PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS
INTRODUÇÃO.
Um país de dimensões continentais, de recursos naturais (um tanto desfigurado):
? Apresentando: Bacia Amazônica (*); Bacia do rio São Francisco; Bacia do Tocantins-Araguaia; Bacia Platina e Bacia Uruguaia.
(*) Bacia Amazônica: Maior do mundo.
? Com três maiores aquíferos do mundo: Saga ou Amazônia, Guarani e Alter do Chão.
? De dimensões territoriais da ordem de 8.510.000 quilômetros quadrados.
? A pecuária se apresentando com 164 milhões de hectares.;
? Agricultura com 79,1 milhões de hectares;
? Com 10,2 milhões de hectares de florestas plantadas;
? Sendo recuperado 40 milhões de hectares de áreas degradadas;
? Com modais ferroviários já integrando o Brasil de Norte ao Sul. De Leste ao Oeste;
? A ferrovia Norte-Sul, com 4.155 quilômetros, acrescido do prolongamento de Chapecó em Santa Catarina até ao Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, com 833 quilômetros;
? Com a ferrovia Leste-Oeste, com 1.527 quilômetros;
? Ferrovia da Soja, com 933 quilômetros;
? Projeto para ligar uma ferrovia ao Pacífico;
? Uma das maiores empresas de pesquisas do mundo = EMBRAPA=;
? Com nove (9) portos marítimos, com calados entre doze (12) a vinte e cinco (25) metros de calado;
E neste contexto, nos colocamos com sendo um país multifacetado em termos de recursos naturais, logísticos, de resiliências ( vide Rio Grande do Sul) e sobretudo de recursos humanos – mulheres e homens – que labutam no campo diariamente, e nesse contexto, as pequenas explorações pecuárias. Fazendo uma analogia simples, entre o mundo e o Brasil. Destacando o fato em si, que dá força somatória das Pequenas Explorações Pecuárias, resulta na nossa SEGURANÇA ALIMENTAR, do dia a dia.
Somos um país abençoado por DEUS e bonito por natureza.
No momento, o Brasil passa pela necessidade de se estabelecer um PROGRAMA DE ESTADO, direcionado PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS.
E NÃO DE UM PLANO DE.GOVERNO.
Nesse contexto vamos englobar as Pequenas Explorações Pecuárias.
Não vamos confundir com Agricultura Familiar.
Mas não devemos descartar a sua importantíssima participação.
A intenção se dará no sentido de informar os potenciais instalados, desse pequenos pecuaristas.
A importância social e econômica das PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS, se faz notar no abastecimento diário dos 92.000 supermercados existentes no momento. Sem contar ainda com um sem número de Feiras Livres.
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS
PEIXES – AQUICULTURA – (01)
Uma atividade que sempre dependerá de uma estação de alevinagem, com destaque para ser direcionada a produção de peixes conforme o mercado consumidor final. As formas de aquicultura na sua constituição física entende ser de tanques escavados, de dimensões variadas, tendo por sinal balizador o potencial de água a ser ofertado, qualidade e origem. As explorações podem ainda comum e corriqueira, do tipo “pesque e pague” e de cunho comercial. No caso de sobrevivência alimentar familiar deve ser analisado o consumo. Nas mais das vezes, tanto em tanque escavado, a produção deverá ter uma destinação definida. Sempre lembrando que a conversão alimentar tem um enorme significado, assim como a taxa de mortalidade.
O mesmo procedimento criatório se encontra no sistema Tanques Redes.
Com uma peculiaridade. Exploração em grandes coleções de água.
Em geral em represas de hidroelétricas. A vantagem de se operar nesse sistema se dá na quantidade de unidades que podem ser implantadas. Além de:
Uso de água já existente: Os tanques-rede podem ser instalados em reservatórios de usinas hidroelétrica com grande coleções de águas já existentes, como represas, lagos e rios, sem a necessidade de desmatamento ou movimentação de terra.
Manejo simplificado: Os peixes ficam confinados em uma área delimitada, o que facilita o manejo diário, como a alimentação, monitoramento e colheita.
Flexibilidade operacional: É possível remover peixes ou tanques individuais, o que permite ajustar a produção de acordo com a demanda.
Padronização de tamanho e peso: Os peixes ficam mais padronizados na fase final, o que facilita a classificação.
Proteção contra predadores: Os peixes ficam protegidos de ataques de predadores, como aves, lontras e outros peixes mais agressivos.
Despesca mais simples: A despesca é mais simples e requer menos mão-de-obra.
Maior produção em menos espaço: É possível criar mais peixes em menos espaço.
Produto final de melhor qualidade.
Outra forma a que se pode lançar mão, que não de pescado vivo, seria a opção por defumação. Mercado ainda não muito explorado. Mas tem muito futuro.
