Introdução
O constante aumento na produção de leite ocorrido nas últimas décadas pode ser atribuído à combinação de melhorias no manejo e na nutrição com uma intensa seleção genética. Por outro lado, essas melhorias trouxeram impactos negativos, tais como aumento nas condições de estresse dos animais e, sob certas condições, aumento na ocorrência de desordens metabólicas e infecciosas no período do periparto (GROHN et al., 1990; EMANUELSON; OLTENACU, 1998).
Para que esses efeitos indesejados sejam evitados, há necessidade do conhecimento acurado dos fatores que afetam a sanidade da vaca (o número de lactações, a estação do ano ao parto, o histórico sanitário), e as associações entre os problemas sanitários e a condição nutricional dos animais.
Estudos a respeito dos efeitos do ambiente, bem como das estações do ano (inverno e verão) e do manejo nutricional, utilizando-se o escore de condição corporal (ECC) nas diferentes fases da lactação (secagem e parto), a fim de identificar os fatores de risco das doenças do periparto, poderá gerar informações úteis na elaboração de estratégias para redução da ocorrência das mesmas, diminuindo o efeito destas sobre o pico de produção e aumentando a produção de leite ao longo da lactação (FERGUNSON, 1992).
A redução na capacidade produtiva dos animais ocasionada pela ocorrência de doenças no periparto resulta em grande perda econômica. Pesquisadores demonstraram queda na produção de leite aos 305 dias, na ordem de 11% em vacas com deslocamento de abomaso (FLEISHER et al., 2001), sendo este efeito maior durante os primeiros 120 dias da lactação (RAIZMAN; SANTOS, 2002).
Diversos estudos demonstraram redução na produção de leite, aumento no custo de produção devido a despesas com veterinário e medicamentos e maior número de descarte de animais acometidos por desordens sanitárias no periparto (GUARD, 1996; VAN DORP et al., 1998; FLEISHER et al., 2001).
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação existente entre as doenças do periparto, e os fatores de ambiente e manejo. Procurou-se também determinar quais desses fatores e doenças afetam o pico e a produção de leite aos 305 dias, quantificando seus impactos.
Material e Métodos
O estudo foi conduzido em uma fazenda comercial (com 600 animais em lactação), localizada no município de Araras, no Estado de São Paulo. As vacas estiveram confinadas em "free-stalls" dotados de ventiladores e aspersores, acionados automaticamente quando a temperatura ambiente ultrapassava 23°C. As vacas em lactação foram divididas em oito grupos baseados na produção e número da lactações. As vacas primíparas foram mantidas no mesmo grupo durante toda a lactação.
Foram utilizados 15.613 dados zootécnicos e sanitários provenientes das lactações de 522 fêmeas bovinas, primíparas e multíparas, da raça Holandesa, com produção média diária de 35 kg e média de produção acumulada aos 305 dias de 10.747 kg. As vacas multíparas entraram no estudo no momento da secagem e as novilhas, 60 dias antes da data prevista do parto. A coleta de dados foi concluída quando os animais encerraram a lactação ou aos 305 dias de lactação, ou o que primeiro aconteceu. As vacas descartadas ou mortas durante o período do estudo não tiveram seus dados analisados.
Os animais foram alimentados sete vezes por dia, ocorrendo o primeiro fornecimento às 5 horas e o último às 21 horas. A dieta foi do tipo total e única para todos animais, com a composição bromatológica citada na (Tabela 1).
As vacas foram ordenhadas três vezes ao dia, em sala de ordenha informatizada. As produções diárias de leite de cada vaca foram medidas e registradas eletronicamente via computadores. Os cálculos do pico de produção, dia do pico e da produção corrigida para 305 dias de lactação foram realizados utilizando-se o software "Gerencial" do Programa de Análise de Rebanhos da Clínica do Leite, ESALQ-USP (2004).
Tabela 1. Composição bromatológica média da dieta, durante o período experimental.
Todas as doenças foram diagnosticadas e registradas por um veterinário. Estes dados foram coletados em visitas diárias à fazenda. As doenças foram codificadas como ocorridas ou não ocorridas (0 = não e 1 = sim). Ocorrências repetidas ou de um mesmo diagnóstico em uma mesma vaca não foram registradas; desta forma, o cálculo das incidências das doenças levou em consideração apenas a primeira ocorrência de cada doença. As doenças de interesse e suas definições são demonstradas na (Tabela 2).
Tabela 2. Definições das desordens sanitárias avaliadas.
