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Escândalo Climático

Publicado: 13 de janeiro de 2010
Por: Hélio Cabral Júnior
É com estranheza e preocupação que percebo o eloqüente silencio da mídia nacional, os sites Agripoint inclusos, sobre o que potencialmente é o maior escândalo deste início de século 21, que já foi inclusive apelidado de Climategate, em referência ao famoso caso de espionagem política na década de 70, o Whatergate. Na quinta feira dia 19/11/2009, o bando de dados de East Anglia, especificamente do CRU ( Climate Research Unit ) foi invadido por hackers de onde foram retirados milhares de e-mails de comunicação pessoal e documentos outros dos principais figurões apologistas e defensores do assim chamado Aquecimento global antrópico. Já no dia 20/11/2009 estes dados ( agora se tem quase certeza de que não a totalidade deles... ), cerca de mais de 1.000 e-mais e centenas de documentos, entre os quais a jóia da coroa que é o código fonte de um modelador climático ( mais à frente explicarei por que ) foram liberados na internet através de um servidor público na Rússia. A principio não havia certeza da veracidade dos documentos, mas no calor dos eventos a Univ. de East Anglia assumiu que teve o banco de dados invadido e os principais cientistas envolvidos quando ouvidos num primeiro momento disseram simplesmente que as questões que estavam sendo levantadas não tinham razão de ser, pois o que era citado eram apenas frases tiradas fora de contexto ou ainda que não iriam comentar material originado de crime de roubo, ou seja, reconheceram a autenticidade dos documentos. Mas o que haveria de tão dramático no conteúdo de e-mails trocados em nível privado entre cientistas e pesquisadores? O que nós, os chamados céticos do aquecimento global antrópico já sabíamos e denunciávamos a anos: que o aquecimento causado pelo CO2 é balela, que as causas são naturais e conhecidas há décadas, que os dados estavam sendo forjados e manipulados em prol de uma elite de cientistas que estavam usando de censura, perseguição e difamação contra aqueles que ousavam discordar. Segue abaixo alguns trechos ressaltados de tais e-mails: Manipulação de provas: Eu apenas concluí o truque da (revista) Nature aumentando a temperatura real para cada série durante os últimos 20 anos (ou seja, a partir de 1981) para esconder o declínio. Dúvidas privadas sobre se o mundo realmente está a aquecer: O fato é que não podemos explicar a falta de aquecimento no momento e é uma farsa que nós não podemos. Os dados do CERES publicado no suplemento BAMS 09 de agosto de 2008 mostra que deveria haver ainda mais aquecimento, mas os dados estão certamente errados. Nosso sistema de observação é inadequado. Supressão de provas: Você pode apagar quaisquer e-mails que você possa ter trocado com Keith a respeito do AR4 ( relatório do IPCC )? Keith fará o mesmo. Ele não está no momento - crises familiares. Você pode mandar um email para Gene e pedir para ele fazer o mesmo? Eu não tenho o seu novo endereço de email. Nós pediremos para Caspar fazer o mesmo. Fantasias de violência contra as proeminentes cientistas céticos: Próxima vez que eu ver o Pat Michaels em uma reunião científica, eu vou ficar tentado a encher ele de porrada. Muito tentado. As tentativas de disfarçar a verdade inconveniente do Período Quente Medieval (MWP): ... ... Phil e eu recentemente apresentamos um documento com cerca de uma dúzia de registros NH que se encaixam nessa categoria e, muitos das quais estão disponíveis cerca de antes de 2k. Eu acho que a tentativa de aprovar um calendário de 2K, em vez do habitual 1K, aborda um primeiro momento bom que Peck fez em relação ao memorando, que seria bom para tentar conter a putativa Período de Aquecimento Medieval, mesmo que nós ainda não tenhamos uma reconstrução da média hemisférica disponível para aquela data....
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Hélio Cabral Júnior
13 de enero de 2010
Escândalo Climático (Continuação I) E, talvez mais repreensivelmente, uma longa série de comunicações discutindo a melhor forma de expulsar cientistas dissidentes fora do processo de revisão por pares (peer-review). Como, em outras palavras, criar um ambiente científico em que qualquer um que discorde AGW poderia ser expelido como um doente, cujas opiniões não têm um pedaço de autoridade. Este foi o perigo de sempre criticar os céticos por não publicar em literatura peer-reviewed. Obviamente, eles encontraram uma solução para isso, ter mais de um jornal para eles! Então o que vamos fazer sobre isso? Acho que temos de deixar de considerar o Pesquisa de Clima, como um legítimo jornal peer-reviewed. Talvez nós devemos encorajar os nossos colegas na comunidade de pesquisa de clima a não submeter, ou citar trabalhos nesta revista. Nós também precisamos considerar o que dizemos ou solicitamos aos nossos colegas mais razoável que atualmente fazem parte do conselho editorial ... O que você acham? Eu estarei escrevendo a esta revista para dizer-lhes que eu não terei mais nada a ver com ela até que se livrem deste incômodo editor. É o resultado da revista com vários editores. O responsável por isso é um bem conhecido cético na Nova Zelândia. Ele deixou passar alguns artigos de Michaels e Gray no passado. Eu tive algumas palavras com Hans von Storch sobre isso, mas não obtive nada. Outra coisa para discutir em Nice! E aqui outros trechos no original em inglês ressaltados no corpo dos e-mails: From Tom Wigley (acknowleding the urban effect): We probably need to say more about this. Land warming since 1980 has been twice the ocean warming - and skeptics might claim that this proves that urban warming is real and important. From Phil Jones (modification of data to hide unwanted results): Ive just completed Mikes Nature trick of adding in the real temps to each series for the last 20 years (ie from 1981 onwards) amd from 1961 for Keiths to hide the decline. From Kevin Trenberth (failure of computer models): The fact is that we cant account for the lack of warming at the moment and it is a travesty that we cant. The CERES data published in the August BAMS 09 supplement on 2008 shows there should be even more warming: but the data are surely wrong. Our observing system is inadequate. From Michael Mann (truth doesnt matter): Perhaps well do a simple update to the Yamal post, e.g. linking Keith/s new pageGavin t? As to the issues of robustness, particularly w.r.t. inclusion of the Yamal series, we actually emphasized that (including the Osborn and Briffa 06 sensitivity test) in our original post! As we all know, this isnt about truth at all, its about plausibly deniable accusations. From Phil Jones (witholding of data): The skeptics seem to be building up a head of steam here! ... The IPCC comes in for a lot of stick. Leave it to you to as appropriate! Cheers Phil PS Im getting hassled by a couple of people to release the CRU station temperature data. Dont any of you three tell anybody that the UK has a Freedom of Information Act ! From Michael E. Mann (using a website to control the message, hide dissent): Anyway, I wanted you guys to know that youre free to use RC [RealClimate.org - A supposed neutral climate change website] Rein any way you think would be helpful. Gavin and I are going to be careful about what comments we screen through, and well be very careful to answer any questions that come up to any extent we can. On the other hand, you might want to visit the thread and post replies yourself. We can hold comments up in the queue and contact you about whether or not you think they should be screened through or not, and if so, any comments youd like us to include. From Phil Jones (witholding of data): If FOIA does ever get used by anyone, there is also IPR to consider as well. Data is covered by all the agreements we sign with people, so I will be hiding behind them. If the emails and documents are a forgery, it would be an extremely large one that would likely have taken months to setup. No doubt much more will be coming out about these emails and their possible authenticity. Stay tuned to the Climate Change Examiner for updates as more information becomes available. Update, 10:30am - Since the original publication of this article, the story is gaining steam and now the BBC is reporting on it. They report that a spokesman for the University of East Anglias Climatic Research Unit (CRU), We are aware that information from a server used for research information in one area of the university has been made available on public websites. Analysis of the emails and documents in the archives continues. We must stress that the authenticity has not been proven however there have been no denials of such by the climate center. Some of the more recent revelations include: From Phil Jones (destroying of emails / evidence): Mike, Can you any emails you may have had with Keith re AR4? Keith will do likewise. Hes not in at the moment - minor family crisis. Can you also email Gene and get him to do the same? I dont have his new email address. We will be getting Caspar to do likewise. From Tom Wigley (data modification): Phil, Here are some speculations on correcting SSTs to partly explain the 1940s warming blip. If you look at the attached plot you will see that the land also shows the 1940s blip (as Im sure you know). So, if we could reduce the ocean blip by, say, 0.15 degC, then this would be significant for the global mean - but wed still have to explain the land blip. Ive chosen 0.15 here deliberately. This still leaves an ocean blip, and i think one needs to have some form of ocean blip to explain the land blip (via either some common forcing, or ocean forcing land, or vice versa, or all of these). When you look at other blips, the land blips are 1.5 to 2 times (roughly) the ocean blips - higher sensitivity plus thermal inertia effects. My 0.15 adjustme
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Hélio Cabral Júnior
13 de enero de 2010
Escândalo Climático (Continuação II) From Tom Wigley (ousting of a skeptic from a professional organization): Proving bad behavior here is very difficult. If you think that Saiers is in the greenhouse skeptics camp, then, if we can find documentary evidence of this, we could go through official AGU channels to get him ousted. From Phil Jones (forging of dates): Gene/Caspar, Good to see these two out. Wahl/Ammann doesnt appear to be in CCs online first, but comes up if you search. You likely know that McIntyre will check this one to make sure it hasnt changed since the IPCC close-off date July 2006! Hard copies of the WG1 report from CUP have arrived here today. Ammann/Wahl - try and change the Received date! Dont give those skeptics something to amuse themselves with. From a document titled jones-foiathoughts.doc (witholding of data): Options appear to be: 1. Send them the data 2. Send them a subset removing station data from some of the countries who made us pay in the normals papers of Hulme et al. (1990s) and also any number that David can remember. This should also omit some other countries like (Australia, NZ, Canada, Antarctica). Also could extract some of the sources that Anders added in (31-38 source codes in J&M 2003). Also should remove many of the early stations that we coded up in the 1980s. 3. Send them the raw data as is, by reconstructing it from GHCN. How could this be done? Replace all stations where the WMO ID agrees with what is in GHCN. This would be the raw data, but it would annoy them. From Mick Kelly (modifying data to hide cooling): Yeah, it wasnt so much 1998 and all that that I was concerned about, used to dealing with that, but the possibility that we might be going through a longer - 10 year - period of relatively stable temperatures beyond what you might expect from La Nina etc. Speculation, but if I see this as a possibility then others might also. Anyway, Ill maybe cut the last few points off the filtered curve before I give the talk again as thats trending down as a result of the end effects and the recent cold-ish years. Quando me referi ao código fonte como jóia da corôa, foi porque há anos vários cientistas entre eles os M&M ( não, não são a famosa marca de chocolate, mas as iniciais de 2 proeminentes pesquisadores céticos, Steven McIntyre e Ross McKitrick ) vinham solicitando ao Dr. Michael Mann a liberação do mesmo para que tentassem replicar o modelo que levou à elaboração do famoso ( infame ) hockey stick que simplesmente anulou tudo o que se sabe sobre paleoclimatologia para criar uma nova escala de temperaturas que comprovasse o aquecimento global antrópico. Pois bem, o infame e tosco ( especialistas em informática já afirmaram que o mesmo é deplorável... ) código fonte para modelagem, em sua forma original, inclusive com notas do programador ( aqui estão as pérolas ) está entre o material hackeado e nele fica patente as manipulações, forjamentos e engodos empregados na farsa climática! Por que tudo isso é importante? Porque países como o Reino Unido, França, EUA aprovaram taxações pela emissão de carbono aos seus cidadãos e empresas baseados na premissa de que o CO2 é o vilão da história e que agora, às portas do encontro de Copenhague sobre as mudanças climáticas globais ( atentem que o termo aquecimento está sendo deixado de lado por motivos que os e-mails deixam claro... ), o tratado que foi preparado para que os países sejam signatários ( aqui há outra monstruosidade escabrosa, pois o texto completo vazou e fala em governo mundial e centralização de decisões tirando a autonomia dos países... ). O Brasil por exemplo fala em reduzir em pouco mais de 38 a emissão de gases estufa ora, isso se dará de forma muito pequena na industria, comércio e residências, então como grosso das emissões no pais são de origem de queimadas e da agricultura, onde os senhores acham que serão impostas severas restrições e penalizações? Isso mesmo, no setor agropecuário! Falar em redução de emissões de gases estufa é o mesmo que falar em diminuição no consumo energético, o que para países em desenvolvimento como o Brasil significa a condenação perpétua ao estágio de subdesenvolvimento em relação aos países do Norte. A população deve tomar conhecimento de tais fatos e cobrar de nossos políticos, megalomaníacos ou não, posturas cautelosas e aguardar no mínimo que se façam investigações rigorosas sobre estes novos fatos surgidos antes de assumirem quaisquer compromissos aos quais estarão irrevogavelmente vinculados. ps: eu recebi por e-mail, de um amigo pesquisador brasileiro em climatologia (Prof. Dr. PHD... ) todos os arquivos hackeados originalmente liberados na rede.
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Matemático Arturo Gómez
3 de febrero de 2010
Para os céticos do aquecimento global: Eu moro na base de um morro com mata atlántica. Desce um ar fresco que dispensa o ar condicionado. Chegar ao bairro depois de haver andado a cidade, é como chegar a um oasis. Independentemente do CO2 e do efeito estufa, creio que em Brasil se está exagerando com o desmatamento, que não sei se tem efeitos globais, mas que tem efeitos locais, tem. Algumas pessoas hoje estão fazendo negocio ao destruir a mata atlántica, e estão afetando pelo menos o ambiente local. Por qué não procuram uma maneira inteligente de ganhar dinheiro sem destruir um país que só valoramos quando saimos dele?
