industrias não melhorarem e investirem em qualidade para garantir mercado externo ai sim esses esforços dos produtores poderam não dar resultado igual ao da carne.
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Jorge Henrique Gobbi
30 de marzo de 2011
Muito boa essa discussão. Um dia o consumidor vai poder tomar leite pasteurizado, sem preocupações de estar tomando colostro, coliformes e tantas outras substancias q poderiam ser encontradas neste alimento tão nobre. Por enquanto vamos esterilizando o leite nas caixinhas de longa vida, mas, vamos chegar lá com certeza.
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Persio Mussoline Ferreira
30 de marzo de 2011
É muito importante que o produtor se conscientise em ter boas práticas de higiene na ordenha e em todo ambiemte relacionado ao mesmo,é fundamental a orientação ao ordenhador e dos funcionários responsaveis por toda a limpeza e higienisação de todo o ambiente de ordenha.É importante o uso de produtos especificos para tal limpeza e sanitização,nao podemos esquecer que é de imenssa importância que a água usada para a limpeza seja uma água tratada e de boa qualidade o que garantira um bom resultada em relação a CBT.Hoje podemos contar com produtos e equipamentos disponivéis no mercado que nos dão condições de tratrar a água afim de que ela seja de boa e impresendivel qualidade.
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Ricardo Gomes
CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Secret. Agric. São Paulo)
CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Secret. Agric. São Paulo)
2 de mayo de 2011
Toda mudança é boa para um lado e ruim para a parte que não quer mudança, aparentemente vejo no campo, na área da extensão rural , que quem sofre é o produtor rural no bolso, pois as industrias pagam o que querem e o produtor desorganizado recebe o que, para ele, nunca é satisfatório, mas reclamam todo dia pelo preço recebido e continuarão reclamando, falam que vão parar de tirar o leite, na realidade, dificilmente param de tirar leite, a vida inteira só fizeram isso, tirar leite, sempre novos entrantes estão nessa cadeia produtiva, resumindo, o dilema sempre é o mesmo... E o que tudo isso tem haver com Normativa 51 e a falta de leite nas industrias? , tudo... a cultura social e econômica do individuo, agricultura esmagada sem recursos e desmotivada, como exemplo, até no momento 03/05/2011, o Estado de São Paulo, uma agropecuária de grande importância no contexto do país e até no mundo, não definiu o seu Secretário da Agricultura e Abastecimento, como cobrar tanto se o alicerce está em ruínas... A extensão rural terá que ajudar em muito esses produtores rurais e assisti-los, apóia-los para que estejam preparados para a mudança. No que tange o incentivos para qualidade do leite, poucas industrias pagam, mas para a má qualidade, muitas penalizam com péssimos preços, de um certo ponto, elas tem a razão, mas misturar o leite bom com o ruim e, o produto final ser o mesmo, não é legal... por que não utilizar o bom senso e a comunicação. Vemos que mais de 80% das falhas em projetos vem da comunicação, então., vamos comunicar...
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Marciano Raffaelli Bonapaz
7 de junio de 2011
Com certeza o leite produzido nos padrões exigidos pela Normativa Nº 51 vai ser bom para todos, mas também outra certeza é que os produtores, que vão sofrer mais com esta mudança, pois não vai ser fácil a adaptação sem um acompanhamento (informação) adequado, para evitar ao máximo um “descarte” (desvalorização)do leite fora do padrão exigido o produtor pode sofrer muito na parte financeira, e por outro lado deve-se ter um acompanhamento para valorizar o produto de forma justa e assim insentivando para o produtor manter a qualidade.
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