Introdução
A obtenção de bons índices zootécnicos de desempenho e qualidade externa dos ovos geralmente resulta em sucesso para o setor produtivo de ovos comerciais. Reconhece-se que a idade é determinante do desempenho e da qualidade interna e externa dos ovos (Faria et al., 1999a). Estima-se que a incidência de ovos quebrados seja de 6 a 8% do total de ovos produzidos, o que tem como conseqüência a desqualificação do ovo e em preços inferiores para os produtores.
A vitamina D é essencial para manter a produção de ovos, a formação da casca e a homeostase do cálcio. O colecalciferol (vitamina D3) é produzido pela irradiação do 7-dehidrocolesterol, o qual é sintetizado no corpo e se desloca até a camada externa da pele. O colecalciferol, após a absorção, é transportado ao fígado onde é hidroxilado na posição 25, originando o metabólito 25-hidroxicolecalciferol (25(OH)D3), o qual é direcionado aos rins e hidroxilado no carbono 1 originando o metabólito ativo 1,25-dihidroxicole-calciferol (1,25(OH)2D3), que exerce funções metabólicas chamadas nuclear e não-nuclear (Leeson & Summers, 2001; Pesti et al., 2005). Poedeiras que produzem ovos com cascas normais possuem maior atividade da enzima 1- hidroxilase renal e concentrações plasmáticas de 1,25(OH)2D3 e de calbindina duodenal e uterina superiores às de poedeiras que produzem ovos sem casca. No entanto, as concentrações plasmáticas de cálcio são similares (Bar et al., 1999). Foi constatado por Yoshimura et al. (1997) que os receptores de vitamina D estão mais concentrados no útero que em outros segmentos do oviduto de poedeiras em produção. De Luca (1972) e Soares et al. (1995) relataram que o metabólito 25(OH)D3 é de 2,5 a 4,5 vezes mais ativo que o colecalciferol, portanto, é de grande valia na prevenção de problemas ósseos e de espessura da casca dos ovos. Trabalhos mais recentes (Leeson & Summers, 2001) indicam que o 25(OH)D3 pode ser 200 vezes mais efetivo que o colecalciferol na absorção intestinal de cálcio. Os níveis sugeridos de vitamina D para poedeiras variam de 300 a 2.500 UI/kg de ração (NRC, 1994; Leeson & Summers, 1997, 2001; Feedstuffs, 1998; Rostagno et al., 2005).
De acordo com Leeson & Summers (2001), a vitamina C é requerida somente para humanos, primatas, cobaias e peixes, pois na maioria das outras espécies é sintetizada em quantidades adequadas. Tem-se relatado que a suplementação de dietas com vitamina C melhora a condição dos ossos da perna em aves estressadas (Leeson & Summers, 2001). Nessas condições, não se sabe exatamente se a vitamina C é benéfica na síntese de pré-colágeno, um precursor da formação óssea, ou se atua mais diretamente na ativação da enzima 1 - hidroxilase renal, assim, a conversão de 25(OH)D3 para 1, 25(OH)2D3 e 24, 25(OH)2D3 depende da suplementação de vitamina C. Essa hipótese foi explorada por Keshavarz (1996), o qual relatou que a vitamina C pode estar envolvida na hidroxilação do metabólito 25(OH)D3 para 1,25(OH)2D3. Assim, é provável alguma resposta benéfica da vitamina C quando se fizer uso do metabólito 25(OH)D3 como substrato.
Considerando a importância metabólica das vitaminas D e C, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação de duas fontes de vitamina D (colecalciferol e 25-hidroxicolecalciferol) em associação à vitamina C sobre o desempenho, a qualidade interna e externa dos ovos, as concentrações plasmáticas de cálcio total e iônico e as características ósseas de poedeiras comerciais na fase inicial de produção.
Material e Métodos
Foram utilizadas 288 galinhas da linhagem comercial ISA Babcock B300® com 23 semanas de idade, alojadas em pares em gaiolas metálicas medindo 0,25 m × 0,40 m × 0,40 m (frente, profundidade e altura, respectivamente) por um período de 12 semanas. As aves foram submetidas a fotoperíodos crescentes (de 20 a 28 semanas) e constantes (16 horas de luz/dia, a partir das 29 semanas).