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Hélio Cabral Júnior
3 de febrero de 2010
Caro Arturo, Em primeiro lugar por favor não confunda fenômenos físicos/metereológicos com aquecimento global! Morar no sopé de uma elevação coberta por vegetação florestal nativa ( ou não ) e no litoral implica em alguns fenômenos físicos, mas basicamente à questões de termodinâmica! A alta evapotranspiração do maciço florestal ( nativo ou plantado ) sofre um choque com as correntes de ar frio vindas do atlântico ( no caso do Rio de Janeiro ) retira calor da atmosfera resfriando uma parte do ar que fica mais denso e desce ( o seu ar condicionado natural ) e aquecendo outra parte que fica menos denso e mais quente e sobe ( correntes convectivas ). Some-se a isto o já bem conhecido e estabelecido fato das chamadas “ilhas de calor urbano”, provocadas pelo baixo albedo do concreto e asfalto. Nenhuma novidade aqui. Por outro lado, seu desconhecimento dos dados sobre o pais que você diz valorizar o levam a fazer afirmações errôneas e que só servem para nos prejudicar ainda mais frente àqueles países do norte que literalmente já destruíram praticamente todo seu patrimônio florestal e agora querem nos dar lições de moral ou nos ensinar a sermos conservacionistas. É o cúmulo da hipocrisia! Mas vamos aos dados para que você fique mais bem informado e não faça mais comentários que reforcem a visão de países e ONGs que só querem levar vantagem sobre nós: Em área absoluta o pais que mais tem área de cobertura florestal original no planeta é a Rússia com 8,51 milhões de Km2, mas um percentual de território de apenas 49 por cento. Já o Brasil, o segundo colocado tem 5,44 milhões de Km2 de área absoluta de FLORESTAS TROPICAIS, mas que equivalem a 63 por cento da área do pais. Mas leve em consideração que a quase totalidade das florestas russas são as chamadas florestas boreais, basicamente florestas monoespecíficas de pinheiros em áreas que NÂO PODEM SER APROVEITADAS para agropecuária! O único pais que está à frente do Brasil em cobertura percentual de território é o Suriname, com 90 por cento. Mas olhe o tamanho do Suriname comparado ao Brasil em qualquer mapa mundi! Outros em cobertura percentual mais próximos ao Brasil são Canadá com 24, EUA com 23, Austrália com 20, China com 17, etc. Nem mesmo países africanos e bem menores que o Brasil como Congo com 57 e Angola com 55 ou mesmo indo para a Indonésia com 54 ou nosso vizinho o Peru com 50 por cento chegam perto dos nossos 63 por cento. Todos bem menores que o Brasil! Agora o melhor é que as maiores críticas ao nosso pais vem do velho continente, a Europa ocidental, quer seja via sociedade civil, via governos ou ONGs e eles tem apenas 0,3 por cento de cobertura florestal original, isso mesmo, devastaram 99,7 por cento de suas florestas! E volto a insistir que mesmo países com boa cobertura de florestas originais como Canadá, EUA e China estas florestas são do tipo temperadas, boreais ou semi-boreais ( coníferas em sua quase totalidade ), ou seja, em áreas inaproveitáveis para agropecuária! E como último dado, só para ter certeza que deixei bem estabelecido meu ponto, há 8.000 anos ( no holoceno, portanto antes do advento da primeira civilização nos moldes como a conhecemos ), o Brasil respondia por 9,8 por cento do total de florestas do mundo. Hoje o Brasil detém nada menos que 28,3 por cento de todas as florestas originais do planeta! Como você é matemático creio que não terá dificuldade em ter uma visão estatística e representativa do que os números aqui expostos representam. Há que se estar bem informado para emitir opiniões publicamente e se possível embasá-las tecnicamente, principalmente quando tais opiniões colocam em cheque a conduta de toda uma nação, e ainda mais quando esta opinião não condiz com a realidade dos fatos! Cordialmente, Helio Cabral Jr
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Matemático Arturo Gómez
8 de febrero de 2010
Eu estou vindo com muita tristeza sumir as áreas verdes no estado de Río, estou vindo que nessas áreas que estão sumindo -localmente, e a um ritmo muito acelerado- existem efeitos cimáticos locais acentuados. Eu acho que esses efeitos se debem ao desmatamento e a sutituição de árvores por concreto. E acho que o desmatamento se deve a dois motivos fundamentais: exploração predatoria de algums, e falta de políticas habitacionais. Penso que todos podemos fazer nossa parte. Façam os russos a sua, e nos a nossa. Quem deseje ver os efetios do desmatamento no Río, Baixada, São Gonçalo, Niteroi, só ver as fotos de satélite nos últimos 5 anos. e comparar
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Hélio Cabral Júnior
8 de febrero de 2010
Caro Arturo, Ok, você mora no sopé de um morro com mata atlântica, não é isso? Provavelmente da forma como você insiste em suas colocações e passa por cima dos números que lhe informei, a sua residência deve ser uma edificação classificada como “sítio arqueológico”, pois sempre deve ter existido ( ao menos há algumas centenas, senão milhares de anos... ) em convivência harmônica com a mata atlântica em torno. Pois como você argumenta, o local de sua moradia jamais deve ter sido recoberto por vegetação natural, que no caso seria a floresta! Ah, já sei! Sua residência como você é muito correto ambientalmente falando deve ter sido erguida sobre um afloramento rochoso que nem liquens ou musgos cresciam como revestimento, não é mesmo? Os americanos tem uma expressão que é “NIMBY”, “not in my backyard”, ou seja, “ não no meu quintal”, em uma alusão clara de que são pró ou contra alguma coisa desde que isto não os afete diretamente ou pessoalmente! Um matemático que se recusa a enxergar a contundência dos números... Ok, encerro aqui minha argumentação. Cordialmente, Helio Cabral Jr
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Hélio Cabral Júnior
24 de febrero de 2010
Atualização: que escrevo a seguir dando inclusive os links originais de referência onde as versões e transliterações podem ser consultadas no original em inglês, vem corroborar o que nós, os chamados céticos do AGA ( aquecimento global antrópico ), dizíamos e agora com mais ênfase ainda afirmamos: tudo faz parte dos ciclos naturais do planeta Terra e que o homem não tem interferência nestes fenômenos! O Prof. Dr. Phil Jones, diretor à época do Climatic Research Unit ( CRU ) na universidade de East Anglia, que congregava e articulava boa parte se não a totalidade das informações neste assunto, assim como os principais cientistas defensores e apologistas do AGA, ( foi afastado pouco depois do vazamento das informações ) e um dos principais sustentadores das teorias e relatórios do IPCC e do AGA, deu entrevistas à BBC, uma das mais respeitadas redes de telecomunicações, TV, jornalismo e mídia em geral do planeta, onde a verdade dos fatos começam a vir à tona. Eis a tradução de partes interessantes e elucidativas da entrevista com um resumo das respostas, mas que como podem ser consultadas no original, verão que não há distorções nas traduções: A – BBC: Você concorda que de acordo com os dados de temperatura global usados pelo IPCC, os índices de aquecimento global de 1860 a 1880, 1910 a 1940 e 1975 a 1998 eram idênticos? PJ : “... eu também incluí a tendência ( da temperatura ) no período de 1975 a 2009, a qual é muito similar ao período de 1975 a 1998. Então em resposta à pergunta, os índices de aquecimento para os 4 períodos são similares e não são estatisticamente e significantemente diferentes uns dos outros.” A seguir os mencionados dados: 1860 a1880 - .163 graus Celsius por década 1910 a 1940 - .15 graus Celsius por década 1975 a 1998 - .166 graus Celsius por década 1975 a 2009 - .161 graus Celsius por década B – BBC: Você concorda que de 1995 até hoje não há aquecimento global com significância estatística PJ: “Sim, mas apenas isto. Eu também calculei a tendência para o período 1995 a 2009. Essa tendência ( 0.12C por década ) é positiva, mas não significante ao nível de 95 por cento de significância...” NT ( nota do tradutor ) – contrariado com a concordância à resposta, ele divaga que significância estatística em ciência só é alcançada em períodos longos... Mas notem que como as tendências são similares de 1860 até hoje, é um período longo sim! C – BBC: Você concorda que de janeiro de 2002 até ao presente tem havido um resfriamento global estatisticamente significante? PJ: “ Não. Este período é ainda mais curto que o de 1995 a 2009.A tendência por agora é negativa ( 0.12C por década ), mas esta tendência não é estatisticamente significativa.”