Em geral a defumação tem um público diferenciado. Não é comum se encontrar pescados defumados em super mercados. Peixarias, podem oferecer. É mais comum tal prática nas propriedades, para consumo próprio. Existem tipos de defumadores, que se condicionam ao destino de mercado.
Defumador elétrico; Defumador a gás; Defumador a carvão ou lenha; Defumador a pellets de madeira; Sempre levando em conta a praticidade, mercado e tipo de material a ser usado para provocar fumaça. Material resinoso, nem pensar.
Alguns exemplares que em geral devem ser defumados: Apaiari ou oscar; Black-bass; Dourado; Piau; Pintado ou surubim;Piranha; Pirarucu; Caranha; Tambaqui ou tambacu; Traíra ou trairão.
Fatores que implicam diretamente na aquicultura, para o pequeno produtor, pela sua não existência
? Estações de Alevinagem;
? Ração. Existência de fábrica de ração ou distribuidora;
? Entreposto. Municipal, estadual e ou federal;
? Frigorífico;
? Distribuidor do produto final;
? Assistência Técnica;
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS (02)
COELHOS. CUNICULTURA.
Não é usual, na mesa do consumidor brasileiro, a carne de coelho.
Acredita-se que não ultrapasse 0,150 a 0, 200 gramas por brasileiro/ ano.
Uma das razões é a falta de hábito. Culturas europeias consomem de 7.0 a 10,0 quilos por habitante/ano. Nós brasileiros, não temos esse hábito de consumo.
Muitos consideram como animal de estimação. Outros ligados a comemoração de que coelhos põem ovos. E de chocolate.
Apesar de ser uma exploração que não exige grandes investimentos e dependendo do manejo é considerada como uma das explorações pecuária de boa rentabilidade.
Um coelho em ponto de abate com 75 a 80 dias, deve pesar 2,5 quilos.
Uma fêmea em dois partos ano, produz de 8 a 10 láparos por parto. Ou seja, 16 a 20 unidades. Ou quarenta (40) a oitenta (80) quilos. Espaço dentro do Bem Estar Social, 6 metros quadrados.
A empresa Coelho Real (https://www.coelhoreal.com.br/) deve adquirir coelhos a base de R$ 16,50, o quilo.
Além de fornecer Proteína Animal 070 gramas/100 gramas de altíssima digestibilidade, apresenta os seguintes subprodutos:
Orelhas: Podem ser pré-cozidas e defumadas para serem vendidas como petiscos para cães.
Patas e cauda: Podem ser usadas para fazer amuletos e chaveiros.
Fezes: Podem ser usadas como adubo orgânico.
Pele: Pode ser curtida e usada para fazer acessórios.
Cérebro: Pode ser usado em pesquisas, pois contém uma substância chamada tromboplastina, que é usada para testar a coagulação sanguínea.
Cartilagem: Pode ser usada para fazer cola de boa qualidade.
Vísceras: Podem ser usadas para produzir farinhas proteicas que alimentam outros animais.
Urina: Pode ser usada na composição de perfumes, pois ajuda na absorção e fixação do aroma.
Neonatos: Podem ser vendidos a laboratórios para a fabricação de vacinas.
Pelo ou lã: A raça Angorá é a que produz melhor lã.
As raças e suas características.
A raça Angorá acima citada se apresenta como raça especializada na produção de lã. Em geral a produção de lã é direcionada para confecção de agasalhos de inverno. A carcaça tem um peso na base de 1,200 a 1.500 gramas.
Gigante de Flandres: Pode pesar até 10 kg..
Gigante de Bouscat: Pesa médi entre 5 e 7 kg.
Gigante da Espanha: Peoa entre 6 e 7 kg.
Coelho gigante norueguês: Pesos entre 5,5 e 10 kg;
CURIOSIDADE
O coelho Darius, com 22 kg e 1,30 de comprimento, é o maior coelho do mundo.
• CODORNAS. CORTONICULTURA
Essa praxis é de uma grande movimentação, quando se concentra na produção de ovos. Em geral os pequenos produtores se localizam nas áreas peri-urbanas. O que não exclui a produção ser obtida na zona rural. Por se apresentarem com uma estrutura física, diminuta entre as aves com características comerciais – carne e ovos – essa espécie tem avançado em muito no gosto do consumidor.
Os investimentos fixos – galpão e gaiola – podem ser considerados com de padrão médio.
A produção de ovos por ave alojada é de 110 e 120 ovos entre 22 e 24 semanas de produção, com uma produção em média de 86 a 88% por um período de quarenta (40) semanas ou 10 meses.
O manejo não foge em muito à regra em comparação as aves de maior porte de postura comercial. Um detalhe cortinas : Green House” e o “Blue House” é o recomendado. Em média (seis mil) 6.000 codornas produzem em média
duzentas (200) dúzias de ovos por dia. A bandeja com trinta (30) ovos apresenta um valor médio de R$ 17,00
Até aqui falamos a respeito da Codorna, para produção de ovos raça indicada para postura é a codorna japonesa (Coturnix coturnix japonica) possui desenvolvimento rápido, e apresenta precocidade sexual.
