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Leitões Porca

30 Leitões por porca/ano

Publicado: 18 de outubro de 2010
Sumário
INFORMATIVO TÉCNICO -  30 Leitões por porca/ano   O conceito de produzir mais leitões por porca por ano nasceu da ambição dos produtores em seguida ao desenvolvimento da suinocultura em 3 locais. Apercebeu-se logo que muitos se dedicariam a receber os leitões à desmama (qualquer coisa entre 14 e 21 dias) e um peso vari&aa...
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Maíra Vasconcelos
18 de octubre de 2010
Olá, Comunidade Engormix. Convido aos usuários a ler e comentar o informativo técnico publicado acima, sobre a produção de leitões. Quais seriam as vantagens e/ou desvantagens para o suinocultor que aposta no objetivo de produção de 30 leitões, por ano? E como alcançar a meta de maior quantidade e qualidade da carne? Espero sua participação. Obrigada.
Rogério Paulo Tovo
29 de diciembre de 2010
Caras Senhoras e Senhores, Tenho certeza que, do ponto de vista técnico, temos todas as condições (nutrição, genética, instalações, manejo, etc) para conseguir com sucesso os 30 leitões por porca por ano. Várias empresas genéticas têm buscado o no. de 15 leitões por parto, e algumas inclusive já conseguiram aqui no Brasil. Há alguns locais do globo terrestre, que por questões sanitárias, têm que usar desta tecnologia para se quebrar o ciclo de doenças de difíceis controles (virais, etc). E concordo e corroboro com o colega Dr. Duarte, que para definirmos se iremos usar/buscar estes números com as necessidades que eles causam, precisamos ter muito claro o ponto de vista econômico (custo X benefício). O que me deixa muito tranqüilo, é que apesar da suinocultura mundial ter situações pontuais polêmicas, quando realizada com embasamento técnico e atendendo os anseios locais de produção, continua a dar resultado financeiro positivo, e trabalho para os técnicos e muita gente ! Abraços a todos. Att, Rogério Paulo Tovo - Médico Veterinário Especialista em Suínos - Paraná - Brasil
Duarte Santos
Duarte Santos
30 de diciembre de 2010
Caro Dr. Rogério Tovo, Meus agradecimentos pelo seu comentário. Concordo quando diz que existem situações, não só no Brasil como noutras partes do Mundo, em que é praticável a produção de 30 leitões/porca/ano na realidade temos aqui operações que já utrapassaram inclusivé esse número. Infelizmente essa é, neste momento, a grande minoria de suinucultores. Pelo facto de que a maioria ainda necessita de vencer “outros” obstáculos mais importantes, antes de se lançarem à procura de melhorar a produtividade procurando, neste caso, substituir um manejo dificiente por uma almejada melhoria de números. Foi e continua sendo meu intento chamar a atenção para uma possível melhoria através de melhor manejo do existente. Na minha opinião passar para 30 “ou mais” leitões/porca/ano, só deveria ter lugar quando o suinucultor estiver a produzir consistentemente (pelo menos 1 ano consecutivo) entre os 24 e os 26 leitões/porca/ano. Digo isto com base em conhecimento de alguns suinucultores que se lançaram a uma corrida desenfreada em que, nalguns casos, substituiram até o material genético de que dispunham, e já estava aclimatizado, para depois chegarem à conclusão de que não havia nada errado no que tinham, eles e que estavam errados no manejo que faziam. Noutros casos houve investimento em modernização de instalações para se chegar à mesma conclusão, ainda que a modernização possa sempre ser um benefício, dependendo de como é realizada e aproveitada. Aproveito a oportunidade para desejar-lhe, bem como aos utentes do “Forum”, tudo de melhor para o 2011, principalmente com saúde, Paz e Prosperidade. Duarte Santos.
Duarte Santos
Duarte Santos
4 de enero de 2011
Caro Dr. Rogério Tovo, Agradecido pela tua mensagem. Creio bem que será únicamente uma questão de tempo até que a industria de suinos enverede nos níveis de produção mais altos, pois aqui já se começa a falar em 40 leitões/porca/ano. É assustador, e se bem que a realidade deste Mundo em crescimento desenfreado o possa justificar, sem dúvida é a ambição do ser humano que o motiva. Aqui já há um grande número de explorações a providenciar a alimentação com base no peso do animal, prática esta que eu venho recomendando há vários anos. Foi certamente um prazer trocar estas breves ideias contigo. Renovados votos de boas entradas. Duarte Santos.
