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Cama de frango na alimentação animal

Cama de frango na alimentação animal

Publicado: 7 de junho de 2007
Sumário
O extraordinário desenvolvimento das explorações avícolas, particularmente no setor de frango de corte, trouxe a possibilidade de aproveitamento da cama de frango para outras atividades, como adubo para agricultura ou fonte de proteína barata para nutrição animal (proibido recentemente por motivos de biosseguridade). Porém, à medida q...
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Juan Herrera Mast
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA Brasil
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA Brasil
1 de noviembre de 2007
É satisfatório saber que ainda tem pessoas que pensam nas diversas possibilidades da alimentação alternativa dos ruminantes, onde se inclui a cama de aves. Entre outras características a serem informadas encontra-se que esse material recebe ~50% da ração que não foi convertida pelas aves (CA=2:1). Ademais, cabe salientar que, com poucas exceções, as fontes protéicas utilizadas nas rações para aves é maioritariamente a soja, que não possui nenhuma restrição para ruminantes. Cabe salientar que no Brasil, já antes das preocupações com a vaca louca, se tinha certa cautela encima da cama de aviários pelo perigo eminente que seriam as carcaças de aves mortas ou ratos dentro da cama, como potenciais causadores de clostridiose nos animais. Isto seguramente poderia ser evitado fazendo-se a seleção e peneramento do material, assim como o processo de pasteurização do mesmo por meio do seu próprio aquecimento. O processo de pasteurização pode ser realizado pela fermentação anaeróbica da cama do mesmo jeito que se faz com a silagem, preferindo-se o uso de piso de cimento e paredes para garantir maior inocuidade do material após o processo. A lona, ao mesmo que na silagem deve ser resistente, recomendando-se espessura 150microns. O tempo de fermantação poderia variar de 15 a 20 dias. Entre as desvantagens que posso observar é que com a combustão alguns nutrientes são consumidos e outros desnaturalizados, mas também outros seriam melhor digeridos, podendo-se eliminar até algumas substâncias antinutricionais. Cabe realizar pesquisas, primeiro sobre a garantia sanitária da cama, depois, sobre seu potencial na alimentação de ruminantes.
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Fernando Ferolla
Fernando Ferolla
2 de marzo de 2008
Avaliações desta natureza caem na redundancia É proibido, enquanto que paleativo que tentem justificar o seu aproveitamento como este do tratamento térmico não resolvem a pior questão que é o botulismo (a toxina é termo resistente). Na verdade agregar mais custos neste material com peneiramento, seleção e o uso de muita energia para processa-lo (moinho, quanto mais fino maior o gasto energético), só compromete o seu mais nobre uso para as condições brasileiras que é o uso como fonte de adubo orgânico que apesar de incorporar pouca MO, mas é ótima fonte de nutrientes. O uso de materiais mais recalcitrantes como material absorvente nas camas de aviário permitem que após a compostagem grande quantidade de humina pode ser adicionada ao solo. Este estudos da dinâmica deste material nos mais variados tipos de material absorvente.
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Marcelo de Souza Lima
25 de enero de 2009
Bom dia a todos, gostaria de lembrá-los, a luz das necessidades protéicas para os animais ruminantes, até mesmo monogástricos(suínos), que é grande a nossa carência nutricional, tão grande quanto a nossa extensão territorial. Atender a Portaria Ministerial que proíbe a utilização de cama de frango na alimentação animal, por esse ponto de vista, torna-se como foi dito, redundância. Também a título de lembrança para elucidar a discussão, o país é líder na exportação de carne bovina, onde nada poderia, em tese, atrapalhar esse status. Episódios como cama de frango na alimentação de ruminantes, poderia ser um bom argumento para alguns países interessados na nossa queda. Como nossos maiores mercados