Outra opção se refere a criação de Codornas para corte.
Esse é o tipo de mercado, um tanto restrito. Exige uma logística de apoio considerável. A princípio o mercado consumidor. Não apresenta muito dinâmico. A exemplo do coelho. A inexistência de plantas frigoríficas especializadas no abate de Codorna para corte. O desconhecimento de grande parte da população dessa Cadeia Produtiva.
Uma opção para quem pretenda iniciar-se nesse sistema produtivo, seria proceder uma pesquisa:
? Mercado consumidor;
? Planta especializada no abate. Municipal. Estadual. Federal.
? Fornecedores de codornas da espécie japonesa ( Coturnix coturnix japônica);
? Construir uma “sala de abate e manipulação” municipal, precedido de uma Carta Consulta expondo a intenção de abater codornas. Isso a nível municipal.
O quilo da Codorna abatida deve oscilar entre R$ 59,00 a R$ 62,00.
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS (03)
RÃS. RANICULTURA.
Exploração que tende a atender um mercado mais selecionado. Não é do gosto popular
Esse tipo de alimento, não tem grande repercussão, junto ao público consumidor.
Não se fala em não aceitação pelo consumidor.
Trata-se de um apanhado de fatores:
? Falta de hábito em consumir esse tipo alimento;
? Poucos são os ranicultores existentes;
? Ausência de divulgação;
? Preço elevado: R$ 60,00 a R$ 70,00 o quilo;
? Restaurantes em geral não apresentam esse tipo de prato;
? Não existe produção em escala;
? Inexistência de plantas frigoríficas especializadas;
? Ração específica para rãs, não existe;
? Restaurantes orientais, são bons consumidores.
De posse dessas informações, deduz-se que essa atividade, deverá experimentar algumas análises que venham a fortalecer essa Cadeia Produtiva. Não deixa de ser uma exploração que exige investimentos de média classificação. Tende a crescer. Tudo depende de marketing.
Endereço de ranicultores.
Ranário Santa Clara: contato@ranariosantaclara.com.br
Ranário Mandala: www.ranariomandala.om.br
A Embrapa criou um site: ranicultura.ctaa.embrapa.br. Manual técnico de ranicultura.
Dados estatísticos informam uma produção em torno de 160 toneladas / ano
• POSTURA COMERCIAL – OVOS CAIPIRA –
Inicialmente não existe diferença entre ovos produzidos em escala comercial e ovos produzidos “em fundo de quintal”.
A composição nutricional, tanto de um como de outro é a mesma.
Gorduras Totais:11 g; Colesterol: 373 mg; Sódio:124 mg; Potássio: 126 mg; Carboidratos: 1,1 g; Proteínas: 13 g.
A Sanidade Avícola, em caráter nacional deve ser considerada como uma das melhores mundialmente.
No entanto tal panorama é submetido diariamente a riscos que podem afetar não só o status sanitário, como o mercado interno e externo.
De posse dessas informações existem panoramas distintos.
Classificar-se-ia como aves ou galinhas de fundo de quintal
? Criação de aves, comuns, em propriedades rurais de pequenas áreas ou oeri urbanas a produção de ovos é realizada de forma informal e artesanal.
? São aves dispersas pela propriedade, soltas, alimentadas de maneira natural, com lgum fornecimento de milho em grãos ou similares.
? Seus ninhos podem ser dispersos pela área ou não. As aves não são submetidas a nenhum controle vacinal.
? Cabe a autoridade sanitária municipal esse tipo de controle. Discutível pelo número de propriedades, movimentação constante (vendas de aves vivas) de aves, distanciamento entre a sede do município e as propriedades, inexistência de cadastro de produtores, e, falta de fiscalização na comercialização de ovos em feiras livres.
Na prática esse tipo de atividade faz parte do pacote econômico da propriedade.
Como sendo uma exploração artesanal/natural, recebe de parte do público consumidor apoio considerável, ante a crença de serem mais saudáveis, saborosos e nutritivos.
Políticas públicas no intento de proibir esse tipo de atividade, devem ser desencorajadas. Produção de ovos por esse tipo de aves, deve ser estimulado e apoiado, desde que se formatem alguns procedimentos de ordem sanitária. Em relação ao Bem Estar Animal, devido ao sistema praticamente natural de criação, caberá ao proprietário investir ou não.
Outras formas de produção.
Essa atividade relacionada com a produção de ovos destinados ao consumo doméstico, apresenta algumas variantes.
Não muito recentemente, posições ambientalistas ou não, passam a postular formas de se criar aves para postura comercial.
Sistema “ Free Range”.
