Explorar

Anuncie na Engormix

Gestão nas fazendas de bovinocultura de corte no estado de Minas Gerais

Publicado: 10 de maio de 2013
Sumário
INTRODUÇÃO O Brasil se tornou no Século XXI um dos grandes exportadores de carne bovina no mercado internacional. Isso ocorreu, pois houve um contínuo aperfeiçoamento da qualidade e há um contínuo aumento da quantidade de carne produzida, através de investimentos em segurança alimentar, qualidade das carcaças, rastreabilidad...
Tópicos relacionados:
Autores:
Cristiano Cambraia Cunha Ferreira
FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba
FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba
Gleida Marques
Universidade Federal de Goiás - UFG
Universidade Federal de Goiás - UFG
Recomendar
Comentário
Compartilhar
Romão Miranda Vidal
17 de mayo de 2013

Srs.
Em relação ao exposto, é sabido que ainda estamos engatinhando em termos de ofertarmos carne bovina, com Qualidade. Indicadores de exportações da ABIEC é algo que se pode considerar, uma vez que se adonou dos dados estatísticos e presta um serviço informativo relativo. Há de se considerar ainda que a pecuária bovina de corte contribui e em muito para o PIB, equivoca-se ao se considerar que só as exportações de carne são as grandes responsáveis por esta situação do PIB, há de se considerar ainda o consumo interno e todo o cluster pecuário bovino. A não citação das exportações de wet blue também fazem parte do contexto PIB, deve-se considerar ainda que no APL/PECUÁRIA BOVINA DE CORTE, os calçados fazem parte do contexto e que no ano de 2012, exportou U$ 1,09 bilhões.
Em relação à baixa lotação e rendimento por hectare, a culpa não cabe totalmente ao pecuarista e tão pouco aos técnicos, mas sim à falta de um sistema mais organizado. Analise-se da seguinte forma. A UNICA tem mais poder de influência, no balcão das negociações governamentais, do que qualquer outro representante do desordenado segmento produtivo. As perspectivas futuras em relação à pecuária bovina de corte não são brilhantes e tão pouco positivas. Nós ainda estamos muito longe de se igualar aos rebanhos bovinos para corte, do Uruguai e Argentina, em termos de Qualidade.
A realidade ainda está muito longe de se tornar satisfatória, se analisarmos que o Brasil é detentor de 117 milhões de hectares de pastagens degradadas, que deverão fazer parte do Sistema ILPF, voltaremos a ser um dos países com maior rebanho bovino, em termos numérico, mas muito aquém em termos de Qualidade. Dados estatísticos analisados demonstram uma realidade comparativa fria e cruel. Mas por sua vez não apresentam soluções plausíveis e exeguiveis. Programas do tipo ABC/RAD ou ABC/ILPF por certo trariam melhores benefícios não só à pecuária bovina de corte, como aos demais sistemas criatórios como a suinocultura, avicultura que por direito deveriam fazer parte dos dados estatísticos citados no trabalho. A sugestão seria de apontar não as exportações de carne bovina, mas sim as exportações de proteínas nobres de origem animal e por segmento.
Atenciosamente.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.

Recomendar
Responder
1
Profile picture
Quer comentar sobre outro tema? Crie uma nova publicação para dialogar com especialistas da comunidade.
Usuários destacados em Pecuária de corte
Dr. Judson Vasconcelos
Dr. Judson Vasconcelos
Kemin Industries, Inc
North America Ruminant Technical Services Team Leader, Kemin Industries
Estados Unidos
Luis Tedeschi
Luis Tedeschi
Texas A&M University
Texas A&M University
Estados Unidos
George Del Corral
George Del Corral
Agri Stats
Estados Unidos
Junte-se à Engormix e faça parte da maior rede social agrícola do mundo.