compradores são europeus, onde teve origem a epidemia da vaca louca, onde está uma massa com poder de compra que lhe permite exigir e impor condições, não seria conveniente, para o ministério e para o mercado, deixar de proteger esse mercado e essa colocação na balança comercial. No campo do custo da ração para frangos, maior mercado mundial de exportação e segundo maior criador, atrás somente dos E.U.A, produzir ração a base de fósforo e cálcio de fonte que não seja a animal, como a farinha de carne e ossos, resíduo de abatedouro de bovinos, em detrimento do uso de reservas de rochas, não haveria reservas para tamanha demanda, segundo alguns especialistas da área. Relato essa condição para se entender que na hipótese de utilização desse material como alimentação (substrato + fezes + ração) de ruminantes, a possibilidade da presença do Prion(agente causador da Encefalite Espongiforme-Vaca louca) nas fezes das aves, que numa suposição, poderia, em tese, contaminar os ruminantes ora alimentados com a cama oriunda dessas aves alimentadas com ração cuja fonte de cálcio e fósforo venha da farinha de carne e ossos. Diante da evolução nos programas de sanidade e manejo das criações comerciais de frangos de corte, não creio que o botulismo, via cama de frango, seja o maior problema, embora as clostridioses sejam um problema que sempre ronda esse material e merece atenção dos técnicos, pois, esse assunto é complexo e muito polêmico. Afirmo isso, embasado em experiências acompanhadas ao longo de 15 anos de atuação na área avícola e de engorda de bovinos com cama de frango, enquanto a Portaria do M.A. permitiu. Nunca houve na empresa, casos de problemas com botulismo oriundo da cama de frango, onde o material era utilizado de duas formas: 1- Como concentrado Protéico, por ser rico em NNP 2- Inclusão na silagem de milho no momento do corte e compactação, como agente sequestrante de umidade, via palha de arroz (substrato) e enriquecimento do material ensilado no final do processo, cerca de 60 dias depois. Claro que nesse período acompanhei casos de elevada mortalidade de animais leiteiros alimentados com cama contaminada com Clostrídio Botulino, animais confinados onde eram alimentados com cama de frango, que somente ocorreram por falta de controle sanitário e manejo na retirada dos animais mortos ao longo da criação. Não creio que algum processo para inativação desse material seja efetivo ou viável economicamente, como já foi citado, a temperatura é fator limitante, pois a bactéria é termo resistente, o que inviabilizaria o seu custo para uso cotidiano. Outro fator, o principal deles, a proibição do Ministério da Agricultura na manutenção e proteção do status sanitário da nossa carne, não cederá, pois, economicamente não se pode pensar em algo que atrase a economia e o setor. Resta então, o uso na agricultura, como fonte de adubação e, como foi citado também no início do artigo, as fezes desse inúmero contingente de aves, produzira adubo para muitas safras. Espero através desses comentários, elucidar um pouco mais a mente das pessoas que se interessam pelo assunto e compor com a discussão. Um grande abraço a todos.
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Juan Herrera Mast
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA Brasil
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. MAPA Brasil
5 de febrero de 2009
Fazendo apreciação do comentado, devo deixar claro que os clostridios nocivos à pecuária NÃO são termoresistentes, mas suas toxinas. Logo, o que se procura com a pasuterização e peneramento é só diminuir o inóculo, haja vista que de fato no mesmo trato digestivo dos ruminantes encontramos ditas bacterias. Se fazemos um balanço dos custos vemos que o peneramento seria o mais oneroso, mas quanto? com relação à pausterização não é mais do que a própria silagem de volumosos, aliás, muito menos. Não é segredo da sua proibição, pois isso visa cuidar das nossas grandes fazendas exportadoras de carne com tecnologia avançada e tudo mais, mas sabemos que essas medidas beneficiam poucos em detrimento de menores. Tal é o caso da proibição