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Hélio Cabral Júnior
24 de febrero de 2010
D – BBC: Você concorda que as influencias naturais contribuíram significativamente para o aquecimento global observado de 1975 a 1998, e se for assim, por favor poderia especificar cada influencia natural e expressar a forçante radiativa no período em Watts por metro quadrado PJ: “Essa área é um pouco fora da minha área de conhecimento..” NT- a partir deste momento ele faz uma elocubração mental sobre os efeitos de 2 grandes erupções vulcânicas e um período de relativa “calma” solar no período citado, para dizer que seria de esperar algum resfriamento neste período, o que devo ressaltar que jamais foi relatado pelo IPCC ou pelos cientistas defensores do AGA, e não corresponde à verdade integral, tendo mesclado dados fáticos com inferições incorretas. E – BBC: O quão certo você está que há um aquecimento e que os humanos são os principais responsáveis? PJ: “ Estou 100 por cento convicto que o clima esquentou. Com relação à segunda pergunta, eu ficarei com o capitulo 9 do ( relatório ) do IPCC – há evidências que a maior parte do aquecimento desde 1950 é devido à atividade humana.” NT- descaradamente dá uma resposta extremamente evasiva à segunda parte da pergunta F – BBC: Céticos do AGA sugerem que os dados históricos oficiais de superfície ( de temperatura ) pintam uma história diferente das atuais estações de medição. Para restaurar a confiabilidade, deveríamos reiniciar com novos controles de qualidade na entrada de dados com total transparência? PJ: “Primeiramente e assumo novamente que você se refere aos arquivos de dados de superfície tanto de terra quanto de regiões marinhas ao redor do globo, embora nesta pergunta você especificamente disse “estações” de medição, eu irei enfatizar regiões sobre a terra...” NT- explica a seguir que há mais de uma medição oficial de temperaturas em terra, sendo as principais do próprio CRU, do NCDC e do GISS ( sendo este último de acesso público ) e que embora trabalhem com dados similares das estações, usam diferentes meios de estratificação/quantificação destes dados, mas que a concordância dos resultados é muito boa. E no tocante ao CRU que passou por suspeição, 80 por cento dos dados são abertos e que a partir do incidente estão tentando “abrir” mais que 80 por cento. G - BBC: Há um debate se o clima no Período Quente Medieval ( PQM ) foi global ou não. Se for conclusivamente demonstrado que foi um fenômeno global, você aceitaria que isso minaria a premissa de que as temperaturas atmosféricas de superfície durante a última parte do século 20 eram sem precedentes? PJ: “ Há muito debate sobre se o clima no Período Quente Medieval foi de extensão global ou não. O PQM foi mais claramente expresso em partes da America do Norte, Atlântico Norte e Norte da Europa e partes da Asia. Para isso ser global há necessidade disso ser claramente visto em mais dados históricos de regiões tropicais e do Hemisfério Sul. Há muito poucos dados paleoclimáticos para estas duas últimas regiões. Mas claro, que o PQM se mostre de extensão global e tão ou mais quente que hoje ( baseado em coberturas equivalentes no Hemisfério Norte e Sul ) então obviamente o aquecimento no final do século 20 não é sem precedentes. Por outro lado se o PQM for global, mas menos quente que hoje, o aquecimento atual seria sem precedentes. Nós sabemos por dados instrumentais de temperatura que os dois hemisférios nem sempre seguem um ao outro. Portanto nós não podemos assumir que as temperaturas na média global sejam similares às do Hemisfério Norte. NT – notem que ele fez referência única e exclusivamente a dados instrumentais, deixando completamente de lado os chamados dados proxie ( indiretos ), que são bem estabelecidos pelos anéis de árvores, de corais de recife, de núcleos de gelo, de depósitos sedimentares, etc e que confirmam o PQM mais quente que hoje! H – BBC: Se você concorda que houveram períodos de aquecimento similares desde 1850 até hoje, e que o PQM está sob debate, quais fatores o convencem que o aquecimento recente tem sido amplamente produzido pelo homem? PJ:”O fato de não podermos explicar o aquecimento desde 1950 por forçantes solares ou vulcânicas – veja minha resposta à sua questão D.” I – BBC: Seria razoável olhar para as mesmas evidências cientificas e ter a visão de que o aquecimento recente não é predominantemente produzido pelo homem? PJ: “Não – veja novamente minha resposta à questão D NT – ver o comentário que fiz àquela resposta...
