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Síndrome ascítica em frangos de corte: revisão de literatura

Publicado: 27 de março de 2024
Por: Matheus Sanches Guerreiro1, Guilherme Soares Wenneck2, Anderson Antônio Fantinel3, Fábio Aurélio Moreira4, Luiz Sérgio Merlini5.
1 INTRODUÇÃO
No ano de 2021, no Brasil, houve a produção de 14,329 milhões de toneladas de carne de frango, com a exportação para 151 países, o valor bruto da produção brasileira foi de R$108,9 bilhões de reais e a exportação foi de 4,610milhões de toneladas (ABPA, 2022)
Atualmente o Brasil se encontra como o maior exportador e o terceiro em produção de carne de frango, ficando atrás respectivamente dos EUA e da China (EMBRAPA, 2022). O estado do Paraná é o maior em número de abates no país, comportando a maior estrutura de cargas refrigeradas da América Latina, localizandose no porto de Paranaguá, exportando 608.105 toneladas de carne de ave no ano de 2022, evidenciando um aumento de 8% comparado ao ano anterior (PARANÁ PORTAL, 2022).
Houve esse grande desenvolvimento da avicultura mundial, por conta da crescente demanda de alimentos, principalmente os de origem animal, crescimento auxiliado pelo rápido ciclo de produção desses animais e preço da carne mais acessível ao consumidor, são fatores que possibilitaram avanço na produção avícola (LANA, 2000). Porém com esse aumento da criação intensivaem ambientes estressantes, aliada a seleção de linhagens de frangos cada vezmais produtivas com maior rendimento de carcaça, alta eficiência alimentar e constante ganho de peso, ocasionando o surgimento de algumas síndromes fisiológicas como a morte súbita, estresse calórico e a ascite (SILVA,2005). Entre tais problemas, a síndrome ascítica apresenta maior destaque analisando-se osprejuízos causados por ela diretamente e indiretamente, acarretando em quedado desenvolvimento das aves, levando a condenações totais e parciais de carcaças, evidenciando-se com mais facilidade nas épocas mais frias do ano, onde os índices de mortalidade se elevam (MOREIRA et al., 2011).
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MATERIAL E MÉTODOS
Esta revisão bibliográfica será realizada a partir de análises de artigos, utilizandose artigos completos que ficaram a disposição nas plataformas eletrônicas: Google acadêmico, PubMed, PubVet e Scielo. Foram buscados também artigos eletrônicos que possuíam palavras que continham associação com o tema proposto: distúrbio metabólico, síndromes fisiológicas, ascite, plantéis de frangos e avicultura.
2.2 PANORAMA DA AVICULTURA
A agroindústria brasileira passou por grandes mudanças a partir dos anosde 1950 sofrendo evidentes transformações em escalas de produção, evoluindoainda mais na década de 1970. Antes a produtividade acontecia de maneira familiar ou tradicional, agora havia sofrido uma reestruturação em escala industrial para uma melhor organização dos sistemas de produção, incorporandonovas tecnologias e ampliando a escala agroindustrial, conjuntamente com esses investimentos houve o melhoramento genético e formação de linhagens que apresentavam menor conversão alimentar (FREITAS; BERTOGLIO; NUNES, 2002).
Por meados da década de 50, iniciou-se em território nacional um períodode transição entre uma atividade de subsistência, na qual a ave produzida era consumida na própria localidade por famílias produtoras e o pouco do excedenteera vendido para propriedades vizinhas, para então uma atividade de escala industrial, onde o objetivo agora era suprir a crescente população e a demanda cada vez maior por proteína animal de baixo custo, saborosa e nutritiva (RODRIGUES, et al., 2014), e assim foi se diminuindo a produção em que se utilizava baixa tecnologia, pois agora a atividade havia se tornado um verdadeiro complexo agroindustrial, gerando lucro, recebendo alta tecnologia e cada vez mais investimentos (TAVARES; RIBEIRO, 2007). As empresas puderam ter esse crescimento através de uma maior eficiência por conta de novas aquisições, associações, parcerias entre elas e fusões, era uma necessidade que tinham para poderem atingir economia de escala e diminuir possíveis riscos(ALMEIDA, 2004).
