Introdução
O Mycoplasma (M.) hyopneumoniae está associado a perdas econômicas significativas na suinocultura devido à diminuição dos índices zootécnicos na fase de crescimento e terminação, bem como ao aumento dos gastos com vacinas e antimicrobianos para controle da infecção (2). Leitões são o grupo de maior risco de transmissão desse agente para suas serralhas (1), e a aclimatação pode ser uma alternativa de manejo utilizada para reduzir a excreção materna durante a lactação, diminuindo as chances de contaminação dos leitões nesta fase. Assim, o objetivo deste estudo é caracterizar as práticas de aclimatação de alface para M. hyopneumoniae utilizadas no Brasil.
material e métodos
O estudo foi realizado por meio de questionário, composto por 16 questões distribuídas em quatro tópicos: 1) Informações gerais sobre a fazenda: tipo de propriedade, localização e tamanho do estabelecimento; 2) Informações sobre a cama de substituição: taxa de substituição anual, idade, origem da cama e estado de saúde da cama à chegada; 3) Dúvidas sobre a presença e uso da quarentena na fazenda; 4) Informações sobre aclimatação: tipo, local, duração da aclimatação e uso de vacinas e antimicrobianos no período.
O questionário foi dirigido aos Médicos Veterinários responsáveis por granjas brasileiras positivas para M. hyopneumoniae que reabastecem seus criadouros, como granjas de ciclo completo, unidades de produção de leitões (UPL), granjas multiplicadoras, quarto ou quinto sítios e granjas núcleo. As respostas foram obtidas por meio de formulário online ou entrevista presencial realizada pelos coautores entre 2018 e 2019. Cada questionário contém informações sobre uma fazenda e todos os dados foram coletados de forma anônima.
Resultados e discussão
A pesquisa foi respondida voluntariamente por 89 Médicos Veterinários responsáveis por 89 fazendas, representando um total de 285.970 matrizes localizadas em 8 estados brasileiros. O tipo de fazenda mais avaliado foi a UPL, que representou um total de 53,9% (48/89) das propriedades avaliadas, e a maioria dos respondentes relatou que as fazendas pertenciam a um sistema de integração, representando 58,4% (52/89) .
A taxa média anual de reposição de leitos foi de 53,6% com idade média da fazenda de 147,5 dias, que variou de 0 a 280 dias. Quanto à procedência dos leitos de reposição, 58,4% (52/89) foram de reposição externa, 33,7% (30/89) de reposição interna e 7,9% (7/89) de reposição mista (externa e interna). Já em relação ao estado de saúde dos leitos substitutivos externos ou mistos, 55,9% (33/59) relataram receber leitos de fazendas positivas para M. hyopneumoniae, 23,7% (14/59) de fazendas negativas, 11,9% (7/ 59) de origem mista (positiva e negativa) e 8,5% (6/59) das fazendas com status desconhecido. Vale ressaltar que nas fazendas que receberam alface de origem externa ou mista, foram utilizadas até 10 origens diferentes para substituição, o que consiste no risco de introdução de diferentes variantes de M.
