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Aminoácidos totais milho

Variações nos Níveis de Aminoácidos Totais em amostras de Milho analisadas nos anos de 2006 a 2008.

Publicado: 28 de outubro de 2011
Por: Carlos Augusto Carlos, Denize Tyska, Paulo Dilkin, Marcio Ceccantini,Washington Neves
Resumo: Este artigo tem como objetivo avaliar a composição nutricional dos Aminoácidos Totais (AAT) encontrados em amostras de milho nos anos de 2006 a 2008. As análises das amostras foram realizadas através do envio de espectros on-line gerados por espectrofotômetro NIR (“Near Infrared Reflectance”). Foram analisadas 300 amostras ao longo dos anos de 2006 a 2008 oriundas de diversos países da América Latina. De acordo com os resultados, os menores níveis encontrados foram de triptofano e metionina com concentrações iguais a 0,06 e 0,15 g/100 g, respectivamente. Os teores máximos encontrados foram 0,85 g/100 g para a leucina e 0,34 g/100 g para a arginina.
Abstract:
This article aims to evaluate the nutritional composition of total amino acids (TAA) found in samples of corn in the years 2006 to 2008. The analysis of the samples were performed by sending online spectra generated by spectrometer NIR (Near Infrared Reflectance). We analyzed 300 samples over the years from 2006 to 2008 from several Latin American countries. Results show that the TAA change in and within the years. According to the results, the lowest levels were found in tryptophan and methionine at concentrations equal to 0.06 and 0.15 g/100 g, respectively. The maximum levels found were 0.85 g/100 g to 0.34 g/100 g and leucine to arginine
Introdução
Na formulação de uma dieta de custo mínimo, a composição dos ingredientes, a exigência animal e o custo são os três fatores fundamentais. A crescente tendência mundial de elevação nos preços das fontes protéicas, a necessidade de bom desempenho produtivo e a poluição ambiental por nitrogênio têm levado os nutricionistas a formular rações que atendam adequadamente às exigências nutricionais. No decorrer do último século houve grandes avanços tecnológicos na área da genética, manejo e controle sanitário. Nutricionalmente, porém, não podemos afirmar o mesmo. O milho, com inclusão superior a 60% nas dietas de frangos, suínos e poedeiras, segundo pesquisas, vem apresentando decréscimo na sua porção protéica, com redução na concentração de seus aminoácidos. Este artigo tem como objetivos analisar a concentração aminoacídica ocorrida desde janeiro de 2006 a dezembro de 2008 em amostras de milho, advindas de estados da América Latina.
Material e Métodos
Foram analisadas 100 amostras de milho por ano entre janeiro de 2006 a dezembro de 2008, provenientes da América Latina. As análises foram realizadas no Laboratório de Analises Micotoxicológicas (LAMIC-UFSM) em cooperação com a Adisseo Brasil - Santa Maria, RS. A leitura das amostras foi realizada através do envio de espectros gerados on-line por espectrofotômetro NIR (“Near Infrared Reflectance”). Através de um software específico, analisaram-se os teores aminoacídicos da lisina, metionina, cistina, treonina, triptofano, valina, isoleucina, leucina, fenilalanina, histidina e arginina. As avaliações estatísticas dos resultados foram realizadas aplicando-se análise estatística descritiva (média e coeficiente de variação). Foi aplicada análise de variância (ANOVA), utilizando o teste de Bonferroni (P ≤ 0,05) para comparação das médias. As análises foram realizadas empregando software Statgraphics Centurion XV versão 15.1
Resultados e Discussão
De acordo com a Tabela 1, evidenciam-se as alterações de concentração entre os anos para todos os aminoácidos excetuando-se a isoleucina. A diferença de concentração, medida pelo CV%, foi menor para lisina e metionina e maior para leucina e fenilalanina. Entre os AA avaliados, percebeu-se que, dentro do mesmo ano, o aminoácido de maior diferença foi a ileucina e histidina no ano de 2007.
Conclusões
O estudo desse artigo nos mostrou que alguns aminoácidos apresentam variações significativas nas suas concentrações, como a metionina e lisina. Já outros aminoácidos de grande importância na composição da dieta animal permanecem com seus níveis estáveis como é o caso do triptofano. Com o advento de novas tecnologias será possível selecionar novas variedades de milho a fim de melhorar a qualidade das dietas animais, bem como, controlar as variações de concentração de AAT, possibilitando uma nutrição mais eficiente.
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Autores:
Prof. Mallmann
LAMIC -  LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
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Milena de Oliveira Pereira
30 de mayo de 2020
Boa noite tenho Síndrome do intestino irritável e oqo médico disse q não posso comer milho e feijão por conterem uma cadeia de aminoácidos acima de 55aa ou ( AAT). Mas ele falou na época q eu comia cozidos. Com a pandemia não posso voltar a ele pra perguntar... estou numa dieta curativa, tudo cru, e por estar perdendo muito peso, a nutri disse pra eu comer feijão e milho bem verdinhos, crus. Será q dessa forma a qtidade de aminoácidos diminui... E eu poderia comer?
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