RESUMO -
Objetivou-se avaliar três níveis de utilização de glicerol (0, 3, 6 e 9%), um subproduto da produção debiodiesel, na dieta de suínos em crescimento e terminação sobre o desempenho, as características de carcaça e a qualidade dacarne desses animais. Foram utilizados 64 animais Topigs com peso inicial de 33,27 ± 4,66 kg, distribuídos em 32 baias de acordocom o peso inicial, em um delineamento em blocos casualizados com oito repetições (blocos) por nível de glicerol. Em cadauma das três fases - crescimento 1 (33,27 a 65,00 kg), crescimento 2 (65,00 a 85,00 kg) e terminação (85,00 a 99,97 kg) -,os animais receberam rações isonutritivas e água à vontade. Ao atingirem o peso vivo médio de 99,97 ± 1,92 kg, os animaisforam abatidos e as carcaças avaliadas quanto ao rendimento de carcaça quente, ao comprimento de carcaça, à espessurade touc inho, à á r e a de olho-de - lombo e quanto à r e l a ç ão gordur a / c a rne . Amos t r a s do mús culo longi s s imus dor s i for amretiradas para medição do pH, da cor e da perda de água por gotejamento. A adição de glicerol na dieta promoveu reduçãoapenas no ganho diário de peso durante os períodos de crescimento 1 e 2. De modo geral, o glicerol pode ser utilizado comoingrediente energético em rações para suínos em crescimento e terminação, pois em níveis de até 9%, não influencia odesempenho, as características de carcaça e a qualidade da carne
Palavras-chave: biodiesel, carcaça, carne, desempenho, subproduto
Use of glycerol in growing and finishing pig diets
ABSTRACT - The purpos e of thi s work wa s to eva lua t e thr e e l eve l s of us e of glyc e rol (0, 3, 6 and 9%) a byproduc tof biodi e s e l produc t ion, in the di e t s of growing and f ini shing swine s on pe r formanc e , on c a r c a s s t r a i t s and on me a t qua l i ty.A tot a l of s ixty- four Topigs pigs wi th 33.27 ± 4.66 kg ini t i a l body we ight we r e di s t r ibut ed in 32 pens a c cordingly to theini t i a l we ight in a compl e t e r andom block de s ign wi th e ight r epl i c a t e s (blocks ) pe r l eve l of glyc e rol . In e a ch of the thr e epha s e s : growth 1 (33.27 to 65.00 kg) , growth 2 (65.00 to 85.00 kg) and f ini shing (85.00 to 99.97 kg) , the anima l s we r ef e d i s o n u t r i t i o n a l r a t i o n s a n d wa t e r a d l i b i t um. Wh e n t h e a n ima l s r e a c h e d 9 9 . 9 7 ± 1 . 9 2 k g b o d y we i g h t , t h e y we r es l aught e r ed and the fol lowing c a r c a s s t r a i t s we r e eva lua t ed: hot c a r c a s s yi e ld, c a r c a s s l ength, ba ckf a t thi ckne s s , loin eyea r e a and f a t /me a t r a t io. Sampl e s of longi s s imus dor s i we r e t aken for pH me a sur ement , color and wa t e r dr ip los s . Theaddi t ion of glyc e rol into the di e t r educ ed only the da i ly we ight ga in dur ing growth pe r iods 1 and 2. Gene r a l ly, glyc e rolc an be us ed a s ene rge t i c ingr edi ent in di e t s for growing and f ini shing pigs up to 9% wi th no e f f e c t on pe r formanc e , c a r c a s squa l i ty and me a t qua l i ty.
Key Words : biodiesel , byproduc t , carcass , meat , performance
Introdução
Na suinocultura, assim como em outros segmentos da produção animal, a alimentação é u m d o s f a t o r e sfundamentais de produção, representando de 70 a 75% doscustos totais da atividade (Nunes et al., 2001).Entretanto, em razão de o milho e o farelo de soja seremos ingredientes mais utilizados nas rações de suínos noBrasil, qualquer variação no preço desses insumos reflete-sediretamente na margem de lucros do suinocultor (TrindadeNeto et al., 1995). Assim, é dentro deste contexto que aspesquisas envolvendo a utilização de alimentos alternativos,com destaque para os subprodutos ou resíduos, resultantesdo processamento industrial de produtos agrícolas e de práticasmodernas de mecanização agrícola, vêm ganhando crescenteatenção (Gomes, 2006). As pesquisas têm sido fundamentaispara que se descubram novos usos para os produtos esubprodutos e para o conhecimento das limitações desses materiais para as diferentes categorias de animais dentro decada espécie animal (Miyada, 1992).Atualmente, além das pesquisas do ramo agropecuário,e s tudos sobr e o empr ego de font e s r enováve i s de ene rgi at êm s ido int ens i f i c ados . Ent r e a s font e s r enováve i s , t emrecebido grande atenção o biodiesel (Melo et al., 2006).
