Prezados:
Concordando com o Sr. Jose Luís, acredito que nos cabe buscar alternativas tecnicamente viáveis para a sua substituição. Vale ressaltar que com a modernização dos sistemas de produção de aves, os desperdícios de ração já são em menores quantidades, o que reduz parte de seu valor nutricional, embora ainda permaneça rica em NNP.
Acredito ainda que as experiências, bem ou mal sucedidas, devem nos trazer ensinamentos. Talvez seja necessário dedicarmos mais tempo de estudo, antes da adoção de medidas polêmicas e nem sempre razoáveis, conforme colocado por alguns acima. Tomemos como exemplo, no caso dos bovinos de leite, a IN 051, que definiu valores tecnicamente possíveis, mas pouco trabalhados ao longo de 10 anos, o que levou à necessidade de se criar uma nova IN, redefinido valores não tão "rigorosos", prorrogando as metas anteriores e atestando um erro de estratégia, seja na definição dos valores almejados, seja na forma de se implantar programas de extensão que permitissem aos produtores a capacitação mínima necessária para que pudessem alcançar os resultados esperados.
Bom dia pessoal,
são as polêmicas que nos levam a reflexão e a tomadas de decisões, sejam certas ou erradas. Muio bem colocadas as palavras do meu xará Marcelo Arruda, somente gostaria de relembrar que nessa imensidão continental do nosso país, são várias as culturas e como colocado, várias são as possibilidades de uso de novas tecnologias, bem como modelos de alimentação.
Saliento ainda as barreiras comerciais e os loops de grandes empresas de produção de ração diante do tema, bem como o preço do leite pago aos produtores rurais, bem como os parâmetros definidos pela IN do ministério, que realmente, deve ser buscada para que o produto tenha seu valor pelo que pese: qualidade de sólidos e bacteriológica.
Como o rúmem da vaca é algo digno da cultura indiana, sagrada, resta aos mecanismos fisiológicos transformarem esse NNP em proteína e ter como resultado índices zootécnicos que justifiquem o seu uso e a sua produção.
Um grande abraço a todos.
The question concerning BSE in feeding poultry litter was addressed by the FDA in July, 1998 (2) Code of Federal Regulations (CFR) 589.2000) in Guidance for Industry #76. The agency (FDA) responded as follows to the question: Can chicken litter be fed to cattle if the poultry might have been fed prohibited material? The answer: “Yes. The FDA has no evidence that the agent that causes BSE would survive the chicken intestinal tract.
Después de lo anteriormente expuesto, queda algo por discutir?
La investigación continúa y no se ha encontrado evidencia de que la cama de frango sea un vehículo de transmisión de vaca loca, hasta el día de hoy. No se diga en aquellos países como Brasil, donde nunca se ha detectado dicha enfermedad.
Estimados amigos de Brasil, un gran país al que admiro, ya dejen de cazar brujas...
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Tradução Engormix (traduccion Engormix.):.
A questão relativa à BSE na alimentação cama de frango foi abordada pelo FDA em julho de 1998 (2) Código de Regulamentos Federais (CFR) 589,2 mil) em Orientação para o Setor n º 76. A agência (FDA) respondeu da seguinte forma à pergunta: Poderia a cama de frango alimentar o gado, se as aves podem ter sido alimentadas com material proibido? A resposta: "Sim. A FDA não tem provas de que o agente que causa a BSE iria sobreviver no trato intestinal de frango.
Após o que foi exposto acima, ainda há algo para discutir? A investigação continua e não foram encontradas evidências de que a cama de frango possa ser um veículo de transmissão da doença da vaca louca, até hoje. Já para não falar em países como o Brasil, que nunca foi detectada a doença. Caros amigos no Brasil, um grande país que eu admiro, ja deixem de caçar às bruxas...
Bom dia pessoal,
Como disse e muito bem relatou Jorge Espinoza, paremos de caçar as bruxas e, como bem colocou o colega Romão, encaremos os pontos positivos que a alimentação com adição de cama de frango me trará, na minha realidade.
Diante do custo-benefício do uso dessa possibilidade alternativa de alimentação, façamos a escolha, de antemão, asseguro que resultados positivos são bons e satisfatórios, demorando cerca de 20 dias a mais em relação ao uso de ração de origem totalmente vegetal, a base de milho e soja, conforme já relatado anteriormente.
Boa colocação Jorge Espinoza.
Abraços a todos.
Boa noite. Quero saber se podemos ou usar a cama de frango ou como vários sitiantes aqui em itaberai itaguari itaguaru taquaral e jaragua vem fazendo sem proibição nenhuma e sem nota fiscal dos avicultores da região e fiscalização dos órgãos.
Olá Silvio José Carneiro,
É um prazer poder comentar a sua dúvida, pois vivo aqui do seu lado, em Itaberaí.
Existem dois lados de uma moeda e você deve ter lido todos os comentários até chegar a postar a sua dúvida, então, facilita o que vou comentar.
Como médico veterinário e conhecedor dos benefícios que trazem a cama como nutriente, não me oponho ao seu uso, mas, dependerá do preço por tonelada, por que na nossa região esse preço é abusivo, chegando aos patamares de R$160 a R$ 180 reais a tonelada. Com esse dinheiro dá prá comprar farelo de soja e milho e ainda sobra, dependendo da categoria animal.
Por outro lado, vem a ética profissional e a proibição via Normativa Ministerial é clara, proibindo o uso de cama de aviário para ruminantes, colocando em risco o nosso status sanitário, que é o maior exportador de carne do mundo, o que por si só, justifica o cumprimento da lei.
Os órgão de fiscalização fazem vista grossa por uma série de motivos, mas não vem ao caso em questão, portanto, faça as contas e veja se vale o risco, resultado com certeza virá.
Grande abraço.
Olá Iraldeval e Marcelo De Sousa, concordo com os dois apesar de não ser veterinário mas acho que se fizermos as contas levando em consideração o preço da cama,frete,carga e descarga não vale a pena e sem contar o risco de contaminar todo o rebanho causando um prejuízo incalculável a uma região.