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Carbúnculo Sintomático

Publicado: 31 de janeiro de 2012
Por: Dr. Joseir Monteiro

Aos colegas da comunidade Engormix.com, lanço um interessante tema de grande importância para a pecuária Brasileira.
Carbúnculo Sintomático: É uma doença causada pela bactéria Clostridium Chauvoei que causa uma infecção conhecida no Brasil como “manqueira” e geralmente desenvolve-se em bovinos entre 6 meses a 2 anos de idade. É muito importante discutirmos a sua incidência, sintomas, profilaxia e seu tratamento

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Joseir Monteiro
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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
31 de enero de 2012

Essa enfermidade é típico dos bovinos tem uma incidência sazonal, ocorrendo na maioria dos casos durante os meses quentes do ano, onde esta é uma moléstia aguda e altamente fatal de bovinos e ocasionalmente, de outras espécies como: caprinos, suínos e, raramente eqüinos.
A infecção surge esporadicamente em certas áreas, onde os microorganismos vivem no solo. As bactérias podem ser encontradas no baço, fígado e trato digestivo de animais, ocorrendo contaminação do solo e pastagens a partir de fezes infectadas ou da decomposição de carcaças de animais que morreram da doença.
Comprovadamente os microorganismos começam a multiplicar-se, a liberação local das toxinas através da corrente sangüínea resulta na morte do hospedeiro, sendo assim uma taxa de mortalidade que se aproxima dos 100%.
As bactérias, em geral, penetram no organismo através de escoriações e pequenos ferimentos produzidos por espinhos ou arame farpado. Como são anaeróbicos, os germes não se multiplicam em presença do ar, razão pela qual raramente penetram por feridas abertas. A morte geralmente ocorre depois de 12 a 36 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas da enfermidade.

SINTOMAS
Geralmente inicia-se com uma manqueira similar ao "mal-da-paleta", em decorrências de feridas infetadas da pele e dos pés. Há perda de apetite, febre alta, cólicas, respiração acelerada, apatia, dispnéia e os característicos tumores crepitantes ou tumefações gasosas, quentes e dolorosas. Da ferida infectada pode sair um líquido avermelhado. Os tumores parecem mais freqüentemente no pescoço, paletas, peito e flancos. O interior da boca apresenta coloração escura, como foi citado acima.
As tumefações são inicialmente limitadas e dolorosas, podem logo aumentar de extensão. Quando os tumores são pressionados, produzem uma crepitação, como se houvesse areia debaixo da pele, resultante do gás produzido nos tecidos pelos microorganismos. Quando a morte se aproxima, o animal não pode se levantar apresenta tremores musculares. Logo após a morte, o corpo do animal se distende com o gás e suas pernas ficam abertas e tensas.

PROFILAXIA
O controle e a profilaxia são baseados em medidas adequadas de manejo e vacinação de todo o rebanho. As vacinas proporcionam um alto grau de imunidade contra as clostridioses, sendo que a primeira dose deve ser aplicada 60 dias após o nascimento, e há segunda quatro semanas antes do desmame, realizando a revacinação anualmente em todo o rebanho, em uma única dose.
Os cadáveres de animais mortos devem ser logo queimados e os locais urgentemente desinfetados, assim como os materiais que possam transportar material virulento. Os esporos são resistentes e de difícil destruição.

TRATAMENTO
Quando for possível o tratamento, urgentemente são utilizados alguns antibióticos, como penicilina, sulfa e oxitetraciclina. Entretanto, como a doença tem um curso agudo, matando rapidamente, o tratamento geralmente é inútil.

 

Dr. Joseir Monteiro (Laboratorios Microsules.)

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Adrien Cardoso
22 de abril de 2021
Joseir Monteiro Dr. Juseir, meus cumprimentos! Estava vagando pela internet em busca de estudos sobre esta doença, pois ontem mesmo atendi um caso suspeito: bezerro de 6 meses, amanheceu prostrado. À avaliação apresentou dor em membro posterior esquerdo, com edema em região de garupa e acúmulo de gás (havia crepitações) e nenhum sinal de ferimentos ou contusões a não ser um pequeno corte em região de pescoço que não chegava nem na hipoderme; CK e AST super elevadas, apresentava desvio esquerda em leucograma, e sem hipertermia (porém durante o atendimento a temperatura começou a subir de vagar, sendo que o atendimento foi feito na parte da tarde). Houve casos de carbúnculo há uns 8 anos mais ou menos na propriedade. Sinceramente achei que o bezerro não iria aguentar, mas mesmo assim entramos com Penicilina em alta dose e soro com complexo vitamínico. No mesmo dia a noite o animal conseguiu se levantar e andar uns 50 metros sozinho (ninguém viu como, mas andou rs). E desde então está melhorando. Continuamos com o tratamento, e se tudo der certo pretendo fazer um exame para diagnóstico definitivo, e melhorar o plano sanitário da fazenda que já possui as vacinas em seu calendário. O Senhor acha que pode haver recidivas em casos assim?
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Luiz Rangel
28 de marzo de 2012

Dr. Joseir, boa tarde!

