Fibra para Nutrição de Monogástricos

Dr Alexandre, abordagem interessante sobre o efeito da fibra sobre a microbiota dos monogástricos, que entendemos ser a sua principal ação que pode influenciar o desempenho dos animais.Importante ressaltar que a fibra pode ter efeito tanto positivo quanto negativo, dependendo de suas características físico química. Devido os possíveis efeitos negativos é que surgiram a oportunidade de inclusão de enzimas nas rações. Diante dessa realidade, temos conhecimento , que apesar de todo avanço nessa área, pouco se conhece do microbioma dos animais. Nesses termos, torna-se essencial que na avaliação de fontes alternativas de alimentos, não basta os resultados de desempenho, deve-se avaliar os efeitos sobre a microbiota, que pelos seus efeitos na fisiologia e sistema imune dos animais, é a que define o padrão de desenvolvimento dos animais. Esse é um dos problemas que penso que pode mascarar nossas pesquisas na avaliação de fontes fibrosas. Senão vejamos; quando avaliamos um padrão de nutrição alternativo , a avaliação da microbiota pode evidenciar que ocorreu alteração não desejável, no entanto o desempenho não foi aparentemente influenciado. Isto pode ocorrer em razão de que em condições experimentais o nível de desafio imune é de menor expressão que em condições de campo, Dessa forma, sugerimos que ao avaliarmos a microbiota dos animais , em um determinado experimento, em que a alteração foi não adequada, mesmo que o desempenho não tenha sido influenciado,é importante que se ressalte que em condições de campo o efeito pode ser negativo.

Professor Juarez, concordo plenamente! A ideia principal seria utilizar melhor as frações de PNA já presentes no alimento a base de milho e f.soja, que podem passar de 120kg/ton, este volume realmente gera uma quantidade de substrato de excelente importância, não necessitando uma adição externa de um conteúdo superior deste substrato!

Excelente observação. Obrigada por compartilhar