1- Introdução
Um dos problemas da pecuária tropical é a escolha correta de genótipos melhor adequados à produção eficiente nesta região.
As raças européias melhoradas e altamente produtivas nos climas temperados, onde foram selecionadas, não atingem níveis de produção satisfatórios, chegando a apresentar elevadas taxas de mortalidade, quando deparadas com os efeitos desfavoráveis do clima, parasitoses, doenças e outros problemas comuns na região tropical. As raças mais adaptadas aos trópicos, em algumas situações, não atingem níveis de produção economicamente compatíveis em condições de larga escala.
O Brasil conta atualmente com três importantes Programas de Melhoramento Genético para leite em raças adaptadas: o Gir Leiteiro, o Guzerá (zebuínas) e o Girolando (raça sintética). Estes programas tiveram respostas bastante positivas pelos produtores e hoje, as três raças juntas, respondem por 23,6% do total de sêmen comercializado no Brasil para leite, o que representou mais de 871.000 doses vendidas em 2007 (ASBIA, 2008).
A utilização de raças melhoradas e adaptadas (puras ou em cruzamentos), ou a seleção dentro de raças para as características de adaptação constituem, de uma maneira geral, os mecanismos pelos quais se pode melhorar geneticamente a adaptação dos rebanhos ao ambiente tropical.
Para que uma característica possa ser incluída nos objetivos de seleção de uma população, estudos econômicos do sistema de produção adotado devem ser realizados. Serão então incluídas para seleção apenas as características que realmente apresentem importância econômica no referido sistema. As correlações (principalmente genéticas) entre as características a serem selecionadas, também devem ser estimadas para se construir o índice de seleção.
È objetivo desta palestra, revisar algumas características que conferem maior adaptação às condições tropicais e os métodos de melhoramento genético que podem ser empregados para aumentar a resistência dos rebanhos.
2- Revisão da Literatura
2.1- Parasitas
2.1.1- Carrapatos
O carrapato Boophilus microplus é um dos parasitas que mais afeta a produtividade do gado bovino nos trópicos. Entre os diversos prejuízos causados por este ácaro, são citados: perdas por morte, diminuição na produção de leite e carne, perda na qualidade do couro, transmissão de enfermidades, gastos com acaricidas, construção de banheiros, compra de pulverizadores e mão de obra, além dos efeitos tóxicos dos produtos químicos sobre o meio ambiente e de seus resíduos nos produtos de origem animal (Villares, 1941; Lemos, 1982; Penna, 1989; Veríssimo, 1993).
Data do início do século as primeiras observações de que alguns animais e raças apresentavam diferenças quanto a resistência aos carrapatos (Johnston e Bancroft citados por Penna, 1989). A variação genética entre e dentro de raças foi demonstrada pela primeira vez por Villares (1941) no Brasil, que comprovou serem as raças indianas, seguidas das raças nacionais, mais resistentes que as raças européias. Teodoro et al (2004) descreveram os mecanismos de resistência genética ao carrapato além de uma revisão dos parâmetros genéticos encontrados na literatura.
Após esta data, vários estudos sobre resistência ao carrapato passaram a ser conduzidos principalmente na Austrália. A medida da resistência dos bovinos ao carrapato é expressa pela capacidade do animal de limitar o número de larvas que sobrevivem até a idade adulta, sendo a avaliação feita atualmente pela contagem das teleóginas que atingem entre 4,5 – 8,0mm (Utech et al, 1978).