Antes de mais nada, parabéns por seu artigo claro e direto. Tenho uma pergunta:

Como o Carbúnculo Sintomático é causado pela bactéria Clostridium chauvoei, uma bactéria anaeróbica, há alguma evidência científica no tratamento auxiliar utilizar água oxigenada (H2O2) no local das lesões e via parenteral?

Atenciosamente,

Dr. Luiz A. Rangel
Médico Veterinário

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
28 de marzo de 2012


PREZADO COLEGA

Comprovadamente o uso da água oxigenada como tratamento auxiliar no local da lesão (mais usado) é devido a sua ação anti- putrefante, evitando assim a necrose do tecido lesado.

Dr.Joseir Monteiro

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José Ferreira
29 de marzo de 2012

.....direto ao ponto; se faz nescessário vacinar todo rebanho, o Carbúnculo Sintomático não ataca somente gado novo? (e quanto ao gado de leite, principalmente em lactação?)

A época mais indicada p/ vacinar é na primavera e no outono?

Parabéns pela matéria e um grande abraço!

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
30 de marzo de 2012


PREZADO JOSÉ FERREIRA

Conforme comentei em meu artigo, a melhor forma de controle e profilaxia são baseados em medidas adequadas de manejo e vacinação de todo o rebanho.
As vacinas proporcionam um alto grau de imunidade contra as clostridioses, sendo que a primeira dose deve ser aplicada 60 dias após o nascimento, e há segunda quatro semanas antes do desmame, realizando a revacinação anualmente em todo o rebanho, em uma única dose, nessas condições independe da estação do ano (primavera ou outono).
E vale apena lembrar também que essa enfermidade pode atacar animais de todas as categorias e aptidões zootécnicas (gado leiteiro ou de corte).

Grande abraço

Dr.Joseir Monteiro

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Edimara Souza
21 de mayo de 2012

Apesar de vacinado todo o rebanho (fêmea nelore com idade inferior a 2 anos), detectado UM caso em fevereiro. Efetuado o tratamento, com antibiótico, sulfa e penicilina. Porém, melhora por uns 15 dias, depois retorna novamente. Estamos assim desde então. Achamos que da última vez tinha curado. Fizemos a última medicação em 01/05/2012, junto com vacina de aftosa. Ontem (20/05) registramos a manqueira. Alguma sugestão?

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
21 de mayo de 2012

PREZADA EDIMARA SOUZA

Temos que tomar os seguintes cuidados:

Vacinar somente animais sadios, onde produto deve ser conservado à temperatura de 2 ºC a 8 ºC.
Utilizar agulhas e seringas estéreis, e desinfetar o local da aplicação.
Atentar para nunca vacinar animais doentes, debilitados, convalescentes, com deficiências nutricionais, submetidos a algum tipo de “stress”, até mesmo com uma alta carga parasitária, pois esses fatores comprometem o estabelecimento de uma imunidade sólida e duradoura.
As fêmeas em época de acasalamento devem ser vacinadas dias antes da cobertura, para que haja transferência de anticorpos para os filhotes, via colostro.
O uso concomitante, ou em dias que antecedem e sucedem à vacinação, com substâncias antimicrobianas ou anti-inflamatórias poderá interferir no desenvolvimento e manutenção da resposta sólida e duradoura.
Quanto ao tratamento posso afirmar que você esta no caminho certo, com uso dos antibióticos, como penicilina, sulfa e oxitetraciclina. Mas infelizmente como a doença tem um curso agudo, acaba matando rapidamente, e com isso o tratamento geralmente acaba sendo inútil.

Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL LTDA

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Edimara Souza
21 de mayo de 2012

Dr. Joseir Monteiro.
Obrigada pelo retorno, mas tenho alguma considerações.
O rebanho nosso é saudável (todo vacinado em novembro - aftosa e clostridiose), e estavam em pasto novo (reforma em 2011 - ILP), com abundante oferta de pasto. Apenas uma bezerra apresentou problema, isso em FEVEREIRO. Até agora está viva e continuo tratando (3 meses). Gostaria de saber se existe relato de algo semelhante na literatura veterinária e se tem alguma coisa e/ou dosagem especial para que possa curar a bezerra em definitivo? Ela tem ciclos em que melhora, para de mancar completamente (por 15 dias), depois retorna a mancar. Seria o caso de resistência ao antibiótico? Preciso de sugestão.