da vacinação contra febre aftosa em rebanhos ovinos e caprinos, pois estes servem de sentinelas, facilitando a intervenção dos órgãos no caso de brotes. Mas que falam os criadores de ovinos, hoje mais fortes, sobre essas medidas? será que eles cumprem esa medida nas áreas com risco ou risco desconhecido, ou até livres com vacinação? Esses grandes produtores estão muito bem protegidos, inclusive, com leis para tal, não assim uma basta população de pequenos produtores que vêm essas tecnologias de produção muito longes inacessíveis ainda... Temos uma pecuária bovina excelente sim, mas temos também índices lamentáveis, como 1UA para 3ha em regiões do nosso país (aqui incluo fazendas que usam IA,TE, inclusive), 2,5L de leite/vaca/dia (menos que 900L/ano/vaca), fazendas com mais de 12% de mortalidade de bezerros temos na amazônia. Não só temos flores...!
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Eduardo Espinoza
17 de noviembre de 2010
Es una lástima que un país como Brasil, con tanta investigación cientifica, excelentes profesionales y científicos, avalen la prohibición de no utilizar cama de frango en la alimentación de bovinos. No puede transmitirse vaca loca en un país que no tiene vaca loca. A menos que se importen materias primas contaminadas. O animales potencialmente peligrosos, como me parece es el caso de Brasil, que importó en alguna ocasión bovinos provenientes de países donde se ha diagnosticado vaca loca. Qué argumento puede esgrimirse si, por ejemplo en USA, un país en donde se ha diagnosticado vaca loca, prácticamente nunca ha estado prohibido el uso de cama de frango en la alimentación de bovinos, desde hace 70 años? A lo largo de los años y como parte de la ración han racionado miles y miles de toneladas de cama de frango, sin ningún efecto pernicioso en la salud de los animales y humanos. El análisis de riesgo de transmisión de vaca loca por medio de la cama de frango se demostró como despreciable o inexistente, incluídos países con positividad a vaca loca, siempre que se tomen precauciones mínimas para que partes del tejido nervioso central no pasen a la cadena alimentaria. En el caso de países negativos a la enfermedad el resultado del análisis de ries go no puede ser otro que CERO. Es una injusticia que sacrifiquen los animales de esforzados ganaderos que utilizan cama de frango, por no decir que es una estupidez. En mi país decimos que quien no nos ayuda no nos debe chingar (perjudicar). Solicitaría a tantos profesionales brasileños, brillantes, que reanalicen esta reglamentación absurda y que con toda honestidad se elabore un buen análisis de riesgo, para terminar de una vez por todas, con la cacería de brujas en contra de la cama de frango. Respetuosamente.
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Gilvan Gruber
Gilvan Gruber
14 de septiembre de 2011
a cama de frango e proibida , gostaria de saber se tenho como utilizar maravalha e ureia como volumoso e fonte de proteina para gado de leite, a maravalha eu mesmo posso produzir com pinus americano que possuo sem venenos ou boloro, utilizando apenas em epoca de escases de pasto
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Eduardo Lopes
20 de septiembre de 2011
Quais os problemas que podem ocorrer na utilização da cama de frango como alimentação complementar para SUINOS ?? Grato EDUARDO LOPES FORTALEZA / CE
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Marcelo de Souza Lima
21 de septiembre de 2011
Prezado Eduardo Lopes, acompanhei uma criação de suínos que complementava a ração dos seus animais com a cama de frango e com os animais moros no dia, fazendo dessa maneira o aproveitamento dos animais e das excretas. Sabemos que a excreta das aves é rica em nitrogênio não proteico, o que seria aproveitado pela bacérias de animais ruminantes, não havendo assim efeito em monogástricos, mas, o percentual de ração não processada que passa pelo sisema digestivo das aves, mais o desperdício dos comedouros, co cerca de 20% de proteína bruta, fazem desse material, um auxílio na redução de custo de ração. No caso em que acompanhava a granja, os animais demoravam cerca de 20 dias a mais para atingir o peso ideal de abate, em relação aos animais raados somente com ração. Não sei te precisar o quanto reduzia no custo, mais devia ser algo compensador, por que era uma granja com mais de 600 animais em engorda. Fao negativo era o odor das fezes, que demanda um cuidado mais acentuado com a limpeza e uma esterqueira para eliminação dos efluentes.