Devido à menor variabilidade genética dentro das raças puras (taurinas e zebuínas) em comparação com as mestiças (Utech et al, 1978), estas últimas apresentam valores de herdabilidade mais elevados para contagem de carrapatos. Seifert (1971) trabalhando com a segunda e terceira geração de animais mestiços europeu x zebu estimou herdabilidade de 0,82. O autor relata que a perda de variação genética na F1 e o seu reaparecimento nas gerações subseqüentes (F2 e F3) sugere que a resistência apresentada nas raças zebuínas puras seja dominante. Mackinnon et al (1991) estimaram herdabilidade de 0,34 ± 0,05 e repetibilidade de 0,45 ± 0,04 para número de carrapatos. Citam também que a correlação genética entre a contagem de carrapatos e as características de crescimento são negativas, porém baixas e sem significância estatística. As herdabilidades para contagem dos parasitas encontradas por Davis (1993) em sua revisão variaram de 0,10 a 0,58.
Experimentos têm demonstrado que é possível se obter ganhos na resistência através da seleção para esta característica. Selecionando um rebanho Australian Illawara Shorthorn para resistência ao carrapato durante um período de 15 anos, o número de animais com alta resistência aumentou de 89,2 para 99%, o mesmo conseguido com uma geração de cruzamento com animais da raça Brahman, sem diminuir a produção de leite do rebanho (Utech e Wharton, 1982). Também na Austrália, a seleção para resistência ao carrapato nas raças Australian Milking Zebu e Australian Frisian Sahiwal alcançou resultados positivos (Penna, 1989). Conceição Jr. (1997) obteve estimativas de herdabilidade para resistência ao carrapato em bovinos mestiços leiteiros de 0,49 e as correlações genéticas foram favoráveis e negativas com produção de proteína e duração da lactação, o que indicou a possibilidade de seleção conjunta de produção de leite e resistência ao carrapato na população estudada.
De acordo com Utech et al (1978), a resistência ao carrapato é expressa pela habilidade do animal em limitar o número de larvas que atingem a maturidade. Neste trabalho, os autores classificaram as raças de acordo com a resistência sendo a raça Brahman a mais resistente, seguida pelos mestiços taurinos x zebuínos e as menos resistentes as raças taurinas. Os autores relataram ainda que na população mestiça estudada 80% dos animais tinham resistência mediana a alta e que o descarte dos 20% de menor resistência proporcionaria uma diminuição em 50% na população de carrapatos.
Dos vários métodos de controle do carrapato, os mais utilizados são: banhos com acaricidas, rotação de pastagens e resistência do hospedeiro. Porém, segundo Sutherst e Utech (1981), a maneira mais efetiva para controlar este parasita é a integração de vários métodos, sendo o uso da resistência do hospedeiro a base desta integração.
2.1.2 Mosca do chifre
A mosca do chifre (Haematobia irritans) é considerada, atualmente, o mais importante parasita dos Estados Unidos da América, onde causa prejuízos da ordem de $730 milhões por ano (Byford et al, 1992). Os mesmos autores relataram que as maiores perdas decorrem da redução no ganho de peso, da diminuição da eficiência alimentar e conseqüente diminuição da produção de leite. Veríssimo (1993) relatou que a mosca pode também ser vetor de anaplasmose.
O método empregado para estudos de resistência à mosca é o da contagem das mesmas, caminhando-se em volta do animal a uma distância de 5 a 10 metros. Brown et al (1992), empregaram este método para medições semanais entre maio e final de outubro, ou começo de novembro, em três anos consecutivos, para estimar a herdabilidade desta característica: 0,59 ± 0,10. Neste experimento, apenas raças taurinas foram utilizadas e mesmo assim o efeito de raça foi responsável pela metade da variância total. Estes resultados indicam haver diferença genética entre raças para resistência à mosca do chifre.
2.1.3- Berne
O berne é um parasita que causa grandes danos, principalmente à produção do couro. Segundo Honer e Gomes (1993) estima-se que um animal com carga teórica de 20 bernes perde 19,7 kg/ano em decorrência do desconforto causado pelo parasita no animal. È importante considerar os riscos de infecções secundárias e miíases nos ferimentos provocados pelo berne.
Oliveira (1986) estudando a resistência de novilhas de seis graus de sangue HVB x Guzerá, relatou serem os animais de maior grau de sangue zebuíno mais resistentes ao berne. Neste experimento a avaliação foi feita pela contagem de nódulos na pele.
