PECUÁRIA FAMILIAR O Brasil, segundo dados estatísticos apresenta 238,3 milhões de bovinos. Algo impressionante em relação a população brasileira 216,6 milhões. Praticamente um bovino por habitante. A Índia se posiciona como o país que apresenta algo como 307,5 milhões de bovinos. O viés protecionista dos países da Comunidade Europeia, em relação da presença da carne bovina, em seus territórios, importada do Brasil, da Índia, Austrália, Estados Unidos e Canadá, além de fazer uso de medidas protecionistas, inclusive alegando que o Brasil, faz uso de mão de obra infantil e que é o responsável, pelo aquecimento global, em razão do gás metanos produzido pelos bovinos. Ou por supostos caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina. As mais das vezes tais políticas, atingem aos grandes grupos exportadores e por consequência os grandes pecuaristas. O pequeno pecuarista está digamos assim, em uma situação mais local. Mais municipal. Dificilmente se encontrará organizações destinadas ao apoio de produção de bovinos para corte no interior do Brasil, que vise orientar sistemas produtivos, destinados ao consumo de carne bovina local. O comércio atua de forma desorganizada, na sua maioria dos 5,570 municípios brasileiros, o abate ou é feito nos “matadouros” municipais ou abate clandestino. Essa situação tende a piorar em ambas os elos extremos da Cadeia Produtiva de Pecuária Familiar em razão de alguns fatores como; a) Frequência e assiduidade de produção e oferta de Bovinos a serem abatidos, sem contar com a uniformidade de rebanho. b) sonegação de taxas e imposto. A maioria dos municípios não conseguem monitorar os abates. Grande parte da carne bovina é abatida e comercializada de forma informal, durante horas de menor fluxo da fiscalização. c) baixa qualidade da oferta de animais em função da não utilização de melhoria genética; Existem um sem números de citações a esse respeito. Como o assunto é Pecuária Familiar, existe sim políticas voltadas para esse segmento. A inicial seria a de se constituir um grupamento de pequenos pecuaristas, que se dispusesse a buscar uma forma de Orientação Técnica. Não me refiro no momento de Assistência Técnica. No Google podemos encontrar a seguinte citação: “As associações de produtores rurais são compostas por membros de uma comunidade que possuem um objetivo comum, geralmente produtivo ou econômico. Elas podem ajudar os associados a melhorar a eficiência produtiva, por meio de capacitação profissional, assistência técnica e incorporação de tecnologias” A Pecuária Familiar, tem sua importância social e econômica, sendo um dos elos da Cadeia Produtiva Bovina, que garante aos pecuaristas uma melhoria nas condições de vida e contribuir para a manutenção do meio ambiente, uma vez que dentro do possível se adotem práticas conservacionistas ambientai. Existem várias definições a respeito da Pecuária Familiar. Ressalte-se que a Pecuária Familiar, não se restringe tão somente ao criatório de bovinos para corte. Temos que considerar que: Pecuária é a atividade econômica de criar animais para a produção de alimentos e matérias-primas. É uma das atividades mais antigas da humanidade, praticada desde o período Neolítico, entre 7.000 e 2.500 a.C. A pecuária é importante para o consumo e desenvolvimento humano, e é um ramo fundamental da economia, especialmente por abastecer a população com alimentos. Fonte: ttps://www.google.com/search. Considere-se ainda que a exploração econômica de ovinos, caprinos, suínos e aves – corte e postura -. Esse contingente de pecuaristas familiares tem a sua devida importância. a). Produção de alimentos b). A pecuária familiar é fundamental para a produção de alimentos, sendo uma forma específica de manifestação da agricultura familiar. c). Trabalho familiar d). A mão de obra é predominantemente familiar, com troca de serviços entre produtores vizinhos e parentes. e). Preservação da cultura d). A pecuária familiar preserva tradições culturais e modos de vida das famílias no campo. Isso posto cabe ainda ressaltar que a Pecuária Familiar que já existem dispositivos legais: A Lei Estadual nº 13.515, de 13 de setembro de 2010, instituiu o Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (PECFAM) no Rio Grande do Sul. O PECFAM é destinado a pecuaristas familiares que: Produzam bovinos, caprinos, bubalinos ou ovinos de corte Possuam propriedades rurais de até 300 hectares Residem na propriedade ou em local próximo Obtenham pelo menos 70% da renda da atividade pecuária