Introdução
Um dos problemas mais graves deste século é a crescente escassez de água. Além do aspecto quantitativo, há também o problema da qualidade da água disponível, verificando-se uma constante deterioração dos mananciais, devido, entre outros fatores, ao lançamento de esgotos, nos corpos d?água (Mota, 1997).
Os processos industriais são os principais responsáveis pela contaminação das águas, quando lançam efluentes sem tratamento aos cursos naturais, produzindo uma série de danos ao meio ambiente e ao homem.
O uso racional da água é algo que vem ganhando destaque nos últimos anos. A criação da Agência Nacional de Água (ANA), a formação das comissões das bacias hidrográficas e a cobrança sobre o uso da água são ações nesta direção. Além disso, a legislação ambiental tem aumentado às restrições com relação ao lançamento de efluentes nos corpos receptores (Sautchúk et al., 2006). Muitas empresas já racionalizam o uso da água por meio do emprego de técnicas de reuso, reaproveitamento e/ou reciclagem. As ações devem ter início com a adequação de procedimentos para a redução do consumo, utilização de equipamentos e dispositivos mais eficientes, bem como a adoção de soluções de tratamento adequado das águas residuárias geradas, a fim de possibilitar a sua recirculação e/ou reutilização (Pohlmann, 2004).
Nos últimos anos, as empresas têm buscado implantar técnicas preventivas, que evitam a geração de resíduos e quando isto não é possível, preconiza processos de reciclagem e reuso, retornando-os para o ciclo econômico (Pereira; Toccheto, 2005). Uma tendência atual na indústria de alimentos, entre elas o segmento de laticínios, é a busca de novas tecnologias visando o aproveitamento de resíduos e o reuso de água (Silva, et al., 2007).
Devido a suas características essencialmente orgânicas das águas residuárias de laticínios e pelo fato da maioria das indústrias se localizam fora da área urbana e distante da rede coletora de esgotos municipais, é obrigatório que as indústrias instalem, no próprio terreno, uma estação de tratamento de efluentes com a finalidade de controlar e minimizar as fontes poluidoras como solução efetiva para assegurar a qualidade ambiental. O efluente de ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de laticínios pode conter elevadas concentrações de nutrientes eutrofizantes e seu lançamento em corpos receptores contribui com o processo de eutrofização degradando o corpo aquático e assim restringindo seu uso (Konig, et al., 2000).
A aplicação de resíduos orgânicos no solo tem sido comum desde muitos anos como um processo de tratamento e meio de disposição. Nos tratamentos convencionais, a energia contida nos esgotos é dissipada mediante a mineralização da matéria orgânica e lançando-se os nutrientes nos corpos receptores. Porém, através da disposição de esgotos no solo, a energia é canalizada e utilizada para produção de alimentos, recarga de aqüíferos, irrigação e outros fins. A disposição no solo é considerado o método mais favorável para o controle do aumento de volume de águas residuárias das atividades da vida urbana e industrial. Ao mesmo tempo, a aplicação no solo e a reutilização de águas residuárias tratadas tem sido uma solução efetiva do custo potencial para o problema de disposição dos efluentes no ambiente (Fonseca, 2001).
Segundo Sampaio et al. (2001) de acordo com os operadores de ETEs analisadas o sistema de disposição no solo é elogiado como forma de tratamento, não causando maiores transtornos ou gastos excessivos. A redução da poluição e de vazão nesta etapa de tratamento contribui para a proteção dos córregos e pequenos riachos a jusante das ETEs. Em todos os sistemas de disposição no solo é observado um aumento da biodiversidade local, constituindo-se em um fator relevante para o crescimento de vegeta- ção herbácea e aparecimento de pássaros, insetos e pequenos animais.
Tendo em vista o impacto ambiental que o descarte do resíduo resultante do processamento industrial do leite promove, é importante avaliar um sistema implantado de lançamento no solo, para que se possa fortalecer a destinação ambientalmente correta.
O presente trabalho tem como objetivo avaliar as variáveis físico-químicas e bioquímicas do efluente de um laticínio e do infiltrado no solo.
Material e métodos
Local de estudo
O trabalho foi realizado em um laticínio localizado na zona rural do Municí- pio de Bandeirantes que fica no Norte Pioneiro do Paraná, especificamente na Microrregião Norte Velho de Jacarezinho, tendo uma população de 33.732 habitantes (IBGE, 2000), 27.220 habitantes na zona urbana e 6.012 habitantes na zona rural. A cidade possui uma área de 444,3 km2 de extensão territorial, sendo 12 km2 perímetro urbano. O solo é argiloferruginoso de composição basáltica, conhecido como terra-roxa. Os solos predominantes são o latossolo vermelho escuro (LVE) e o terra roxa estruturada (LRE). As precipitações pluviométricas ocorrem com volume variando 1.300 a 1.400 mm ano. Cerca de 150 a 200 mm no mês de janeiro e cerca de 50 a 75 mm nos meses de junho e julho. Os ventos dominantes são do Sudoeste para o Noroeste, com uma velocidade média de 2,5 m/s. O clima é subtropical, com verões quentes, geadas, no inverno, nas regiões mais baixas, pouco freqüentes, concentrações de chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. A temperatura média anual é de 21ºC, no verão é de 22º a 28ºC e no inverno de 14º a 18ºC, (Prefeitura Municipal de Bandeirantes, 2005).