O aumento da produção de biodiesel só poderá ser economicamente viabilizado se forem encontradas novas aplicações para os subprodutos gerados , dentre os qua i s podemosdestacar o glicerol bruto. Segundo Gonçalves et al. (2006),para cada 90 m3 de biodiesel produzidos pela reação detransesterificação, são gerados 10 m3 de glicerol bruto.O glicerol ocorre naturalmente em formas combinadascom os glicerídeos, em todas as gorduras animais e óleosvegetais. Além de ser um subproduto do biodiesel, éoriginário dos processos de produção de sabões e ácidosgraxos (Knothe et al., 2006).Várias são as aplicações do glicerol, dentre as quais sedestacam o uso em tabaco, alimentos, bebidas e cosméticos(Peres et al., 2005). Atualmente, uma possível alternativatalvez possa ser a utilização deste subproduto como fontede energia para suínos (Mourot et al., 1994; Kijora et al., 1995;Lammers et al., 2007a).Portanto, este trabalho foi conduzido com o objetivode avaliar os efeitos da adição de níveis crescentes deglicerol na dieta de suínos em crescimento e terminação,por meio do desempenho, das características da carcaça eda qualidade da carne dos animais.
Material e Métodos
Um experimento foi realizado no setor de suinoculturado Departamento de Zootecnia, ESALQ/USP, utilizando-se64 suínos da genética Topigs, com peso vivo inicial de33,27 ± 4,66 kg, distribuídos em delineamento experimentalde blocos casualizados, com quatro níveis de glicerol,cada um com oito repetições (blocos).Os animais foram alojados em 32 baias (unidadeexperimental) conforme o sexo e o peso vivo, de modo queem cada baia foram alocados dois animais, consistindo deduas fêmeas por baia no bloco 1 e um macho castrado e umafêmea nos demais blocos.
Nas dietas, foi adicionado glicerol semipurificado,proveniente de sebo bovino, produzido em condiçõesindustriais e obtido diretamente do fabricante (Tabela 1).Em cada uma das três fases, crescimento 1 (33,27 a65,00 kg), crescimento 2 (65,00 a 85,00 kg) e terminação( 8 5 , 0 0 a 9 9 , 9 7 k g ) , o s a n i m a i s r e c e b e r a m r a ç õ e sisoenergéticas e água à vontade. As dietas experimentaisforam formuladas para atender às exigências nutricionais preconizadas comercialmente para suínos para as referidasfases (Tabela 2).
As variáveis de desempenho (consumo diário de ração,ganho di á r io de pe so e conve r s ão a l iment a r ) for amanalisadas para a fase de crescimento 1, crescimentos 1 e 2e período total do experimento, tendo sido calculadas pormeio de pesagens dos animais e quantificações das rações,feitas quinzenalmente.Ao atingirem o peso vivo médio de 99,97 ± 1,92 kg, osanimais foram abatidos, depilados, eviscerados, cortadosao me io longi tudina lment e , e a s c a r c a ç a s pe s ada s pa r acalcular o rendimento de carcaça quente. Posteriormente,a s me i a s - c a r c a ç a s for am mant ida s em c âma r a f r i a a 4ºCpor 48 hor a s (blocos 1 e 2) ou por 24 hor a s (blocos 3 a 8), quando então foram avaliadas segundo o Método Brasileirode Classificação de Carcaças (ABCS, 1973).
