Efeito do fornecimento de dietas de baixa proteína bruta, balanceadas com aminoácidos suplementares, no desempenho de leitões desmamados de 6-10 kg
Publicado:20 de dezembro de 2019
Sumário
Conclusões • A redução do teor de proteína bruta da dieta (PB) em 3% manteve o desempenho ideal de leitões de 6 a 10 kg em comparação a uma dieta com 21% de PB. Introdução O desmame é um período estressante para os suínos e está frequentemente associado à redução do consumo ...
Aos pesquisadores da Evonik, entendo que o trabalho que foi conduzido , não estava consistente com o objetivo do estudo. PRIMEIRO :-Penso que no caso de avaliar redução de proteína, o tratamento testemunha(1) não deveria ter a suplementação de lisina. O nível de lisina nessa ração, seria então atendido com o aumento do nível de proteína bruta. SEGUNDO;- o fato relatado anteriormente, justifica o por que da suplementação com seis (6) aminoácidos diminuir em somente 3% o nível de proteína da ração . Na realidade com a inclusão de seis(6) aminoácidos sintéticos , a redução de proteína deveria ser muito mais expressiva., se a ração testemunha não fosse suplementada com lisina , como entendemos que deveria ser. TERCEIRO:- como o gasto com esse arraçoamento não representa mais do que 2 a 3% do custo total da alimentação dos animais, acho que não deveria constar que o produtor busca redução do custo da alimentação, com a adoção dessa pratica , como consta no final da introdução.
Caro Professor Juarez
Muito obrigado pelos seus comentários!
Seguem as minhas considerações:
1 - Um dos objetivos da utilização de aminoácidos sintéticos no tratamento 1 foi evitar a inclusão muito elevada de farelo de soja, sabemos que esse ingrediente possui fatores antinutricionais que afetam negativamente o desempenho dos leitões. Com a utilização dos aminoácidos, foi possível manter a inclusão de farelo de soja dentro de um nível aceitável e que não afetasse o objetivo do estudo que foi avaliar a redução de proteína bruta nas rações.
2- Estamos de acordo que a não inclusão da lisina iria resultar em uma redução mais expressiva na proteína da ração porém, como comentado anteriormente, a alta inclusão de farelo de soja poderia comprometer o desempenho dos animais por motivos que vão além da proteína bruta mais elevada. Também, a inclusão de aminoácidos sintéticos no T1, proporciona uma comparação mais próxima com as reais condições de produção atuais.
3 - Apesar do consumo de ração nessa fase ser relativamente baixo, de 2 a 3% do total, o custo por kg das rações pré-iniciais é consideravelmente mais elevado do que as rações de crescimento, por exemplo. Por isso, o custo total de alimentação nessa fase pode chegar a 8%, sendo um valor expressivo e que pode fazer a diferença no resultado financeiro da produção.