Sr.Fernandes.
Pelo simples fato que é proibido pelo MAPA. E por outras autoridades sanitárias -ANVISA-.
Mas nos EEUU é liberado.
Se hoje o Brasil detém 183 milhões de bovinos de corte, sendo o maior produtor de carne bovina e um dos maiores exportadores, imagine então com o uso de anabolisantes.
O nosso garrote vai para o abate com a idade variando entre 18 a 22 meses e com média de peso de 22 arrobas.
Agora exercite o seu encéfalo. Imagine este mesmo garrote com 16 meses pesando 30 arrobas, com o uso do anabolisante, como ficaria o mercado internacional, sendo o Brasil o maior fornecedor?
É lógico que existem estudos acadêmicos que contra-indicam o uso de anabolisantes.São estudos sérios, onde o consumo intenso de carne bovina, produzida com estes aceleradores de ganho de peso, poderão causar danos hepáticos e até resultar em um esado cancerígeno.
Mas também acredito que a nossa pecuária é bastante competetiva, com o uso de novas tecnologias poderemos descartar o uso de anabolisantes, como a genética, marcadores genéticos, probióticos, prébióticos, alimentos inteligentes, vacinas transgênicas, combate as Moscas dos Chifres via transgenia e por ai vai.
Um abraço.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
Muito bem explicado pelo Dr. Romão.
Agregando mais, no Mundo, muita gente quer restringir o mercado da carne bovina brasileira, e se a gente der munição, embora pequenas, na final poderemos estar jogando contra. Temos que nos concentrar em nossa vocação. E digo mais, nossos cortes cada vez mais agradam paladares forâneos. Temos quase, um Boi Verde... Eu já usei implantes anabolizantes em bois (não no Brasil), mas se não tens outros elementos compensatórios seu valor é pouco. Até uma verminose supõe perdas equivalentes ao potencial ganho pelo seu uso. Além de mais, há que respeitar religiosamente à sua carência no organismo animal, que dependendo da droga pode ser de até 90 dias.
O Semi- confinamento engorda animais utilizando as pastagens como fonte de volumoso e fornece ração concentrada para suprir as carências existentes. Qual é o método mais utilizado para determinar o consumo de matéria seca da pastagens? Vejo muito falar em 2,5 a 3% do PV, porem ocorre muitos erros, qual é o mais confiável?
Pois, tem que saber a quantidade de MS de pastagens o animal vai ingerir, para suprir a carência com concentrado.
Um dos pilares básicos do sucesso da suplementação a pasto está não conhecimento dos efeitos associativos resultantes da interação entre o animal, a pastagem e o animal. Resultados pouco satisfatórios no semi-confinamento via de regra estão relacionados com o desconhecimento da quantidade e, principalmente, da qualidade do pasto consumida pelos animais. A pior estratégia que um produtor pode escolher no semi-confinamento é suplementar de olho fechado, isto é, sem conhecer a disponibilidade e carga de nutrientes da pastagem. Gostaria de lembrar que a suplementação de animais em terminação é uma prática cara e por tanto sua eficiência bio-econômica terá que ser avaliada antes de sua implementação.
Eu gostaria de saber do Dr. João TRIVELLATO se seria prudente fazer análise bromatológicas do capim a ser pastejado, antes de definir a ração a ser usada neste sistema semi-confinado.
Edison Borges - Engº Agrônomo - Goiás