Em cada meiac a r c a ç a for am mensur ados o compr imento de c a r c a ç a , ae s p e s s u r a d e t o i c i n h o , a á r e a d e o l h o - d e - l omb o , ec a l cul ada a r e l a ç ão gordur a / c a rne . Após a ava l i a ç ão da sc a r a c t e r í s t i c a s de c a r c a ç a , for am r e t i r ada s amos t r a s domús culo longi s s imus dor s i e l evada s ao Labor a tór io deQua l idade e Proc e s s amento de Ca rne s , do Depa r t amentode Agroindústria, Alimentos e Nutrição, da ESALQ-USP,onde pe rmane c e r am por 48 hor a s (blocos 1 e 2) e por 24horas (blocos 3 a 8) em câmara fria a 4ºC, para análises dacor, por meio da luminosidade, da tendência ao vermelhoe ao ama r e lo, do pH e da pe rda de água por got e j amento.Os dados foram analisados pelo SAS LAB paraverificação da adequação destes ao modelo linear. Emseguida, foi feita análise de variância pelo PROC GLM(SAS, 2001). Além disso, foi realizada a decomposição dosgraus de liberdade do fator nível em seus componentesindividuais (linear, quadrático e cúbico) de regressão pormeio dos polinômios ortogonais. Posteriormente, foi testadoum contraste específico de interesse prático (tratamentocontrole × média dos tratamentos 3, 6 e 9% de glicerol). Para ascaracterísticas de carcaça, os dados foram ajustados porcovariância para o peso de abate pelo PROC MIXED do SAS.
Resul tados e Di scussão
No período de crescimento 1, a análise de variância não detectou (P>0,05) efeito do glicerol sobre as variáveis de desempenho (Tabela 3). Após a decomposição dos graus de liberdade do fator nível de glicerol em seus componentes individuais (linear, quadrático e cúbico) não foi observado efeito (P>0,05) dos níveis de glicerol sobre o desempenho dos animais. Estes resultados estão de acordo com os encontrados por Lammers et al. (2007a), que também não observaram diferenças no desempenho de leitões na fase de creche com a inclusão de até 10% de glicerol bruto na dieta. O contraste específico 0% × média de 3, 6 e 9% não demonstrou nenhuma diferença (P>0,05) para as referidas variáveis. Cerrate et al. (2006) observaram uma piora no desempenho dos animais que receberam dietas com até 10% de glicerol, em relação aos alimentados com o t r a t a m e n t o c o n t r o l e . O s a u t o r e s j u s t i f i c a r a m e s s e s resultados como consequência da baixa qualidade do pélete, o que resultou em menores consumos diários de ração, piores conversões alimentares e consequentemente menores ganhos diários de peso.
Por outro lado, Groesbeck et al. (2008), testando níveis de 3, 6 e 12% deste subproduto, associado ou não com o óleo de soja, em dietas para leitões na fase de creche, obtiveram maiores consumos diários de ração e melhores conversões alimentares, sem, no entanto, influenciar o ganho diário de peso. De acordo com os autores, o glicerol bruto, devido ao sabor adocicado, pode ter melhorado a palatabilidade da dieta e consequentemente o consumo de ração, atuando de maneira positiva no desempenho dos animais. Nos pe r íodos de c r e s c imento 1 e 2, a s s im como no c r e s c imento 1, não for am obs e rvados e f e i tos dos níve i s de gl i c e rol (P>0,05) sobr e o de s empenho dos animais (Tabe l a 3) . Bem como após a de compos i ç ão dos gr aus del ibe rdade do f a tor níve l de gl i c e rol em s eus component e sindividuais (P>0,05) dos níveis de glicerol. Mourot et al.(1994), avaliando a adição de 5% de glicerol oriundo de seboou ól eo vege t a l à di e t a de s t a me sma c a t egor i a de suínos ,t ambém não obs e rva r am di f e r enç a s no de s empenho.
Por outro lado, quando testado o contraste específico 0% x média de 3, 6 e 9%, foi observada redução significativa (P=0,04) no ganho diário de peso dos animais que receberam glicerol na dieta (Tabela 3). Kijora et al. (1995), utilizando até 30% de glicerol de origem vegetal, para a mesma categoria de suínos, também observaram menores ganhos diários de peso e piores conversões alimentares, sem, no entanto, afetar o consumo diário de ração. De acordo com os autores, a adição desse nível de glicerol comprometeu a forma física da ração, com a formação de grumos, prejudicando a fluidez nos comedouros e consequentemente o desempenho dos animais. No período total do experimento, não se observou influência (P>0,05) da adição e dos níveis do glicerol na dieta sobre as variáveis de desempenho dos suínos (Tabela 3). Outras pesquisas também relataram que a adição de glicerol não afetou o desempenho de suínos em crescimento e terminação (Mourot et al., 1994; Lammers et al., 2007b; Kijora & Kupsch, 1996). Quando o desempenho dos animais foi comparado pelo contraste específico 0% x média de 3, 6 e 9%, não foram observadas diferenças significativas (P>0,05).
