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Como as aves regulam o consumo de ração?

Publicado: 27 de novembro de 2013
Por: Matheus Ramalho de Lima, Fernando Guilherme Perazzo Costa, Jamille Débora de Oliveira Batista, Suellen Cristina Ferreira dos Santos e Willian Corrêa Rocha.
O consumo de alimentos constitui o primeiro ponto determinante do ingresso de nutrientes necessários ao atendimento das exigências de mantença e de produção das aves. A quantidade total de nutrientes absorvidos vai depender também da digestibilidade, mas o consumo é responsável pela maior parte das diferenças entre os alimentos.
A complexidade do comportamento alimentar não pode ser totalmente explicada apenas por um conhecimento da fisiologia e do metabolismo, mas sim pela verificação por completo de outros fatores que o interferem. Em síntese, é improvável talvez, que os nutrientes do alimento em oferta estarão presentes na mesma proporção que a exigida pelo animal, pois talvez o teor de energia seja muito baixo em relação à proteína e o animal é então obrigado, instintivamente, a aumentar o seu consumo a fim de satisfazer suas necessidades energéticas, tendo assim, um excesso no consumo de proteína, ou ainda, reduzir o seu consumo deração a fim de evitar um consumo excessivo de proteína. Sendo assim, a energia regula o consumo incial das aves e por isso que as rações devem ser equilibradas com tal propriedade, evitando problemas descritos neste parágrafo.
Ainda com base no consumo de alimentos, ele pode ser regulado por mecanismos físicos, fisiológicos, hormonais e também pela ingestão de água. Fisicamente quando o consumo voluntário de alimento está relacionado à capacidade de distensão do trato gastrintestinal, mais comumente estudada em ruminantes. E fisiologicamente, quando a regulação é dada pelo balanço nutricional ou status energético, ou seja, por suas exigências de manutenção e produção. Existem também situações em que os animais nascem com preferências e aversões inatas a determinados alimentos ou até mesmo são condicionados a escolher um tipo de ração com base na visão, odor e outras características.
Desta forma, percebemos que há diversas formas de avaliar o consumo de alimentos nos animais, e que ele é e pode ser estudado sob diversas formas e influências e para cada uma, há uma teoria. Assim, iremos neste caderno técnico relatar as principais teorias de regulação do consumo de ração nas aves de uma forma mais didática e expondo em uma linguagem mais simples ao destacado na literatura sobre o assunto.

Conceitos Importantes
Antes de comentar sobre as teorias da regulação de consumo de alimentos em aves, não podemos deixar de lado alguns conceitos básicos, tais como fome, apetite e saciedade. O termo "fome" refere-se a um forte desejo de alimento, que está associado a diversas sensações objetivas. Por exemplo, uma ave que passou muitas horas sem receber alimentação, o seu proventrículo sofre intensas contrações rítmicas, conhecidas como contrações da fome. Já o termo “apetite” é quase sempre utilizado com o mesmo sentido de fome, exceto que, em geral, implica o desejo de certos tipos de alimentos, e não de qualquer nutriente. Assim, o apetite ajuda a ave a escolher a qualidade dos alimentos que irá ingerir, diferente da fome, que faz com que se tenha desejo por nutrientes, não um alimento em especial. Enquanto isso, a “saciedade” é o oposto da “fome”. Significa uma sensação de plenitude em relação à necessidade de alimentos e nutrientes. Em geral, a saciedade surge após alimentação completa, em particular quando os depósitos de armazenamento nutricional do indivíduo, isto é, o tecido adiposo e as reservas de glicogênio, já estão cheios.
 
Mas quem controla a Fome e Saciedade?
Embora a fome e a saciedade sejam características de fácil entendimento, seus efeitos não são tão simples e dependem de fatores que não conseguimos ver e, muitas vezes, entender ou obter explicações claras para tal, como por exemplo, o apetite por determinado alimento específico.