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Eduardo Lopes
22 de septiembre de 2011
Sr. Marcelo , muito obrigado pela atenção em responder minha pergunta. Já estou quase convencido a utilizar a cama cama de frango em minha pequena criação de suinos. Grato EDUARDO LOPES
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Marcelo de Souza Lima
22 de septiembre de 2011
Bom dia Eduardo Lopes, creio que não terá problemas, mas, lembre-se, a vigilância em cima dos cuidados com a sua biosseguridade devem dobrar, uma vez que estará aproveitando restos biolágicos, assim, todo cuidado é pouco. Me mantenha informado dos seus resultadps.
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José Luiz Guimarães Souza
22 de diciembre de 2011
14/09/2011 | a cama de frango e proibida , gostaria de saber se tenho como utilizar maravalha e ureia como volumoso e fonte de proteina para gado de leite, a maravalha eu mesmo posso produzir com pinus americano que possuo sem venenos ou boloro, utilizando apenas em epoca de escases de pasto. Sr. Gilvan Gruber: PODE SIM, porém não posso lhe afirmar por quanto tempo. Informação pessoal de um zootecnista, trabalhando num grande frigorífico, alegou problemas com o fígado dos bovinos alimentados com maravalha. Porém esse é um tema a ser estudado pelas Universidades, livre de paixões por este ou aquele, mas buscando apenas elucidar a questão. Em 2000 tive oportunidade de trabalhar com a Forragem Hidropônica de Milho, usando inicialmente o BAGAÇO DE CANA como substrato e com a escasses deste, utilizei a MARAVALHA DE PINUS, na região de Garça, SP. Os animais aceitaram bem a Forragem Hidroponica de Milho, com substrato de maravalha... e engordaram. Porém, o melhor estava por vir: encontrei na HOLAMBRA II (Avaré, SP) o Sr. Adrianus Sleutjes, que usava a FHM com substrato de palha de aveia.Impossibilitado de usar esse substrato, sugeri que usasse a MARAVALHA DE PINUS, que tinha em abundância na região. No mesmo dia , ele passou a utiliza-la e com 60 m2 de FHM, tratava de 60 a 80 cabeças, sendo vacas com bezerros ao pé, bezerros desmamados, vacas vazias, garrotes e tourinhos, todos esses animais sendo da raça Santa Gertrudes. Acompanhei a pesagem desses animais durante 8 meses e fiquei impressionado com o GANHO DE PESO/CAB/DIA desses animais em suas diferentes categorias. Digo mais e tenho fots e anotações disso tudo, o Sr Adrianus alimentava essas 60 a 80 cabeças diariamente, com apenas 60m2 de FHM. De tão caprichoso que era, construiu um MINI PIVÔ com 17 quadros de bicicletas no qual fixou os microaspersores de alta pressão, numa barra de 60 m (= ao comprimento do canteiro). Eram apenas 18 canteiros e colhia apenas 1 diariamente. Para mais informações, de forma GRATUITA, pode me contacta, que lhe enviarei todos os detalhes e fotos e resultados da pesagem dos animais. Quanto aos demais participantes que discutem o uso da Cama de Frango, só tenho a dizer o seguinte: Para qualquer problema que isso possa causar, para quem venderemos nossa carne? Qual seria a expectativa de preço da @ com um problema dessa ordem? Para mim, não tem a mínima necessidade de se usar a cama de frango! Basta usar uma ração com UREIA ou mesmo um SAL MINERAL com URÈIA, que o custo final será muito menor e sem riscos. Aquantidade de CAMA de FRANGO equivalente a um caminhão TRUCK, popde ser substituido por um concentrado contendo UREIA na quantidade que pode ser transportada por uma pick up....(- de 1000 kg). Se souber de alguém que usa cama de frango, DENUNCIE para a Vigilância Sanitária, pois além de estar defendendo os eus animais, estará defendendo a Pecuária Nacional.!
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Etec Edson Galvao
11 de abril de 2012