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Hélio Cabral Júnior
24 de febrero de 2010
J – BBC: Há lições a serem aprendidas pela sociedade e cientistas na forma em que enxergamos falta de certezas e riscos? PJ:”Sim – como definido por Sir John Beddington – cientista chefe do governo. E isso não se aplica só à ciência climática.” NT- menção clara à dubiedade dos pontos do relatório do IPCC e a implicação disso ao se assumir posturas “preventivas” aos riscos hipotéticos. K – BBC: Quanta confiabilidade você tem – e nós poderíamos ter – nos dados de anéis de árvores da Sibéria de Yamal? Deveríamos confiar na ciência por trás dos dados paleoclimáticos ( estudo dos anéis de crescimento dos troncos de arvores )? PJ: “Primeiro, todos nós deveríamos aceitar que dados paleoclimáticos são consideravelmente menos precisos que dados instrumentais. Entretanto, devemos usar quaisquer dados que tenhamos disponíveis para avaliarmos os últimos 1.000 anos. Acredito que nossa atual interpretação daqueles dados soa como apenas uma serie de dados de reconstrução disponíveis sobre um período longo de um milênio. Meu colega Keith Briffa respondeu à insinuações de que há algo falho ( adulterado na cronologia ) com aqueles dados. Eis a resposta dele:” NT – aqui é postado um link que leva a uma página onde Briffa refuta os estudos dos mesmos dados feito por Stevie MacIntyre, onde ele infere ( comprova? ) que os dados sofreram adulteração para parecer que hoje o crescimento dos anéis seria um pouco maior na mesma região... L – BBC: Você confirma que as regras do IPCC foram mudadas para que os principais autores pudessem adicionar referências a qualquer publicação científica fora dos limites de 16 de dezembro de 2005, mas que estivessem na imprensa até 24 de julho de 2006, desde que fossem publicados em 2006? Se este for o caso, quem tomou a decisão e por que? PJ: “Essa é uma questão para o IPCC. M – BBC: Que conselho daria ao lidar com solicitações de FOI ( freedom of information act – lei obrigando a divulgação de dados )? NT- aqui PJ divaga que as regulamentações estão no site da universidade e que se lida com isso caso a caso, etc. Isso é com relação aos vários pedidos de pesquisadores céticos para acessarem os dados originais e mecanismos de ajustes aplicados aos mesmos que levaram às conclusões que os apoiadores do AGA chegaram, para como é de praxe na ciência poder tentar replicar os resultados o que diga-se de passagem jamais foi concedido! N – BBC: Quando os cientistas dizem “ o debate sobre mudança climática acabou”, o que exatamente eles querem dizer, e o que eles não dizem? PJ: Eu estaria supondo o que a maioria quer dizer com isto. Não acredito que a maior parte dos cientistas acreditem nisto. Essa não é minha visão. Há muito mais a ser feito para reduzir as incertezas, não apenas pelo futuro, mas pelo dados instrumentais ( e especialmente os paleoclimáticos ) passados também. NT- referência à famosa assertiva de Al Gore adotada por um sem número de defensores do AGA de que o mesmo é unanimidade na comunidade científica e que não há mais necessidade de se pesquisar e discutir o assunto. O –BBC: Poderia nos contar sobre sua vida profissional nas últimas décadas na ciência climática. Pinte um quadro sobre o debate entre seus aliados e rivais científicos, etc. NT – aqui ele faz um resumo sobre sua atuação na área, etc
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Hélio Cabral Júnior
24 de febrero de 2010
P – BBC: O “Climategate” dos e-mails roubados e publicados em novembro. Como tem sido sua vida desde então? PJ: Minha vida tem sido terrível desde então... Estou tentando continuar com minhas pesquisas e supervisionar o pessoal do CRU e os estudantes sob minha responsabilidade. Q – BBC: Vamos falar sobre os e-mails agora: nos e-mails você se refere ao “truque” ao qual seus críticos dizem sugerir que você conspirou para enganar o publico? Você também mencionou “esconder o declínio” ( nas temperaturas ). Por que disse estas coisas? PJ: “Esta citação não tem nenhuma relação com qualquer “declínio” nas temperaturas observadas por instrumentos. A citação se refere a uma observação bem conhecida num ajuste de dados de anéis de árvores, que usei em um gráfico para representar mudanças de larga escala em temperaturas de verão dos últimos 600 anos...” NT – Segue explicando que “esconder o declínio” foi uma forma de expressão para encurtar a metodologia aplicada para corrigir uma dissonância entre os dados aferidos por proxies ( no caso anéis de árvores ) e os dados obtidos por instrumentos a partir de 1960, de modo que os dois casassem, e que “truque” não era uma forma de enganar as pessoas, mas simplesmente uma maneira conveniente de conseguir algo, que no caso era o casamento dos dados de uma fonte e outra... E afirmando que as frases foram tiradas de contexto em e-mails escritos em fins da década de 90. R – BBC:Por que pediu a um colega que apagasse todos os e-mail relativos ao quarto relatório do IPCC? PJ “Esse foi um e-mail enviado sob frustração a cerca de pedido “ de liberação de informação” que solicitava as correspondências de e-mail entre os princiapis autores do capítulo 6 do grupo de trabalho 1 do relatório do IPCC. Essa é uma das questões que foram apreciadas por revisores independentes. S – BBC: Os e-mails sugerem que você estava tentando subverter o processo de revisão pelos pares e influenciar editores em suas decisões sobre quais artigos publicar. Você concorda com isso? PJ: Não aceito que tentava subverter o processo de revisão pelos pares nem de influenciar de maneira imprópria os editores sobre que artigos publicar. Retomei todas as revisões que fiz de boa fé e as reenviei aos editores. Em alguns e-mails eu questionei alguns processos de revisão por pares com relação ao que eu acreditava ser artigos sem substância que tinham aparecido. Isso não é chamdo liberdade de expressão? Em algumas ocasiões eu me uni a outros para responder a alguns destes artigos. Desde o inicio de 2005 eu fiz a revisão de 43 artigos. Levo minhas revisões a sério e em 2006 eu fui agraciado com a premiação de editores do Geophisical Research Letters por revisões construtivas e conscienciosas. T – BBC: Onde você estabelece os limites na manipulação dos dados? O que está em jogo com práticas cientificas aceitáveis? Você aceita que passou dos limites? PJ: Isso é um problema para revisores independentes. U – BBC: Agora, na esteira do Climategate, ficou conhecido que você teve um papel chave no Grupo de Trabalho 1 do IPCC. Você aceita que a credibilidade do IPCC foi prejudicada- em parte como resultado de suas ações? O IPCC necessita de reformas para conquistar a confiança do público? PJ: Alguns disseram qu a credibilidade do IPCC foi prejudicada, parcialmente pela desinformação da liberação seletiva de uns e-mails em particular. Eu gostaria que as pessoas gastassem mais tempo lendo meus artigos científicos do que meus e-mails. O IPCC precisa reasegurar as pessoas sobre a qualidade de suas avaliações. V – BBC: Se você está convicto de sua ciência, por que não lutou por sua posição como o acessor para questões ligadas às drogas do governo da Grã-Bretanha, David Nutt, quando ele foi criticado? PJ: Não senti que estas questões mereciam respostas. W – BBC: Finalmente, uma questão pessoal: você espera retornar como diretor do CRU? O que o espera? PJ: Não cabe a mim responder esta questão. Cordialmente, Helio Cabral Jr
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Matemático Arturo Gómez
1 de marzo de 2010
Oi, helio, entendo que tenhas fechado tua argumentação. Mas como digo, eu nao estou me refirindo a se existe ou não aquecimento global. Existem outras pessoas, que em ambos sentidos, estão trabalhando nisso. O que estou falando, é que, no Estado de Río de Janeiro, regiao metropolitana, está sindo causado um efeito LOCAL durísimo por causa das queimadas ou pela construção irracional, fruto da falta de um plano de moradias. Só olhando pela minha janela vi outros días 5 incendios simultáneos. São dois problemas, talvez vinculados. E acho que no problema local, é muito o que nos podemos fazer.