Avaliando a inclusão de até 30% de glicerol bruto na dieta de suínos em crescimento e terminação, Kijora et al. (1995) observaram menores ganhos diários de peso e piores conversões alimentares sem, no entanto, afetar o consumo diário de ração. Por outro lado, é importante ressaltar que há relatos mostrando efeitos favoráveis do glicerol no desempenho de suínos (Kijora et al., 1997; Groesbeck et al., 2008). Nas características de carcaça não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) nas diferentes variáveis, bem como após a decomposição dos graus de liberdade (Tabela 4). Outros trabalhos (Mourot et al., 1994; Lammers et al., 2007b; Kijora et al., 1995) também não relataram nenhum efeito do glicerol sobre as características de carcaça. Quando as características de carcaça ajustadas foram comparadas pelo contraste específico 0% × média de 3, 6 e 9%, embora não tenha sido detectada diferença significativa (P>0,05), pode-se notar que houve redução de cerca de 5% na AOL da carne dos animais que receberam glicerol na dieta. Tal redução foi devido, principalmente, ao aumento de cerca de 6,5% na RG/C, proporcionada pela adição do glicerol às dietas.
Cerrate et al. (2006), com o glicerol participando em até 10% em rações isoenergéticas para frangos de corte, também r e l a t a r am e f e i to nega t ivo de s t e subproduto sobr e a s características de carcaça, na qual reduziu o rendimento, além do peso absoluto do peito, asas e coxas. Em um segundo experimento, Cerrate et al. (2006), testando até 5% de glicerol para aves da mesma categoria, observaram aumento na percentagem de peito e redução na percentagem de asa. O glicerol pode, possivelmente, promover efeitos benéficos na retenção de aminoácidos e nitrogênio (Chan et al., 1981 c i t a d o s C e r r a t e e t a l . , 2 0 0 6 ) , i n i b i n d o a a ç ã o d o fosfoenolpiruvato (PEP) carboxiquinase na gliconeogênese, o q u e p o s s i b i l i t a a d e p o s i ç ã o d o s a m i n o á c i d o s gliconeogênicos no tecido muscular, em forma de proteína (Cryer & Bartley, 1973; Young et al., 1964; Steele et al., 1971 citados por Cerrate et al., 2006).
Os resultados deste estudo mostram, de modo geral,que o glicerol pode participar em até 9% nas dietas des u í n o s e m c r e s c i m e n t o e t e r m i n a ç ã o , s e m e f e i t o sdepressivos nas características de carcaça dos animais.Nas análises de qualidade de carne, não foi observada(P>0,05) influência da adição do glicerol na dieta, bem comoapós a decomposição dos graus de liberdade do fator nívelde glicerol em seus componentes individuais (linear,quadrático e cúbico).Estes resultados são semelhantes àqueles relatados emoutros trabalhos (Kijora et al., 1995; Kijora & Kupsch, 1996),em que não foi observado efeito do glicerol na qualidadeda carne suína.Mourot et al. (1994), utilizando 5% de glicerol oriundode sebo ou óleo vegetal, relataram menor perda de água porgotejamento do músculo longissimus dorsi e sugeriramque a inclusão de glicerol à dieta aumenta a capacidade deretenção de água nos músculos, resultando em carne demaior qualidade.De acordo com os resultados deste trabalho, é possívela inclusão glicerol na dieta de suínos em crescimento et e rmi n a ç ã o , p o i s , em n í v e i s d e a t é 9%, n ã o a f e t asensivelmente a qualidade da carne dos animais.
C o n c l u s õ e s
A adição de glicerol na dieta reduz apenas o ganhodiário de peso durante os períodos de crescimento 1 e 2. Demodo geral, o glicerol pode ser utilizado como ingredienteenergético em rações para suínos em crescimento eterminação, pois, em níveis de até 9%, não influencia, noperíodo total, o desempenho, as características de carcaçanem a qualidade da carne dos animais.