O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso em arranjo fatorial 2 × 3, com os fatores: fontes de vitamina D (colecalciferol e 25(OH)D3) e níveis de suplementação de vitamina C (0, 100 e 200 ppm), totalizando seis combinações com oito repetições de seis aves. A ração basal (Tabela 1) foi formulada visando atender às exigências nutricionais para a idade/fase de produção das aves, conforme a composição química e os valores energéticos dos ingredientes descritos por Rostagno et al. (2000). À ração basal foi adicionada uma pré-mistura (Rovimix D®) de vitamina D, na forma de colecalciferol, proporcionando o nível de 2.756 UI de vitamina D3/kg de ração, e o equivalente na forma do metabólito 25-hidroxicolecalciferol (25(OH)D3) com a inclusão de 5,51 g do produto comercial Hy.D® por tonelada de ração, combinados com 0, 100 ou 200 ppm de vitamina C (Rovimix Stay C 35®). Adotou-se um período pré-experimental de 10 dias, no qual as aves foram alimentadas com as rações experimentais. Ração e água de bebida foram fornecidas à vontade por todo o período experimental. Foram avaliadas as características de desempenho, como consumo de ração (g/ave/dia), conversão alimentar (g ração/ g ovo), produção de ovos (% ovos/ave/dia), peso dos ovos (g) e massa de ovos (g/ave/dia). Semanalmente, a produção total de um dia foi pesada para obtenção do peso médio dos ovos. A massa de ovos foi obtida pela multiplicação do percentual de produção de ovos pelo peso médio dos ovos. As características de qualidade interna dos ovos avaliadas foram as porcentagens de albúmen e gema, obtidas com a utilização de todos os ovos produzidos nos últimos dois dias de cada período experimental.
Também foram avaliadas as características de qualidade externa dos ovos, como porcentagem de casca, espessura de casca (mm) e peso específico do ovo (g/mL H2O), com a utilização de todos os ovos produzidos nos últimos dois dias de cada período experimental e as concentrações de cálcio sérico total e iônico (mg/dL), com a utilização de kit comercial.
Após o sacrifício de duas aves por unidade experimental, ambas as tíbias foram retiradas. A esquerda foi congelada (contraprova) e a direita, dissecada para posteriores análises. As tíbias foram secas em estufa de ventilação forçada a 22°C, em ambiente com temperatura e umidade controladas, por sete dias. Características físicas ósseas foram determinadas pelo teste de três pontos comumente utilizados para avaliar a resistência óssea (Crenshaw et al., 1981). As medidas externas do osso (diâmetro) foram determinadas em dois pontos medianos usando um paquímetro eletrônico, uma no plano perpendicular à direção em que a força foi aplicada e uma paralela à força. O teste de resistência foi conduzido usando um Texturômetro Texture Analyser - TAXT2 com um movimento de haste de 5 mm/minuto e com carga de 25 kg. Os ossos foram apoiados com a parte dorsal para cima sobre um suporte de 6,5 cm. A força máxima para a quebra e a deformação foram determinadas para cada tíbia direita. Depois que os ossos foram quebrados, as espessuras das paredes foram determinadas, novamente perpendicular e paralela à força aplicada. A tensão (megapascals) e módulo de elasticidade (gigapascals) foram gerados pelo sistema computadorizado do texturômetro utilizado. Os fragmentos dos ossos foram então recolhidos, macerados e submetidos à extração de gordura em éter de petróleo por 8 horas, para análise de cinzas (%) e cálcio (% de cinzas) ósseo. Foram então secos em estufa por 12 horas e levados a mufla por 12 horas a 600°C para determinação da quantidade de cálcio por espectrofotometria de absorção atômica (AOAC, 1980).