2.1.4- Parasitas gastrointestinais
Os prejuízos causados pelos parasitas gastrointestinais nos bovinos estão relacionados a perdas por morte, redução na produção e gastos com os tratamentos (Conceição Jr., 1996).
A resistência aos parasitas gastrointestinais, ou seja, a capacidade que alguns animais têm de manter baixos níveis de infestação é usualmente avaliada pela avaliação de OPG (ovos por grama de fezes). Outra forma dos animais reagirem a estes parasitas, conhecido como tolerância, é a capacidade de serem menos afetados pela carga parasitária.
Frish e Vercoe (1984), estudando a resistência de animais Brahman, Hereford x Shorthorn (HS) e Brahman x HS aos diferentes stresses ambientais, relataram serem os animais Brahman portadores de menores OPGs. Os zebuínos, além de mais resistentes, apresentavam maior tolerância aos parasitas. Os mestiços, apesar de apresentarem OPGs mais altas que as dos HS, apresentavam maior tolerância à infestação parasitária.
Em sua revisão Davis (1993) relatou herdabilidades variando de 0,04 a 0,78 com média de 0,28 ± 0,03 para OPG.
A resistência a endo e ectoparasitas é de grande importância para exploração de bovinos leiteiros, principalmente quando estes estão expostos à condições de manejo mais extensivas, como na grande maioria dos sistemas de produção nas regiões tropicais Animais mais resistentes significa menos gasto com medicamentos e menores perdas decorrentes das infestações.
A utilização de animais provenientes do cruzamento de uma raça taurina e uma zebuína é prática bastante difundida nos países tropicais e uma excelente técnica no controle de parasitas através da genética.
Na tabela 1 está descrita a carga para diferentes parasitas em animais de diferentes graus de sangue Holandês x Guzerá. Podemos ver que a resistência aos parasitas diminuiu a medida que se aumentou a proporção de genes da raça Holandesa. Para a maior parte dos parasitas estudados as infestações para os animais ¼ e F1 foram semelhantes e consideradas baixas.
Tabela 1. Cargas para diferentes tipos de parasitas em animais de diferentes Graus de sangue Holandês x Guzerá.
2.1.5- Tripanossomíase
A tripanossomíase é uma importante parasitose presente na África (Baker e Rege, 1994). Segundo Byford et al (1992), aproximadamente 730 milhões de hectares são acometidos por esta doença, veiculada pela mosca tse-tse (Glossina sp). Nesta região, apenas duas raças de gado conseguem sobreviver: a N´Dama e a Baoule. O não desenvolvimento de anemia grave em áreas endêmicas é um indicador da resistência e pode ser medido através do volume dos glóbulos vermelhos, que apresenta alta herdabilidade (0,35-0,65) (Baker e Rege, 1994).
2.2 – Tolerância ao calor
As características climáticas mais importantes no ambiente tropical são as elevadas temperaturas aliadas à alta umidade do ar e chuvas irregulares, ou escassas. Em vários estudos, a sensibilidade das raças não adaptadas ao clima tropical se manifestou através de aumento na temperatura retal, aumento na taxa respiratória, declínio na produção de leite e peso corporal, consumo de alimento e taxa reprodutiva (Turner, 1984; Baker e Rege, 1994).
A capacidade do animal de manter constante a sua temperatura corporal (termorregulação) é uma função de várias características como: tipo e cor do pelo, cor da pele, fluxo sangüíneo periférico, atividade das glândulas sudoríparas, produção de calor, entre outras. Animais com maior controle da temperatura corporal são considerados tolerantes ao calor e tem sua produção menos afetada pela elevação da temperatura ambiente (Turner, 1984).