Respondendo a nossa questão inicial, o controle da fome e da saciedade encontra-se no hipotálamo.  Sua estimulação nos núcleos laterais faz com que o animal coma com mais voracidade, o que chamamos de hiperfagia. Em contrapartida, a estimulação dos núcleos ventromediais do hipotálamo produz a sensação de saciedade completa, e, até mesmo na presença de um alimento altamente apetitoso, o animal ainda irá recusá-lo, constituindo a afagia.
Embora os núcleos tenham efeitos específicos no controle da fome e da saciedade, como vimos no parágrafo anterior, lesões destrutivas nas duas áreas causam resultados exatamente opostos aos produzidos pela estimulação. Ou seja, as lesões na região ventromedial determinam a ingestão voraz e contínua de alimentos, ou seja, até o animal ficar extremamente obeso, o que pode atingir um tamanho até quatro vezes acima do normal. Já as lesões dos núcleos laterais em ambos os lados do hipotálamo provocam ausência total de desejo de alimentos, com inanição progressiva do animal e morte sucessiva. Com isso, podemos rotular os núcleos laterais do hipotálamo como Centro da Fome, enquanto os núcleos ventromediais do hipotálamo podem ser denominados Centro da Saciedade.
 
Fatores que Regulam a Ingestão de Alimentos
Podemos dividir a regulação do processo de alimentação em regulação nutricional ou regulação em longo prazo, relacionada primariamente com a manutenção de quantidades normais de reservas nutritivas no organismo, e regulação alimentar, que trata da regulação em curto prazo e esta bem relacionada com o mecanismo de evitar a superalimentação durante cada refeição.
Regulação Nutricional
Este tipo de regulação do consumo de alimento pode ser explicado de uma forma simples e de fácil entendimento.  Por exemplo, um animal que foi submetido a jejum prolongado e, a seguir, é colocado diante de quantidades ilimitadas de alimentos e comerá, ou tenderá a isso, muito mais do que o animal que recebe alimentação regularmente comeria. Por outro lado, o animal submetido durante várias semanas a alimentação forçada comerá pouco quando receber alimentos em quantidades passíveis de satisfazer sua própria vontade. Assim, percebe-se que o mecanismo de controle da alimentação do organismo é determinado pelo estado nutricional do corpo, pois a primeira situação deixa o animal em condições de nutrição inadequada, diferente da segunda e isso, possibilita o maior fator de regulação de consumo de alimentos, baseando-se na capacidade ou necessidade de regular as necessidades diárias com o consumo de alimento, seja este de má ou boa qualidade nutricional.
Além do comentado anteriormente, há alguns outros fatores que influenciam diretamente na capacidade do animal em controlar ou não a sua capacidade ou necessidade de se alimentar. As concentrações sanguíneas de glicose, aminoácidos e lipídeos possibilitam certos controles no consumo de alimentos pelos animais que determinam, para cada um desses nutrientes, teorias que explicam seus efeitos diretos. Essas são as teorias glicostática, aminostática e lipostática, respectivamente.
Para se ter uma idéia clara das teorias, podemos dizer que o fato da redução da glicemia provoca fome no animal e, com isso, surgiu embasamento para a teoria glicostática. Além dessa teoria, estudos mostram que o mesmo efeito, mas com aminoácidos e com produtos de degradação de lipídeos, como os ácidos graxos, promovem uma regulação na ingestão de alimentos também e, esses nutrientes, basearam conhecimentos para as teorias aminostática e lipostática. Assim, podemos dizer que o consumo de alimento é equilibrado pela necessidade de equilíbrio dos nutrientes e que, quando esses são diminuídos nas fontes de alimento, o animal acaba regulando seu consumo para cima com a única intenção de normalizar as concentrações normais destes nutrientes no corpo.