De acordo com PATRICIO et. Al. (2012), os resultados obtidos entre diferentes regiões geográficas no Brasil são consistentes, essa melhora observável aconteceu por causa de uma rápida técnica de gestão, aliado a melhorias genéticas. Atribuem também o bom desempenho de produtividade aosavanços na nutrição e surgimento de melhores condições sanitárias.
A avicultura de corte brasileira passou a ganhar destaque no mercado externo a partir de 1975, e despontar como primeiro exportador mundial de carnede frango no ano de 2004, e em 2011 o Brasil passou a ser o terceiro maior produtor mundial com 13,058 milhões de toneladas (Tavares; Ribeiro, 2007). Houve uma série de avanços na avicultura, como a redução de idade ao abate ou ciclo de produção, propiciando dessa forma diminuição dos custos de produção, redução dos índices de conversão alimentar, maiores ofertas ao mercado e com isso houve queda no preço da carne de frango se comparado com outras fontes de proteína animal (Costa et al., 2015).
Esta atividade agroindustrial tem apresentado um constante aumento da produtividade, sendo resultado de uma contínua evolução nas técnicas modernas de criação, as quais visam melhorar o desempenho produtivo da ave.Dentre essas medidas, pode-se destacar o melhoramento genético, controle sanitário e melhor conversão alimentar desses animais, o que vem contribuindoefetivamente para a conquista da competitividade desse produto no mercado cárneo (LIMA, 2005). Frente a este alto nível de produção na criação dos frangosde corte para atender assim a crescente demanda de consumo, acabaram surgindo conjuntamente ao desenvolvimento desses animais, os problemas metabólicos, que trazem perdas econômicas para o setor. A síndrome ascítica, está entre as causas mais comuns de descarte nos abatedouros e é considerada uma condição patológica que se caracteriza pelo extravasamento de líquidos dos vasos sanguíneos, no qual há o acúmulo deste na cavidade abdominal desses animais (GONZALES; MACARI, 2000).
2.3 SÍNDROME ASCÍTICA
Os problemas metabólicos na indústria avícola ocorrem em nível mundial afetando negativamente a vida dos frangos, interferindo nas taxas de sobrevivência e repercutindo economicamente em prejuízos. A síndrome ascítica está entre os principais distúrbios metabólicos, levando ao comprometimento da função cardiovascular, tal síndrome apresenta uma etiopatologia complexa, porém de diagnóstico clínico simples, acometendo animais em boas condições de crescimento e peso (GONZÁLES et al., 2001).
No Brasil, a síndrome ascítica passou a ser constatada de forma discreta partir do ano de 1980 e em 1983, houve-se a preocupação de criar um item específico para o quadro de ascite nas condenações pela inspeção federal (GARCIA NETO; CAMPOS, 2004).
A performance das aves está relacionada com fatores ambientais como temperatura e a circulação de ar no ambiente no qual estão inseridas. O estresse térmico é um fator importante para o aparecimento de ascite (BARRETO, et al. 2022)
A incidência desta condição pode acontecer por conta das elevadas altitudes dos galpões, por dietas densas, problemas respiratórios, susceptibilidade genética e altos níveis de amônia, são fatores que contribuem para a diminuição dos níveis de oxigênio no organismo (MARTINS, 2004). A ascite se configura como um extravasamento de vasos sanguíneos e acúmulo desse fluido na cavidade abdominal dos animais, não se denomina como uma doença e sim como uma condição patológica (GONZALES, et al. 2009).