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Hélio Cabral Júnior
4 de enero de 2011
Atualização: É pessoal, eis mais um preguinho no caixão do IPCC e do AGA! Antes só para lembrá-los, de algumas afirmações do IPCC: com o aumento da temperatura, as florestas tropicais vão desaparecer e dar lugar à vegetação de savana isso se dará especialmente na região amazônica... Agora um link para uma notícia de um artigo ( com peer review ) publicado na revista Science sobre como as florestas tropicais se dão muitíssimo bem com mais CO2 e temperaturas mais elevadas: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... -anos.html Trancrevendo para evitar perdas: 11/11/2010 17h25 - Atualizado em 11/11/2010 17h25 Floresta tropical aguentou pico de temperatura há 60 milhões de anos Temperatura e nível de dióxido de carbono eram maiores na época. Estudo foi publicado na revista Science. Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian, no Panamá, afirmam que florestas tropicais prosperaram há 60 milhões de anos, mesmo com uma temperatura de 3ºC a 5 ºC acima da média atual, com níveis de dióxido de carbono 2,5 vezes maiores. O estudo foi publicado na revista Science nesta quinta-feira (11). Coordenados pelo professor colombiano Carlos Jaramillo, os cientistas analisaram amostras de pólen contidas em formações rochosas na Colômbia e na Venezuela, formadas antes e depois de um período conhecido como Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno. É uma faixa de tempo localizada há 56,3 milhões de anos, na qual os níveis de dióxido de carbono dobraram em apenas 10 mil anos e a temperatura aumentou de 3ºC a 5ºC. Essas condições se mantiveram por 200 mil anos. Contrariando a hipótese de que florestas tropicais seriam devastadas por condições climáticas tão severas, a diversidade biológica aumentou na região durante o período de aquecimento que Jaramillo e colegas estudaram. Novas plantas evoluíram, com maior rapidez em relação à extinção de outras espécies. Pólen de exemplares da família do maracujá e do cacau foram encontrados pela primeira vez. Os níveis de umidade não caíram de forma significativa durante o Máximo Térmico, com bom desempenho das florestas à época. É importante que o efeito dos gases estufa preocupem tanto as pessoas no que diz respeito às florestas tropicais, afirma Klaus Winter, cientista do instituto, ligado ao Smithsonian Institute norte-americano. Mas esses cenários horríveis provavelmente só possuem validade se o aumento da temperatura causar secas mais severas, assim como alguns dos modelos atuais prevêem para os próximos anos. Aqui também os pesquisadores acomodam o AGA para não ficarem frontalmente contra a onda reinante e não perderem seus financiamentos de pesquisas. Eu pergunto: com mil diabos ( desculpem a expressão ) como é possível haver um maior aquecimento e por consequencia maior evaporação oceânica e não haver um aumento de chuvas na amazônia e sim um decréscimo ( secas )??? Lembrar que a circulação global de ventos e correntes oceânicas têm justamente correlação com os gradientes de temperatura tanto do ar quanto das águas ( muito mais destas ) e com o sentido de rotação da Terra ( ou estamos alterando isto também??? ). E aqui mais um artigo científico ( até mais antigo ) que demonstra como fauna e flora tropicais se dão muitíssimo bem com temperaturas mais elevadas ( ao contrário das noticias catastróficas sobre aquecimento com que somos bombardeados diariamente ): http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid[equal]29394&op[equal]all A transcrição é para evitar que o link e por consequência o conteudo se percam: Fóssil da maior serpente do Mundo pode ajudar a perceber alterações climáticas 2009-02-04 Os cientistas que estudam os restos da maior serpente do Mundo, descobertos no Norte da Colômbia, acreditam que estes poderão trazer revelações sobre o clima e o meio ambiente em que viveu o réptil há 60 milhões de anos. Baptizada de Titanoboa Cerrejonensis devido ao seu tamanho e à localização da mina de carvão de Carrejón onde foi encontrada há cerca de dois anos, a gigantesca serpente tinha mais de 13 metros de comprimento e pesava 1,25 toneladas, de acordo com os paleontólogos que analisaram as suas vértebras e cujas conclusões do estudo estão publicadas na última edição da revista Nature. É a maior serpente que o Mundo conheceu, declarou à Nature Jason Head, da Universidade de Toronto Mississauga, principal autor do estudo e membro da equipa internacionais que analisou o fóssil. Jason Head comparou o tamanho do réptil com um autocarro e disse que o seu corpo era tão largo que não caberia na porta de uma casa. Esta descoberta dá-nos uma visão única e importante do passado, declarou Jonathan Bloch, da Universidade da Florida, cientista que dirigiu a expedição à Colômbia, juntamente com Carlos Jaramillo, do Instituto Smithsonian de investigação tropical no Panamá. Segundo Jonathan Bloch, o fóssil data da época do Paleoceno, período de 10 milhões de anos que se seguiu à extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Na opinião dos cientistas, o tamanho do réptil é revelador porque a dimensão das serpentes e de outros animais de sangue frio depende da temperatura do seu habitat Com base no seu tamanho, Head e Bloch calculam que a Titanoboa tinha necessidade de uma temperatura média anual entre os 30 e os 34 graus centígrados para sobreviver, seis graus mais do que a média actual na cidade costeira colombiana de Cartagena (28 graus). Continua...