Não confundir com o sistema de criação ao ar livre, sem instalações definidas – galpão ou aviário – ninho, sistema de alimentação.
Se trata de um sistema, no qual as aves são mantidas em um ambiente fechado, durante o período noturno e soltas ao amanhecer direcionadas para uma área livre com oferta de alimentos naturais – capim de baixa altura, grama, sobras de classificação de verduras, frutas e legumes, devidamente processados. Muito próximo ao anoitecer são recolhidas em local apropriado – aviário ou galpão – construídos de tal maneira que suporta ninhos e poleiros, além de comedouros e bebedouros. Dentro do possível sombreadas. Em especial muito secas. Obedecendo algumas exigências. Quando em sistema de recinto fechado, noturno ou com muita chuva) o indicado será de 5 a 6 aves por metro quadrado.
Ao ar livre a média será de 2 aves por metro quadrado.
Sistema “ Case Free”
Na tradução literal, nem vale a pena perder tempo. Trata-se de um sistema digamos “protegido” no qual as aves se confinam em um ambiente fechado, muito bem ventilado, posicionado dentro dos pontos cardeais que permitam um insolação saudável. Um galpão ou como queiram denominar aviário, podendo alojar em média 8 aves por metro quadrado.
Esse sistema dispensa frontalmente o uso de gaiolas. O espaço deve conter um tipo de plataforma com espaços para que as fezes, não acumulem. Muito próximos ao ninhos.
Que facilita o acesso das aves ao local de postura.
Qual seja paralelo, que de certa forma facilite o acesso a esses locais de postura.
No caso específico “ case free”, a aves circulam livremente pelo aviário ou galpão.
De certa forma pode vir a favorecer, a postura em locais onde melhor lhe aprover.
O recomendado será da disponibilidade de conjunto de ninhos, acima da “rampa ou passarela” por onde as aves costuma circular.
A coleta de ovos nesse sistema, passa por algumas orientações:
? Horários. Sempre nos mesmos horários. Pela manhã e pela tarde;
? Encarregado da coleta. Sempre a mesma pessoa;
? Cor da vestimenta ou uniforme. Sempre lembrando que as galinhas são tetracromáticas, o que significa que veem quatro cores: vermelho, verde, azul e violeta (incluindo um pouco de ultravioleta)
? .Manter sempre o mesmo tipo de E.P.I e cores.
? Uso de chapéu ou boné. As aves podem interpretar como elemento agressivo – caça- por um predador. Se usar boné. O faça de forma constante. Chapéu de aba larga, pode estressar as galinhas.
Portanto a somatória de: horário + mesma pessoa + tipo de vestimenta e cor da vestimenta ou uniforme + cobertura na cabeça = as aves se acostumam com essa rotina e não ficam sujeitas a estresse. O respeito a essas simples orientações favorecem o Bem Estar da galinhas.
Outro detalhe. Ao se coletar ovos, se encontrar uma galinha no ninho. Procure respeitar aquele momento íntimo da galinha. Não a perturbe. Deixe para coletar na próxima etapa.
Sempre lembrando que a média de ovos produzidos está na faixa de duzentos ovos por galinha (200). Mas tudo depende da raça das galinhas.
As raças a serem empregadas, sempre estarão na livre escolha do pequeno proprietário. São elas:
? Isa Brown. É a raça mais utilizada em propriedades produtoras de ovos, podendo produzir mais de 400 ovos por ciclo.
? Rhode Island Red.É uma das raças mais produzidas no mundo, podendo produzir até 260 ovos por ano.
? Lohman;
? Hy-Line;
? Hissex;
? Leghorn, Sussex,
? Embrapa 031;
? Embrapa 05;
Em se tratando de ninhos. Aconselha-se um ninho com um (1) metro quadrado, para 100 galinhas. Em geral são ninhos dupla face e de dois ( 2) digamos andares. Dispostos de tal maneira que: facilite o acesso das galinhas aos ninhos. Sempre tendo uma plataforma.
A construção de ninhos dupla face facilitae a coleta dos ovo. Em geral são dispostos no sentido longitudinal. O material a ser empregado na confecção dos ninhos varia de acordo o que se disponibiliza de momento.
Ainda temos a produção de ovos orgânicos.
Esse mercado exige de parte do pequeno avicultor uma certa dedicação diferenciada.
Outro detalhe.
O rótulo OVOS ORGÂNICOS exige uma CERTIFICAÇÃO advinda de uma empresa credenciada nacionalmente ou internacionalmente. Vender ovos como sendo orgânicos, sem a devida CERTIFICAÇAO é incorrer em crime de Falsidade Ideológica.
Nunca confundir os sistemas de produção de ovos tipo natural ou “caipira” com a produção sistêmica de ORGÂNICOS.
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS (04)
GALINHA CAIPIRA MELHORADA.
