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Inflamação em frangos

Inflamação nos olhos de frangos

Publicado: 20 de novembro de 2012
Por: Reinaldo Boschi

Estou com uma criação de frangos ornamentais no sitio, só que de um tempo para cá começou a dar uma doença nos olhos dos franguinhos que parece um tersol e inflama e chega a fechar o olho. Já passei pomada oftalmológica, colirio antiflamatório e nada, alguém pode me ajudar? Confira na foto como está agora .

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Reinaldo Boschi
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Marcelo de Souza Lima
27 de marzo de 2013

Olá Washington,
Não se aporrente não, pois, um reprodutor avícola, conhecido como galo, tem vida útil de 2,5 a 3 anos. Em se levando em consideração que não sei a idade do seu reprodutor, o avícola claro, não se iluda em tratar e depois correr o risco de ter uma triste decepção. Não se apegue ao animal e sim a sua progênie e apuração da raça, isso é o que vale em animais de ciclo curto como galinhas.

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Romão Miranda Vidal
2 de abril de 2013

Srs.
Com o devido acatamento ético e respeito, sugiro ao Sr. Gomes que consulte um profissional da área de Medicina Veterinára, com experiência comprovada em Patologia Avícola, para derimir suas dúvidas e proceder clinicamente conforme o diagnóstico elaborado sobre as galinhas . 

Atenciosamente.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.

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Marcelo Augusto De Souza
14 de abril de 2013

Bom dia! Estou tentando achar resposta para o problema que está passando com galinhas em meu sítio. Um galo indio apareceu com uma massa amarela em um dos olhos (somente dentro dos olhos) que o deixou sem visão. Gostaria de saber o que pode ser isso? Qual medicação devo usar?

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Rodnei da Silva Manoel
17 de abril de 2013

Boa noite amigos, eu estou com acredito a mesma dificuldade aqui em minha chácara. Tentei vários tratamentos mas infelizmente no deu bom resultado. Primeiro separei asgalinhas infectadas e passei a usar a thuia, um composto diluído em água. Dos nove pintinhos acometidos, somente um se curou, e em alguns a doença passou para um estágio chegar a entortar até o bico e não fechando mais, eu tive que sacrificá-los. Usei terramicina, quina e em vao. Se alguém teve mais sorte, nos ajude. Obrigado.

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Marcelo de Souza Lima
17 de abril de 2013

Olá, Rodnei,
Como sugeriu o colega Romão, o melhor é procurar um médico veterinário, ele poderá lhe atender na sua aflição.
Como na maioria das vezes vocês não contam com esse profissional próximo de vocês, muito menos com especialidade em ornitopatologia, vamos ver o que podemos fazer para auxiliá-lo.
Em outros tópicos relacionados com as galinhas, tenho dito aos amigos que criam aves, que o melhor a fazer é quebrar os mitos que envolvem a criação. 

No passado, quina, tuia e outros medicamentos de qualquer natureza podiam resolver em partes os problemas porque a virulência dos microorganismos de campo não era tão ativa.
No caso relatado, o único que escapou foi devido ao desenvolvimento de anticorpos após contato com o agente etiológico. De qual doença? Não sei. Num quadro como o relatado no início, pode com certeza ter algum agente secundário envolvido, pois, o sistema imunológico da ave sofre uma queda na sua eficiência, não conseguindo defendê-la do ataque dos agentes de doenças.
Mas o que posso fazer para evitar isso?
Já essa pergunta eu posso responder com certeza e convicção.
Primeiramente, toda criação, de qualquer tipo, caseira, industrial, caipira, de corte, qualquer uma, deve ter seu sistema de criação definido. O que é isso? É o local onde você vai criar e a maneira com que você vai criar os seus animais. Eles têm direito a sua casa. As vacas não tem seus pastos para viver e se alimentar? As galinhas também devem ter seu galinheiro e sua área de pastagem para se alimentar e exercitar.
Definido o sistema de criação, vamos definir o tipo de criação. Produzirei carne ou ovos? E sem essa de que vou produzir só para o consumo que isso é balela. Temos que ter em mente que até por hobby tem que ser lucrativo, senão, não vai funcionar.
Agora vamos definir o tipo do galinheiro, lembrando que conforto é bom e as galinhas adoram, quer sejam produtoras de ovos ou frangos produtores de carne. Se produzir ovos, não se esqueça que para produção comercial, ou seja, vou vender os ovos, não coloque galos na criação, por que senão os ovos serão galados e o cliente vai reclamar no momento de consumir os ovos, com embriões, deveriam custar mais caro. Lembre-se, a postura de ovos é um ato fisiológico das fêmeas, dependendo de amadurecimento de folículos e não da presença de galos no plantel.
Feito isso, defina o tipo de alimentação. Todo animal tem direito a ração balanceada, quer seja sua ave caipira ou não. Complemente o capim com uso de ração para suas aves. Outro lembrete, milho não é ração, é ingrediente e sempre deve ser moído e somado com outros ingredientes e pasme, não deve NUNCA ser ofertado à vontade. Existe uma necessidade de crescimento, manutenção e produção. Junte todas as necessidades (ração comercial) + capim = ração do dia. Isso mesmo o que pensou, do mesmo jeito que nós fazemos conosco todo dia.
Deixei por último o mais importante. Nada disso funcionará bem se não for adotado um calendário profilático, ou seja, um calendário de vacinas para proteger o meu rebanho das doenças, trazidas pela própria ave, ou por aves vindas de fora do meu terreiro. Mas que vacinas são essas? Normalmente, vocês deveriam procurar um veterinário para orientá-los quanto às patologias mais comuns na região, mas como sei que por aí não vai ter esse profissional, vacina então muito menos.
Vamos imaginar que vacinar contra Bouba Aviária e New Castle já é um magnífico começo. Fora disso, comente com recomendação profissional. A melhor maneira é adquirir aves em lojas que compram direto de incubatórios confiáveis, pois já vêm vacinados.
Para fechar esse jornal, lembre-se que água de boa qualidade vai definir se você está comprometido com sua criação ou não. Faça o teste de comprometimento e de amor pela sua criação. Como? Vá lá no seu galinheiro ou no local onde é ofertada água às suas aves e beba junto com elas a água que lhes é ofertada. Tem coragem de beber a água que oferta às suas aves? Não me responda, somente mude de atitude e, caso tenha coragem de matar a sua sede, parabéns, continue assim e procure adotar medidas de conforto para elas.