O laticínio estudado processa diariamente cerca de 3.000 L de leite como matéria-prima, tendo como produtos principais leite e iogurte. A cada 24 h, é descartada uma média de 9.000 L de efluente líquido. Este efluente passa por uma caixa de gordura com 6 compartimentos de separação, medindo 0,8 m de largura, 2 m de profundidade e 6 m de comprimento, a gordura é removida periodicamente e o efluente resultante é descartado em uma área de pastagem com predominância da gramínea Brachiaria decumbens.
Preparação e instalação dos coletores de água infiltrada
Os coletores de água infiltrada foram construídos em PVC de 100 mm de diâmetro e 80 cm de altura. A base do tubo foi vedada com um ?cap?, dentro do tubo foi colocada uma garrafa plástica acoplada a um funil de aproximadamente 30 cm, estas garrafas possuem um sistema que favorece sua retirada, e posterior acondicionamento em frascos de 1 L para encaminhamento ao laboratório. Acima desta foram feitos furos por uma extensão de 30 cm, para coletar a água do solo. Os tubos foram revestidos externamente por uma tela filtrante para evitar a entrada de terra.
Três coletores foram instalados no dia 30 de março de 2007, em direção ao rio, seguindo a declividade do terreno e acompanhando o curso do rio, a uma distância de 8 m um do outro. Cada coletor foi enterrado a 70 cm de profundidade, na instalação foram deixados 10 cm acima do solo, sua parte superior foi coberta para evitar possíveis influências ambientais.
Foram demarcados quatro pontos de coleta, sendo o ponto zero efluente bruto (efluente do laticínio) coletado em um cano antes da infiltração no solo e os pontos 1, 2 e 3 os coletores de água infiltrada (Fig. 1).
Fig. 1. Coletor de água infiltrada. Foto: Valdecir dos Santos (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bandeirantes/PR).
Coleta das amostras e análises
Quatro coletas foram realizadas nos dias 10/04/2007, 17/04/2007, 24/04/ 2007 e 15/05/2007, pela manhã (09h00min) que corresponde ao período de funcionamento do laticínio (07h00min às 12h00min). Foram realizadas análises físico-químicas e bioquímicas como turbidez, cor, pH, alcalinidade, dureza, demanda química de oxigênio (DQO), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), condutividade, fósforo total e nitrogênio total, conforme Standard Methods, em triplicata (Clesceri et al., 2000), Tabela 1.
Tabela 1. Análises, equipamentos (marca) e métodos utilizados.
Resultados e discussão
A Tabela 2 apresenta os resultados das análises físicas, químicas e bioquí- micas.
Tabela 2. Resultado médio das análises físico-químicas e bioquímicas.
O ponto 3 não apresentou água no tubo coletor em nenhuma das coletas realizadas, isso mostra que a água já havia infiltrado completamente no solo antes de chegar a este ponto, localizado a 24 m de onde o efluente é lançado. Na coleta realizada no dia 17/04/2007, o ponto 2 não apresentou água, provavelmente porque o período de uma semana da primeira coleta para a segunda não foi suficiente para que ocorresse a infiltração da quantidade de água necessária para as análises.
As concentrações de nitrogênio total e fósforo total no ponto 2 foram relativamente menores que os valores encontrados no efluente (ponto zero), indicando sua retenção no solo e absorção pelas plantas.
A retenção de fósforo é um fator bastante considerável quando se pensa neste composto como um elemento eutrofizante de corpos d?água, isso valoriza a disposição de efluentes no solo. McDowell e Koopmans (2006) relacionam diferentes teores de nitrogênio com a bioavaliabilidade de fósforo em pastagem e solos cultivados e consideram a perda de fósforo do solo para a água como potencial de risco para a qualidade das águas superficiais.
Os maiores teores de fósforo total encontrados na água residuária foram de 2,7 mg/L no ponto zero (efluente bruto), sendo inferiores aos verificados por Miranda (1995), que observou valor médio de 9,4 mg/L em efluente doméstico com tratamento secundário. Esses teores de acordo com a CONAMA (2005), estão acima do permitido para a classe 3, indicada para irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras, a qual permite um valor máximo de fósforo total de 0,075 mg/L (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, tributários diretos de ambientes lênticos).