O que devemos entender por GALINHA CAIPIRA MELHORDA?
“A GALINHA CAIPIRA MELHORADA é uma ave rústica que possui as características do frango caipira tradicional, mas é mais pesada e precoce. Ela tem um período de abate menor que a galinha caipira convencional, e mantém o sabor e as características peculiares das caipiras comuns”.
A produção de ovos gira em torno de 240 a 260 ovos.
Segundo: www.google.com/search?q=galinha+caipira+melhorada.
GALINHA CAPIRA, digamos NATIVA criada de forma livre e com alimentação nativa ou natural, sem receber algum tipo de ração balanceada. Sua alimentação consiste em pequenos insetos, frutos estacionais e não constante milho. Como se trata de uma ave, sem recursos genéticos aplicados, mas que apresenta boa resistência e apresenta uma produção de até 90 ovos por ano,
O manejo difere entre a Galinha Caipira Melhorada e a Galinha Caipira Nativa.
MARRECOS.
Uma das explorações que pode até se afirmar que tem suas peculiaridades.
Por exemplo é um grande aliado para dos rizicultores de pequeno e médio porte. Na China há mais de 4.000 anos é usado no combate ao arroz vermelho. Funcionam com herbicidas e inseticidas naturais, se alimentam de caramujos,
As regiões arrozeiras do Vale do Itajaí, representadas por pequenos e médios produtores fazem uso constante de marrecos nas suas lavouras de arroz. No Rio Grande do Sul, essa prática começa a ganhar corpo. Com redução de até 30% nos gastos do manejo do arroz por inundação.
Afora esse controle biológico os marrecos são responsáveis por outro elo dessa Cadeia Produtiva.
A CULINÁRIA.
Na região de etnia alemã, Pomerode, Jacinto Machado, Blumenau o marreco é responsável por um prato típico:
A Festa do Marreco em Brusque é uma tradição, 37ª.
O custo da peça com 3 quilos, pode ser de R$ 194,00
O preço do quilo do marreco ao consumidor em supermercados, está na faixa de R$ 45,00.
Por ser uma ave de certa rusticidade apresenta um manejo fácil. A produção de ovos varia entre 180 a 220 ovos. A sua comercialização não é muito difundida. Em geral para consumo doméstico e panificadoras e docerias locais.
A produção de marrecos no ano de 2023 atingiu a marca de 2.300.000 de unidades. Para o pequeno e médio produtor que tem no marreco com fonte adicional de renda, é um ótimo negócio. Tanto na área ambiental. Como na área comercial. Nas lavouras de arroz, o indicado está na faixa de 25 a 30 marrecos por hectare.
PATOS
A criação de patos, pode-se afirmar é um tanto localizadas regionalmente no Brasil é simples difusa.
Para os céticos, essa é uma atividade que devidamente conduzida é considerada com razoavelmente lucrativa.
Os números demonstram. No exercício de 2023, foram exportadas 3.500 toneladas desse produto. Gerando uma receita de US$ 17 bilhões. Alguns otimistas projetam algo como US$ 20 bilhões para 2032.
Em geral uma pata apresenta uma produção de 80 a 100 ovos.
A destinação vai do folclore popular até a mesa do consumidor em várias formas, sendo uma delas na docerias e panificadoras locais.
Na festa religiosa – Cirio de Nazaré – a tradição se manifesta no consumo de patos –Pato no Tucupi -
O manejo dessas aves é relativamente simples. Tendo cuidado com algumas patogenias como Coccidiose, Enterite viral dos patos, Coriza Infecciosa, New Castle, Síndrome Anatipestife. Cuidados específicos para verminoses. Existe 3ainda a possibilidade de Botulismo.
O abate pode variar entre 70 a 100 dias, dependendo do mercado. Peso gira em toro d 4,500 quilos.
Preço do quilo de carne de pato R$ 60,00.
Uso culináro. Escondidinho de carne de pato. Hamburguês. Almondegas. Ensopados. Pato com legumes.
Outro produto originário do pato, é o famoso Foie Gras.
Tecnicamente conhecido como Esteatose Hepática. O peso normal de um fígado de pato oscila entre 50 a 70 gramas.
Quando submetido a ingestão forçada, para produção de uma Esteatose Hepática, oscila entre 500 a 700 gramas.
O preço na casa de R$ 1.700,00 a R$ 1.800,00 o quilo.
Um processo que sob ponto de vista da Medicina Veterinária, compromete a saúde da ave, eticamente vai na contra mão do Bem Estar Animal. Compromete todos os órgãos abdominais e torácicos, pelo aumento de tamanho. Os primeiros a serem penalizados são os pulmões, pela pressão do diafragma entre a cavidade abdominal e torácica.
É legal submeter uma ave a esse tipo de condução? De ingestão forçada de alimentos?