Agradecimentos
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científicoe Tecnológico a concessão da bolsa de pós-graduação, àempresa Nutron Alimentos Ltda., pelo apoio na conduçãodeste experimento, e ao Prof. Dr. Irineu Umberto Packer,pela inestimável ajuda nas análises estatísticas.
Re f e r ê n c i a s
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS - ABCS.Mé t o d o b r a s i l e i r o d e a v a l i a ç ã o d e c a r c a ç a s. E s t r e l a , 1 9 7 3 .1 7 p .CERRATE, S. ; YAN, F. ; WANG, C. e t a l . Eva lua t ion of glyc e r inef r o m b i o d i e s e l p r o d u c t i o n a s a f e e d i n g r e d i e n t f o r b r o i l e r s .I n t e r n a t i o n a l J o u r n a l o f P o u l t r y S c i e n c e, v. 5 , n . 1 1 ,p . 1 0 0 1 - 1 0 0 7 , 2 0 0 6 .GOMES, J.D.F. Efeitos do incremento da fibra em detergente neutrona dieta de suínos sobre a morfologia dos órgãos digestivos e nãod i g e s t i v o s . B r a z i l i a n J o u r n a l o f Ve t e r i n a r y R e s e a r c h a n dAn ima l S c i e n c e, v. 4 3 , n . 2 , p . 2 0 2 - 2 0 9 , 2 0 0 6 .GONÇALVES, V.L.C. Biogasolina: Produção de éteres e ésteres deg l i c e r i n a . I n : C O N G R E S S O D A R E D E B R A S I L E I R A D ET E CNOLOGIA DO B IODI E S E L , 1 . , 2 0 0 6 , B r a s í l i a . An a i s...B r a s í l i a : A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d a s I n s t i t u i ç õ e s d e P e s q u i s aTe c n o l ó g i c a , 2 0 0 6 . p . 1 4 - 1 9 .GROESBECK, C.N.; MCKINNEY, L.J.; DEROUCHEY, J.M. et al.Ef f e c t of c rude glyc e rol on pe l l e t mi l l produc t ion and nur s e ryp i g g r o w t h p e r f o r m a n c e . J o u r n a l o f A n i m a l S c i e n c e, v. 8 5 ,p . 2 2 2 8 - 2 2 3 6 , 2 0 0 8 (suppl . 1. ) .KI JORA, C. ; BERGNER, H. ; KUPSCH, R.D. e t a l . Glyc e rol a s af e e d c o m p o n e n t i n f a t t e n i n g p i g s . A r c h T i e r e r n a h r, v. 4 7 ,n . 4 , p . 3 4 5 - 6 0 , 1 9 9 5 .KIJORA, C.; KUPSCH, R.D. Evaluation of technical glycerols from" B i o d i e s e l " p r o d u c t i o n a s a f e e d c o m p o n e n t i n f a t t e n i n g o fp i g s . L i p i d - F e t t, v. 9 8 , p . 2 4 0 - 2 4 5 , 1 9 9 6 .KI JORA, C . ; KUP S CH, R .D. ; B E RGNE R , H. e t a l . C omp a r a t i v ei n v e s t i g a t i o n o n t h e u t i l i z a t i o n o f g l y c e r o l , f r e e f a t t y a c i d s , f r e e f a t ty a c ids in combina t ion wi th glyc e rol and vege t abl e oi li n f a t t e n i n g o f p i g s . J o u r n a l o f A n i m a l P h y s i o l o g y a n dA n i m a l N u t r i t i o n S c i e n c e, v. 7 7 , n . 3 , p . 1 2 7 - 1 3 8 , 1 9 9 7 .KNOTHE , G. Ma n u a l d o b i o d i e s e l. S ã o P a u l o : E d g a r d B l u c h e r,2 0 0 6 . 3 4 0 p .LAMMERS, P.; HONEYMAN, M.; KERR, B.J. et al. Growth andp e r f o r m a n c e o f n u r s e r y p i g s f e d c r u d e g l y c e r o l. A m e s :I owa St a t e Un i v e r s i t y An ima l I n d u s t r y R e p o r t , 2 0 0 7 a . 