Figura 1. Presença de líquido na cavidade abdominal
Síndrome ascítica em frangos de corte: revisão de literatura - Image 1
Figura 2. Visão de cima do acúmulo do líquido ascítico
Síndrome ascítica em frangos de corte: revisão de literatura - Image 2
2.4 FISIOPATOLOGIA DA SÍNDROME ASCÍTICA
A síndrome ascítica pode ser desencadeada por vários motivos, tais como variações ambientais, fornecimento de rações contendo altas taxas de energia ouvariações nutricionais, manejo e controle inadequado de temperatura no interior dos galpões, fatores genéticos ou ainda a interação desses, que culminam em um menor aporte de oxigênio para os tecidos (NETO, et al. 2008).E segundo Jaenish et al. (2001), a incidência também pode ocorrer pela má qualidade de ar nos galpões, pelo sexo das aves e por altitudes elevadas. Quando a síndrome ascítica é iniciada, a ave acaba restringindo seu consumo alimentar, e tal atitude acaba refletindo negativamente do desempenho zootécnico dessas aves, se elas não acabarem morrendo até o final da criação,sua carcaça será condenada no abatedouro (ROSÁRIO et al., 2004).
Hassanzadeh et al. (2005) em suas pesquisas constataram a existência de uma correlação negativa entre o desenvolvimento do coração e pulmão, órgãos que estão muito envolvidos no contexto da síndrome ascítica e a taxa dedesenvolvimento corpóreo dos frangos de corte, então conforme os frangos se desenvolvem, os órgãos do sistema cardiorrespiratório não conseguem acompanhar o seu desenvolvimento e acabam diminuindo de peso em relação ao peso do corpo das aves amedida que avançam de idade. Segundo Gonzales,et al. (2009) os frangos de corte possuem maior predisposição a desenvolver esta síndrome por conta de sua anatomia, por apresentarem pulmão rígido e fixono celoma, e que não possuem a capacidade de expansão e contração como em mamíferos, pois esses animais não possuem diafragma e os movimentos respiratórios são realizados pelos sacos aéreos.
Com a insuficiência de oxigenação ocorre o aumento do ritmo cardíaco, que tem por objetivo suprir esta deficiência, visando aumentar o oxigênio circulante e melhorar dessa maneira o metabolismo oxidativo dos tecidos que aomesmo momento estão apresentando um rápido crescimento, podendo ocasionar uma hipertensão pulmonar (WIDEMAN et al., 2013).
Quando ocorre deficiência de oxigênio de maneira prolongada há uma ativação no mecanismo de regulação da ave, que é acionado para buscar o equilíbrio, estimulando um aumento na produção de hemácias pela medula óssea, tal fato acentua a hipertensão pulmonar, pois acaba promovendo um desequilíbrio entre o fornecimento de oxigênio e sua necessidade, dando início ao quadro de insuficiência cardíaca direita (HASSANZADEH et al., 2014).
Figura 3. Mecanismo da síndrome ascítica em frangos de corte.
Síndrome ascítica em frangos de corte: revisão de literatura - Image 3
2.5 SINAIS CLÍNICOS
Nas aves acometidas, o quadro clínico se caracteriza por uma apatia evidente deixando de se alimentar ou beber água, anorexia, penas arrepiadas, dificuldade respiratória, dificuldade de locomoção e barbelas cianóticas, ascanelas ficam sem brilho por causa da desidratação. Em um quadro, já mais avançado de síndrome ascítica, é possível realizar a palpação nos animais que estejam apresentando aumento de volume no abdômen, atentando se a realizar com cuidado para não resultar em óbito (GONZALES; MACARI, 2000).
2.6 DIAGNÓSTICO
Através da realização de necropsia nesses animais é possível constatar macroscopicamente anormalidades no coração, trato digestivo e fígado (NETO et al., 2008).
O líquido ascítico fica presente geralmente na cavidade abdominal e no espaço pericárdio, apresentando cor amarelada, geralmente de aspecto gelatinoso, a presença deste líquido acaba sendo um quadro patognomônico daascite (JUNIOR; MACARI, 2000). Este fluído presente no abdômen se caracteriza por ser um material exsudativo, rico em gorduras e proteínas, que em contato com o oxigênio, acaba se tornando gelatinoso. O extravasamento dessa substância proporciona o aumento do hematócrito ocasionado pela diminuição do fluído circulante (Jacobsen; Flores, 2008).
2.7 PREVENÇÃO E CONTROLE
Com a realização de pesquisas e programas, que se demonstraram ser de grande auxílio, foi observado através de estudos com a genética maior resistência à síndrome ascítica. Outra forma de monitoramento de tal síndrome acontece por conta de parâmetros sanguíneos, que são utilizados como forma de avaliação indireta de suscetibilidade ou resistência à síndrome ascítica(ROSARIO et al., 2004).