Prezados:

Concordando com o Sr. Jose Luís, acredito que nos cabe buscar alternativas tecnicamente viáveis para a sua substituição. Vale ressaltar que com a modernização dos sistemas de produção de aves, os desperdícios de ração já são em menores quantidades, o que reduz parte de seu valor nutricional, embora ainda permaneça rica em NNP.
Acredito ainda que as experiências, bem ou mal sucedidas, devem nos trazer ensinamentos. Talvez seja necessário dedicarmos mais tempo de estudo, antes da adoção de medidas polêmicas e nem sempre razoáveis, conforme colocado por alguns acima. Tomemos como exemplo, no caso dos bovinos de leite, a IN 051, que definiu valores tecnicamente possíveis, mas pouco trabalhados ao longo de 10 anos, o que levou à necessidade de se criar uma nova IN, redefinido valores não tão "rigorosos", prorrogando as metas anteriores e atestando um erro de estratégia, seja na definição dos valores almejados, seja na forma de se implantar programas de extensão que permitissem aos produtores a capacitação mínima necessária para que pudessem alcançar os resultados esperados.

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Marcelo de Souza Lima
12 de abril de 2012

Bom dia pessoal,
são as polêmicas que nos levam a reflexão e a tomadas de decisões, sejam certas ou erradas. Muio bem colocadas as palavras do meu xará Marcelo Arruda, somente gostaria de relembrar que nessa imensidão continental do nosso país, são várias as culturas e como colocado, várias são as possibilidades de uso de novas tecnologias, bem como modelos de alimentação.
Saliento ainda as barreiras comerciais e os loops de grandes empresas de produção de ração diante do tema, bem como o preço do leite pago aos produtores rurais, bem como os parâmetros definidos pela IN do ministério, que realmente, deve ser buscada para que o produto tenha seu valor pelo que pese: qualidade de sólidos e bacteriológica.
Como o rúmem da vaca é algo digno da cultura indiana, sagrada, resta aos mecanismos fisiológicos transformarem esse NNP em proteína e ter como resultado índices zootécnicos que justifiquem o seu uso e a sua produção.
Um grande abraço a todos.

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Lil Veni Freitas Costa
12 de junio de 2018
Marcelo de Souza Lima Senhor marcelo, voce esta sendo extremamente preconceituoso com pessoas que dormem em camas feitas de frango
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Marcelo de Souza Lima
12 de junio de 2018
Lil Veni Freitas Costa , não entendi sua colocação, mas preconceito é uma coisa que pelo nome, vem antes de alguma coisa. Por isso, preciso entender o que quer expressar, para ter as oportunidade de concordar ou não contigo. Assim sendo, procure se expressar melhor.
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Eduardo Espinoza
15 de agosto de 2012

The question concerning BSE in feeding poultry litter was addressed by the FDA in July, 1998 (2) Code of Federal Regulations (CFR) 589.2000) in Guidance for Industry #76. The agency (FDA) responded as follows to the question: Can chicken litter be fed to cattle if the poultry might have been fed prohibited material? The answer: “Yes. The FDA has no evidence that the agent that causes BSE would survive the chicken intestinal tract.

Después de lo anteriormente expuesto, queda algo por discutir?

La investigación continúa y no se ha encontrado evidencia de que la cama de frango sea un vehículo de transmisión de vaca loca, hasta el día de hoy. No se diga en aquellos países como Brasil, donde nunca se ha detectado dicha enfermedad.

Estimados amigos de Brasil, un gran país al que admiro, ya dejen de cazar brujas...

_________________________________________________________________

Tradução Engormix (traduccion Engormix.):.

A questão relativa à BSE na alimentação cama de frango foi abordada pelo FDA em julho de 1998 (2) Código de Regulamentos Federais (CFR) 589,2 mil) em Orientação para o Setor n º 76. A agência (FDA) respondeu da seguinte forma à pergunta: Poderia a cama de frango alimentar o gado, se as aves podem ter sido alimentadas com material proibido? A resposta: "Sim. A FDA não tem provas de que o agente que causa a BSE iria sobreviver no trato intestinal de frango.

Após o que foi exposto acima, ainda há algo para discutir? A investigação continua e não foram encontradas evidências de que a cama de frango possa ser um veículo de transmissão da doença da vaca louca, até hoje. Já para não falar em países como o Brasil, que nunca foi detectada a doença. Caros amigos no Brasil, um grande país que eu admiro, ja deixem de caçar às bruxas...

