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leptospirose em bovinos

Leptospirose Bovina

Publicado: 9 de fevereiro de 2011
Sumário
A leptospirose é uma doença infecciosa de distribuição cosmopolita, causada por bactérias do gênero Leptospira, que acomete entre os animais domésticos tais como: bovinos, suínos eqüinos, muares, gatos e cães, podendo ocorrer também em vários animais selvagens.  Sua relevância se deve a seu potencial zoon&...
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Autores:
Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
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Alejandro Soto
Laboratorios Drag Pharma
9 de febrero de 2011
Muy interesante el artículo. Quiero agregar que en el manejo preventivo de la Leptospirosis es fundamental mantener las instalaciones libres de roedores como Ratones, por ejemplo, que son muy importantes reservorios de Leptospiras estos animales contaminan con su orina las instalaciones y los alimentos de los animales, ayudando así a la mantención y a la propagación de la enfermedad. Tradução (Equipe Engormix.com) Muito interessante o artigo. Gostaria de acrescentar que na gestão de prevenção da leptospirose é essencial manter o local livre de roedores, como ratos, por exemplo, que são importantes reservatórios de Leptospira. Esses animais contaminam as instalações e comida dos animais, através da sua urina, o que mantém e propaga a doença.
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Eder Ghedini
23 de febrero de 2011
No caso de tratamento preventivo,através de vacinas, pergunto ao Dr. Monteiro, esse método é utilizado de forma emergencial somente nos casos de surtos? Seria interessante incluir-mos em nosso protocolo de vacinações a sua obrigatoriedade, haja visto o impacto econômico negativo pelo qual esta patologia representa e também por se tratar de uma zoonose? Desde já agradeço a atenção, forte abraço!
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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
8 de marzo de 2011
Caro Eder Ghedini Na verdade a vacinação do rebanho é uma estratégia a ser aplicada no tratamento preventivo e atualmente existem vacinas comerciais que, de uma forma geral, tem em sua composição as sorovariedades: grippotyphosa, pomona, canícola, hardjo, wolffi e icterohaemorrhagiai. Estas vacinas buscam a característica de amplo espectro de atuação utilizando-se do artifício de possivelmente induzir a produção de anticorpos que determinem reação cruzada com outras sorovariedades do gênero ampliando a eficiência desta estratégia de controle. Preventivamente a vacinação deve-se iniciar em bezerros entre 4 a 6 meses, seguidas por revacinações anuais ou semestrais. Também podemos realizar testes sorológicos regulares, protegendo o rebanho, de possibilidade entrada de novos sorotipos. Posso lhe dizer que em caso de surto e a sorovariedade presente no rebanho não faz parte da composição das vacinas comerciais, é possível ser realizada em alguns laboratórios do país, a produção de vacinas com bacterinas específicas para a situação epidemiológica do rebanho acometido. Vale apena lembrar que as medidas de higiene, evitando a fonte de infecção tais com: lamaçais, lugares úmidos, áreas alagadiças, presença de roedores e diminuição do contato dos animais com essas áreas podem ser de grande eficácia no controle da leptospirose bovina. Espero desta maneira, ter respondido a sua pergunta....... Dr.Joseir Monteiro
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Victor Genaro Tufino JUstiniano
10 de marzo de 2011
DR. QUE ME PUEDE DECIR SOBRE LA LEPTOSPIRA HARJO, SEROVAR BORJPETERSENII. SEGUN TENGO INFORMACION ES LA DE MAYOR PREVALENCIA EN LAS AMERICAS Y NO TIENE INMUNIDAD CRUZADA CON LOS ANTIGENOS QUE SE ENCUENTRAN EN LAS VACUNAS COMERCIALES MAS CONOCIDAS. ----------------------------------------------------------------------------------- (Tradução Engormix.com) Dr. O que poderia me dizer sobre a lepstopira harho, serovar borjpetersenii. Segundo as informações que possuo, essa seria a de maior ocorrência nas Américas e não tem imunidade cruzada com os antígenos que se encontram nas vacinas comerciais mais conhecidas.
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Paulo Tadatoshi Hiroki
EMATER
16 de marzo de 2011
Contribuição: Trabalhamos com 72 propriedades e assistimos a um rebanho médio de 5.000 matrizes leiteiras no norte do Paraná. Há mais de 10 anos adotamos a vacinação de todo o rebanho contra Leptospirose, 4 vezes ao ano, que teve inicio com a desconfiança que o abortos (cerca de 6% ao ano), eram em parte ocasionados pelo Leptospirose. Fizemos a sorologia de 10% das matrizes de todas as propriedades. Encontramos em 91% das propriedades animais positvios para Leptospirose. Hoje a taxa de aborto, quando não se atrasa a vacinação, é de menos de 1%. Todas as matrizes são negativas para Brucelose e Tuberculose.
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Pablo Andrés Motta Delgado
Pablo Andrés Motta Delgado
1 de abril de 2011
Parabéns ao doutor Monteiro, o artigo é realmente bom. Eu quero agregar que as vacinas estas devem tener o serovar harjo quem gera os abortos no terço meio da gestacao. Alem é importante mencionar que as vacinas somente geram imunidade maximo durante oito meses, por isso é recomendável a revacinacao semestral.
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antonella cordi
18 de abril de 2011
Dr Monteiro, gostaria de saber se, além do exame laboratorial, podemos observar alguma característica nos fetos abortados ou na vaca que está abortando que seja específica da doença (leptospirose) ou seja, se existe algum sinal clínico além do exame laboratorial que ajude no diagnóstico do aborto por leptospirose. att. Antonella Cordi
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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
18 de abril de 2011
Prezada Antonella Cordi Geralmente acontece abortos no último trimestre de gestação, decréscimo na produção de leite prolongado, leite espesso amarelado ou tingido de sangue, hemoglubinúria e icterícia que podem ser indicativos da presença de leptospirose. Para confirmação do diagnóstico devem ser realizadas análises serológicas, microbiológicas ou por técnica de PCR. Títulos de anticorpos elevados indicam aborto por leptospira. O microorganismo pode ser identificado na urina duas semanas após a infecção. Os fetos abortados estão normalmente autolizados, edematosos e ictéricos. Os fluidos de rins e fígado fetais devem ser submetidos ao laboratório para confirmação da presença de leptospiras. É igualmente possível identificar leptospiras em amostras de sangue de animais severamente infectados através de técnicas de imunofluorescência. Os principais diagnósticos Diferenciais são: HEMOGLOBINÚRIA E/OU ANEMIA: Babesiose, anaplasmose, envenamentos por algumas substâncias, hemoglobinúria pós-parto, hemoglubinuria bacilar, anemia hemolítica. ABORTO: IBR, BVD, campilobacteriose, brucelose, listeriose, salmonelose, abortos provocados por clamídias, abortos provocados por fungos. Coloco-me a disposição para melhores esclarecimentos. Atenciosamente DR.JOSEIR MONTEIRO LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL
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Lorgio Franco
Lorgio Franco
24 de mayo de 2011
Felicidades! Dr. Montero. un interesante tema...por la importancia del aborto en bovino, y es un gran perjuicio para el productor. ------------------------------------------------------------------------ (Tradução Engormix.com) Felicidades! Dr. Monteiro, um interessante tema... pela importância do aborto em bovino, que representa um grande prejuízo para o produtor.
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Marco Antonio Foroni
4 de junio de 2012