Projeto de Lei 90/2020, do Senado, foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS (05)
AVESTRUZ – ESTRUTIOCULTURA –
Atividade que exige Capital, Tempo, Mercado, Manejo e Sanidade.
CAPITAL.
Não é uma atividade muito comum entre pequenos e médios pecuaristas.
Não exige grandes investimentos em instalações.
No início.
Cuidados em ofertar um galpão ou uma instalação coberta, que abrigue as aves até 4 meses, coberta, piso de cimento, paredes defensivas de variações térmicas, comedouros e bebedouros.
Espaço indicado por aves até 4 meses em área coberta, 100 metros quadrado/ave.
Após esse período, algo como 200 metros quadrados ao ar livre.
Esbarra no preço:
Filhote de avestruz de três meses: R$ 800,00/ R$ 1.000,00
Filhote de avestruz de seis meses: R$ 1.200,00 / R$ 1.500,00
Idade reprodutiva: R$ 9.000,00 / R$ 10.000,00
TEMPO.
Com quatorze (14) meses é o tempo ideal para o abate.
O peso oscila entre noventa (90) a cem (100) quilos.
Em relação ao custo final, pronto para o abate em média é de R$ 420,00 por animal
Não se considerar, se for o caso, a produção de filhotes na propriedade.
MERCADO.
O preço ao consumidor final em média se apresenta na faixa de R$ 80,00. Não é comum a oferta na maioria dos supermercados e casas de carnes. Em restaurantes que se especializam em “ carnes exótica”, o cardápio oferece corte de carne de avestruz com acompanhamento na faixa intermediária de R$ 95,00 a R$ 100,00
INFORMAÇÃO TÉCNICA
( Anatomia do sistema digestivo de um frango/ comparativo com avestruz)
Os avestruzes não possuem papo, mas possuem um proventrículo grande e distensível, onde a água e o alimento são estocados e misturados com as excreções glandulares, o ventrículo (ou moela) localiza-se ventralmente ao proventrículo
MANEJO
Não se pode desconsiderar, por ser uma ave de hábitos rústicos (origem) que todos os cuidados de Bem Estar, Alimentação, Sanidade, Manejo, são indispensáveis. São seres vivos e merecem todos cuidados.
Em geral os avestruzes após quatro (4) meses de idade, onde foram criados em ambiente fechado, mantendo uma relação de cem (100) metros quadrados por ave. Ao ar livre, um (1) hectare suporta entre cento e cinquenta (150) a duzentos (200) aves. O recomendado para todo o sistema criatório – matrizes e machos – recria e engorda – não iniciar nenhuma ação exploratória, sem antes se informar corretamente do sucinto acima exposto. A presença de um ou uma Profissional Graduado em Medicina Veterinária é aconselhável.
São aves de costumes omnívoro. Mas quando em regime intensivo, se alimentam de capim.
SANIDADE.
No momento não se tem notícias a respeito da existência de vacinas específicas para avestruzes.
Aspergilose. Doença fungica. Não muito comum. cama seca, durante a faze de recria. Boa ventilação. Limpeza diária de comedouros e bebedouros. Proteção contra ventos frios.
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS (06)
CAPRINOS. CAPRINOCULTURA.
A atividade praticamente direcionada aos pequenos e médios pecuaristas. Tradicionalmente seus rebanhos estão localizados na região norte e nordeste do Brasil.
As informações indicam uma população de quatorze milhões de unidades ( 14.000.000).
Essa Cadeia Produtiva, se, direcionada corretamente, apresenta um fonte de renda considerável.
Esse tipo de atividade, tem no seu bojo duas atividades exploratórias distintas. A caracterizada por Corte. E a que se manifesta por Leite.
CORTE.
Exploração sistematizada em duas situações.
Extensiva. Nas mais das vezes, se posta, como para pequenos rodutores, que não tendo a tradição e nem condições de expandir seu rebanho e tão pouco incrementar um manejo mais acurado, criam seus rebanhos de forma quase que natural. Se alimentam de pastagens nativas, ou suplementadas com Palma Forrageira. Em geral esse tipo de exploração a tendência será de suprir as necessidades alimentares da família. O que não representa afirmar se o item alimentar principal.
São animais considerados como “ cruzados” de médio tempo e peso para o abate. Em geral são abatidos com peso entre 35 a 40 quilos. Sempre lembrando que uma cabra tem 2 partos a cada 3 anos e a gestação será de 150 dias. O cio deverá se fazer presente 56 dias em média, dependendo do escore físico da cabra.
Gêmeos em cabras. Dependendo da Nutrição e Genética.
Considerando o Custo / Benefício, comparando com outros ruminantes deverá apresentar uma lucratividade de 25% a 30%.