Durante o período experimental foram registradas as temperaturas máxima e mínima em três horários do dia (8 h, 12 h e 16 h). As temperaturas médias foram 24,45°C ± 1,85 e 18,22°C ± 3,96 para a máxima e mínima, respectivamente. A umidade relativa do ar média foi de 63,97% ± 13,58.
Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo Programa de Análises Estatísticas (Estat 2.0, 1992) e as médias comparadas pelo teste Tukey no nível de 5% de probabilidade.
Resultados e Discussão
Os dados de consumo de ração, produção, peso e massa de ovos não foram influenciados (P>0,05) pelos fatores estudados (Tabela 2). No entanto, para a conversão alimentar, verificou-se interação (P<0,01) entre os fatores (Tabela 3). Os melhores valores para a conversão alimentar foram obtidos quando as galinhas foram alimentadas com rações suplementadas com vitamina C (100 ou 200 ppm) em associação ao colecalciferol ou com a utilização do metabólito 25(OH)D3 sem a inclusão de vitamina C.
Houve interação entre os fatores para as porcentagens de albúmen (P<0,01) e de gema (P<0,05) (Tabela 3). A suplementação das dietas com 200 ppm de vitamina C e colecalciferol proporcionou maior percentual de albúmen em comparação às dietas não suplementadas com vitamina C ou suplementadas com o metabólito 25(OH)D3(Tabela 3). Por outro lado, a utilização do metabólito 25(OH)D3 em associação a 200 ppm de vitamina C proporcionou maior percentual de gema.
Para a porcentagem e a espessura de casca também ocorreram interações (P<0,01) entre os fatores (Tabela 3). O maior percentual de casca foi observado quando as dietas foram suplementadas com 200 ppm de vitamina C em associação ao metabólito 25(OH)D3. A suplementação de 100 ppm de vitamina C em associação ao metabólito 25(OH)D3 proporcionou maior espessura de casca em comparação ao uso do colecalciferol. Na ausência de vitamina C, os valores de porcentagem e espessura de casca foram semelhantes, independentemente da fonte de vitamina D utilizada.
Esses resultados coincidem com os relatos de Hamilton (1980), que também não encontraram diferenças no consumo de ração, na produção e no peso de ovos ao trabalharem com colecalciferol e 25(OH)D3 em ração para poedeiras. Outro achado diferente foi obtido por Terry et al. (1999), que verificaram melhor peso do ovo quando as galinhas foram alimentadas com o metabólito 25(OH)D3. O peso específico dos ovos (valor médio de 1,090 g/mL H2O) não foi influenciado pelos fatores estudados em todo período experimental. Estes achados coincidem com os resultados obtidos por Roland & Harms (1976), que utilizaram o metabólito 25(OH)D3, sem adição de vitamina C, e não encontraram melhora na qualidade de casca de poedeiras jovens.
Keshavarz (1996), entretanto, ao avaliar os efeitos da utilização de altos níveis de vitamina C na presença de 25(OH)D3 e colecalciferol sobre as cinzas ósseas e a qualidade de casca de ovos de poedeiras, não verificou efeito interativo entre as variáveis estudadas. Neste estudo, a porcentagem e a espessura de casca diminuíram à medida que se aumentou o nível de vitamina C, na presença de colecalciferol. Em condições criatórias bastante satisfatórias, a utilização de níveis de colecalciferol acima de 2.500 UI/kg de ração com a suplementação de vitamina C (200 ou 400 ppm) mostrou-se sem efeito expressivo sobre o desempenho, a qualidade interna e externa dos ovos e os níveis séricos de cálcio total e iônico (Faria et al., 1999a). Por outro lado, quando as aves foram criadas na estação de verão (Faria et al., 1999b), na primavera (Faria et al., 1999c) ou em condições de estresse calórico (Faria et al., 2001), a utilização de níveis mais elevados de colecalciferol (3.000 ou 3.500 UI/kg de ração) e a suplementação de vitamina C (200 ou 400 ppm) proporcionaram melhoria nas características de desempenho e de qualidade da casca dos ovos. Poedeiras com 72 semanas de idade não manifestaram alteração no desempenho e na qualidade da casca dos ovos, quando foram alimentadas com 500 ou 2.500 UI de colecalciferol/kg de ração (Faria et al., 2000).