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Hélio Cabral Júnior
4 de enero de 2011
Implicações da descoberta Carlos Jaramillo explicou que os cientistas sabem pelos fósseis de plantas encontrados em Carrejón que a zona, que hoje é árida, foi um bosque tropical no período do Paleoceno. No Paleoceno, os níveis de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera eram o dobro dos existentes actualmente e a selva tropical sobrevivia a 32 graus, cinco mais do que os que se registam actualmente naqueles bosques, afirmou o botânico, que destacou as implicações desta descoberta para compreender o efeito climático sobre as plantas tropicais. Nunca tinham sido encontrados na zona equatorial da América do Sul fósseis de um vertebrado com entre 55 e 65 milhões de anos de antiguidade devido à densidade da selva e à maior deterioração dos cadáveres devido ao calor, explicou David Polly, da Universidade de Indiana, EUA, outros dos autores do estudo. Por um lado, esta nova espécie permite-nos compreender melhor a história das serpentes e, por outro lado, dá-nos uma indicação do clima nos trópicos no período em que estavam a começar a evoluir grupos modernos de organismos, declarou. Na região de Carrejón foram também encontrados muitos esqueletos de tartarugas gigantes e dos extintos antepassados dos crocodilos, que na opinião dos cientistas foram aparentemente devorados pela gigantesca serpente. As maiores serpentes da actualidade são as anacondas, que medem entre cinco e sete metros, e as pitons, com um comprimento entre um e seis metros. Carlos Jaramillo sublinhou que se prosseguirem as alterações climáticas será possível ver no futuro serpentes como a Titanoboa, ainda que para isso tenham de passar milhões de anos, já que as espécies evoluem lentamente. O que mais alarma os cientistas, segundo Polly, é a rapidez com que se estão a produzir as alterações climáticas, já que podem impedir a que as espécies e os ecossistemas se adaptem. Aqui no fim só fazer outro esclarecimento que é para não comungar com o fim dado pelo pesquisador, que como todo cientista depende de verbas e fundos basicamente governamentais e de algumas empresas para dar sequência em suas investigações: vejam que apesar dos fatos levantados e de já haver evidências de que a vida se adapta sim a mudanças rápidas e que a evolução dá sim saltos ( quando necessário ), o pesquisador da um jeito de acomodar a questão das alterações climáticas aceleradas ( lembram-se dos meus 9 graus em 10 anos e do congelamento do dia para a noite do glaciologista e paleoclimatologista Lonnie Thompson? ) para não ficar em frontal desacordo com a onda reinante! Mais um pouco e o caixão do IPCC/AGA não vai apodrecer, mas enferrujar de tanto prego! Cordialmente, Helio Cabral Jr
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Hélio Cabral Júnior
4 de enero de 2011
De um lado há algumas pessoas como eu que afirmam que AGA é uma grande farsa, enquanto no extremo oposto a mídia em peso e pessoas que DEVERIAM em tese serem bem informadas ( como os srs. sabem, espera-se que professores e profissionais ligados à áreas das ciências naturais sejam bem informados, mas na prática sabemos que a maioria não se dá ao trabalho de sequer checar as informações, fazendo apenas coro à corrente dominante ) se posicionarem de forma totalmente oposta. Nos últimos dias por exemplo, estamos sendo bombardeados com informações do tipo: “ a década de 2000 será com certeza a mais quente”, ou ainda “ o ano de 2010 deverá estar entre os 3 mais quentes da história”, etc, etc, etc. E como as coisas são colocadas, até parece fazer bastante sentido ( exceto pelos invernos rigorosos como há muito não se via e chegando com 30 dias ou mais de antecedência – mas sejamos honestos e não façamos como “eles”, já que nossos verões parecem ser mais quentes, ao menos nas cidades, o que poderia compensar os picos de inverno, apesar de que estes são da ordem de 10 ou mais graus abaixo das médias, enquanto os verões são de nó máximo 3 a 5 graus acima da média ). Mas o que pretendo disponibilizar para a avaliação são os dados das estação de medição das temperaturas de superfície dos EUA, supostamente as melhores equipadas e localizadas para medições acuradas, e que mostrariam esta “tendência” de elevação nas temperaturas de superfície ( mas os dados de satélite consistentemente mostram que as temperaturas da alta troposfera onde o aquecimento deveria se dar de forma mais intensa, se estivesse ocorrendo algum, demonstram uma estabilidade e até ligeira queda, assim como os dados dos oceanos – 71[percent] da superfície do planeta – que pelo mais moderno e confiável sistema disponível, o do projeto ARGO, também mostram estabilidade e até LIGEIRA queda nas temperaturas, mesmo que a classifiquem de não significativa. Vocês poderão constatar no documento que a simples mudança na pintura das estações de medição, que era feita até 1979 com a nossa conhecida caiação ( branca ) para uma tinta látex, aumentou em cerca de 0,3 e 0,8 graus F respectivamente no verão e inverno, sendo que o aumento de temperatura atribuído ao último século foi de 1,2 F. A adição de instrumentos eletrônicos ( que produzem calor ) junto aos termômetros nestas estações seria outro fator. E o mais grave, a desativação de mais da metade das estações ( as que ficavam em localidades remotas e longe das construções humanas ) e a instalação ou manutenção de instalações em locais impróprios para as mesmas, devidos aos desvios a que são submetidas ( estacionamentos de shoppings, estações de tratamento de esgoto, saídas de exaustão de sistemas de ar refrigerados, etc, etc, etc ). Há também as famosas “correções” de dados brutos, que levam a um decréscimo das temperaturas do passado e aumento da atuais ( provavelmente pura coincidência ). O documento é em inglês, mas quem não tiver o inglês afiado não se preocupe, já que as fotos das instalações de medição falam por si sós e são bastante eloqüentes! Se isto ocorre nos EUA, como deve ser no restante dos países do mundo??? Eis o link para o documento: http://www.heartland.org/books/PDFs/SurfaceStations.pdf Após lerem o documento, por favor postem suas opiniões à respeito e reflitam sobre este e outros fatos que já foram apresentados anteriormente e avaliem se devemos continuar a gastar bilhões de dólares para demonizar o CO2 ou se este dinheiro deve ser canalizado para melhoria das condições de educação, saúde e alimentação de bilhões de pessoas necessitadas no mundo, e com isso, ai sim, conseguirmos uma real e efetiva proteção ao meio ambiente, pois pessoas informadas, saudáveis e sem fome protegerão e cuidarão do ambiente em que se encontram, ou pelo menos passarão a ter condição de fazê-lo, já que não mais terão que agir predatoriamente sobre o ambiente natural para a mais básica das funções humanas, sobreviver! A verdade sobre as previsões do clima! Aqueles que ainda dão algum crédito às previsões do IPCC de que o clima irá esquentar no futuro, blá, blá, blá... eu sugiro darem uma lida na reportagem do link que posto aqui sobre o Met Office, que é simplesmente o órgão oficial do Reino Unido para metereologia e ligado ao CRU ( aquele do escândalo dos e-mails ). Atentem, que a previsão foi feita no dia 28 de outubro deste ano de 2010, portanto a pouco mais de 35 dias. A previsão de longo prazo, para este inverno, que normalmente seria feita em março de 2010, não mais foi feita pelo Met Office, devido aos sucessivos constrangimentos do órgão por errar absurdamente as previsões ( baseadas em modelos climáticos... ). Mesmo tendo um grande supercomputador, o Met Office resolveu então fazer a previsão mensalmente, para errar menos e qual o resultado? Predisseram um inverno moderado com temperaturas ligeiramente acima da média há pouco mais de um mês e na verdade se configura o mais frio de no mínimo os últimos 17 anos, podendo ser inclusive pior com o avançar do inverno, já que este frio todo chegou 30 dias antes do esperado! Leiam a matéria e vejam a reportagem sobre a previsão de 28 de outubro de 2010 e a outra de 28 de novembro de 2010! E é ótimo ler também os comentários dos britânicos “extremamente satisfeitos” com tais previsões! http://wattsupwiththat.com/2010/11/28/t ... l-or-faux/ E como um deles bem colocou: “Onda de calor ... aquecimento global Onda de frio ... aquecimento global Secas ... aquecimento global Inundações ... aquecimento global Chuvas fortes ... aquecimento global Tempo normal ... aquecimento global” “Eu desisto.. Isso está ficando patético.. gostaria que estas mentiras se encerrassem...” Até quando vamos tolerar sermos enganados e extorquidos por esta falsa religião do AGA??? Continua...