3 p .L A M M E R S , P. ; H O N E Y M A N , M . ; K E R R , B . J . e t a l . G r o w t hp e r f o r m a n c e a n d c a r c a s s c h a r a c t e r i s t i c s o f g r o w i n g p i g s f e dc r u d e g l y c e r o l . I n : 2 0 0 7 J O I N T A N N U A L M E E T I N G O FA M E R I C A N S O C I E T Y O F A N I M A L S C I E N C E , 2 0 0 7 , S a nA n t o n i o . P r o c e e d i n g s . . . S t a n f o r d : H i g h w i r e P r e s s S t a n f o r dU n i v e r s i t y, 2 0 0 7 b . p . 5 0 8 .L A M M E R S , P. ; K E R R , B . J . ; H O N E Y M A N , M . e t a l . N i t r o g e n -corrected apparent metabolizale energy value of crude glycerolfor laying hens. Journal of Animal Science, v.87, n.1, p.104-107,2 0 0 8 .MELO, J .C. ; BRANDER JR. , W. ; CAMPOS, R. J .A. e t a l . Ava l i a ç ãoPr e l imina r do Pot enc i a l do Pinhão Manso pa r a a produç ão deB i o d i e s e l . I n : C O N G R E S S O D A R E D E B R A S I L E I R A D ET E CNOLOGIA DO B IODI E S E L , 1 . , 2 0 0 6 , B r a s í l i a . An a i s...B r a s í l i a : A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d a s I n s t i t u i ç õ e s d e P e s q u i s aTe c n o l ó g i c a , 2 0 0 6 . p . 1 9 8 - 2 0 3 .M E N T E N , J . F. M . ; P E R E I R A , P. W. Z . ; R A C A N I C C I , A . M . C .Av a l i a ç ã o d a g l i c e r i n a p r o v e n i e n t e d o b i o d i e s e l c o m o ingrediente para rações de frangos de corte. In: CONFERÊNCIAA P I N C O 2 0 0 8 D E C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A AV Í C O L A S ,2 0 0 8 , S a n t o s . A n a i s ... C a m p i n a s : F u nd a ç ã o A P I N C O d eC i ê n c i a e Te c n o l o g i a Av í c o l a s , 2 0 0 8 , p . 6 6 .MIYADA, V. S . ; LAVOR ENT I , A. ; PACKE R , I .U. A l e v e d u r a s e c acomo ingr edi ent e de r a çõe s f a r e l ada s ou pe l e t i z ada s de l e i tõe se m r e c r i a . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e Z o o t e c n i a,v. 2 1 , n . 3 , p . 4 3 9 - 4 4 6 , 1 9 9 2 .MOUROT, J.; AUMAITRE, A.; MOUNIER, A. et al. Nutritional andp h y s i o l o g i c a l e f f e c t s o f d i e t a r y g l y c e r o l i n t h e g r o w i n g p i g .Consequences on fatty tissues and post mortem muscular parameters.Live s tock Produc t ion Sc i enc e, v.38, p.237-244, 1994.NUNES, R.V.; BUTERI, C.B.; NUNES, N.W. Fatores antinutricionaisdos ingredientes destinados à alimentação animal. In: SIMPÓSIOSOBRE MANEJO E NUTRIÇÃO DE AVES E SUÍNOS, 2001,Campina s . Anai s . . . Campina s : CBNA, 2001. p.1-20.PERES, J.R.R.; FREITAS JR., E.; GAZZONI, D.L. Biocombustiveis.U m a o p o r t u n i d a d e p a r a o a g r o n e g ó c i o b r a s i l e i r o . R e v i s t ad e P o l í t i c a A g r í c o l a, v. 1 , p . 3 1 - 4 1 , 2 0 0 5 .S TAT I S T I C A L A N A LY S I S S Y S T E M - S A S . U s e r ' s g u i d es t a t i s t i c s. C a r y : 2 0 0 1 . 1 5 5 p .TRINDADE NETO, M.A.; LIMA, J.A.F.; FIALHO, E.T. et al. Farelod e g l ú t e n d e m i l h o ( F G M ) p a r a s u í n o s e m c r e s c i m e n t o et e rmi n a ç ã o . Re v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e Z o o t e c n i a,v. 2 4 , n . 1 , p . 1 0 8 - 11 6 , 1 9 9 5 .