Segundo Jaenish et al. (2001) para realizar o controle da ascite, é precisoreduzir os fatores que predispõe os frangos a deficiência de oxigênio, para esse controle é necessário oferecer ventilação adequada, pois acaba sendo uma prática eficiente para a promoção da renovação do ar, fornecendo quantidades suficientes de oxigênio e reduzindo concentrações de gases poluentes, tambémé importante reforçar os cuidados com oscilações de temperatura, especialmente no frio por conta do aumento da demanda de oxigênio para a produção de calor e ter cuidado também com o crescimento corporal desses animais nas duas primeiras semanas de vida.
A grande procura dos consumidores por produtos diferenciados e de qualidade superior vem influenciando mudanças nos sistemas utilizados para produção de frangos. O regime de confinamento pode causar estresse intenso, tendo como consequência, respostas fisiológicas que podem causar sérios problemas à saúde dos frangos, como a ascite (VIEIRA at al. 2023).
Realizaram-se uma série de estudos relacionados a nutrição, para obtenção de manejos adequados para maior controle e prevenção da ascite, tendo como enfoque o aporte energético proveniente das dietas utilizadas. Destamaneira indica-se alterações nos níveis energéticos utilizados nas rações, porémtal método de controle e prevenção acaba gerando uma queda no ganho de pesodessas aves, fazendo com que o abate ocorra mais tardiamente (BRITO, 2005).Abreu e Abreu (2011) citam a existência de quatro pontos principais para o manejo das aves, que proporcionam a avaliação do plantel e apontam possíveis ajustes para um pleno desenvolvimento, esses pontos são: aplicação de conceitos básicos da ambiência, conhecimento da fisiologia da ave, detalhamento da tipificação dos sistemas e diagnóstico bioclimático da região.
3 CONCLUSÃO
Após a realização deste trabalho, analisando essa série de artigos relacionados, constata-se que a síndrome ascítica apresenta elevado impacto financeiro na indústria avícola nacional e internacional. É uma das principais causas de condenações de carcaças de aves na indústria frigorífica e pensandonesse impacto foi realizado uma série de estudos e pesquisas que buscam o controle desta síndrome. A principal forma encontrada é o manejo dentro dos galpões, a observação do estado do plantel, realização de uma boa ambiência, cuidados com a forma de manejo, a ventilação e temperatura, gerando dessa forma qualidade de ar, respeitar programa de luz recomendado pela linhagem erealizar restrição alimentar na nutrição quando necessitar, são pontos que devem ser considerados para a prevenção de uma sobrecarga cardiorrespiratória, afim de prevenir o desenvolvimento da ascite.
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Porém, com esse aumento da criação intensiva em ambientes estressantes, aliada à seleção de linhagens de frangos cada vez mais produtivas, ocasionando o surgimento de algumas síndromes fisiológicas como a morte súbita, estresse calórico e a ascite.
Os problemas metabólicos na indústria avícola ocorrem em nível mundial afetando negativamente a vida dos frangos, interferindo nas taxas de sobrevivência e repercutindo economicamente em prejuízos. A síndrome ascítica está entre os principais distúrbios metabólicos, levando ao comprometimento da função cardiovascular, tal síndrome apresenta uma etiopatologia complexa, porém de diagnóstico clínico simples, acometendo animais em boas condições de crescimento e peso (GONZÁLES et al., 2001).
Através da realização de necropsia nesses animais é possível constatar macroscopicamente anormalidades no coração, trato digestivo e fígado.
O líquido ascítico presente geralmente na cavidade abdominal e no espaço pericárdio, apresentando cor amarelada, geralmente de aspecto gelatinoso, a presença deste líquido acaba sendo um quadro patognomônico da ascite.
Autores:
Matheus Sanches Guerreiro
Guilherme Soares Wenneck
Anderson Antônio Fantinel
Cooperativa Agroindustrial Lar
Fábio Aurélio Moreira
Luiz Sérgio Merlini
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