Parabens pelo artigo. Em um rebanho contaminado com leptospirose, podemos vacinar todos os animais ou primeiro temos que tratar os animais doentes? E qual seria o tratamento? Obrigado.

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
4 de junio de 2012


PREZADO MARCO ANTONIO

Como sabemos, a vacinação é a melhor forma de proteger o rebanho contra a doença, principalmente, os machos e as fêmeas a partir dos 4 meses de idade, repetindo uma segunda dose 30 dias depois da primeira e revacinação semestral.
Podemos afirmar que é quase impossível a eliminação da doença no rebanho, devido a complexidade epidemiológica, uma vez que vários animais silvestres podem disseminar a bactéria.
Portanto, recomendo fazer exames sorológicos do rebanho periodicamente, pelo menos duas vezes ao ano e tratar os animais com altos títulos de anticorpos.
O tratamento é feito com Estreptomicina ou Diidroestreptomicina na dose de 12 mg/kg de peso, duas vezes ao dia, durante 3 dias ou de acordo com a orientação do médico veterinário. Vale apena lembrar que, devido ao curso muito rápido da doença, principalmente em animais jovens, o resultado do tratamento pode ser bem limitada.

Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL LTDA.

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Alessandro Victor Patrício De Albertini
Alessandro Victor Patrício De Albertini
26 de junio de 2012

Gostaria saber se alguém pode me dar a seguinte informação: uma vez diagnosticado a doença seja para pequeno ou grande produtor (bovino), há vantagem em tratar o animal infectado? Ou o mesmo deve ser sacrificado?
Grato

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
27 de junio de 2012

PREZADO ALESSANDRO

Vale apena lembrar que; o controle da doença no rebanho deve partir do diagnóstico laboratorial da sorovariedade presente em sua propriedade. O tratamento dos animais doentes basea-se no sentido de controlar a eliminação de leptospiras na urina e conseqüente contaminação ambiental.
O antibiótico mais frequentemente utilizado no tratamento da leptospirose é a estreptomicina alcançando resultados bastante satisfatórios, quando feito de forma correta.
Pelo meu ponto de vista, o sacrifício do animal doente seria a ultima alternativa do controle da doença na propriedade após um tratamento sem sucesso.

Dr.Joseir Monteiro

LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL.

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Alessandro Victor Patrício De Albertini
Alessandro Victor Patrício De Albertini
28 de junio de 2012

Para o Dr. Monteiro

Estou participando de grupo de pesquisa para diagnóstico rápido da leptospirose em humano, já que a mesma tem o diagnóstico prejudicado incialmente por ser confudido com outras doenças. Adianto que não tem nada haver com medicamentos.

Obrigado pela resposta.

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Roberto Maihack
13 de diciembre de 2018
Depois de tratado um reprodutor ou matriz, pode ser mantido no plantel ou deve ser substituído/a?
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