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Mário Pinto Furtado
21 de mayo de 2012

A nível de campo é difícil identificar a doença do carbúncuálo sitomático normalmente encontra o animal morto embora tenha sido vacinado o rebanho. Gostaria de saber se este fato acontecer e encontrar um animal morto suspeito da doença poderia confundir com o sin

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Mário Pinto Furtado
21 de mayo de 2012

Concluindo quando encontrar um animal morto poderia confundir com picada de cobra. Aproveito a oportunidade para agradecer.

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
21 de mayo de 2012

PREZADA EDIMARA SOUZA


Eu não encontrei nenhum relato de nenhum caso de Carbunculo Sintomático que seja parecido ao que esta acontecendo em sua propriedade, ao mesmo tempo não acredito que possa estar ocorrendo uma resistência aos antibióticos, pois o diagnóstico definitivo é baseado na epidemiologia e no quadro clinico patológico, com um atestado laboratorial. As alterações de necropsia e histológicas são características, e a anamnese, sinais clínicos, achados de necropsia, exame histopatológico, e isolamento dos agentes envolvidos que dão suporte ao diagnóstico definitivo para a confirmação da enfermidade; pois esses elementos podem ser empregadas nas seguintes técnicas Imuno fluorescência direta (IFD) em culturas puras de microorganismos ou impressões de espécimes clínicos obtidos durante a necropsia, a Imuno-histoquímica em materiais fixados em formol e diferentes técnicas de PCR tanto para cultivos puros como também para tecidos formolisados. E no caso questionado, onde ainda não foi feito nenhum exame laboratorial, é importante fazermos os seguintes diagnósticos diferencias:

•É muito similar ao Edema Maligno, mas diferencia-se pelo fato de que este último ocorre em animais de diferentes espécies e idade e esta, sempre associado a ferimentos que introduzem Clostridium septicum, Clostridium novyi tipo B, e Clostridium sordelli no organismo.

•Trauma, fraturas e ou luxação.

•Manifestação neurológica (Raiva)

•Picada de cobra

Não acredito que esse caso seja causado pelo Carbúnculo Sintomático, embora sabendo que este agente seja sensível à penicilina e outros antibióticos de largo espectro, estes são de pouca eficiência, pois em geral o curso da doença é superagudo ou agudo, onde a morte ocorre dentro de 12 a 48 horas.
Portanto a confirmação do diagnóstico dessas enfermidades somente será conclusiva depois do cultivo e isolamento dos microorganismos envolvido.


Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL LTDA.

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
21 de mayo de 2012

Sr.Mário Furtado

Realmente, como citei acima a doença são caracterizados por uma duração muito curta dos sinais clínicos, por esta razão, os animais geralmente se encontram mortos.
Pois o diagnostico diferencial é muito importante na investigação do diagnostico conclusivo. E com certeza, não podemos descartar a Picada de cobra, como um dos diagnostico diferenciais, pois os sintomas são muitos parecidos, e isso pode nos confundir.
Devido à falta de um acompanhamento técnico e uma investigação mais apurada, muitas da morte súbitas em propriedades são atribuídas à picada de cobras.
Portanto volto a afirmar que a confirmação do diagnóstico dessas enfermidades somente será conclusiva depois do cultivo e isolamento dos microorganismos envolvido, não encontrando esses agentes, ai sim podemos suspeitar de outra enfermidade.

Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL LTDA.

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Edimara Souza
22 de mayo de 2012

Dr. Joseir:
Não houve exame laboratorial, não houve fratura ou qualquer tipo de lesão. O diagnóstico é visual. É uma bezerra nelore de 18 meses, bonita, pelo ótimo, sem qualquer problema. Apenas o inchaço no quarto direito, um inchaço (edema) que reduz conforme a medicação, mas que retorna. O animal manca e conforme o inchaço aumenta, apresenta dificuldade para andar, preferindo ficar deitada. Aplicamos antibióticos, cálcio e vitamina. Ano passado, em outra propriedade que utilizamos para desmama, tivemos 2 mortes na situação mencionada pelo senhor. Uma morte súbita (encontramos o animal morto), o outro, tratamos mas morreu em cerca de 40 horas. Os sintomas são os mesmos dessa. Não vacinávamos de clostridiose, pois não havia nenhum relato. Desde o ano passado estamos fazendo isso. No local onde teve morto estamos vacinando a cada 6 meses.Se não é carbúnculo o que pode ser que reduz, fica imperceptível, o animal caminha normalmente. Depois começa tudo de novo e INCHA a ponto de o andado ser lento, arrastado, fazendo com que o animal permaneça o tempo todo deitado. Informo que esse animal foi vacinado.