Luiz Souza
ADM Animal Nutrition
6 de septiembre de 2011
Caro Dr. Duarte, Interessante artigo, meus parabéns. E você tem toda a razão: é assustador quando se fala em 40 leitões/porca/ano. Nos faz olhar a matriz como uma verdadeira máquina, visão que vem sendo cada vez mais combatida pelos promotores do bem-estar animal (e concordo com eles, mas aí é outra discussão). Só gostaria de adicionar que, entre os fatores que pressionam para o aumento na produtividade está não somente a ambição de produtores. Conforme exposto em uma conferência da EMBRAPA sobre qualidade da carne suína em 2000, o José Adão Braun, na época presidente da ABCS, diz que um dos grandes fatores para o uso da produção intensiva é a pressão do mercado, o qual dita o preço final do produto (kg do suíno vivo), restando ao suinocultor somente aumentar a produtividade na tentativa de cobrir os custos de produção e auferir algum lucro. Novamente, ótimo artigo. Saudações.
Rafael Grando
Cotrijui
16 de noviembre de 2011
Prezados Realmente, em suinocultura olhar somente um dado, como do DFA, é complicado e arriscado, o conceito de cadeia suinicola é o que melhor define pois uma fase depende de outra. O equilibrio entre quantidade e peso de leitões desmamados é um ponto a ser analizado com muito critério, o kg de leitão produzido com "leite de porca" possui um valor sensivelmente menor que o produzido com rações pré-iniciais, trabalhar com um peso mínimo de desmama, como por ex 6kg, tavez seja um parâmentro técnico/financeiro interessante, com isso se consegue pesos médios geralmente acima de 7,5kg, e conversões/GPD de creche muito interessantes e números de desmamados acima de 27 DFA. Provavelmente quando chegarmos a creches climatizadas com um controle de temperatura semalhante aos aviários (+-1C), este conceito mude.
Marcos Rostagno
16 de noviembre de 2011
Muito interessante e bem ponderado o artigo. Parabéns! Concordo com os comentários postados sobre a disponibilidade de tecnologias e de sistemas de produção atualmente trabalhando em níveis elevados de eficiência, apesar de ressaltar que essa observação não deve ser generalizada, pois se apresenta em casos individuais (i.e., há muita variação entre granjas, mesmo localizadas em uma mesma região). Assim sendo, podemos concluir que tecnologia não será um limitante para atingir níveis cada vez mais elevados de produtividade, mas devemos atentar para outros fatores que fojem ao nosso controle. O principal destes é a demanda crescente por parte dos consumidores e de grupos ativistas, que forçam legislações implementadas em países europeus (e que com certeza se disseminarão pelos demais paises produtores de suínos). Neste sentido, chamo a atenção para duas demandas atuais diretamente relacionadas ao tema deste forum: 1) alojamento de matrizes em grupos e fora das gaiolas de gestação, e 2) idade de desmame a partir de 28 dias (e com tendência a aumentar nos próximos anos). Deixo uma questão para instigar discussões: Qual será o impacto destas duas tendências sobre o futuro da eficiência produtiva das matrizes suínas? Saudações aos colegas.
Rafael Grando
Cotrijui
16 de noviembre de 2011
Ola Marcos Sobre a idade de desmame, obviamente se reduz o DFA, mas quando a questão finaneciera, tenho minhas sérias dúvidas sobre desmames abaixo de 28 dias, avaliar o custo total do leitão até 23kg, desmamando com 21 e 28 dias, seria mais interssante. até onde consegui avaliar (de maneira pouco científica, diga-se) os desmames mais velhos são mais interssantes economicamente. Talvez uma forma mais justa de avaliar a eficiencia reprodutiva de um plantel seja por dias não produtivos/ano, e não por parto/fêmea/ano, pois o aumento do período de lactação diminui o PFA mas não altera os dias não produtivos. Afinal, a ultima semana de lactação é,ao meu ver, muito eficiente em geração de resultados finaceiros, mas acaba sendo tratada como um "problema" para índices zootécnicos.
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