A avaliação do escore de condição corporal (ECC) foi feita segundo a metodologia visual descrita por Wildman et al. (1982). As avaliações foram feitas no momento da entrada dos animais no estudo (secagem) e ao parto.
A avaliação do ECC no momento da entrada dos animais no experimento (ECC à secagem) foi feita no dia em que os animais foram transferidos para o lote pré-parto. Desta forma, tanto os animais multíparos (que foram tratados com antibiótico intramamário no processo de secagem, sessenta dias antes do parto), como os primíparos (transferidos para o lote pré-parto 60 dias antes da data prevista do parto), tiveram o escore de condição, determinado como ECC à secagem, avaliado desta maneira. As medidas do ECC ao parto foram realizadas um dia após o parto, no momento do exame clínico pós-parto a que todos animais foram submetidos.
Para a determinação da associação entre as doenças, bem como destas e os fatores de manejo e ambiente foram realizadas análises de regressão logística, utilizando-se o procedimento LOGISTIC do SAS® (1999), calculando-se a razão de chances, também denominada de odds ratio. Para a determinação dos fatores responsáveis por alterações no pico e na produção de leite estimada aos 305 dias foi feita a análise de regressão múltipla, utilizando-se o método de seleção de variáveis "stepwise", por meio do procedimento REG do pacote estatístico SAS® (2004).
Resultados e Discussão
Foram computados 375 diagnósticos veterinários positivos. A incidência das doenças encontrada é apresentada na (Tabela 3). Estas incidências estão de acordo com dados contidos na bibliografia, referentes a rebanhos com os mesmos níveis de produção leiteira e condições semelhantes de manejo (GEARHART et al., 1990; GROHN et al., 1990; MARKUSFELD, 1990; DOMECQ et al., 1997).
Tabela 3. Incidência de desordens sanitárias em vacas da raça Holandesa de alta produção.
As metrites primárias e as retenções de placenta foram as doenças mais presentes neste rebanho, ocorrendo poucos casos de febre do leite e deslocamento de abomaso.
Foram estimadas as razões de chances (OR) entre as doenças do periparto, considerando o cruzamento delas duas a duas. A seqüência assumida para estimativa da razão de chances representa a seqüência de eventos que podem ocorrer no periparto. Os resultados podem ser observados na (Tabela 4).
Tabela 4. Associação entre desordens primárias e secundárias (razão de chances) em vacas da raça Holandesa de alta produção.
Vacas com febre do leite e aborto tiveram, respectivamente, 3,70 (p ≤ 0,05) e 3,36 vezes (p ≤ 0,01) mais chances de reterem as membranas fetais, sendo estes resultados semelhantes aos obtidos em vários estudos (DOHOO; MARTIN, 1984; MARKUSFELD, 1990).
Neste estudo, e em outros (GROHN et al., 1990; EMANUELSON; OLTENACU, 1998), a cetose foi determinada como fator de risco para deslocamento de abomaso (OR = 8,10 e p ≤ 0,01), e a metrite primária (OR = 1,64 e p ≤ 0,10) e secundária (OR = 2,39 e p ≤ 0,01), como fatores de risco para cetose. Isto pode ser explicado pelo fato dos animais doentes, acometidos por metrites, estarem sujeitos a menor ingestão de matéria seca, consumindo suas próprias reservas corporais, sendo mais susceptíveis a cetonúria.
A relação entre a cetose e o deslocamento de abomaso é classificada como bidirecional, pois o deslocamento de abomaso também pode ocasionar a cetose (DOHOO; MARTIN, 1984). Confirmando o esperado, vacas com retenção de placenta tiveram 3,68 (p ≤ 0,10) vezes mais chances de apresentar metrite secundária.
Vacas que abortaram apresentam menor risco de cetose (OR = 0,29 e p ≤ 0,05). Esse resultado pode ser explicado considerando-se que as vacas que abortam não apresentaram as modificações hormonais esperadas no início da lactação e, portanto, não mobilizaram suas reservas lipídicas para produção de leite da mesma forma que as vacas que iniciaram uma lactação normal (sem aborto) (MacMILLAN; LEAN; WESTWOOD, 1996).
As desordens do periparto também foram associadas ao número de lactações (primíparas e multíparas), a estação do ano ao parto (verão ou inverno) e ao ECC (ao parto e antes do parto). Essa análise gerou o modelo de regressão logística final para cada uma das desordens estudadas.
As estimativas da razão de chances para os fatores de risco de cada doença, isolados como significativos pelo modelo, considerando-se um nível mínimo de significância de 10%, são apresentados na (Tabela 5).
