A água é essencial para a manutenção da vida, pois é responsável pela maioria das funções do organismo, como absorção e digestão de nutrientes, excreção de metabólitos e toxinas e o equilíbrio da temperatura do corpo das aves. Portanto, é de fundamental importância o uso de água de boa qualidade física, química e microbiológica. Apesar disso, sua importância é subestimada pela cadeia de produção avícola.
O uso de água de qualidade duvidosa na dessedentação das aves interfere no bem-estar, nos índices zootécnicos e na disseminação de enfermidades, acarretando graves prejuízos econômicos, além de carrear agentes patogênicos de doenças de interesse em saúde pública.
Há órgãos capacitados e responsáveis pelo monitoramento e regulamentação dos cuidados e uso dessas águas. Para a dessedentação de animais, a legislação brasileira estabelece parâmetros e níveis por meio da resolução CONAMA 396, de 3 de Abril de 2008. Entretanto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio do Anexo II do Ofício Circular Conjunto DFIP – DSA 01/2008, de 16/09/2008, estabeleceu os parâmetros de qualidade de água a ser monitorados para as aves de produção.
Vários estudos indicam que a água destinada ao consumo das aves deve ter as mesmas características da água potável consumida pelos seres humanos e que para a limpeza das instalações deve-se usar água isenta de micro organismo, com baixo nível de dureza e pH na faixa de neutralidade, com vistas a não disseminar nas instalações agentes patogênicos, não dar condições para seu desenvolvimento e permitir melhor ação dos detergentes usados nas limpezas.
Mesmo em seu melhor status de qualidade físico-química e microbiológica, quando permanece na tubulação, a água acaba formando um biofilme, que se caracteriza pelo acúmulo de micro organismos envoltos por um tipo de muco (glicocálise) na parede das tubulações, canos e superfícies em geral, quando expostos a alta umidade. Isso nada mais é que uma estratégia para otimizar a sobrevivência destes agentes, permanecendo mais resistentes à ação dos desinfetantes e sanitizantes em geral. Assim sendo, esta água torna-se uma fonte de contaminação constante.
Estes biofilmes representam preocupação para a indústria de alimentos e produção animal, pois quando presentes nos equipamentos hidráulicos, como dutos de condução de água para indústrias e bebedouros, máquinas de classificação e higienização de ovos, são de difícil remoção, podendo contaminar os animais e ocasionar doenças, bem como acelerar o processo de deterioração de alimentos in natura, causando perdas financeiras para a indústria e os produtores rurais.
Para auxiliar na retirada da camada de biofilme, a Auster Nutrição Animal oferece aos produtores o Intra Hydrocare, solução de peróxido de hidrogênio, que desinfeta a água e remove o biofilme presente nos revestimentos das tubulações e de superfícies expostas, sem alterar o sabor da água. O produto pode ser utilizado de maneira contínua ou em dose choque, eliminando a camada de biofilme por completo.
*Gerente de contas especiais de monogástricos da Auster Nutrição Animal.