Explorar
Comunidades em Português
Anuncie na Engormix
Yes Sinergy
Conteúdo patrocinado por:
Yes Sinergy

SENECAVÍRUS A - E ele volta a nos preocupar

Publicado: 21 de fevereiro de 2020
Por: Paulo Freitas, Gerente de Suínos Brasil na Yes
E desde o início da semana alguns meios de comunicação vem noticiando a preocupação e o reaparecimento dos casos de Senecavírus A, principalmente em MG.
Somente este ano, cerca de 60 granjas de suínos foram interditadas em Minas Gerais, após detecção de senecavírus A em algumas delas, informa a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Com sintomas semelhantes aos da febre aftosa, a infecção tem preocupado produtores da região do Triângulo Mineiro.
Porém, o vírus não causa impactos de saúde pública e nem embargos econômicos. Mas, tem uma grande importância por dois motivos:
1-) a diferença do senecavírus com a febre aftosa só é feita com análises de laboratório;
2-) a gravidade dos sinais clínicos e da mortalidade de leitões tem variado muito entre diferentes rebanhos afetados - entre 10 a 70% - ocasionando fortes perdas econômicas ao produtor.
O produtor pode (E DEVE) proteger melhor seu rebanho:
  • Dispor de barreira física (cerca telada) para impedir o livre acesso de veículos, pessoas e outros animais nas instalações da granja;
  • Revisar protocolos de biossegurança, focando na desinfecção e controle de visitas;
  • Redobrar medidas de limpeza e desinfecção e vazio sanitário adequado;
  • Na suspeita clínica buscar assistência veterinária;
  • Reportar imediatamente à autoridade sanitária local;
  • Utilizar protocolos de contenção e eliminação, auxiliado pelo veterinário que presta assistência técnica;
  • No caso de suínos terminados, consultar as autoridades veterinárias antes de enviar ao abate;
  • No caso de suspeita fundamentada, para afastar a presença de vírus de controle oficial que causam lesões semelhantes, a autoridade veterinária oficial deve colher e enviar amostras para diagnóstico virológico oficial;
  • Realizar estudos epidemiológicos do surto, como origem, rastreabilidade e incidência.
Ou seja, precisamos cuidar bem da biosseguridade dos sistemas produtivos, monitorar a sanidade do rebanho, comunicar/rastrear casos suspeitos e principalmente CUIDAR DA IMUNIDADE DO PLANTEL.
E, existem ótimas ferramentas no mercado que podem lhe auxiliar nisso - o GLUCANGOLD é uma delas!
Tópicos relacionados
Autores:
Paulo Freitas
ICC
Recomendar
Comentário
Compartilhar
Profile picture
Quer comentar sobre outro tema? Crie uma nova publicação para dialogar com especialistas da comunidade.
Junte-se à Engormix e faça parte da maior rede social agrícola do mundo.