Além do comentado no parágrafo anterior, alguns estudos neurofisiológicos da função do hipotálamo também apoiaram as teorias glicostática, aminostática e lipostática com base em algumas observações. A elevação do nível de glicemia, por exemplo, aumenta a freqüência de descarga dos neurônios glicorreceptores no centro da saciedade no núcleo ventromedial do hipotálamo, responsável pela saciedade completa.  A mesma elevação do nível de glicemia reduz consideravelmente a descarga de neurônios glicossensíveis no centro da fome do hipotálamo lateral, região responsável pela fome, chamado centro da fome. Além disso, alguns aminoácidos e substâncias lipídicas também afetam a freqüência de descargas desses mesmos neurônios. Outros neurônios, encontrados nos núcleos dorso mediais do hipotálamo, respondem à velocidade de utilização de todos os produtos alimentares que fornecem energia para as células e essa observação levou à formulação de uma teoria ainda mais abrangente da regulação do consumo de alimentos, baseada na produção de energia no interior dessas células.
Regulação do Consumo de Alimentos em Longo e em Curto Prazo
Quando as reservas de nutrientes do organismo são reduzidas abaixo da normalidade, o centro da alimentação do hipotálamo fica muito ativo, e animal apresenta um aumento da sensação de fome, mas, quando as reservas nutritivas estão em acordo com a necessidade normal do animal, a sensação de fome desaparece a o estado de saciedade é ativado. Essa é de uma forma resumida, a regulação do consumo de alimentos em longo prazo.
Na regulação do consumo de alimentos em curto prazo, a situação muda. Não há como reduzir ou parar de consumir um alimento quando o animal esta com fome através dos inibidores de feedback, pois estes não são possíveis de atuar ainda, já que o tempo de absorção dos nutrientes é um pouco maior e não foi suficiente para liberação de fatores de inibição do consumo, ou seja, ativação dos núcleo ventromedial do hipotálamo. Assim, para que se tenha uma regulação, outros mecanismos são utilizados para evitar que o animal consuma além de suas capacidades nutricional e principalmente, neste momento, física. Algumas formas de controle é o enchimento gastrointestinal, fatores hormonais que suprimem a alimentação, como a colecistocinina, que é liberada principalmente em resposta à gordura e o glucagon e a insulina, que quando em presença de alimentos no proventrículo e ventrículo, além do duodeno, são estimulados a serem secretados pelo pâncreas.
Em síntese, podemos dizer que o sistema regulador do consumo de alimentos em longo prazo, que inclui todos os mecanismos de feedback por metabólitos, obviamente ajuda a manter constante as reservas de nutrientes nos tecidos do corpo evitando que elas fiquem baixas ou elevadas durante um determinado tempo. Em contrapartida, os estímulos reguladores do consumo em curto prazo atendem a outras finalidades, ou seja, fazem com que o animal se alimente em menor quantidade, permitindo que o alimento passe pelo sistema digestório em um ritmo mais uniforme, de modo que os mecanismos de digestão e de absorção possam atuar com maior intensidade e mais eficiência, além disso, impedem que ocorra uma ingestão exagerada de alimentos, que podem ser em grande excesso para os sistemas de armazenamento de nutrientes do corpo.
 
Teorias de Regulação do Consumo
Muitas teorias têm sido estudadas visando explicar a duração e a freqüência alimentação, ou busca por alimentos. Cada teoria pode ser aplicável em diversas situações, mas o controle do consumo na verdade envolve a integração de vários estímulos. O comportamento alimentar também pode ser influenciado por fatores externos, como condições ambientais e constituintes da ração, como por exemplo, a temperatura e a densidade nutricional, respectivamente, especialmente no que concerne a energia.
Existem vários mecanismos pelo qual o cérebro é avisado de eventos que podem levar ao desequilíbrio de nutrientes, a fim que o sistema nervoso central possa tomar medidas para evitar uma grave falta de nutrientes que possam ameaçar o seu funcionamento adequado, e é nesse ponto que entra as regulações em curto e em longo prazo, como vimos anteriormente.    As teorias diferem quanto aos mecanismos em físicos e químicos e, entre as teorias estudadas para entender a regulação do consumo de alimentos, podemos destacar a glicostática, a lipostática, a termostática e a aminostática.
