A Eficiência da Desinfecção medida pelas variáveis de Concentração, Tempo de Contato e ph
Publicado:13 de julho de 2009
Sumário
Introdução Nos últimos anos muito se tem publicado sobre a qualidade da água na dessedentação de animais produzidos com finalidade de alimentação humana, seja diretamente, como aves e suínos, ou indiretamente, como gado de leite. Notavelmente satisfatório, os resultados já estão sendo colhidos por empresa...
Perfeito, mas os critérios utilizados para que um produto tenha ou não um selo de orgânico não são tão simplistas assim. Os testes realizados buscam determinar se o produto ou insumo gera resíduos químicos, se é biodegradável, se não contamina o solo ou a natureza e se causa alterações no odor, sabor, cor e demais características químicas da água e/ou de alimentos. Apenas para informação, existe já um produto com este selo reconhecido inclusive pela comunidade européia e que pode ser utilizado nos demais seguimentos de mercado. Basta entrar no site do IBD para verificar quais são os insumos aprovados. Infelizmente a maioria dos profissionais não esta preparada de forma técnica e comercial para discutir esta questão, e por isso mesmo eu alerto sobre a maior necessidade de conhecimento e informação antes dizer que isso ou aquilo é ou não orgânico.
Diria até que é pior que isso, as empresas não querem pagar mais caro por produtos certificados e preferem continuar comprando barato produtos sem garantia de procedência.
Perfeito, mas eu gostaria apenas de salientar, que ao contrário do que se pensa, um produto certificado não traz aumento de custo, e muito pelo contrário. Estes produtos trazem em primeiro lugar segurança para a indústria e para o responsável técnico, em segundo lugar, com o aperfeiçoamento dos processos produtivos e com o aumento da demanda destes produtos, hoje me dias eles são tão competitivos quanto os produtos que não possuem este selo, basta se lembrar quanto custava o preço do dicloro a 10 anos atrás e quanto ele custa hoje, o que não pode haver é a prostituição do produto e das relações comerciais. Conheço uma empresa de Café do Rio de Janeiro que tomou uma multa de 1 milhão de Reais da Vigilância por que a água do mesmo foi reprovada, e isso tudo em função da opção de se utlizar um produto de baixa qualidade ou sem certificação, coisa que com 5 a 10 porcento a mais de custo evitaria. Será que valeu a pena?
Ótimo texto! A discussão aqui feita esta me ajudando na discussão para meu TCC, porem tenho algumas dúvidas e caso possam me ajudar agradeço desde já.
Estou avaliando a água de consumo humano de uma comunidade rural, ao total são 4 poços artesianos. Estou comparando o resultado das analises com a portaria 2914/11 e a 518/05.
Analisei os seguintes parâmetros: Alcalinidade
Amônia; Cloro; Cloretos; Cor; Dureza Total; Ferro; Turbidez; Oxigênio Consumido; pH; Coliformes Totais; Coliformes Fecais.
A análise de cloro livre nas amostras de fevereiro não foi realizada porque a adição de cloro não ocorreu em nenhuma das fases entre a coleta e a distribuição da água. A confirmação da ausência de cloro foi detectada na análise de cloro na amostra do mês anterior (janeiro). No entanto, em março a AMVAGER (Associação Municipal de Vargem Grande) adicionou cloro em todos os poços artesianos. Este procedimento foi comprovado pelo resultado negativo de coliformes e as propriedades organolépticas da água.
Essa adição de cloro gerou valores diferentes na alcalinidade e na dureza da água (onde estava alto ficou baixo, e onde estava baixo ficou alto).
Portanto, gostaria de saber se há relação nestes parâmetros quando se adiciona cloro na água.
Não estou conseguindo encontrar referencias para fazer essa discussão, caso alguém possa me ajudar agradeço imensamente.
Geovana R F Martins