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Romão Miranda Vidal
28 de agosto de 2012
Na realidade o uso da cama de frango, deve ser encarado sob os seguintes pontos: 1- Ainda não se tem muito claro quais os efeitos que a cama de frango, via Pryon, possa vir a causar nos ruminantes, com consequências neurológicas. 2- Caso fosse liberado o seu uso, para alimentação de bovinos, o custo/benefício, conforme a distância entre as partes envolvidas, poderia se tornar inviável; 3- Só o simples fato da presença de N.P.N.,não pode ser considerado como elemento importante, mas sim a composição da cama como um todo; 4- Em geral a criação de frangos, para quem pratica este tipo de atividade e possua uma área rural, analisando-se bem a combinação : cama de frango +cultura de milho = receita adicional. Qual seja, o uso da cama de frango como adubo orgânico, aumenta o fator Matéria Orgânica, permeabilidade do solo, retenção maior de água, aumento da microbiologia telúrica e pode até cooperar na Fixação Biológica de Nitrogênio, resultando em um aumento de produção acima de 25%. 5- Outra vantagem no uso da cama de frango, na agricultura em relação a bovinocultura, está na economia considerada na aquisição de Sulfato de Amônia ou de de Uréia. Acredito sim, que se houvesse a liberação do uso da cama de frango como complemento alimentar, haveria um incremento no ganho de peso, em especial para animais confinados, se considerado o custo / benefício em relação aos demais componentes da ingesta diária. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
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Marcelo de Souza Lima
30 de agosto de 2012

Bom dia pessoal,
Como disse e muito bem relatou Jorge Espinoza, paremos de caçar as bruxas e, como bem colocou o colega Romão, encaremos os pontos positivos que a alimentação com adição de cama de frango me trará, na minha realidade.
Diante do custo-benefício do uso dessa possibilidade alternativa de alimentação, façamos a escolha, de antemão, asseguro que resultados positivos são bons e satisfatórios, demorando cerca de 20 dias a mais em relação ao uso de ração de origem totalmente vegetal, a base de milho e soja, conforme já relatado anteriormente.
Boa colocação Jorge Espinoza.
Abraços a todos.

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Alessandro Oliveira Carneiro
15 de abril de 2018
Marcelo de Souza Lima Olá marcelo. Sou produtor rural e gostaria de saber se tem informaçoes sobre arraçoamento em sistema de confinamento em bovinos de corte com uso cama de frango com substrato de palha de arroz. Grato
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Marcelo de Souza Lima
16 de abril de 2018
Alessandro Oliveira Carneiro , durante aproximadamente 4 anos fui responsável por um confinamento de 2000 cabeças, engordadas exclusivamente com cama de frango. Existem vários benefícios na sua utilização, mas hoje em dia, com a proibição pelo Ministério da Agricultura e os elevados custos desse produto nas regiões onde se tem frangos de granja e integrações, é extremamente mais viável, seguro, correto e economicamente, você engordar com dietas de baixo custo com nutrientes alternativos que surgem no mercado, tais como o caroço de algodão, poupa cítrica, casquinha de soja, o próprio farelo de soja, que são nutrientes que, somados a silagem de milho ou sorgo, como volumoso, você faz uma dieta barata e com ganhos em torno de 1600 a 1700 g/dia, sem correr riscos de ter perdas ou sua propriedade interditada pelo Ministério e seus bois encaminhados para abate de emergência e ir para a vala. Mas o uso de cama de frango exige do seu usuário, um pequeno conhecimento do sistema de ruminação do bovino, por que o simples fato de você ofertar e o boi comer, não te levará a bons resultados, devido o elevado teor de silica que contém o substrato em relação a quantidade de escreta nitrogenada que está agregada ao substrato (se diz vulgarmanete quantidade de crias em cima do substrato, ou criadas ou ainda lotes de cria), fazendo o seu teor protéico se elevar . Não se esqueça que amônia é volátil e que o seu valor protéico se da mais pelo que a excreta da ave traz consigo de residual da digestão da ração dos frangos, que na pior das hipóteses traz 22% de proteína nas suas formulações. Por isso as vacas e os bois respondem tão prontamente e os pêlos brilham parecendo que foram encerados com toucinho de porco. Diante do fato de não existir empecílio, é de fundamental importância que a silagem sejo de ótima qualidade, por que se não for, ao usar cama + silagem ruim, o índice de Matéria Seca (MS) vai ser auto e o animal vai comer pouca da ração e dar saciedade por encher o rúmem (bucho do boi), sendo essa quantidade, insuficiente para ganhos satisfatórios. Como vê, não é por que é barato que poderá trazer bons resultados ( se conseguir comprar abaixo de 60 reais a tonelada), tem que ter um conhecimento de nutrição e efetuar a correção da quantidade de MS da ração a cada 15dias, assim, conseguirá bons resultados. Sugiro que sempre pense na ingestão forçada e dieta total fracionada em pelo menos 4 vezes ao dia, não se incomodando com os comentários de terceiros mais desavisados que ainda acreditam que o que engorda boi é sobra de coxo. Eu acredito que sobra é sobra e minha mãe me ensinou que só se põe no prato o que consegue comer. Já cheguei a alcançar 1900 g/dia com cama de frango e silagem com boiada nelore de peso de entrada 9 @ e saída 18@ com 140 a 150 dias. Mas minha recomendação foi sugerida no início da resposta, mas resultado você tem sim.
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Silvioi Jose Carneiro
29 de septiembre de 2012