Os valores de nitrogênio total não apresentaram variação significativa, porém podem estar influenciando a utilização de fósforo pelas gramíneas do local. McDowell e Monaghan (2002) mostram que o fósforo aumenta lentamente na pastagem com o aumento do nitrogênio causando uma diminuição do fósforo encontrado nas amostras.
De acordo com Sandri et al. (2006), o nitrogênio é facilmente assimilável pelas plantas, o maior problema é com relação a lixiviação, quando a água que passa pelo solo arrasta nitrato, que pode levar à contaminação de fontes de águas subterrâneas.
Devido a grande dificuldade na determinação dos diversos componentes da matéria orgânica nas águas residuárias, face à multiplicidade de formas e compostos em que a mesma pode se apresentar, utilizam-se normalmente métodos indiretos para a quantificação da matéria orgânica ou do seu potencial poluidor que são a DBO e a DQO para medição do consumo de oxigênio (VON SPERLING, 1996). Estes parâmetros no decorrer dos pontos sofreram uma diminuição de 51,7% para DBO e de 13,3% para DQO, isto referente ao ponto 2 que se localiza a 16 metros do ponto zero, que é o ponto de lançamento do efluente.
Matlou e Haynes (2006) consideram que a matéria orgânica é o fator primário na mineralização de nitrogênio, enxofre e fósforo e pode ser um importante contribuinte para a avaliabilidade e ciclagem dos nutrientes, o que valoriza as taxas de DQO e DBO encontradas em todos os pontos e justifica de certa forma a redução destes parâmetros nos pontos 1 e 2 em relação ao ponto zero. A DQO elevada no ponto zero é característica de efluentes industriais.
Quanto às variáveis físico-químicas pH e alcalinidade, a Tabela 3 mostra uma variação com tendência à neutralização.
O perfil de dureza no decorrer dos pontos de coleta pode indicar uma retenção de cátions Ca++ e Mg++, pelo solo. Esta retenção pode colaborar com o que foi discutido anteriormente em relação a pH e alcalinidade.
As variáveis físicas, cor e turbidez parecem ter sofrido grande influência da dissolução de solo, ocorrência comum no processo de lixiviação. Porém a turbidez no ponto 2 decai em 73,3% em relação ao ponto zero, o que possivelmente ocorre devido ao processo de filtragem pelo solo 16 m após o lançamento. Segundo Derísio 2000, a turbidez pode afetar esteticamente os corpos d?água ou ainda encarecer os processos de tratamento para fins de abastecimento público e industrial, além de poder reduzir a penetração da luz prejudicando a fotossíntese, o que fortalece a disposição do efluente no solo.
Observou-se uma tendência no aumento da condutividade em relação ao ponto zero, como mostra a Tabela 1.
De acordo com a USEPA (1981), onde o tratamento de esgotos é o maior objetivo em um sistema de infiltração no solo, uma cobertura vegetal perene é desejável. Ela prolonga a vida e aumenta a eficiência do sistema, por causa da retirada de nutrientes do solo e do aumento de água evapotranspirada; portanto, a comunidade vegetal estabelecida na área certamente está cumprindo um importante papel na reciclagem de nutrientes e aumentando a eficiência e o tempo de vida desse sistema.
Conclusões
A infiltração do efluente avaliado neste trabalho parece não causar impacto negativo no local, pela vegetação ainda presente. Para avaliar a sua efetividade quanto a fertilização é preciso mensurar o crescimento vegetativo da pastagem.
A análise de solo do local de infiltração do efluente é de vital importância na elucidação dos processos envolvidos, assim podendo relacionar teores de nitrogênio e fósforo encontrados no solo com aumento ou diminuição destes parâmetros na água infiltrada. Os valores de pH e condutividade elétrica também podem ser melhor compreendidos se for feita uma análise do solo. A continuidade de estudos neste sentido irá valorizar e completar as discussões e conclusões.
A ausência de água no ponto 3 denota a total infiltração do efluente lançado, assim conclui-se que o solo no local não está saturado e pode comportar o processo avaliado sem que haja escoamento superficial e conseqüente contaminação das águas superficiais. É necessário ainda o constante acompanhamento das características do local, porque uma saturação pode levar a um processo erosivo.
Este processo de infiltração tem sido eficiente por permitir a disposição sem necessidade ou risco de lançamento deste no curso d?água.
É importante destacar que no sistema de manutenção deve ser valorizado o isolamento da área evitando o acesso de animais ou seu pastejo, pois isto poderia causar comatação do solo, dificultando a infiltração.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), pelo apoio na realização deste trabalho.
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****O trabalho foi originalmente publicado pela Embrapa Gado de Leite - Boletim Pesquisa & Desenvolvimento 25 / 2008.