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Hélio Cabral Júnior
4 de enero de 2011
Ás vezes a verdade vem à tona!!! Normalmente nós que somos chamados de céticos é que fazemos as afirmações chocantes que vocês terão oportunidade de ler no link que posto a seguir, mas neste caso específico peço que vejam o site onde está “hospedada” a entrevista e as credenciais ao fim da mesma do interlocutor que responde às perguntas! http://thegwpf.org/ipcc-news/1877-ipcc- ... ealth.html Leiam a quarta e quinta perguntas e suas respectivas respostas. Mas mesmo esta declaração que parece chocante, ainda assim esconde uma verdade mais chocante ainda por trás! Pois da forma que é colocado parece até uma coisa boa, que seria a transferência de renda de países desenvolvidos para países mais pobres... seria, se oculta nesta transferência de renda não estivesse contido um mecanismo perverso de limitação de desenvolvimento destes mesmos países menos ricos! Na verdade o que se está pondo em prática é o mesmo que quando a alta sociedade está em um caríssimo restaurante comendo os pratos mais delicados, exóticos e CAROS e está sendo observada pelo povão lá fora então eles mandam várias marmitas com as sobras mais simples de suas mesas juntamente com um recado: aceitem esta refeição ( e outras mais virão ) mas em contra-partida estão proibidos de melhorar de vida e conseguirem dinheiro para poderem se vestir à caráter e terem condições financeiras de algum dia freqüentar este restaurante exclusivo! E ainda tem gente que acha que esta histeria sobre AGA tem haver com o clima... Como se mente descaradamente para manter vivo o terrorismo do AGA!!! Na reportagem do fantástico sobre o monte Kilimanjaro, se atribui o desaparecimento de suas geleiras do cume pelo menos em parte ao aquecimento global! Aparece o lacaio do IPCC, o Sr. Carlos Nobre afirmando que a troposfera está mais quente e que por isso a “zona de temperaturas que antes eram mais frias se deslocam ainda mais para cima, esquentando o topo”. O safado mente descaradamente pois não só os dados de satélite ( que agora são questionáveis pois vários mostram descalibramento pra MAIS acusando temperaturas mais altas, e ainda assim acusam a tal estabilidade ) mas também os de balões metereológicos mostram claramente que a alta troposfera NÃO mostra sinais de aquecimento, pelo contrário, mostra estabilidade até com um ligeiro declínio! Mas isto ainda não é o pior... o descalabro total é saber que no topo do Kilimanjaro onde estariam as geleiras ( sim, realmente boa parte desapareceu ), a temperatura máxima, e não estou falando de média e sim de máxima absoluta, JAMAIS sobe a 0 graus centígrados, ficando abaixo mesmo de 2 graus negativos!!! E a perguntinha básica de física: qual a temperatura de derretimento do gelo??? A reportagem é tão absurda, que mostram a imagem do que seria um laguinho congelado que seria o produto do degelo do dia anterior e que voltaria a degelar durante o dia e “escorreria pela montanha abaixo...” eu pergunto: haveria imagem mais impactante do que alguém, qualquer um até mesmo com um celular filmar este laguinho derretendo durante o dia e fluindo montanha abaixo??? Claro que não! A regra número um do jornalismo é consiga a imagem mais impactante possível para a matéria! E por que não foi feita tal imagem? Pelo simples fato que tal laguinho não degelaria!!! Aos que não acreditam em mim, pois acham que eu possa estar chutando a questão da temperatura , segue um link de um trabalho científico com peer review das temperaturas no monte Kilimanjaro, segmentadas por zonas. Vejam no primeiro parágrafo da página 11 qual é a afirmação com relação à temperatura máxima que é possível de se encontrar no topo do Kilimanjaro. http://www.geo.umass.edu/climate/tanzan ... aaar08.pdf IPCC afirmou que o aquecimento global iria provocar invernos com temperaturas mais altas, menos neve e frio! Isso sem contar um sem número de publicações científicas que afirmavam categoricamente que os invernos iriam diminuir de intensidade e que a neve chagaria mesmo a desaparecer na Inglaterra e que as crianças de lá só a conheceriam por livros, filmes e computadores! Agora, descaradamente, afirmam que os invernos mais extremos são culpa do aquecimento global!!! Segue o link da página do quarto relatório do IPCC ( último ), de 2007, portanto apenas há 3 anos atrás, em que se pode constatar na tabela ao final da página que as previsões eram de invernos menos intensos, com temperaturas mínimas mais altas e menores intensidades de ondas de frio no inverno com menos dias congelantes... Fewer cold outbreaks fewer, shorter, less intense cold spells / cold extremes in winter Fewer frost days http://www.ipcc.ch/publications_and_dat ... 1-1-3.html E agora alguns cientistas safados tem a ousadia de dizer que os extremos de frio nos invernos do norte se devem ao aquecimento global??? Será que eles acham que ninguém mais lê as barbaridades que eles escreviam até ontem??? Cordialmente, Helio Cabral Jr
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Hélio Cabral Júnior
4 de enero de 2011
Me desculpem, pois na hora de postar foram links quebrados agora posto os mesmos corrigidos: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... -anos.html http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/floresta-tropical-aguentou-pico-de-temperatura-ha-60-milhoes-de-anos.html http://wattsupwiththat.com/2010/11/28/t ... l-or-faux/ http://wattsupwiththat.com/2010/11/28/the-uk-met-office-winter-forecast-fail-or-faux/ http://thegwpf.org/ipcc-news/1877-ipcc- ... ealth.html http://thegwpf.org/ipcc-news/1877-ipcc-official-climate-policy-is-redistributing-the-worlds-wealth.html http://www.geo.umass.edu/climate/tanzan ... aaar08.pdf http://www.geo.umass.edu/climate/tanzania/pubs/duane_etal_aaar08.pdf http://www.ipcc.ch/publications_and_dat ... 1-1-3.html http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/ch11s11-1-3.html Cordialmente, Helio Cabral Jr
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