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Eduardo von Atzingen
S.O.S. Suínos
22 de abril de 2013

Marcelo, Parabéns pela abordagem simples, objetiva, em uma página, conseguiu resumir os principais tópicos da avicultura nas criações de subsistência de galinhas.

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Ákila Figueredo Alves
22 de abril de 2013

Dr. Marcelo, muitíssimo obrigada por nos dar informações tão valiosas, porque tenho percebido que alguns Médicos Veterinários que aqui postam preferem que nos viremos com nossos problemas. Se estamos aqui desesperados por informações, é porque não temos uma forma de buscá-las, por exemplo pessoal treinado e com conhecimento próximo a nós. Por isso, mais uma vez lhe sou grata. Parabéns.

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Marcelo de Souza Lima
22 de abril de 2013

Prezado amigo Eduardo Von Atzingen,

A tempo não nos falamos e ler uma opinião sua me deixa feliz e com a certeza do dever cumprido, afinal, do que nos serve o conhecimento sem disseminá-lo, não é mesmo? Assim que der, visitarei o amigo. Grande abraço. 

Ákita, não tiro a razão de alguns colegas ao recomendar a busca de um profissional qualificado, eles estão desejando o melhor para você. O problema é o que você comenta, não temos ninguém por perto.
Não me incomodo em compartilhar o pouco que sei e vivi, somente preciso de uma boa história (anamnese) do seu problema, para que possa tentar visualizar o que realmente ocorre. Geralmente os erros são muito semelhantes, na maioria das vezes, por desconhecimento.
Aqui mesmo no fórum, através de algumas fotos foi possível desvendar o problema com suas galinhas de um criador que achava que tinha um problema e na verdade era outro, e com muita estrutura para um criador isolado. 

Sintam-se à vontade em questionar, o que estiver ao meu alcance será compartilhado.

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Rodnei da Silva Manoel
23 de abril de 2013

Olá Marcelo, obrigado pela sua atenção, parece difícil explicar mas o manejo foi eu acho o correto: galinhas em viveiros sem ter o contacto com seus excrementos, água sempre limpa duas vezes ao dia, ração inicial até os trinta dias e depois a de crescimento, de acordo com informação do agropecuarista, mas a maior probabilidade de contaminação foi após eu ter adquirido alguns pintainhos de uma agropecuária e não os ter isolado. Mas muito obrigado pela sua disposição de nos ajudar, vou salvar sua resposta e a lerei com frequência para não mais cometer erros. Muito obrigado.

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João Vieira Paiva
24 de abril de 2013

Olá caro amigos.
Um fórum serve para levantar questionamentos, esclarecer dúvidas, deixar recados e formar um banco de dados em rede de informações de diversos temas, deixando tudo mais fácil, prático e interativo. Infelizmente não é o que vejo neste espaço de dúvidas (FÓRUM). Temos ótimos profissionais comentando e recomendando procurar um médico local; sei que a alta medicação sem conhecimento não é recomendada mas queremos respostas para os problemas. Temos dúvidas e pouca solução. 

Um abraço a todos.

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 Criatório Aves Belas
24 de abril de 2013

Boa tarde!
Voltando à foto acima, realmente seria Bouba mesmo sem os "carocinhos"?
Tive galinhas assim, porém devido a secreção nas narinas, olhos e dificuldades de respiração, além da ausência dos "caroços" característicos da bouba, me pareceu coriza. Tratei com Tilosina e deu certo, porém me ficou a dúvida: qual doença seria?
Grata desde já!