RENDA
Quando explorados como fonte principal de renda da propriedade, os indicativos informam, que o abate se daria ente dezoito (18) a vinte (20) meses de idade e com peso oscilando entre vinte (20) quilos a vinte e cinco (25) quilos. Esclarecendo que se trata de caprinos destinado ao corte. No item caprinos com predisposição genética para leite, os indicativos são outros. Preço do caprino vivo R$ 12,00
LEITE.
Iniciando com dados estatísticos: 2% de todo leite consumido atualmente é produzido por cabras. Informações indicam que no ano de 2023, foram produzidos 580.000.000 (580 milhões) de toneladas de leite. Ou 116.000.000 (116 milhões) de toneladas de leite de cabra.
É um dos elos da Cadeia Produtiva, que tende a se consolidar.
Estará na dependência da melhor divulgação dessa Cadeia Produtiva.
A Paraíba apresentou 5,627 milhões de leite de cabra .Ano 2019.
Mas há de se considerar que o fator divulgação de leite caprino está muito restrito aos costumes regionais. O nordeste produz e consome 83% do leite de cabras produzido. Ressalte-se que nesse total os derivados tem uma posição destacada.
Alguns exemplos: Queijos= Chabochou, Crotin, Feta;
Cosméticos: Sabonetes, xampus, condicionadores e cremes hidratantes.
RAÇAS COM APTIDÃO LEITEIRA.
Parda Alpina, Toggenburg. Saanen e Murciana.
RAÇAS NATIVAS COM APTIDÃO LEITEIRA;
Moxotó; Canindé; Repartida; Graúna.
PRODUÇÃO
Em período de nove (9) meses, produzem em média dois (2) litros dia. Na dependência do manejo, alimentação, Bem Estar Animal.
PEQUENAS EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS (07)
ABELHAS – APICULTURA –
VALORES ESTIMADOS.
R$ 908.084 Mil Reais (2023)
PRODUÇÃO NACIONAL
64.188.949 Quilogramas (2023)
IMPORTÂNCIA: AMBIENTAL; ECONÔMICA; SOCIAL;
APIS
O Brasil apresenta uma diversidade numérica de abelhas, algo como trezentos e cinquenta (350) espécies.
? Abelhas com ferrão
Abelha Europeia –Apis Mellifera Mellifera)
? Abelhas sem ferrão:
Uruçu (Melipona scutellaris),
Tiúba (Melipona fasciculata),
Jandaíra (Melipona subnitida),
Uruçu-cinzenta (Melipona manaosensis),
Mandaçaia (Melipona quadrifasciata anthidioides)
Jataí (Tetragonisca angustula).
Abelha Guaxupé (produz mel impróprio para o consumo)
IMPORTÂNCIA - VIDA. -
Abelhas extintas? O planeta Terra colapsaria. A Biologia Humana e animal estariam muito próximas do fim. Da mesma forma a Biodiversidade. Estariam comprometidas a Vida Humana e a Vida Animal. Idem para Biodiversidade. Haverá uma significativa redução da cobertura vegetal. Como consequência alguns produtos que dependem da polinização natural das abelhas, estariam altamente comprometidos = maçã, cacau, café, maçã, uva. Enfim seria o caos.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. (1)
Partindo de dentro da propriedade.
A Apicultura consegue de forma muito categórica, para uma melhoria no padrão de vida do pequeno e médio pecuarista. (*) No interior da sua propriedade, estamos diante de um cenário multifacetada. Em sua maioria dos apicultores confeccionam suas colmeias. Produzem a alimentação das abelhas, ao proteger a vegetação nativa existente e caso não haja, providencia o plantio de árvores frutíferas ou arvores outras, como a Bracatinga, Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Pequi, Imburana, Angico e uma grande variedade. A dupla finalidade de se produzir árvores alimentadoras para as abelhas, conduz a uma outra dedução. A pequena exploração de árvores de uso na construção civil, da qual as abelhas se fartam. Podendo ainda cultivar em áreas a ser definida, o plantio de lavanda, erva-doce, caqui, parreirais. No sistema de recuperação de pastagem degradada, fazendo uso de um dos sistemas: Pecuária / Floresta.
(*) A Apicultura é considerada como atividade pecuária.
Continuando para dentro da propriedade.
Macacão de apicultor; Máscara respiratória semifacial; Repelente contra insetos; Botina de amarrar bi densidade; Fita zebrada de sinalização; Luva de procedimento látex; Capa de chuva PVC; Camisa de Brim; Luva de malha de aço;
Fumigador. Produz jatos de fumaça que calmam as abelhas e diminuem a sua agressividade; Formão: Utilizado para abrir e remover partes móveis da colmeia. ; Espanador: Retira as abelhas dos favos e das laterais da caixa, sem as machucar.; Levantador de quadros: Com duas garras de pressão, para levantar quadros com uma mão; Bota branca de segurança: Protege os pés e tornozelos, evitando picadas de abelhas e quedas; Arame: Utilizado nos quadros da colmeia para sustentar as placas de cera alveolada; Esticador de arame: Suporte de metal para esticar o arame; Cera alveolada; Cera da abelha em forma de lâminas, que facilita o trabalho das abelhas na produção dos favos.;Garfo desoperculador: Retira os opérculos (capa de cera) dos favos; Centrífuga; Raspador; Faca; Enxada; Coletor de pólen; Apanhadores de zangões; Alimentadores; Protetores de realeira;Gaiolas de transporte
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA (2)
Deixemos de lado, a suma e mega importância da dupla: Apicultor / Abelhas.