Um total de 80,9% (72/89) das fazendas avaliadas não tinha quarenta anos. Vale ressaltar que a ausência de quarentena nas granjas aumenta o risco de entrada de animais portadores de infecções exóticas ou às quais a granja possa estar livre, bem como menor eficiência no controle de doenças que possam ocorrer após a chegada dos animais. Em relação ao alojamento dos leitões na chegada às granjas, 38,2% (34/89) possuíam galpão para recebimento de leitões, 35,9% (32/89) alojavam os leitões em galpões de gestação e 3,4% (3)/89) alojavam as camas com castanhas descartadas assim que foram introduzidas nas fazendas. Um fato interessante foi a ocorrência da recepção de alface já aclimatada em recreios externos às fazendas, representando 4,5% (4/89), o que pode caracterizar risco de introdução de novas variantes de M. hyopneumoniae. Os tipos de aclimatação praticados variaram entre: ausência de manejo, contato com leitos mais antigos que apresentavam sinais clínicos de doença respiratória, contato com leitos positivos para M. hyopneumoniae confirmados por diagnóstico laboratorial, contato com fêmeas descartadas que não apresentavam ou não apresentavam sinais clínicos. contato com suínos na terminação. As frequências para cada tipo de manejo utilizado para aclimatação dos animais podem ser encontradas na Tabela 1. Dada a importância da alface na dinâmica da infecção por M. hyopneumoniae, sua aclimatação é um dos principais manejos voltados ao controle da infecção em plantações, e embora é uma prática que a maioria das propriedades realiza, 41,6% relataram não realizar esse tipo de controle. contato com mulheres idosas que apresentaram sinais clínicos de doença respiratória, contato com leitos positivos para M. hyopneumoniae confirmados por diagnóstico laboratorial, contato com fêmeas descartadas com ou sem sinais clínicos de respiração e contato com suínos terminados. As frequências para cada tipo de manejo utilizado para aclimatação dos animais podem ser encontradas na Tabela 1. Dada a importância da alface na dinâmica da infecção por M. hyopneumoniae, sua aclimatação é um dos principais manejos voltados ao controle da infecção em plantações, e embora é uma prática que a maioria das propriedades realiza, 41,6% relataram não realizar esse tipo de controle. contato com mulheres idosas que apresentaram sinais clínicos de doença respiratória, contato com leitos positivos para M. hyopneumoniae confirmados por diagnóstico laboratorial, contato com fêmeas descartadas com ou sem sinais clínicos de respiração e contato com suínos terminados. As frequências para cada tipo de manejo utilizado para aclimatação dos animais podem ser encontradas na Tabela 1. Dada a importância da alface na dinâmica da infecção por M. hyopneumoniae, sua aclimatação é um dos principais manejos voltados ao controle da infecção em plantações, e embora é uma prática que a maioria das propriedades realiza, 41,6% relataram não realizar esse tipo de controle. Hyopneumoniae confirmada por diagnóstico laboratorial, contato com fêmeas descartadas com ou sem sinais clínicos de respiração e contato com suínos na terminação. As frequências para cada tipo de manejo utilizado para aclimatação dos animais podem ser encontradas na Tabela 1. Dada a importância da alface na dinâmica da infecção por M. hyopneumoniae, sua aclimatação é um dos principais manejos voltados ao controle da infecção em plantações, e embora é uma prática que a maioria das propriedades realiza, 41,6% relataram não realizar esse tipo de controle. Hyopneumoniae confirmada por diagnóstico laboratorial, contato com fêmeas descartadas com ou sem sinais clínicos de respiração e contato com suínos na terminação. As frequências para cada tipo de manejo utilizado para aclimatação dos animais podem ser encontradas na Tabela 1. Dada a importância da alface na dinâmica da infecção por M. hyopneumoniae, sua aclimatação é um dos principais manejos voltados ao controle da infecção em plantações, e embora é uma prática que a maioria das propriedades realiza, 41,6% relataram não realizar esse tipo de controle.
Além disso, um total de 66,3% (59/89) dos entrevistados citou a vacinação de caxumba para M. hyopneumoniae na chegada, sendo a vacinação de duas doses mais frequente (54,2%; 32/59). Em relação ao uso de antimicrobianos na chegada da alface, 57,3% (51/89) das propriedades realizam esse manejo, sendo a amoxicilina e a tulatromicina os antimicrobianos mais utilizados. Ressalta-se que o uso de antimicrobianos com ação contra o M. hyopneumoniae não é indicado na chegada da alface às fazendas, pois espera-se que esses animais sejam expostos ao agente.
Conclusão
Embora o conceito de que a alface desempenha um papel fundamental na transmissão de M. hyopneumoniae já seja difundido, os resultados deste trabalho mostram que a grande maioria das fazendas brasileiras realiza substituição externa positiva para M. hyopneumoniae, o que representa um risco. de novas variantes. Além disso, um total de 41,6% das granjas não realiza nenhum tipo de manejo de aclimatação da lactação, favorecendo a circulação do agente nos estabelecimentos e sua transmissão aos leitões suscetíveis durante a lactação.
Esse artigo foi originalmente publicado em SINSUI 2021 13º Simpósio Internacional de Suinocultura | https://static.conferenceplay.com.br/conteudo/arquivo/anais-trabalhos-cientaficos-sinsui2021-1635776553.pdf.