Ações institucionais: fundamentais para o agronegócio

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) firmou uma parceria com a Maurício de Souza Produções, responsável pela marca "Turma da Mônica", para dar andamento a uma campanha de esclarecimento sobre a importância da vigilância agropecuária.

A ação visa, segundo o MAPA, impedir a entrada e disseminação de doenças trazidas do exterior por pessoas, plantas ou animais. De forma educativa e atraente para crianças, as regras são ilustradas em um gibi.

A ação não é a primeira, e mostra uma tendência do aumento do interesse dos vários órgãos - inclusive federais - por ações institucionais e educativas para públicos variados.

A UBA segue esta linha. Em breve, as empresas avoseiras contarão com este tipo de apoio, com a criação de cartilhas voltadas para a orientação dos responsáveis por cada etapa do processo de exportação de material genético.

A entidade também deverá criar, em seguida, folhetins específicos para a orientação da classe médica brasileira a respeito de um velho mito que ainda difama a imagem do produto brasileiro: a questão "hormônio em frangos".

Esta tendência "educativa" que o agronegócio tem seguido vem de uma forte motivação: os grandes estragos que a falta de conhecimento é capaz de fazer. Sabemos bem o que isso significa, seja pelo individuo que desconhece o manejo adequado de um ovo embrionado, ou do especialista em reprodução humana que lança informações infundadas sobre a adição de hormônios na nutrição avícola.

Educar é ser proativo. Este é o perfil de trabalho que a entidade adotou e quer expandir. Seja por meio de cartilhas, cursos, workshops, é fundamental agir antes e evitar a recorrência destes problemas no futuro.

Ariel Mendes - presidente da União Brasileira de Avicultura