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Marcelo de Souza Lima
25 de abril de 2013

Não é Bouba Aviária,
A tilosina atua nas doenças do trato respiratório, onde a Corisa poderia estar presente, mas o que mais ocorre é uma associação de várias patologias em uma só ave, devido à queda de resistência da mesma. A Escheria coli é a que mais ataca quando o sistema imune das galinhas é deprimido, como exemplo. 

O que se sucedeu no seu caso podemos dizer que foi sorte.

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 Criatório Aves Belas
29 de abril de 2013

Boa tarde!
Muito obrigada pela resposta Dr, porém ainda me ficou uma dúvida, ainda estou tendo problemas parecidos com as galinhas este citado acima e todos foram tratados e solucionados somente com a tilosina injetável e não teve recidivas as aves tratadas. Mas como faço o exame correto para saber qual seria a doença, coleta de fezes para qual exame ou swab dos olhos? Pois como já falei anteriormente não conheço nenhum vet especialista em minha região. 

Agradeço muito a ajuda!
Abraços!

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Marcelo de Souza Lima
29 de abril de 2013

Graciele,
Você teria que ter um laboratório de patologia por perto, o que é difícil.
Mas a melhor maneira é prevenir com um bom controle preventivo, com um calendário de vacinas das galinhas em dia e um bom manejo de aves. Com isso, nunca irá precisar de medicamentos e de exames.

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 Criatório Aves Belas
2 de mayo de 2013

Boa noite Dr!
Novamente muito obrigada pela resposta!
Pelo laboratório da Unigem eu posso estar enviando as fezes e frascos com conservantes via sedex 10, porém eu estou em dúvida de quais os exames deveria pedir para meu plantel  de galinhas, pois estou tendo bastante problema com esse inchaço nos olhos e falta de ar nas aves e as vezes as fêmeas me parecem estar "descadeiradas" 

Quanto ao manejo, creio que esteja tudo certinho, pois esterilizo tudo 1 vez por semana com amônia quartenária, as aves todas usam bebedouros tipo niples e a água de melhor qualidade.
Todas vacinadas corretamente,exceto para a coriza que este ano não consegui comprar em minha região.
Logo, para exames parasitológicos quais devo pedir e para o de coriza qual material deve ser colhido?
Agradeço desde já a ajuda!
Abraços!

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Marcelo de Souza Lima
4 de mayo de 2013

Olá, Graciele,
Creio que parasitológico não seja necessário, devido à baixíssima presença de vermes nas criações das galinhas com os seus cuidados. O swab do material, mas não saberia te dizer o meio, por isso, entre em contato com o laboratório e se informe.

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 Criatório Aves Belas
5 de mayo de 2013

Boa tarde!
Mas uma vez, muito obrigada Dr!
Sou de Goiás também, porém vim iniciar minha criação de galinhas aqui no Mato Grosso e como já dito, é muito escasso tudo na área de aves ornamentais, mas agradeço muito toda a ajuda, principalmente dos colegas conterrâneos! 

Investi muito na criação de pavões e aí fica um pouco mais complicado ainda!
Abraços!

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Fabiano Vitor Braga
13 de mayo de 2013

Caros colegas,
Como o Dr. Marcelo recomenda: o melhor mesmo é profilaxia, com calendário de vacinação das galinhas e adotar um protocolo de procedimentos afim de manter a segurança dos plantéis. O aprendizado é realmente desgastante mas a gente consegue superar as dificuldades e às duras penas vamos aprendendo. Eu depois de 3 anos, já consigo alguns bons resultados (já pensei em desistir muitas vezes, mas o amor é maior). 

Não se esqueçam nunca: Aquisições, somente de conhecidos e além disso, quarentena nos animais.


Abraço fraterno e sucesso a todos, Deus continue a nos abençoar. Obrigado. Fabiano

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Ákila Figueredo Alves
14 de mayo de 2013

Eu estou começando a criação de galinhas caipiras, como adquiri galinhas adultas para iniciar, iniciei a vacinação já em aves adultas e agora que estão começando nascer os primeiros pintinhos da propriedade, chocados em chocadeira. Só estou um pouco preocupada porque tenho três aves que estão com uma rouquidão, como se estivessem gripadas, é uma respiração mais ruidosa. Isso é grave? Como resolvo esse probleminha?

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Fabiano Vitor Braga
14 de mayo de 2013

Se não quiser correr nenhum risco, você separe ou elimine estas galinhas.  Se tiver sanagogo, aplique 5 gotas por dia, durante 5 dias.
Desinfete a instalação em que elas estão alojadas, pulverizando amônia quaternária.
Para as aves jóvens, faça a vacinação contra coriza, e ao menor sinal, separe o animal, aplique o sanagogo. Assim tenho feito aqui em casa, o que tem dado algum resultado positivo.
Boa sorte.

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