Teoria Glicostática
Baseia-se na regulação da glicemia no sangue e na quantidade de glicose que chega ao fígado no pós-prandial, ou seja, após a ingestão de alimentos. Deste modo, a hipoglicemia estimula o centro da fome e a hiperglicemia estimula o centro da saciedade.
Os mecanismos de controle glicostático parecem ter prioridade sobre os outros mecanismos em aves, já que foram observadas reduções no consumo de ração de frangos de corte após infusão de glicose na corrente sanguínea.
Teoria Lipostática
Há duas situações e definições que podem ser aceitas para a teoria lipostática. Uma é que a regulação do balanço energético é intermediada por um produto do metabolismo presente na circulação sangüínea que interage com receptores associados com o sistema nervoso central. Neste modelo, quando as reservas energéticas estão elevadas, o centro da saciedade no hipotálamo é ativado, provocando a redução no consumo de ração pelas aves. Por outro lado, durante a restrição alimentar ou no em jejum prolongado, as reservas de tecido adiposo são mobilizadas para produção de energia, ocorrendo um aumento da sensação de fome, esta teoria foi denominada lipostática.
Outra definição trata-se de que o animal consome energia líquida a uma taxa que possibilite uma maior eficiência do uso do oxigênio no organismo e que gere uma redução na produção nos radicais livres após a oxidação da gordura.
Teoria Termostática
Intimamente relacionada com a regulação térmica dos animais, sendo fortemente influenciada pela temperatura ambiente. As aves são animais homeotérmicos e as atividades metabólicas ocorrerão normalmente em uma zona de conforto térmico. Assim, em temperaturas inferiores o consumo aumenta e em temperaturas superiores o consumo é reduzido, variando em função da necessidade de manter a temperatura corporal constante, ou seja, elevar a termogênese ou a termólise, respectivamente. As aves são muito sensíveis no que concerne à variação da temperatura por dois motivos, a não capacidade de produzir suor e de não possuir um músculo com grande numero de mitocôndrias, o que dificulta a tolerância ao calor e frio, respectivamente.
Esse comportamento em alterar o consumo em função da temperatura ambiental é gerado pela interação do sistema termorregulador com o sistema regulador de consumo de alimentos. Esse comportamento é fundamental para a sobrevivência das aves, pois são sensíveis a situações de frio e de calor, como dito anteriormente, e com a variação no consumo de alimentos sob tais situações, possibilita uma alteração no metabolismo, e quando no frio, mesmo que com pouca capacidade, a ave eleva o consumo com a intenção maior de elevar a produção de calor endógeno e com isso aumentar a quantidade de gordura de reserva para isolamento térmico, corrigindo o resfriamento do corpo. Na situação de calor, o efeito é inverso.
Em uma situação prática, um frango de corte no frio terá um maior ganho de peso, mas a conversão alimentar e o rendimento de carcaça serão piorados. Em uma situação de calor, a conversão alimentar é melhorada, o que não significa que o desempenho ou a eficiência do lote ou da ração seja melhorado, pois na verdade o consumo de ração é que é reduzido nestas condições. Logo, as instalações de produção de aves atuais não devem permitir uma variação nas condições ambientais dentro dos galpões, devido aos efeitos deletérios ao desempenho e por conseqüência, ao retorno econômico da atividade, sendo assim, a manutenção do conforto térmico nas instalações é de fundamental importância ao sucesso da atividade.
Teoria Aminostática
As aves como todos os animais, se alimentam para suprir suas necessidades nutricionais diárias e para isso existem formas de regulação de consumo, seja ela em curto ou em longo prazo. Com base na teoria aminostática, ao consumirem uma ração com desbalanço aminoacídico em relação às suas reais necessidades, as aves sofrerão alterações fisiológicas que promovem alterações que influenciam diretamente o consumo de ração, logo, o desempenho zootécnico e econômico.  Tal influência dos aminoácidos no comportamento alimentar das aves é devido a uma alteração na concentração plasmática, mais especificamente uma redução naquele que estiver limitante na ração. Esse efeito gera perdas importantes no desempenho das aves, o que reduz a eficiência dos lotes.
