Por:Gabriela Giacomini, Gerente de Operações do Programa Montana e zootecnista da Agro-Pecuária CFM, Brasil
Estamos vivendo um momento único na pecuária nacional. Em plena safra, os preços da arroba estão em patamares esperados apenas na entressafra. O mercado futuro também aponta para preços muito atrativos. Mesmo com o preço dos insumos em alta, a atividade de cria voltou a ser remuneradora. Além do cenário positivo da @, o mercado também está sinalizando com a necessidade de carne de qualidade para atender mercados exigentes. Agora é hora de voltarmos nossa atenção ao tipo de animal que teremos para entregar para esse mercado tão promissor.
No segundo semestre iniciaremos mais uma estação de monta e o pecuarista já deve começar a fazer as contas e planejar qual o tipo de bezerro quer colocar no mercado em 2009/2010, ou seja, no pico previsto do ciclo de alta. Quem busca alta produtividade e animais com forte probabilidade de ágio no frigorífico deve optar pelo cruzamento com raças especializadas em produção de carne. Carne de qualidade, marmorizada, macia, proveniente de animais jovens e bem terminados só pode ser obtida por meio do cruzamento.
Em época de preços de insumos altos, terras valorizadas, alta competição com a agricultura, é preciso apostar na pecuária de ciclo curto, investindo em animais sexualmente precoces e com terminação também precoce. Não dá mais para ficar “patinando” em raças tardias e, salvo algumas exceções dentre as raças zebuínas, as raças compostas são a saída para alcançarmos essa pecuária de ciclo curto e competitiva, já que as raças européias puras tem maior dificuldade de adaptação ao nosso clima e sistema de produção.
Diversas são as opções de raças disponíveis no mercado, mas, antes de tomar a decisão, a raça candidata deve preencher alguns requisitos: os touros disponíveis possuem avaliação genética sólida e confiável? Essa avaliação genética é chancelada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com o CEIP – Certificado Especial de Identificação e Produção? Esses touros fazem cobertura a campo em qualquer região do Brasil?
Com essas três questões solucionadas, o pecuarista estará pronto para ingressar no mercado competitivo e compensador da carne de qualidade. Uma das soluções encontradas por diversos pecuaristas é o uso de touros Montana. O resultado é muito semelhante ao cruzamento com raças européias puras. Com o uso do Montana, eliminamos o problema de adaptação dos produtos e o touro trabalha a campo. O Montana combina os benefícios do cruzamento com as vantagens da genética aditiva (avaliação genética sólida), chancelada pelo CEIP.
Texto Assessoria. Comunicado à Imprensa, Junho’ 2008