Concordo e pratico.
Qualquer arraçoamento deve ter por base a estimativa de consumo calculada a partir do NDF da forragem.
Depois de calcular a ingestão potencial de forragem:
A eficiencia alimentar (Kg leite/Kg MS inderida) e sua variação ao longo dias em leite pode ser usada para calcular a quantidade de concentrado a entrar na dieta.
Em última análise o teor de proteina Bruta por Kg de concentrado pode ser calculado uma vez que passamos a dispôr de Kg deconcentrado ótimos e sabemos a proteina total necessária para obter determinada performance produtiva do rebanho.
Dos dados que disponho o nível de NDF das silagens de milho em Portugal não são menores que 39, raramente alcançando os 49 % à MS.
Parabéns pelo artigo
Paulo,
parabéns pela clareza e leveza com que comenta e explica esse fator tão importante para a produção leiteira: Alimentação.
Aqui na minha regiaõ de Itaberaí, interior de Goiás, temos uma bacia leiteira muito consistente e, consequentemente, alto poder de consumo de ração para alimentar essas vacas em alto potencial de produção.
Dessa forma, o leilão em torno do preço por quilo é grande, levando-se em conta 9 fábricas de ração para uma cidade com 26 mil votanes, não sendo levado em conta o valor de FDN do volumoso e das dietas, ficando a vaca, com a parte mais salgada da conta: problemas fisiológicos de digestão.
Mas apesar de tantos transtornos, chega-se próximo do necessário, o problema depois passa a ser o custo por quilo da ração, tendo-se em vista, a correção do volumoso com a qualidade da ração.
Outro fator que não concordo com grande parte dos compradores de ração é a relação de qualidade arelada ao teor de proteína, acredita-se que qwuanto mais alta a proteína, melhor, sendo desprezado os níveis de NDT, que garantirá os níveis de produção.
Sugiro que escreva um artigo ão maravilhoso e explicativo tendo como tema o NDT, compartilhando conosco o seu grande conhecimeno.
Grande abraço.
Caro Marcelo
Me perdoe mas seria mais interessante apresentar aqui números de cabeças de gado em Itaberaí do que nº votantes, pois esses não comem ração.
Fico aguardando com tanta curiosidade como o Marcelo por mais artigos do Paulo.
Concordo quando fala na importância dos NDT. Particularmente quando as fontes de proteína são variadas e provenientes em grande parte da forragem é importante ter em conta que parte da Proteína está ligada à fração mais indigestível da fibra.
Atentamente
Prezado André,
tens razão quanto ao consumo de ração pelas cabeças de gado, visto que o debate é sobre vacas leiteiras, uma observação muito bem feita. Não sou Deus para perdoá-lo, mesmo por que não me senti ofendido, visto que o correto seria dar a quantidade de animais na região, que não sei.
A intensão foi mostrar o amanho geográfico da região utilizando para isso o último censo do IBGE, que gravei na memória.
Mas de qualquer forma, despertou a minha curiosidade e vou atrás desse dado.
Grande abraço.