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SUINOCULTURA UMA UTOPIA OU UMA REALIDADE A SER ENCARADA.

Publicado: 18 de fevereiro de 2025
Por: ROMÃO MIRANDA VIDAL
SUINOCULTURA
UMA UTOPIA OU UMA REALIDADE A SER ENCARADA.

Levítico 11
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo-lhes:
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais, que NÃO comereis dentre todos os animais que há sobre a terra...
“Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo”.

Tal situação ainda permanece em nossos dias: Judeus (Torá) e Mulçumanos (Alcorão).
A história não é bem assim e nem é bem contada.
Nas grandes cidades do Antigo Egito, no lado externo (grandes muralhas protetivas contra invasores), todo o lixo e entulho ali era jogado.
Mas acontece que nesses lixões ou monturos se encontravam uma variedade considerável de objetos inservíveis e resto de alimentos.
Algo semelhante e atual que acontece em nossos dias nas grandes capitais brasileiras e ali se alimentavam os porcos que segundo os moradores, esses porcos transmitiam a Lepra
Como sempre acontece a sociedade apresenta uma estatística infame, de pessoas que há muitos séculos e até os dias atuais, convivem desde a mais tenra idade com tal situação. Tiram desses lixões o seu modo de vida e alimentos.
Não era diferente no tempo do Antigo Testamento, quando o SENHOR falou com Moises e lhe deu essa missão e difundir tal fato
Mudando de assunto.
Carne suína é saudável e o seu consumo é seguro. Dependo da origem. A carne suína quando produzida dentro dos preceitos de Biosseguridade, Bem Estar Animal, Segurança Alimentar. E quando submetida ao abate inspecionado por Médica(os) Veterinárias(os), a nível municipal, estadual e federal, garante a sanidade do suíno abatido. Algumas considerações devem ser abordadas. Uma vez destinadas ao comércio, caberá a esse os cuidados de conservação e manipulação.


A suinocultura para ser escrita com letras MAÍSCULAS, necessita de uma quebra de paradigma muito forte, em razão do que vamos enumerar:
1) Ausência de uma Associação Tocantinense de Criadores de Suínos, atrelada a Associação Brasileira de Criadores de Suínos –ABCS-
2) Os esforços isolados de entusiastas na recuperação da genética crioula como: Canastrão, Canastra, Caruncho, Moura e Piau.;
3) A ausência de Médicas e Médicos Veterinários, com especialização no quesito macro da Suinocultura;
4) A não existência de uma unidade fabril, com expertise no fabrico de ração para suínos em suas diversas fazes de desenvolvimento e especialidade;
5) Frigoríficos credenciados e autorizados a nível municipal, estadual e federal;
6) Ausência de Entre Postos;
7) Logística;
8) Tradição em se consumir carne suína criada ao relento;
9) A implantação de um PROGRAMA DE ESTADO E NÃO DE GOVERNO, destinado a SUINOCULTURA.
Lógico que nessas citações existem entre –meios de vários níveis que atuam como fatores impeditivos, como por exempla a suprema e rigorosa burocracia nos três (3) níveis da administração pública.

PROJEÇÕES DE ATIVIDADES UMA CONSTANTE.
Não diferenciando em absoluto, de todas as atividades relacionadas com o Agronegócio.
A Suinocultura nacional, tem-se destacado internacionalmente. E em função desse panorama a seguir, ao se iniciar um estudo a respeito da possibilidade de uma atividade relacionada com a Suinocultura.
Os indicativos a seguir nos dão a noção plena da sua importância no Agronegócio. Essa foi produção de carne suína no último exercício (2023/2024) 5.395.000 MILHÕES DE TONELADA.

AVOZEIROS.
A base de todo o sistema criatório de animais destinados a produção de Proteína Animal, se consolida inicialmente nessa atividade.
São explorações que se valem de altíssima tecnologia, como a Genômica, Meio Ambiente, Ambiência, Nutrição, Recursos Humanos, Gestão.
As instalações de Avozeiros, em geral estão localizadas a um certo distanciamento de toda de qualquer atividade. Praticamente isoladas de tudo e de todos. Biosseguridade neste segmento é de suma importância.