Vamos nos direcionar para a Apicultura Fora da Porteira.
NA SAÚDE.
Tratamento auxiliar em casos de hemorroidas
Combater a obesidade. Sempre lembrando que pessoas com sintomas diabéticos, devem consultar um profissional da área médica.
Melhorar a saúde coronária
Combater bactérias e fungos em feridas. Uso direto.
Aumentar as defesas imunológicas
Colesterol e triglicerídeos, apresentam quedas consideráveis. Mas sempre com orientação médica. Lembrem-se dos casos de Diabetes.
Aliviar a dor de garganta, asma e tosse. Temporariamente
Melhorar a saúde gastrointestinal, pode ser adicionado em um chá de canela.
Memória e ansiedade. Coadjuvantes. Uso para mulheres na Menopausa e Pós-Menopausa.
Saúde Cardíaca.
Pode substituir bebidas matinais e lanches.
NO COMÉRCIO / INDÚSTRIA DE DERIVADOS.
Sabonetes; Shampoos; Creme amaciante para cabelo; Cosméticos;
Creme esfoliante;
Panificação: Doces; Pão de mel, bolo de mel, creme de mel, bala de mel,
Outros usos: molhos à base de mel, creme de amendoim com mel, hidromel, aguardente de mel, cachaça com mel, mel com guaco, mel com própolis, cerveja com mel, vinagre de mel, sorvete de mel ;cera;
BALANÇA COMERCIAL / EXPORTAÇÃO
Receita em US$ 91,06 milhões;
PRODUÇÃO NACIONAL (10 ANOS DE CRESCIMENTO)
Em 2023, a produção de mel no Brasil teve um aumento de 66,8% em relação a 2014, passando de 38.481,4 toneladas para 64.188,9 toneladas.
A apicultura, dentro e fora da porteira, se apresenta como uma das Cadeias Produtivas, praticamente completa.
MEIO AMBIENTE.
O estado do Tocantins proibiu o plantio do NIM INDIANO.
“O governador do Tocantins sancionou a Lei nº 4.540, de 11 de novembro de 2024, que proíbe o plantio do Nim Indiano (Azadirachta Indica A. Juss) no estado. A lei tem o objetivo de preservar o cerrado e a biodiversidade local, evitando a descaracterização dos biomas tocantinenses. A árvore é tóxica e invasora, podendo intoxicar insetos, como as abelhas, e desequilibrar o ambiente”.
No momento já emitiu um mega sinal de alerta, ante o uso de defensivos agrícolas (com o beneplácito das autoridades federais). Praticamente dizimando milhões e milhões de abelhas.
Afora essa situação acima citada, existe em alguns municípios a proibição e exploração da árvore Espatódea, que por tóxica as abelhas e beija-flores.
Não obstante a Apicultura nas suas formas e maneiras (abelhas meliponídeas) se destaca pelo excelente rendimento quilos / metro quadrado.
Algumas culturas de Lavanda e Erva Doce são as grandes “pastagens” para as abelhas.
A cultura de maçãs, se beneficia com a presença das abelha – polinização cruzada – resultando em maior produtividade e frutos com melhor formação.
CONCLUSÃO.
Um apanhado despretensioso, com a finalidade de expor o valor das Pequenas Explorações Pecuárias.
De certa forma a Pecuária de Pequeno Porte, nas suas diversas formas, contribuí em muito para a economia nacional, assim colabora como elemento de se evitar o êxodo rural e a concentração fundiária.
Nesse raciocínio estão nelas estão embutidas as PEQUENAS EXLORAÇÕES PECUÁRIAS.
Não estamos excluindo, de forma alguma, os participes da Agricultura Familiar. O objetivo é de demonstrar que a Pecuária, e aqui exemplificando, que os grandes players do conjunto pecuário, onde também o Pequeno Pecuarista, faz parte desse universo produtivo, seja ele para consumo interno como externo.
A SEGURANÇA ALIMENTAR – ipsis litteris – se faz presente nesse teatro produtivo, da mesma forma como para os médios e grandes pecuaristas.
Já se nota, que a presença de algumas propriedades peri-urbanas, que antes se direcionavam para fins de semana, passam nesse momento a serem produtores de ovos e frangos criados de forma cage-free e free-range-. Outros com Apicultura, Patos, Marrecos.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal