Professora da UFMG, Fernanda Almeida, defende estratégias de reprodução, nutrição e manejo para reduzir leitões pequenos ao nascimento e maior uniformidade da leitegada de fêmeas hiperprolíficas
Estratégias para melhor produtividade, desempenho e aproveitamento do potencial genético da fêmea suína moderna serão destacadas pela médica veterinária e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fernanda Almeida, durante a palestra Limites fisiológicos da produtividade da fêmea suína, no XVI Congresso Abraves, que vai acontecer de 5 a 7 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, no Mato Grosso.
Os avanços do melhoramento genético na última década, focados em taxas de ovulação cada vez maiores, gerando as chamadas fêmeas hiperprolíficas, trouxeram também para o produtor o desafio de equilibrar estas taxas com o número e a viabilidade dos leitões nascidos, defende a especialista. Neste cenário, o manejo nutricional e reprodutivo adequado ganha cada vez mais importância para garantir eficiência produtiva no campo.
Redução dos leitões pequenos ao nascimento, maior uniformidade da leitegada e maior expressão do potencial genético da fêmea suína moderna são algumas das vantagens de um bom manejo. Por isso, ela vai apresentar, em sua palestra, estratégias de reprodução, nutrição e manejo da fêmea suína, desde a puberdade até a lactação, para prepará-la para este desafio.
A ideia é contribuir com uma melhor compreensão da fisiologia dos animais para, assim, ajudar na adoção de estratégias focadas para uma maior produtividade no campo. A palestra Limites fisiológicos da produtividade da fêmea suína vai acontecer a partir das 14h, do dia 6 de novembro.
Feira de negócios, eventos empresariais, programação pré-congresso, I Fórum de Discussões da Suinocultura do Centro Oeste e uma programação científica com os principais especialistas da suinocultura mundial vão acontecer simultaneamente nesta edição do evento, no Centro de Convenções do Pantanal.