MATRIZEIROS.
Na sequência da Cadeia Produtiva, o produto gerado pelos Avozeiros, há de se ter em consideração, que o sequenciamento genético, se dará via matrizes fêmeas e reprodutores masculinos.
O trato com esses animais difere em muito dos praticados pela habilidade avozeiros. Aqui em geral deve-se obedecer os ditames técnicos ditados pela empresa avozeira. São levadas em consideração vários elementos da gestão suinícola específica – matrizeiros -, como desenvolvimento físico corporal, de acordo com o Manual da raça. Interessante um exame ginecológico externo. Mais conhecido como POP –Prolapso de Órgãos Pélvicos – já identificados de parte dos avozeiros-.
O que segue uma posição técnica da Gerente de Sanidade da Topigs Norsvin, Heloiza Irtes, ressalta que as causas relacionadas ao POP em porcas ainda não estão completamente claras, mas muitos fatores já identificados “Por meio de um programa de genética moderno e inovador, a suinocultura busca sempre realizar a seleção de animais com maior longevidade e consequentemente que apresentam uma menor incidência de problemas como o POP. Diante disso, faz-se necessário que o programa de genética seja balanceado, melhorando o animal como um todo e não somente para uma característica”. Recomenda-se adotar a substituição das fêmeas de alta produção por uma fêmea que já atingiu seu potencial de reprodutividade. O momento da seleção é muito importante. É preciso observar a aparência física e a relação entre peso e idade das fêmeas, pois o peso de seleção é que vai garantir sua longevidade. Além disso, é necessário prestar atenção na vulva e no aparelho mamário das futuras matrizes”, explica.
A fêmea de alta reposição substitui uma fêmea que já atingiu seu potencial de reprodutividade. O momento da seleção é muito importante. É preciso observar a aparência física e a relação entre peso e idade das fêmeas, pois o peso de seleção é que vai garantir sua longevidade. Além disso, é necessário prestar atenção na vulva e no aparelho mamário das futuras matrizes”, explica.
Considere-se o aparelho mamário, com o número de tetos em perfeito estado e o número de tetos cegos. Aspecto que foge ao matrizeiros ao adquirir fêmeas para reposição, de refere ao aspecto maternal, sociabilidade, boa produção de leite maternal. Facilidade no parto.

DESMAMA.
Sempre lembrando que uma matriz suína entre no Cio entre 4 a 9 dias após o desmame da leitegada.
A leitegada a ser desmamada, quando originária de várias matrizes, com duração aproximada de parto – 3meses, 3 semanas e 3 dias- 115 a 120 dias, deve ser levada em consideração que esses leitões enfrentarão um novo ambiente, que não mais contarão com o leite materno, que competirão com outros leitões de outras leitegadas, de os espaços serem alterados em relação quando em aleitamento, ou definindo de 3 a 4 leitões por metro quadrado. Considerando que a ambiência a ser disponibilizada, respeitando os mecanismos fisiológicos e comportamentais dos animais.
Convém salientar que dentro das possibilidades oferecer uma ração úmida, tipo “papinha” uma semana antes da desmama favorece em muito a adaptação ao novo sistema ambiental e alimentar (não confundir com nutricional).
A Desmama passa exigir na moderna suinocultura as seguintes medidas:

1. Separação por sexo e média de peso corporal;
2. Sempre lembrando que o peso ideal, será de 4,500 quilogramas. Levando em consideração que o desmame deverá ser realizado total e em definitivo. Tem-se que levar em conta, que esse peso de 4,500 gramas de peso vivo, pode ser elevado, na dependência do estado físico da matriz, do estande anatômico das tetas, sem alterações provocadas pelos dentes da leitegada. São itens que favorecem de maneira direta na produção de leite.

O tempo de permanência na segunda fase da criação, em geral se faz presente no Cronograma da empresa, que de acordo com o Protocolo definem-se procedimentos em termos de peso corporal - desenvolvimento ponderal -, conversão alimentar individual ou da média do lote, aconselha-se procedimentos entre leitões e leitoas. A permanência no segundo tempo da criação, não deve ultrapassar dos 70 dias. Sempre obedecendo o Protocolo. Vamos considerar que o desmame ocorra aos 28 dias. Nesse item, convém sempre lembrar que o fornecimento de um sistema alimentar não tão sólido e nem tão úmido, visando a adaptação do Sistema Digestório, que será apresentado dentro de poucos dias. Aconselha-se o uso de Probióticos.
3. A terceira fase. Então estamos com 28 dias de existência, acrescidos de 70 dias, qual seja a somatória já atinge 98 dias.
Salientando-se que é de suma importância a SANIDADE ANIMAL DAS FEMEAS E DOS REPRODUTORES.
Atenção redobrada para adoecimentos que devem ser a forma orientado (a) por Profissional com Graduação em Medicina Veterinária:
Peste Suína Clássica, Doença de Aujesky, Brucelose, Tuberculose, |Leptospirose Peste Suína Clássica, Aujeszky, Sarna, Pleuropneumonia Enzoótica, Renite Atrófica, Brucelose, Tuberculose, Leptospirose, Disenteria Suína, Rinite Atrófica.
4. Já na fase final da exploração, de acordo com o Protocolo, estamos no período de Terminação e Engorda.
Neste item todos os procedimentos de Biosseguridade devem ser redobrados. Razão. Todos os investimentos a serem considerados, se fazem presentes nessa fase: Custos com mão de obra; prevenção vacinal; alimentação; energia elétrica; desinfetantes; manutenção; custos diversos. Estamos muito próximos da equação: Ele é obtido pela diferença entre a receita total da empresa e todos os custos operacionais, que incluem gastos com vendas, administração, salários, matéria-prima e impostos. Conclusão. Somam-se todos os custos direcionados para a produção de uma leitegada e da matriz, ( Matriz + Leitões nascidos e desmamados, leitões na Segunda Faze, Leitões na Terceira Faze e Terminação e Engorda.) E em seguida a somatória da venda do lote. Resultado das Despesas, diminuído do Lucro Bruto, se obtém o Lucro Líquido da ninhada. A partir de então, pode-se inferir o custo de cada suíno, desde o seu nascimento até a venda para o frigorífico. Ou seja custo unitário final da leitegada. Qualquer não conformidade nessas fazes, deve ser anotada, para posteriores cálculos. Isso pode ser denominado com Rastreabilidade Interna de Gestão de Recursos Financeiros. O prejuízo nessa faze da criação pode repercutir negativamente.



SISTEMA PRODUTIVO.


MEMÓRIA DE CÁLCULO Unidades Unidades

1-Necessidade diária de abate 50 Suínos com peso entre 80 a 110 quilos

2-Necessidade semanal de abate 250 suínos com peso entre 80 a 110 quilos

3- Necessidade mensal de abate 1.000 suínos com peso entre 80 a 100 quilos

4- Necessidade de matriizes a serem alojadas 600 Calendário de alojamento 50 matrizes suínas por mês
O descarte dependerá da
forma como se desenvolverá
a matriz.

5- Número de partos por matriz/ano. Conservador 2,39 partos por ano/matriz

6- Número de partos programados / 600 matrizes 1.434 Partos anuais

7- Número de leitões/ parto 10 leitões / conservador 14.340 leitões nascidos/ano

8- Média mensal 1195 suínos / creche/ pré terminação/engorda 1195 suínos destinados ao abate

9- Média semanal 300 suínos/ creche/ pré-terminação/engorda 300 suínos/creche/ pré-terminação /engorda.

10- Média diária >60 suinos/creche/pré-terminação/engorda >60 suínos/creche/pré-terminação/engorda



FLUXOGRAMA DE MANEJO

1- Número de marrãs a serem alojadas/ano 600 marrãs

2- Cronograma de alojamento 50 marrãs / mês

3- Planejamento I.A.T.F. 25/25 marrãs - Protocolo / Inseminação

4-Diagnóstico 25/25 Diagnóstico Ultrassonografia

5- Instalações Coletivas Gestação Positiva Prazo de permanência 90 dias/ 25/25 por ambiente

6- Instalações Coletivas Pré-Parto Prazo de permanência 20 dias/ 25/25 por ambiente

7- Parto Condução com 7 dias que antecedem on parto

8- Creche Com 21 dias procede-se a desmama 0 - 20

9- I.A.T.F. Após 10 dias da desmama Protocolo de I.A.T.F.

10- Creche Permanência 21 dias. Proceder a separação por sexo. 21 -40

11- Crescimento/ separar machos de fêmeas Permanência 40 dias 41 - 80

12- Terminação e engorda. Permanece separação Permanência 47 dias ou até o peso desejado. 81 - 120/140 ( 3 a 4,6 meses)





OPÇÕES.

Nas mais das vezes, uma exploração dessa magnitude, encontra barreiras das mais variadas formas.
Inicialmente na falta de credibilidade. As demais são representadas por uma séries de posicionamento da não existência desse tipo de exploração comercial/industrial ou de abono acadêmico.
Ao se pretender alojar 600 matrizes para produção anual de 21.600, suínos é algo a ser considerado como possuidor de uma ante visão de mercado.
Analisando, seriam 1.800 suínos mensalmente a serem direcionados ao abate ou mais precisamente 450 unidades semanais.
Daí a necessidade de se planejar o fluxograma de entrada e saída dos suínos Muitas empresas adotam um sistema de dividir o tempo de permanência pelo número de instalações sempre considerando que quanto menos se movimentar os suínos (menor será o estresse). Uma vez alojados os lotes, não haverá mais movimentações.
Outro detalhe muito importante se refere ao Vazio Sanitário. Sempre que uma instalação for “desocupada” deverá ser totalmente higienizada. Sempre lembrando que o uso de desinfetantes deverá ser orientado por um(a) Médico (a) Veterinário(a) de tal modo que o princípio ativo não venha interferir no processo de Biodigestão.
Outro detalhe de suma importância é o uso obrigatório de E.P.I.

INTEGRAÇÃO VERTICAL FECHADA.
Recomenda-se para esse tipo de exploração, a contratação de uma equipe de Profissionais com expertise nessa área e com formação acadêmica de Nível Superior, em Medicina Veterinária, com especialização em Suinocultura. Subentenda-se que deverão ter sapiência distintas Nutrição; Genética; Cirurgia Geral; Ambiência; Bem Estar Animal; Reprodução Suína; Inseminação Artificial; I.A.T.F./Suínos; Clínica Médica Veterinária; Meio Ambiente; Resiliência focada na Suinocultura. Afora outros Profissionais de ação direta, como Administração; Informática; Contabilidade; Recursos Humanos.

ESTRUTURA
Estrutura =1=.Matrizeiros =
Raças. Definida qual a raça ou quais as raças:
? Exóticas por assim dizer: Landrace; Large White; Duroc; Pietrain; Wessex, Berckshire e Hampshire.
? Nativas ou Nacionais ( banco genético): Piau, Canastra, Caruncho, Nilo, Tatu, Pereira, Piratinga e Moura
Estrutura = 1.1. = Instalações Reprodução.
Definidas as raças das matrizes fêmeas e dos machos reprodutores, a ação a seguir seria a plotagem das instalações físicas para abrigar todo o sistema reprodutivo.
O recomendado para uma matriz em gestação está entre 2,5 a 3,0 metros quadrados.
Em relação aos machos reprodutores, o indicativo seria de 6,0 a 8,0 metros quadrados.
Estrutura =1.2=
Suínos na faze de Terminação e Engorda, admite-se meio metro quadrado a 1 metro quadrado.
Cuidados consideráveis em relação aos elementos cardeais. Evitando construir com a maior face das instalações, voltadas para o Norte. O ideal será uma declinação de até 15 graus, Norte / Oeste. Resultados sanitários excelentes, além de colaborar com a temperatura ambiente.
Obedecendo sempre os cuidados, com ventos dominantes.
Exemplificando:
Vento do leste:
De 1 de março a 10 de junho.
De 17 de julho a 28 de novembro.

Vento do norte:
De 10 de junho a 17 de julho.
De 28 de novembro a 1 de março.
O ideal, aqui não se diferencia qual a faze criatória.
A existência de “Quebra Ventos” constituídos pelo plantios de árvores (3 espécies).
No primeiro renque árvores de pequeno porte e de crescimento lento;
No segundo renque por árvores boa formação de com apresentação de copas resistentes aos ventos e rajadas e de crescimento mediano a rápido.
No terceiro renque se farão presentes coberturas arbóreas de crescimento rápido.
Se repete as ações do segundo renque para o primeiro. Pode-se entender ser uma formação piramidal horizontal das árvores. Dessa forma o vento se direciona para cima. E ao atingir o cume do terceiro renque já estará com a velocidade diminuída e ao entrar no vácuo deixado perde força.

2.0 Maternidade.
É um tanto estranho se valer desse sinônimo, não pela acepção da palavra. Mas pela sua importância contextualizada é cabível. Local onde o Capital Inicial da suinocultura. É partir do excelente trabalho de parte (que antecede todos os procedimentos instruídos pela empresa que forneceu as jovens matrizes e jovens reprodutores.).
Deverá ser plotada em local seco, bem ensolarado e protegida da intensidade das correntes dominantes dos ventos. Local o quanto mais isolado das demais atividades, serão os resultados.

2.1. Creche.
Se antevendo que existirá um estresse considerável, com a leitegada, em consequência da brusca maneira do conviver com a matriz e o meio ambiente – odores, espaço, luminosidade, temperatura, umidade, sons.
Necessário se faz tomar algumas providências. Muitas delas, de crença popular. Como coletar urina da matriz e aspergi-la em boa parte da creche. Essa ação provocaria uma descarga de Endorfina na coleção de leitões desmamados, que os acalmaria.
Em relação ao espaço/leitão. Acadêmicos orientam 3 unidades desmamadas 1 por metro quadrado. Não considerando que ao desmamar esses leitões estarão com peso de 6,500 a 7,00 quilos. E na sequência dos dias, teremos mais 25 a 28 dias de idade ao serem desmamados e acrescidos de mais 45 dias, no total de 70 dias. Nesses 45 dias a leitegada, ganhará peso, tamanho e disputa por liderança. Razão pela qual, o espaço/unidade leitão seria, recomendado 2 unidades/leitão/metro quadrado.


