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Comportamento ingestivo diurno de novilhos suplementados no período das águas.

Publicado: 14 de maio de 2012
Sumário
INTRODUÇÃO O uso da suplementação para animais em pastejo é uma estratégia de manejo de pastagens que visa aumentar a capacidade de suporte e desempenho animal, pelo suprimento de alguns nutrientes limitantes, e principalmente, pelo fornecimento adicional de proteína e energia. Quando os animais são suplementados, novas variáveis ...
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Autores:
Carla Heloisa Avelino Cabral
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
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Mario Real
Real H – Nutrição e Saúde Animal
23 de julio de 2012
Prezada Carla. O trabalho é interessante. Sugere que a suplementação permite ou induz a um maior tempo de ócio (descanso) ao animal, isto é um ponto positivo em conservação de energia. Entretanto, teu outro trabalho de 2011 mostrando os ganhos de peso dos lotes, mostrou que não houve diferenças. Talvez caiba ou possas discutir ambas conclusões que podem parecer conflitantes, pois os animais que tiveram mais tempo de descanso (estatisticamente significativo) não ganharam mais peso. O que parece desequilibrar, é a oferta de MS por hectare, que fez a diferença, pois não é muito comum encontrarmos pastagens com 4 ton de MS por hectare, normalmente os teores são bem menores. Outra coisa é o teor de PB da pastagem (em torno de 10%) obtido por simulação de pastejo, demonstra que não havia deficit desta, contraindicando, de certa forma, a suplementação proteica, nesta época e nestas condições de volume de MS disponível. O ideal seria testar o mesmo modelo em uma área com oferta de MS menor, tipo 2 ton por hectare para jogar mais luz na praticidade da suplementação.
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Carla Heloisa Avelino Cabral
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
24 de julio de 2012
Prezado Mario, Agradeço os comentários, pois, observo que se interessou por nossos trabalhos. Realmente nós tínhamos um pasto manejado na sua máxima taxa de acúmulo líquido, priorizando a produção de lâmina foliar em detrimento à senescência, alongamento de colmo e inflorescência. Neste contexto, conseguimos um material com o valor nutricional mencionado acima. Sabemos que esse manejo ideal do pasto não é a realidade de grande parte da produção pecuária brasileira, e desta forma, os resultados quanto ao desempenho de animais suplementados no período das águas podem ser diferentes com a diminuição da oferta e valor nutricional da forragem. Contudo, é corriqueira a frase de que a "produção de bovinos a pasto é a forma mais econômica". Então isso deve instigar os técnicos e pesquisadores a tentarem elaborar um planejamento alimentar que considere pasto e suplementação e não o destaque de um em detrimento do outro. Acredito que o correto seria ajustar a suplementação para a realidade que temos hoje, e continuarmos avançando com trabalhos para melhoria do manejo do pasto e o reconhecimento das verdadeiras deficiências nutricionais em pastagens melhoradas no período das águas. Nós podemos avançar mais no desenvolvimento da suplementação para o período das águas, do mesmo modo que temos trabalhado arduamente para o período seco do ano.
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