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MEDICINA VETERINÁRIA NA SUINOCULTURA DE PRECISÃO SEGMENTO -1-

Publicado: 19 de dezembro de 2024
Por: ROMÃO MIRANDA VIDAL
MEDICINA VETERINÁRIA NA SUINOCULTURA DE PRECISÃO
SEGMENTO -1-


Existem inúmeros artigos a respeito do termo “.......de Precisão”, que variam do lançamentos de foguetes destinados ao turismo espacial, onde todos os mais e inúmeros elementos de Precisão se fazem presentes.
Dentro de não mais que duas (2) décadas, provavelmente teremos o “ homus subtilitas”, que deverá se pautar por rígidos e praticamente irrevogáveis protocolos da Teoria da Precisão.
Como por exemplo o quantitativo de Proteínas de Origem Vegetal a ser ingerida, pelo Ser Humano, para evitar a presença de Colesterol LDL e na sequência da neurose da Precisão, o mesmo raciocínio para formação de glândulas como: Hipotálamo; Hipófise; Glândula tireoide; Glândulas paratireoides; Células ilhotas do pâncreas; Glândulas adrenais e Testículos em homens e ovários na mulher.
A neura da dita cuja Precisão, aliada a I.A., terá repercussões positivas no contexto vida, sociedade, saúde, bem estar, poluição, meio ambiente, resiliência, G.E.E., longevidade e por ai vamos.
Na Medicina Veterinária de Precisão, estaremos, se não já estivermos, diante de uma gama de aplicações, que exemplificando de forma simplória, as metodologias para as Cadeias Produtivas de Proteína Animal e dissentindo um pouco vamos de encontro para Equinocultura, Animais exóticos, Fauna Nacional, Ambiência e etc.
Existem inúmeros e de substancial porte acadêmico e de pesquisas, temáticas a respeito desse assunto.
Na Medicina Veterinária, como d’antes citamos ela tem a sua prestabilidade desde a fecundação in vitro ou também transferência de embrião, ao parto assistido, na dependência da espécie animal. A vacinação “ in ovo” há três décadas ainda era um projeto. Hoje. Uma rotina. Resultante agora, exagerando da tal (.......de Precisão).
A suinocultura muitas das vezes, serve para algumas derrapadas históricas, como a Alimentação Individual de Precisão. Postula-se que o quantitativo de alimento ingerido individualmente por unidade suína, poderá fornecer “ N” algoritmos sobre aquele suíno, agora monitorado. Façamos um exercício imaginativo. Na Agropecuária Master, em Videira, com suas 30.000 e poucas matrizes, produzindo praticamente, 1 milhão de suínos para o abate. Adotar um sistema chipado eletronicamente (tremenda redundância), para aferir o consumo individual de ração individualmente.
Foge ao real do dia a dia.
A Medicina Veterinária na Suinocultura de Precisão, entendemos ser mais objetiva, quando se tem por escopo Protocolos Abonados pela Pesquisa, seja ela Acadêmica, Estações Estatais, Empresas Particulares, Laboratórios e ou Fundações afins, cujos resultados possam ser aplicados no dia a dia, resultando em benefícios pecuniários, sociais e ambientais.


A Medicina Veterinária na Suinocultura de Precisão, tende a abordar assuntos relativos ao dia a dia de uma planta suinícola, desviando um pouco da terminologia em si
Que fogem aos conceitos pragmáticos do dia a dia. Vamos exemplificar. Fêmea externando sinais de Cio. Nesse caso entra em cena a vivência do elemento colaborador
Que vivencia o dia a dia, das matrizes nas suas nuances hormonais. Quem teria mais acurácia em conduzir esse processo? Quais os apontamentos a serem grifados em relação a essa ou aquela matriz? Qual o acolhimento de parte da matriz em relação ao padreador?
Nos apontamentos anteriores (histórico ginecológico) houve ausência de cio? IDC (Intervalo/Desmame/Cio)? Alterações bruscas de temperatura; Complicações hormonais; estresse social (quando uma fêmea é colocada junto a outras fêmeas, pode ocorrer a presença de uma fêmea mais dominante), dificuldade no parir. São ações que afora as Complicações hormonais, distocia no parto, número de leitões morto.
Tão somente a pessoa devidamente capacitada pode e deve administrar junto a Médica Veterinária ou Médico Veterinário informando cada item apontado acima, a ação correlata, se fará presente.
Em geral as mega plantas suinícolas, mantém um, ou uma mais profissionais residentes.
A Precisão na condução de se evitar, administrar e solucionar as crises que provavelmente ocorrerão. Crises em geral surgem de formas anunciadas. Daí a Medicina Veterinária na Suinocultura de Precisão. Destoando do que se tem como um corpo estranho no contexto. O dia a dia, a programação sanitária, alimentar, reprodução, partos, desmames, fazes do desmame a condução para o abate, incluindo itens como horário de embarque, temperatura ambiente, condições climáticas no trajeto, distância entre a propriedade e o frigorífico, são itens que a Teoria da Precisão, provavelmente não contemple. Cabe ainda citar alguns itens como o uso de Energia Alternativa, aqui representada pelo Biodigestor e pela Energia Fotovoltaica. Ao item Bem Estar Animal, não se prende tão somente ao contexto acadêmico e das I.E.S. de Medicina Veterinária. Foca-se na necessidade de um entrosamento entre a Engenharia Civil e a Medicina Veterinária com expertise em Suinocultura.
A moderna suinocultura já conta com avanços que propiciam “ ipsis litteris” equipamentos de última geração como piso vazado plástico para suínos – piso creche e adultos – que pela sua apresentação permite que a urina e fezes se direcionem para um sistema coletor, assim como facilita em muito a limpeza e higienização. Instalações com sistemas automáticos de ventilação de ar, passa desse momento em diante um instrumento de aplicação, uma vez que a saturação do ar com elementos poluentes devem contribuir para alguns casos clínicos pulmonares. Em geral esses sistemas de ventilação são empregados em grandes instalações destinados a terminação de suínos destinados ao abate. São estruturas compostas, por ventiladores (colocados na extremidade (largura) que forçam a entrada do ar. Na posição contrária são colocados os exautores do ar poluído. Dessa forma a circulação e renovação do ar, faz parte do conceito de Bem Estar Animal. Outro detalhe que contribui para melhor resultados econômicos e financeiros se destaca o fator iluminação. Por exemplo: por incrível que pareça, uma boa iluminação durante o parto, contribui para aumento de peso na desmama; iluminação correta contribui para um melhor desempenho e comportamento dos animais; 250 Lux é o recomendado para compensar a falta de luminosidade natural.
Autores:
ROMÃO MIRANDA VIDAL
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