3.0 TERMINAÇÃO E ENGORDA.
Um dos períodos mais críticos dessa Cadeia Produtiva.
Sempre na dependência (*) de alguns fatores extrínsecos ao suinocultor.
? A carne suína é uma commodity pecuária, ou seja, um produto proveniente da criação de animais;(*)
? Valor da tonelada métrica de soja e milho;(*)
? Oscilações de valores m razão de alterações climáticas;(*)
? Logística;(*)
? Políticas externas implantando embargos a carne suína nacional;(*)
? Surtos epidêmicos;(*)
? Ações especulativas de mercado;(*)
? E o mais danoso de todos: morte do suíno ou dos suínos dias antes do abate. Causas variadas. Tombamento de um caminhão.
? Envenenamento. A morte de suínos por envenenamento pode ser causada por diversos fatores, como micotoxinas, arsênio, sal ou privação de água.
Esse tópico requer um estudo mais aprofundado.
O principal deles se refere a localização das instalações em número, posições em relação a topografia do terreno e aos pontos cardeais, facilidade de acesso para fornecimento de ração, embargue de suínos, acesso de funcionários, retirada de excrementos líquidos e sólidos.
As construções deverão ser planejadas que obedeçam um sistema de entrada, permanência e saída de toda a produção.

FÁBRICA DE RAÇÃO.
O conjunto de instalações, equipamentos, silos, pátio de manobra, balança rodoviária, moega, laboratório, escritório são elementos básicas.
Sempre lembrado que a Biosseguridade é essencial nessa atividade. Os caminhões que transportam farelo de soja, milho, e outros componentes devem ser higienizados e manter-se no mínimo 30 minutos em um pátio a Sol aberto. A diagramação de movimento caminhões, deverá ser distinta. Distribuição interna totalmente diversa do abastecimento externo.
Sempre lembrando que por se tratar de uma Integração Vertical Fechada, todo a logística de distribuição de ração será interna. A logística a ser adotada, recomenda-se que não haja a menor possibilidade desses veículos permanecerem no mesmo local. Planejamento estratégico de entrada e saída de graneleiros.

FRIGORÍFICO.
Toda a Integração Vertical Fechada, subentende que o fornecimento de matéria prima – em todas as suas fazes –não dependendo de terceiros para sua produção.
Com a implantação desse sistema abate, está implícito um investimento de alta monta. Afora toda a burocracia que se fará presente. As linhas de crédito para construção de frigoríficos em geral se fazem presentes em bancos oficiais.

ARMAZENAGEM, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO


CONCLUSÃO.
O consumo mundial de carne suína no ano de 2024 foi de 110 milhões de toneladas.
Projeta-se para o ano de 2030, um consumo de 130 milhões de toneladas. Um consumo de 21 quilos por habitante.
Esse Sistema de Integração Vertical Fechada, difere em muito do atual em prática pelas indústrias e cooperativas.

Ensaio Positivo
? Concentra-se todo o sistema produtivo em uma área única;
? Diminui consideravelmente o fluxo de caminhões distribuição de ração;
? A retirada da produção de suínos para o abate, tende a deixar de existir, ante a necessidade de deslocamento das propriedades ao frigorífico, mesmo sendo fazendo parto complexo Integração.
? Melhora a Gestão de todo o Sistema produtivo.
? Controle de todo o processo produtivo;
? Redução de custos operacionais;
? Melhora todo o sistema o sistema produtivo;
? Eficiência em todos os elos da Cadeia Produtiva;
? Flexibilidade no sistema produtivo;
? Sistema de Qualidade tem um controle mais acentuado;
? Diminui o raio de ação de contaminação;
? Concentra toda a produção em uma única área;
? Administração concentrada ao invés da dispersa;
? Evita e se previne em situação de crise;
? Sabe como controlar e administrar situação de crise;
? Administração de toda a Mão de Obra;
? Evita e diminui o tour over;
? Permite a administração de energia gerada pelo Biodigestor;
? Transformação de resíduos sólidos como Bioferilizante a ser comercializado;
? Controle absoluto de todo o sistema vacinal e sorológico;
? Corpo Técnico em constante Educação Continuada;

Palmas, 18 de fevereiro de 2025



Autores:
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