Boa noite. Quero saber se podemos ou usar a cama de frango ou como vários sitiantes aqui em itaberai itaguari itaguaru taquaral e jaragua vem fazendo sem proibição nenhuma e sem nota fiscal dos avicultores da região e fiscalização dos órgãos.

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Marcelo de Souza Lima
2 de octubre de 2012

Olá Silvio José Carneiro,
É um prazer poder comentar a sua dúvida, pois vivo aqui do seu lado, em Itaberaí.
Existem dois lados de uma moeda e você deve ter lido todos os comentários até chegar a postar a sua dúvida, então, facilita o que vou comentar.
Como médico veterinário e conhecedor dos benefícios que trazem a cama como nutriente, não me oponho ao seu uso, mas, dependerá do preço por tonelada, por que na nossa região esse preço é abusivo, chegando aos patamares de R$160 a R$ 180 reais a tonelada. Com esse dinheiro dá prá comprar farelo de soja e milho e ainda sobra, dependendo da categoria animal.
Por outro lado, vem a ética profissional e a proibição via Normativa Ministerial é clara, proibindo o uso de cama de aviário para ruminantes, colocando em risco o nosso status sanitário, que é o maior exportador de carne do mundo, o que por si só, justifica o cumprimento da lei.
Os órgão de fiscalização fazem vista grossa por uma série de motivos, mas não vem ao caso em questão, portanto, faça as contas e veja se vale o risco, resultado com certeza virá.
Grande abraço.

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Anderson Barbosa
29 de marzo de 2022
Marcelo de Souza amigo Marcelo tenho acompanhado suas respostas aqui e queria te perguntar a além da cama de frango de corte a que sai na granja de poedeiras também serve pra gado a pura ou não só a cama de frango mesmo
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Marcelo de Souza Lima
30 de marzo de 2022
Anderson Barbosa, assunto polêmico ainda nos dias de hoje. Lendo alguns comentários sobre o assunto, fico espantado com a falta de conhecimento de alguns profissionais do ramo de nutrição que opinam sem nenhum conhecimento de causa, mostrando e colocando em check o seu conhecimento, embora algumas colocações levam ao processo de evolução da nossa pecuária, o problema é, a que custo? Por falar em custo, sua pergunta é respondida com outra pergunta: essa cama de postura está seca? Senão, não vale a pena. O alto teor de umidade fará com que pague água a preço de amônia, embora não tenha a palha de arroz, mas seu peso é muito grande quando in natura. Mas lembre-se, uso de cama de aviária, seja de corte ou postura é proibido por lei federal, mesmo dando um puta resultado.
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Iraldeval Da Rocha Monteiro
30 de octubre de 2012
Eu particularmente falar em usar cama de galinha na pecuaria brasileira, é mesmo que voltar do tempo dos nossos avôs , que dava creolina ou benzocreol no sal comum na calçada da fazenda para evitar carrapato,e verminose,que coisa mais atrasada, nós estamos numa pecuária de primeiro mundo, o povo ja não estão satisfeito com tanto veneno no gado dai a ideia de mais porcaria, tenha paciência, nós estamos querendo qualidade, mas não quantidade. à pecuária brasileira tem mais que evoluir, mas não atrasar;
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Wellington Martinsborges
30 de octubre de 2012

Olá Iraldeval e Marcelo De Sousa, concordo com os dois apesar de não ser veterinário mas acho que se fizermos as contas levando em consideração o preço da cama,frete,carga e descarga não vale a pena e sem contar o risco de contaminar todo o rebanho causando um prejuízo incalculável a uma região.

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