As características resistência da tíbia à quebra e a porcentagem de cinzas não foram afetadas pelas fontes de vitamina D nem pelos níveis de vitamina C avaliados (Tabela 4). A porcentagem de cálcio nas cinzas foi influenciada pela fonte de vitamina D, de modo que os maiores valores foram observados com a utilização de colecalciferol. Os valores médios dos diâmetros, interno (0,50 cm) e externo (0,63 cm) das tíbias não foram influenciados pelas fontes de vitamina D e pelos níveis de vitamina C.
Embora utilizando níveis de vitamina C bem superiores, Orban et al. (1993) trabalharam com suplementação de vitamina C em quantidades que variaram de 1.000 a 3.000 ppm e também não observaram melhora na resistência óssea de tíbias, apesar do significativo aumento linear no conteúdo mineral ósseo e na densidade óssea.
Avaliando o colecalciferol e o metabólito 1aOHD3, considerado mais ativo que o 25(OH)D3, Soares et al. (1988) observaram maior resistência de tíbia para as aves alimentadas com o metabólito 1aOHD3. Ressalta-se que esse metabólito não se encontra disponível comercialmente para alimentação animal.
Em experimento realizado por Newman & Leeson (1999), a suplementação de 100 ppm de vitamina C para galinhas de 72 semanas não influenciou as características ósseas, como cálcio e cinzas ósseas, e a resistência de tíbia. Keshavarz (1996), avaliando colecalciferol e 25(OH)D3 na dosagem de 500 UI/kg, e ácido ascórbico variando de zero a 1.000 ppm, não encontrou alterações para cinzas ósseas.
Avaliando o colecalciferol e os metabólitos 25(OH)D3 e 1αOHD3, Soares et al. (1983) não observaram diferenças nos teores de cálcio e cinzas ósseas. Em outro experimento, Soares et al. (1988) trabalharam somente com o colecalciferol e o metabólito 1αOHD3 e constataram maior porcentagem de cálcio na tíbia e maior resistência óssea quando utilizaram o metabólito 1αOHD3, o que evidencia a necessidade de constantes avaliações dos metabólitos da vitamina D em diferentes condições experimentais.
A substituição do colecalciferol (1.000, 2.000 e 4.000 UI/kg de ração) pelo metabólito 25(OH)D3 em dietas para frangos de corte foi avaliada por Fritts & Waldroup (2005), que constataram que o nível de 4.000 UI/kg melhorou o peso corporal de frangos aos 42 dias de idade. No entanto, as fontes de vitamina D e os níveis de vitamina C não influenciaram a conversão alimentar, a mortalidade, o teor de cinzas ósseas e o número de ossos quebrados durante o processamento automático das aves, o que tem relação com os achados neste estudo com poedeiras jovens (cinza óssea e resistência óssea à quebra).
As concentrações plasmáticas de cálcio total e iônico não sofreram influência dos níveis de vitamina avaliados (Tabela 5).
Orban et al. (1993) encontraram aumento nos níveis de cálcio plasmático quando alimentaram frangos e galinhas com ácido ascórbico com rações contendo ácido ascórbico, o que, segundo os autores, é um indicativo do envolvimento da vitamina C na mobilização de cálcio pela acentuada absorção intestinal. Contudo, isto não foi observado neste estudo.
Conclusões
A conversão alimentar de poedeiras na fase inicial de produção melhora com a utilização de vitamina D sob a forma de 25(OH)D3. A suplementação de vitamina C (100 ou 200 ppm) em associação ao colecalciferol também proporciona melhor conversão alimentar em poedeiras jovens. A associação da vitamina D sob a forma de 25(OH)D3 com 200 ppm de vitamina C aumenta o percentual de gema dos ovos. A espessura e porcentagem de casca melhoram com a utilização de 25(OH)D3 e a suplementação de vitamina C nas dietas (100 ou 200 ppm, respectivamente).
Literatura Citada
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