O Brasil é um dos países líderes na produção agrícola mundial, sendo uma boa parte destes produtos destinada a nutrição animal. Todavia, mesmo diante deste cenário favorável , alguns fatores climáticos acabam interferindo na qualidade destes produtos desde a lavoura até o cocho dos animais, gerando alterações na sua composição bromatológica. Dentre esses fatores, um possui destaque pelo seu efeito negativo à saúde dos ruminantes, as chamadas micotoxinas.
De acordo, com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um quarto dos grãos produzidos no mundo apresenta contaminação por micotoxinas, o que é desconhecido por grande parte dos produtores rurais (SAFETY BRAZIL, 2013).
Dentre os fatores predisponentes para o crescimento de fungos e produção de micotoxinas existem os pertencentes à sua fisiologia e bioquímica e aqueles relacionados a fatores extrínsecos (ambientais), tais como: umidade, composição química do alimento, temperatura e pH, que podem contaminar de forma direta ou indireta diversos alimentos, como a aveia, cevada, milho e trigo (IAMANAKA et al., 2010).
Os efeitos tóxicos gerados por algumas micotoxinas afetam o desempenho animal, reduzindo a renda dos produtores. Estas toxinas podem também afetar os seres humanos que ingerirem os produtos gerados por estes animais através da carne e do leite, tornando-se assim um risco a saúde pública (SANTANA, 2012; COELHO, 2015).
O Deoxinivalenol (DON) é uma micotoxina pertencente ao grupo B dos tricotecenos. Os tricotecenos são considerados micotoxinas típicas do campo, eles ocorrem em diversos cereais e subprodutos quando cultivados no inverno, cujas condições de temperatura amenas e alta umidade favorecem o desenvolvimento desse grupo de fungos (MALLMANN & DILKIN, 2007).
Os ruminantes geralmente são resistentes a muitos efeitos negativos desta micotoxina, devido à sua capacidade de degradar esses compostos com as bactérias e protozoários encontrados no rúmen, no entanto, em quantidades suficientemente grandes, efeitos deletérios podem ser gerados (ARNOLD & GASKILL, 2020).
O principal sinal clínico da DON é a recusa da alimentação e, tal fato, faz com que a mesma seja conhecida também como Vomitoxina. Além deste, é possível observar redução na produção de leite, desordens digestivas, imunossupressão e aumento na contagem de células somáticas.
Prevenir os impactos causados pelas micotoxinas em bovinos não é tarefa fácil e envolve uma série de medidas de controle e preventivas como a utilização de alimentos de boa qualidade, boas práticas de fabricação e armazenagem de forragens e grãos, o monitoramento dos níveis de micotoxinas através de análises periódicas dos alimentos e o uso de aditivos adsorventes de micotoxinas que possuam comprovação de eficácia in vitro e in vivo como por exemplo o Toxfree® Milkpower.
Toxfree® Milkpower possui comprovação de eficácia in vivo e in vitro para proteção de órgãos alvo de ação das micotoxinas, sendo uma excelente escolha para o controle e redução das perdas geradas por estas toxinas e garantindo assim a saúde e a produtividade de seus animais.