Hamond et al (1996), comparando a tolerância ao calor de animais taurinos (Angus e Hereford), zebuínos (Brahman) e taurinos tropicais (Senepal e Romosinuano), encontraram valores de temperatura retal e taxa respiratória sempre superiores nos animais da raça Angus e concluíram que as raças taurinas adaptadas ao ambiente tropical podem ser utilizadas em cruzamentos com as raças taurinas não adaptadas para melhorar o desempenho dos animais nas regiões quentes dos E.U.A.
No Brasil, Carvalho et al (1995) relataram que os animais Simental importados apresentavam temperaturas retais mais altas que os animais zebus e Simental nativo (1/16 e 1/32 de 'sangue' Nelore). Estes dois últimos grupos apresentavam maior atividade das glândulas sudoríparas que os importados.
A herdabilidade estimada por Turner (1984) para temperatura retal foi de 0,33. Já Mackinnon et al (1991) estimaram valores de herdabilidade de 0,19 para uma única medida e de 0,44 para a média de quatro medidas. A média das herdabilidades encontrada por Davis (1993) foi de 0,20 ± 0,02.
Frish (1981), ao selecionar animais HS para ganho de peso em ambiente desfavorável, relatou obter resposta significativa para esta característica, atribuindo este ganho exclusivamente ao ganho genético obtido nas características de adaptação. Segundo Burrow et al (1991), a seleção de mestiços zebus para tolerância ao calor não provocou mudanças nas características de crescimento. Já a seleção para ganho de peso em ambiente estressante, resultou em ganhos significativos, que foram transmitidos para suas progênies. Em ambientes sem estresse, o ganho de peso do grupo selecionado e não selecionado foram iguais. Estes resultados nos mostram a existência de interação genótipo-ambiente.
Ravagnolo e Misztal (2000), estudando parâmetros genéticos para estresse térmico em gado leiteiro nos EUA, concluíram que a seleção somente para características de produção diminuiu a tolerância ao calor, visto a correlação genética entre estas ser – 0,36 e que a seleção conjunta para ambas as características seria possível.
2.3 Aspectos nutricionais
A variação na qualidade e na quantidade de alimentos é um problema considerável para a produção de bovinos em sistemas de pastagens. A ingestão de alimentos (apetite), o requerimento de mantença e o melhor aproveitamento de alimentos de baixa qualidade são características adaptativas importantes. O gado zebu tem maior capacidade de aproveitar alimentos de baixa qualidade ou mais grosseiros, e melhor capacidade de reciclar o nitrogênio endógeno (Hunter e Seibert, 1985).
Frish e Vercoe (1977), pesquisando diferenças nos aspectos nutricionais de animais de diferentes grupamentos genéticos, relataram que os animais taurinos ingeriram maiores quantidades de alimento e apresentaram maior requerimento de mantença que os animais mestiços zebu. Estes últimos eram mais eficientes quando mantidos à base de dietas de baixa qualidade, ou dietas que forneciam apenas os requerimentos de mantença. Como nos trópicos os bovinos são geralmente criados à pasto, onde ocorrem flutuações anuais na quantidade e qualidade de alimento, os animais com menor requerimento de mantença e maior eficiência alimentar sofreriam menores perdas de peso durante o período da seca.
3- Considerações finais
- Existe variação genética e fenotípica, entre e dentro de raças, para diversas características de adaptação, o que permite obter ganho genético por seleção nas mesmas;
- A utilização de raças puras mais resistentes ou de seus mestiços constitui uma forma de melhorar as características de adaptação;
- A seleção para características de produção em ambiente estressante pode proporcionar resposta indireta nas características de adaptação;
- A existência de interação genótipo-ambiente indica que os animais devem ser selecionados para características produtivas, no mesmo ambiente onde seus filhos serão criados;
- A inclusão de novas características nos objetivos de seleção de uma determinada população deve ser proposta após estudo do impacto econômico desta no sistema de produção adotado.
4- Revisão bibliográfica
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***O trabalho foi originalmente publicado em Infobios -Informações Tecnológicas.