Pfizer lança vacina para castração imunológica de suínos
Publicado:19 de junho de 2007
Fonte :Pfizer Saúde Animal
Vivax substitui o método de castração cirúrgica, traz benefícios ao rebanho e melhora a produtividade da granja.
Uma tecnologia inovadora para castração de suínos machos acaba de chegar ao mercado brasileiro. Trata-se de Vivax, uma vacina que atua no sistema imunológico do suíno, controlando as substâncias envolvidas no odor de macho inteiro.
A castração de suínos é uma prática de manejo necessária para controlar o odor de macho inteiro (cheiro desagradável exalado ao cozinhar carne de suínos machos não castrados). No Brasil, é uma medida obrigatória. Entretanto, os machos castrados cirurgicamente crescem mais lentamente, consomem mais ração, apresentam carcaças com mais gordura e têm maior índice de mortalidade ainda na maternidade. Em outras palavras, menor lucratividade para a granja.
“Vivax dispensa a castração cirúrgica”, explica Ângelo Melo, gerente da Unidade de Negócios Suínos e Aves da Pfizer. “Isso traz uma série de benefícios ao rebanho e melhora substancialmente a produtividade. Vivax atua no sistema imunológico dos suínos da mesma forma que as vacinas convencionais, mas em vez de prevenir doenças, o produto bloqueia a ação das substâncias envolvidas na ocorrência de odor de macho inteiro”.
A vacina é injetável, devendo ser administrada por via subcutânea na base do pescoço, imediatamente atrás da orelha. Os suínos machos inteiros devem receber duas doses administradas com intervalo de 4 semanas. A primeira dose prepara o sistema imunológico do suíno e não altera a função testicular. A segunda dose estimula uma resposta de anticorpos, os quais bloqueiam a ação da substância responsável pela função testicular. O resultado é uma castração imunológica ou imunocastração temporária, a qual perdura por até oito semanas após a segunda dose.
Carne de suínos castrados com Vivax está sendo consumida em países como Austrália e Nova Zelândia desde 1998. Mais recentemente, o produto começou a ser comercializado no México, África do Sul e Filipinas. O produto também já está registrado no Chile, Coréia do Sul, Costa Rica, Guatemala e Suíça e em processo de registro na Europa, Estados Unidos, Japão, Rússia, Ucrânia e em outros países. “Para o produtor, Vivax proporciona a melhora do índice de conversão alimentar, melhor ganho de peso diário e maior relação carne magra-gordura na carcaça”, diz Melo.
“A Pfizer está sempre atenta às tendências mundiais do mercado de saúde animal. Além de ser uma tecnologia inovadora, o produto traz benefícios que levam à sustentabilidade e rápidos ganhos em produtividade, e ainda traz uma solução prática para o controle do odor de macho inteiro”, afirma Melo.
A tecnologia Vivax foi testada pelo Centro de Tecnologia de Carnes do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CTC/ITAL) e possui registro concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O que eu vi é que se aplica em machos a partir da décima semana de nascido, e está primeira dose seria só para preparar o animal, sendo que 45 dias antes do abate se aplicaria a 2a dose, injetável, subcutânea, na região do pescoço.
Os resultados seriam redução dos testiculos e da produção de hormonios que deixam o mal cheiro na carne.
Não achei o preço da vacina, mas alguns postaram alto valor, e portanto não compensador.
Pelo que pude perceber a castração cirúrgica ainda seria a melhor opção, principalmente em animais a partir de 8 dias,.
Sou criador e queria saber com quanto tempo aplicamos a vacina nos leitoes e quantas doses e se ela fuciona ate a fase final ( abate ) e qual preço e onde comprar .