Tabela 5. Estimativas da razão de chances para os fatores de risco segundo o modelo final da regressão logística para cada uma das desordens do periparto em vacas da raça Holandesa de alta produção.
No modelo final, para febre do leite, constatou-se que as vacas que pariram no inverno tiveram 6,63 vezes mais chances de terem essa enfermidade do que as paridas no verão, enquanto que as que tiveram retenção de placenta tiveram 3,93 vezes mais chances de serem acometidas por essa mesma enfermidade; tais ocorrências podem ser explicadas por uma maior produção de leite dos animais paridos no inverno e pela retenção de placenta ter entre uma de suas causas a deficiência de contração da musculatura uterina, a qual pode ser relacionada à deficiência de cálcio na circulação sangüínea e na musculatura, ocorrência comum nos casos de febre do leite (NEBEL; McGILLIARD, 1993).
O risco da retenção de placenta foi mais freqüente nas vacas que abortaram (3,35 vezes) e nos animais multíparos (1,52 vezes). Estes dados são semelhantes aos citados por Dohoo e Martin (1984) e Joosten et al. (1987). A causa patológica da retenção de placenta nestes casos pode ser explicada pelo fato de que a vaca que sofre o aborto não apresenta a maturação completa da placenta, não permitindo, o desprendimento dos placentomas; nessa situação, as contrações uterinas pós-parto não possuem a intensidade necessária para completar esse desprendimento e causar a expulsão das membranas. Em relação às vacas multíparas, os resultados obtidos estão de acordo com os citados por Joosten et al. (1987), que indicam que a maior ocorrência de retenção de placenta em vacas mais velhas se dá pelo fato desses animais serem mais afetados pelo estresse (ambiental e nutricional), serem sujeitos a gestações mais longas e mais susceptíveis a infecções bacterianas.
O aumento de uma unidade de ECC ao parto aumentou o risco de ocorrência de cetose em 1,48 vezes, resultado similar aos obtidos por Gearhart et al. (1990) e Ruegg e Milton (1995), sendo explicado pelo fato de os animais supercondicionados (ECC > 4,0) serem mais susceptíveis ao balanço energético negativo após o parto devido à menor ingestão de matéria seca, quando comparados a vacas com ECC adequado (ECC entre 3,0 e 3,5). Quanto mais intenso for o balanço energético negativo, maior será a mobilização de reservas lipídicas, proporcionando maior chance da ocorrência de cetose.
Contudo, as vacas que abortam apresentam relação inversa, tendo menor chance (OR = 0,30) de desenvolverem um quadro de cetose, pois geralmente encontram-se com ECC adequado ou subcondicionadas. Além disso, produzem menos leite e, conseqüentemente, o balanço energético negativo é menor.
As vacas multíparas (OR = 0,31) e as que tiveram casos de retenção de placenta (OR = 0,53) apresentaram menor chance de contraírem metrite primária. A correlação esperada entre a metrite secundária (devido à retenção de placenta) e a retenção de placenta foi confirmada com a razão de chances de 3,66.
Os animais portadores de cetose apresentaram 8,10 vezes mais chances de desenvolverem deslocamento de abomaso. Isso é atribuído ao fato de que as vacas com quadro avançado de cetose têm uma acentuada redução no consumo de matéria seca (hipomotilidade ou atonia ruminal), que pode suprimir o trânsito ruminal e aumentar a concentração de ácidos graxos voláteis no líquido ruminal, fatores primários para a ocorrência de deslocamento do abomaso. Todas essas relações e as respectivas razões de chances podem ser observadas na (Figura 1).
Figura 1. Relações entre as doenças do periparto e seus fatores de risco em vacas da raça Holandesa de alta produção.
* = significativo pelo Teste de ?2 ao nível de 10% (p ≤ 0,10);
** = significativo pelo Teste de ?2 ao nível de 5% (p ≤ 0,05);
*** = significativo pelo Teste de ?2 ao nível de 1% (p ≤ 0,01).
Na terceira parte da análise estatística, utilizando-se a regressão múltipla "stepwise", foram isolados e quantificados os fatores responsáveis por alterações no pico e na produção de leite aos 305 dias. Nessa análise, os efeitos foram divididos em função do número da lactações devido à presença de heterogeneidade de variâncias, detectada entre vacas primíparas e multíparas para o pico e a produção de leite aos 305 dias.
