Foi em agosto de 2018 que foi reportado o primeiro caso de peste suína na Ásia, e desde então o vírus tem sido reportado em outros locais na Europa e na África. Várias produções na China, doméstica e comercial tem sido afetadas, tendo sua última incidência localizada em Nanping que exigiu o abate de 5.776 suínos.
Mas, o que é Febre Suína Africana?
É uma doença infecciosa aguda e hemorrágica, causada pelo vírus da peste suína africana. Altamente infecciosa, com alta taxa de morbidade e mortalidade.
Muitas áreas epidêmicas na China tiveram que sacrificar dezenas de milhares de porcos, causando grandes perdas e pânico na indústria de suínos no país, tanto na produção doméstica, como em grandes produções.
Na China, mesmo tendo sido proibido o uso de resíduos de alimentos e de sangue de porcos na como ingredientes da ração suína, os casos explodiram em setembro. Nenhum caso foi reportado nas Américas e Oceania, demandando que países nesses continentes tomem medidas para evitar que material contaminado pela peste suína africana entre pelas fronteiras.
No Brasil, houve apenas a ocorrência de Peste Suína Clássica no município de Forquilha (CE), em uma propriedade de criação de subsistência. Embora essa criação não tenha vínculos com o comércio de produtos da carne suína, a investigação epidemiológica extendeu-se para as propriedades situadas no raio de 10 km em torno do foco.
Alguns indícios no animal que contraiu a PSA:
- Temperatura entre – 40,5 a 42 graus;
- Pele roxa com pontos vermelhos;
- Vômito;
- Presença de sangue nas fezes .*Levando a morte do suíno.
Diferença entre a peste suína clássica da peste suína africana
Texto extraído da Embrapa
Ambas são doenças virais graves que infectam o suíno, causando grandes perdas econômicas. Todavia, as doenças são causadas por vírus diferentes. A PSC é causada por um vírus da família Flaviviridae, gênero Pestivirus, de genoma RNA. Já a PSA é causada por um vírus DNA, família Asfarviridae, gênero Asfivirus. As duas doenças são semelhantes clinicamente, sendo necessário realizar diagnóstico laboratorial diferencial. O Brasil tem um programa nacional para controle da PSC e atualmente grande parte do território é reconhecido internacionalmente como livre de PSC. A PSA já ocorreu no Brasil no final da década de 1970, foi erradicada e atualmente a doença é considerada exótica no país. Tanto o vírus da PSC como o da PSA não causam doença em humanos.
Nos últimos meses, a notícia da contaminação de vírus da peste suína africana detectada em uma amostra de ração se tornou cada vez mais popular, o que soou um alarme para as principais empresas de alimentos para animais.
A ração, como fonte de nutrientes para o crescimento animal, está fortemente relacionada a casos de peste suína africana. Dr. Scott, um especialista em rações de renome internacional, apontou que o vírus também pode ser transportado em matérias-primas, e pode sobreviver por um longo tempo em condições convencionais. Pode sobreviver em farelo de soja por mais de 30 dias.
As informações da pesquisa nos fazem inferir que é mais que crucial e urgente tomar medidas para evitar a peste suína africana deste a fonte, valendo-se dos preceitos da segurança alimentar e fazendo o controle de qualidade.
Como inibir o vírus da peste suína africana na ração animal?
Antes de qualquer coisa é conhecer a origem dos ingredientes, o controle de armazenagem e se evitar componentes orgânicos não aprovados com suspeita de contaminação.
O Dr. Congyan Luo, especialista em rações, apontou que o vírus poderá ser exterminado usando-se da tecnologia de maturação de ração. Alimentos bem maturados podem provar os resultados da pesquisa do Dr. Scott: quando a temperatura do produto atinge 55 ? por 30 minutos ou 60 ? por 10 minutos ou temperatura mais alta por um tempo mais curto, ele pode matar o vírus suíno africano carregado nas matérias-primas.
Plano 1:
Com base no sistema de lotes original, adicione uma nova seção de maturação. Sendo usados a temperatura e o tempo adequados, isso seria uma forma de aumentar a qualidade da ração, ao mesmo tempo torna inativo o vírus que possa haver nos ingredientes.
Ainda assim, é imperiosa a questão da biossegurança e controle de qualidade anterior e ao longo do processo nunca deve ser descartada. O processamento da ração deve ter controles bastante precisos, do início ao fim.
Plano 2:
Adicione um sistema de lotes secundário para aumentar a seção de maturação. Pode assegurar a capacidade de produção e produzir alimentos amadurecidos sem a contaminação por vírus, melhora o teor nutricional do alimento, impactando positivamente no crescimento dos suínos.
A construção e modernização da linha de produção de processo de maturação pode conferir:
- Assegurar um controle sobre a qualidade final da ração, assim como reduzir ou inativar a contaminação do produto.
- Eliminar os fatores anti – nutricionais nas matérias – primas, reduzir a enzima urease no farelo de soja e sem diarreia, aumentar a taxa de sobrevivência.
- Temperatura média (90 ~ 130 ?) + processo de granulação a baixa temperatura mantém ativo o material funcional nos componentes da ração, melhora a digestibilidade, absorve o valor da fórmula. Além de deixar o alimento com sabor mais agradável ao suíno – a ração fica mais doce, crocante e nutritiva. Sem excesso de calor na ração e o porco cresce rapidamente depois de comê-la.
- Com a melhora substancial da ração, o consumo por parte dos leitões é intensificado, a quantidade total de alimentação atinge 525-700g.
- Normalmente, o leitão pode aumentar seu peso em 1kg e o porco pode aumentar 10kg.
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Os equipamentos desenvolvidos pela ZhengChang processam o material da ração seguindo a risca os critérios de segurança e qualidade, para que a fonte nutricional seja saudável e os resultados da criação animal atinja elevado patamar de produtividade.