Sendo assim, esse controle maior do consumo de ração pelas aves quando se alimentam com uma ração com desbalanço em aminoácidos, é feito por um mecanismo cerebral, mais precisamente na região do córtex pré-piriforme, que é capaz de perceber a variação na concentração dos aminoácidos no plasma e com tal percepção é estimulada e promove uma redução no consumo de ração de imediato, evitando que o animal eleve os problemas provenientes do consumo de uma ração desbalanceada em aminoácidos. O mais interessante é que a ave volta a consumir tal ração adiante, devido a regulação do consumo de alimentos em curto e em longo prazos, e sucessivamente o córtex pré-piriforme é ativado e o animal cessa o consumo, persistindo este ciclo do problema a cada dia de ração desbalanceada que é fornecida às aves.
Neste aspecto, há pelo menos dois tipos de desbalanço de rações de aves em aminoácidos, o primeiro é o excesso ou falta de um ou mais em relação a outro, e o outro tipo é o antagonismo entre eles, pois um aminoácido pode inibir a absorção e logicamente, o consumo do outro, em função, principalmente, da disputa pelo mesmo sítio de absorção. Ainda há um outro tipo de desbalanço aminoacídico de rações para aves e que muito comum em rações que utilizam recomendações não condizentes com a realidade de utilização dela, concernente à toxidez dos aminoácidos. Essa toxidez depende do aminoácido e quanto mais tóxico, mais severo será o efeito gerado, como por exemplo, a metionina e o triptofano, pois seus níveis tóxicos estão muito próximos dos recomendados para o animal suprir suas necessidades suficientes para um ótimo desempenho, assim, a toxidez é muito comum, sendo necessário um cuidado maior do formulador.
Desta forma, percebe-se que é importante que as rações de aves estejam equilibradas em todos os nutrientes e a relação ideal entre os aminoácidos demonstra grande influência sobre o consumo de ração, o que torna ainda mais importante o bom uso de suas fontes industriais, haja vista a importância no ganho de desempenho atual das aves com a utilização da suplementação aminoacídica nas rações. Aliado aos cuidados com a utilização de rações balanceadas em aminoácidos para aves, o conceito de proteína ideal, ou seja, o fornecimento dentro da real necessidade do animal, sem excessos ou deficiências de aminoácidos na forma digestível, promove uma maior possibilidade de melhorias na produção de aves, já que possibilita uma ração bem formulada, correspondendo ao que propõe e ainda contribuindo para uma maior eficiência econômica e manutenção da qualidade do meio ambiente nos ambientes de grande densidade de criação de aves, que neste espaço incluímos os frangos, as poedeiras e as codornas.
 
Considerações Finais
A avicultura moderna esta cada dia mais avançada e o desempenho das aves surpreende a cada dia. Melhorias genéticas possibilitaram ganhos significativos nessa maior capacidade de conversão de alimentos variados em carne e ovos de extrema qualidade nutricional.
Embora tenha conhecimento sobre áreas especificas da produção de aves, como a genética, nutrição, sanidade e manejo, alguns conceitos de fisiologia, como a regulação do consumo de alimentos é deixado, muitas vezes, de lado. Isso acarreta em prejuízos no desempenho e na economia e como vimos, pode elevar a degradação ambiental também, principalmente porque as aves excretam o que foi consumido em excesso, especialmente o nitrogênio presente nos aminoácidos na forma de amina. Logo, os nutricionistas de aves necessitam ter um conhecimento sobre esses efeitos e tópicos aqui comentados para que possam formular rações cada vez mais eficientes e condizentes com a realidade de trabalho da avicultura industrial atual.
 
Referencial Teórico
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SQUIRES, E.J. Applied animal endocrinology. ©CAB International 2003.
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