Participam do painel especialistas brasileiros e internacionais que vão discutir os mais recentes avanços na prevenção e controle da enfermidade.
Um dos mais importantes eventos técnicos da suinocultura brasileira, o VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura vai reunir mais de mil veterinários, zootecnistas e profissionais para debater os principais desafios do setor, entre os dias 5 a 7 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó, SC.
Realizado no coração da produção pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, o VII SBSS terá programação técnica focada nas demandas das agroindústrias e temais pontuais, com painel de abertura sobre Diarreia Epidêmica Suína, doença que já vem causando grandes perdas na suinocultura em outros países. Serão três dias de troca de conhecimento, tecnologia e bons negócios com palestrantes brasileiros e internacionais que são referências no setor.
De acordo com o presidente do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, Rogério Balestrin, a expectativa nesta edição é atingir recorde de público por conta do momento favorável, com mercado aquecido, preços dos grãos e dos suínos em boa fase.
"O Nucleovet é um facilitador para a transmissão de conhecimentos. Nosso foco é detectar as necessidades da agroindústria, identificando os principais desafios do momento atual. Simultaneamente, queremos qualificar os profissionais, aliando a pesquisa com a prática. Podemos atribuir esse crescimento de público no SBSS a outro fator importante: estamos inseridos no polo de produção suinícola”, afirma Balestrin.
Os assuntos abordados no SBSS são levantados com participantes de eventos anteriores, técnicos de campo e de equipes coorporativas, entidades de classe e universidades.
A PEDv foi escolhida como principal tema do evento devido a recente epidemia. Conforme Rodrigo Santana Toledo, médico veterinário e presidente da comissão científica do VII SBSS, os profissionais vão falar sobre a etiologia da doença, como enfrentar e formas de prevenir sua entrada no Brasil.
"A doença começou no continente americano, pela América do Norte e já chegou à América do Sul. É uma doença que causa grandes perdas para o setor e devemos fazer o impossível para ficarmos livre", alerta Toledo.
Programação qualificada e VI PIG FAIR
Temas relacionados à perda de competitividade da agroindústria brasileira, a restrição ao uso de antibióticos e sanidade animal também serão debatidos nos três dias.
Na quarta-feira, Celso Cappellaro, gerente de operações da Aurora, aborda a "Logística e seu impacto na suinocultura brasileira", seguido pelo tema "Inseminação Artificial Intrauterina", com o pesquisador e professor da UNOESC, Paulo Benemann. "Fatores que influenciam a qualidade do sêmen de reprodutores suínos" será apresentado por Daiane Donin, da UFPR Palotina, "Estresse oxidativo em fêmeas suínas hiperprolíficas", pelo PhD e especialista em nutrição animal, Alysson Saraiva, da UFV, e "Antibióticoterapia na suinocultura: você usa de forma correta?", pelo especialista em sanidade animal Dr.Everson Zotti. O segundo dia encerra com a palestra sobre “Aditivos Alternativos e restrição à utilização de antibióticos na suinocultura”, com o médico veterinário Dr. Christophe Paulus.
No último dia do evento, o Dr. Geraldo Alberton, da UFPR, fala sobre o "Impacto das perdas econômicas por problemas locomotores em leitoas" e o médico veterinário Vinícius Espeschit de Morais apresenta o "Custo da reposição de plantel, formas de minimizar as perdas". O médico veterinário PhD em epidemiologia, Eduardo Fano, encerra a programação com "Cadeia de Infecção", e o especialista em sanidade suína Marcelo Almeida com "Complexo Respiratório".
Paralelo às palestras, será realizada a V PIG FAIR, feira de produtos e serviços para a suinocultura com participação de empresas brasileiras e multinacionais que trazem soluções e tecnologias em equipamentos, diagnóstico, sanidade, nutrição e manejo.