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
23 de mayo de 2012


Realmente com as suas afirmações, parece que esta acontecendo um caso atípico em sua propriedade e o certo seria consultar um medico veterinário, assim o mesmo poderia estar examinando o animal, coletando dados e materiais, para que se possa chegar em um melhor diagnostico.
O que me deixa muito pensativo é o fato que não encontrarmos nenhum estudo ou relato sobre a reincidivas dessa doença após o tratamento, geralmente o mesmo é sem sucesso, mas fica a cargo do colega que vai in loco examinar o animal, nos passar um parecer técnico mais preciso deste caso, pois assim poderíamos chegar juntos em uma melhor conclusão deste caso que muito me atrai.

Editara, estarei pesquisando mais profundo sobre seu caso, assim que tiver alguma novidade estarei te comunicando....

Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL LTDA.

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Edimara Souza
23 de mayo de 2012

Dr. Joseir:
O veterinário esteve no local. Disse ser desnecessário exame porque o caso era simples e evidente. Caso saiba de algo, favor me informar. Como falei, essa bezerra/novilha começou o problema em fevereiro, com melhora por 15/20 dias e retorno da maqueira (tudo exatamente igual). Será que uma carga maior de antibióticos? Ou seja, gostaria de saber como CURAR (definitivamente). Seja como for, vou prosseguir com o tratamento e posso informar o andamento, caso entenda ser caso interessante.

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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
23 de mayo de 2012


Neste caso já com o diagnostico confirmado, manter a antibioticoterapia é de extrema importância para o sucesso do tratamento. Portanto a melhor alternativa é aumentar as dosagens dos mesmos, sem interrupção mesmo após alguns dias do desaparecimento total dos sintomas.
É interessante também manter o animal em isolamento até a cura definitiva...

Fico no aguardo de noticia do tratamento......

Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL LTDA.

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Robecildo Oliboni Do Amaral
27 de julio de 2012
Caro Dr Josier Monteiro, Primeiramente, parabéns pelo artigo que escreveste e também por abordar tema tão importante para a pecuária brasileira. Sou produtor Rural do Rio Grande do Sul, e estou sofrendo com um surto de Carbúnculo Sintomático, embora tenha o rebanho vacinado contra a doença, não está sendo suficiente. Perdi num período de 90 dias 8 cabeças de gado, todos com excessão de 1 (touro) tem aproximadamente 1 ano de idade. Este gado foi vacinado com a vacina convexin 9 com dose de reforço após 4 semanas da primeira e continua morrendo mesmo após 15 dias da última dose. Tornei a vacinar com a vision 10 e após18 dias e 20 dias da primeira dose consecutivamente houveram 2 óbtos, necropsiado por médico veterinário e diagnosticado como sendo carbúnculo sintomático (mesmo com as tres doses feitas). Por orientação de médico veterinário (não o mesmo que necropsiou e antes da necrópsia) foi realizada dose de anticabunculosa (carbunculo hemático) , a qual será reforçada dia 02/08. A dúvida é o que fazer?
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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
27 de julio de 2012
PREZADO ROBECILDO OLIBONI Neste caso deve-se atentar nos diagnósticos diferenciais, evitando assim o diagnóstico apenas nos achados de necropsias, pois as bactérias podem ser encontradas no baço, fígado e trato digestivo de animais, diante disso o indicado seria fazer uma análise laboratorial de algum desses materiais para um melhor resultado conclusivo da doença. Oriento também que siga as orientações do médico veterinário, fazendo o reforço da vacina. Dr.Joseir Monteiro LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL
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Mário Pinto Furtado
27 de julio de 2012
Gostaria de saber que o controle do Carbúnculo Sintomático é obrigatório no Brasil considerando a gravidade da doença.
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Joseir Monteiro
Laboratorios Microsules
31 de julio de 2012

PREZADO MÁRIO FURTADO

Não existe um programa oficial por parte do governo que vem obrigar a vacinação e controle dessa enfermidade. Pois devido à falta de orientação ainda ocorrem muito surtos pelo Brasil.
Para prevenir devemos atualizar os veterinários das regiões, através de palestra sobre a doença e enfatizar a importância da vacina polivalente. E estes orientarem os proprietários que o melhor método de tratamento é a vacinação do rebanho, sem esquecer dos reforços anuais.

Dr.Joseir Monteiro
LABORATÓRIO MICROSULES DO BRASIL
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