Em relação ao pico de produção, as multíparas apresentaram como fator negativo as metrites secundárias, reduzindo o pico em 4,95 kg de leite (p = 0,0540). Como fatores positivos, foram isoladas as estações do ano ao parto (vacas paridas no inverno produziram 3,34 quilos a mais no pico (p = 0,0004), quando comparadas a vacas paridas no verão) e o ECC à secagem (o aumento de uma unidade no ECC representou um aumento de 1,15 kg de leite no pico, p = 0,1380).
As primíparas tiveram o pico afetado apenas de maneira positiva pelo ECC antes do parto, no qual o aumento de uma unidade de ECC à secagem representou 1,45 kg de leite a mais no pico (p = 0,0327). Estas informações estão disponíveis na (Tabela 6).
Tabela 6. Fatores responsáveis por alterações no pico de produção de leite vacas multíparas e primíparas de alta produção da raça Holandesa.
A produção de leite aos 305 dias, para vacas multíparas, somente foi afetada pelo ECC ao parto. O aumento de uma unidade de ECC ao parto representou 333,8 kg de leite a mais por lactação, nas vacas multíparas (p = 0,0796). Este resultado confirma os obtidos por Ruegg e Milton (1995), de que vacas com maiores reservas corporais produzem mais leite (Tabela 7).
Tabela 7. Fatores responsáveis por alterações na produção de leite estimada para 305 dias em vacas multíparas e primíparas de alta produção da raça Holandesa.
A produção de leite aos 305 dias das primíparas foi afetada pela ocorrência de aborto, cetose e estação do ano ao parto. As primíparas que sofreram aborto, cetose e as que pariram no inverno, perderam, respectivamente, 769,3 kg, 469,8 kg e 575,5 kg de leite, ao longo dos 305 dias da lactação, em relação às vacas multíparas, as que não abortaram, as que não tiveram cetose e as que pariram no verão.
Estes resultados demonstram que as vacas primíparas deste estudo se apresentaram mais susceptíveis às doenças e às alterações climáticas do que as vacas multíparas (Tabela 7); contudo, deve ser ressaltado que a incidência de doenças neste estudo não foi elevada e que os casos foram prontamente tratados, podendo com isto diminuir a gravidade dos problemas. No caso de propriedades com alta incidência de doenças, os animais provavelmente apresentarão um desempenho diferente, podendo ter a produção e o pico afetados de outra maneira.
Em relação à estação do ano ao parto, as primíparas que pariram no verão, quando comparadas às primíparas que pariram no inverno, produziram uma quantidade maior de leite aos 305 DEL, provavelmente devido ao fato que o maior período da lactação (cerca de 2/3 da lactação) ocorreu durante a época do inverno (as primíparas possuem uma maior persistência de lactação, melhorada ainda mais pelo uso da somatotropina bovina recombinante).
Quanto à implicação financeira, no caso do rebanho estudado (522 animais em lactação), o prejuízo devido às doenças do periparto alcançou o valor de R$ 63.9529,19 ao longo da lactação (Tabela 8), calculando-se somente a diminuição na produção de leite, sem incluir os custos de tratamento (medicamentos, veterinário e descarte de leite). Este valor foi calculado a partir do valor médio de R$ 0,79 (CEPEA, 2010) para o litro de leite pago ao produtor.
Tabela 8. Prejuízo calculado na produção de leite, da propriedade estudada, devido às doenças do periparto e seus fatores de risco.
Neste estudo foi possível determinar um modelo complexo da ocorrência das doenças durante o periparto, envolvendo as próprias doenças e outros fatores de risco (nutricionais e ambientais). Os resultados obtidos demonstraram que as doenças do periparto e seus fatores de risco são capazes de afetar a produção de leite. Contudo, os efeitos tiveram amplitude diferente conforme foram considerados em relação a fêmeas primíparas ou multíparas.
Não podemos esquecer, contudo, que os dados utilizados neste estudo foram coletados em uma única e bem operada propriedade leiteira, com alta produção de leite (Média de Equivalente Adulto 10.750 kg), e uso intensivo de programas de prevenção e diagnóstico de doenças. Assim, a confirmação destes resultados em outros rebanhos de menor produção é necessária, antes de serem generalizados para situações diversas.
Estes resultados demonstram também que há necessidade de maior cuidado com as medidas profiláticas para se evitar as doenças, e que seja mantida uma especial atenção ao manejo nutricional, monitorado através do ECC, e ao controle ambiental, se desejarmos maximizar a produção de leite e a sanidade dos animais.
Agradecimentos
Os autores agradecem a Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo suporte financeiro.
Referências
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