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Estresse térmico em animais

Publicado: 30 de julho de 2021
Por: Ewa Sujka, Directora Comercial de Liptosa
O estresse térmico ocorre quando o animal sai da sua zona de conforto térmico, não está nem muito frio nem muito calor, digamos que ele se sente bem. Tanto no caso de estresse por calor quanto por frio, o problema em si não é só a temperatura, mas sua relação com os níveis de umidade relativa.
Estresse térmico em animais - Image 1
As diferenças de sensibilidade para cada espécie devem ser levadas em consideração. As vacas lidam melhor com altas temperaturas com baixa umidade relativa, pois podem dissipar o calor do corpo de maneira mais eficaz pela transpiração. Porcos e pássaros não têm glândulas sudoríparas; portanto, a via de termorregulação por evaporação é limitada. No entanto, o que é uma vantagem para o gado em climas de baixa umidade, torna-se uma desvantagem em climas úmidos, uma vez que a umidade relativa elevada em climas quentes colocará o animal sob estresse muito mais rápido do que no caso de porcos ou frangos.
O estresse calórico desencadeia uma série de processos fisiológicos e metabólicos, orientado para o resfriamento do organismo, que afetam negativamente diversos mecanismos de defesa do animal. Para ajudar ao animal a livrar-se do excesso de calor, o corpo redireciona o sangue visceral para a circulação periférica. Esta redução no fluxo sanguíneo e oxigenação insuficiente retarda a motilidade intestinal e os processos de digestão, afetando o apetite e a ingestão dos alimentos. O aumento da demanda de energia celular promove o aparecimento de formas reativas de oxigênio (ROS) em grande quantidade, impossíveis de serem neutralizadas pelo organismo, o que gera estresse oxidativo.
Todos os índices de produção serão afetados, uma vez que o consumo de ração diminui, enquanto o gasto de energia aumenta.
Aves - Frangos e galinhas expostos a altas temperaturas se defendem do excesso de calor levantando e batendo suas asas. Embora batidas pontuais e moderadas não coloquem o animal em risco, seu excesso pode ser sério. O aumento da atividade muscular aumenta a demanda e o consumo de energia, mas também agrava o estresse oxidativo; respiração mais intensa implica maior perda de calor por evaporação, mas também aumenta a perda de CO2, aumentando o pH sanguíneo e gerando alcalose respiratória, esgotando as reservas de potássio e fósforo no sangue e aumentando a concentração de sódio e cloreto.
Porcos - Enquanto os leitões são muito sensíveis a baixas temperaturas, outros grupos produtivos, como animais de crescimento, engorda e reprodutores são muito sensíveis a altas temperaturas e estresse térmico, resultando em uma queda no desempenho produtivo. Os porcos não têm glândulas sudoríparas suficientemente desenvolvidas para participar dos processos de termorregulação. O mecanismo de defesa contra altas temperaturas baseia-se principalmente na redução voluntária do consumo de ração e no aumento da frequência respiratória.
Gado – o menor consumo de ração em reação ao estresse térmico vai acentuar os problemas metabólicos. Um menor volume de alimento ingerido reduzirá a atividade ruminal e vai agravar o déficit nutricional e energético, o que pode levar à cetose. Por outro lado, a respiração intensificada aumenta o risco de alcalose respiratória e pode induzir um desequilíbrio ácido-básico.
A maioria das medidas corretivas para reduzir o estresse por calor incluem: controle ambiental de temperatura, umidade, ventilação e mudanças na nutrição, tanto na formulação quanto no manuseio. O objetivo é obter dietas mais concentradas na energia proveniente da gordura e com teor reduzido de proteína bruta, compensando com um fornecimento adequado de aminoácidos. Da mesma forma, é crescente o interesse por suplementos nutricionais que permitam corrigir o desequilíbrio eletrolítico.
Na LIPTOSA, lançamos uma série de propostas nutricionais que ajudam a mitigar o estresse por calor e os problemas de produção relacionados.
Considerando a água um alimento, nos propomos escolher esta via de suplementação como a mais adequada em climas quentes. Para todas as espécies pecuárias, propomos uma alimentação complementar líquida:
HygenPro® Respir Fresh, projetado com base de compostos botânicos, vitaminas e monoglicerídeos de ácidos graxos. Os óleos essenciais de hortelã e eucalipto conferem-lhe propriedades refrescantes ao agirem nos recetores de frio; eles também ajudam a recuperar o apetite. Graças às suas propriedades antioxidantes, contribuem para a neutralização dos radicais livres gerados em resposta ao estresse oxidativo.
Para recuperar animais gravemente afetados por altas temperaturas e restaurar o equilíbrio eletrolítico, propomos o uso de Hidralip - agente reidratante enriquecido com betaína para recuperar a pressão osmótica correta. O suprimento de glicose fornece ao animal a energia necessária para se recuperar após dias de ingestão reduzida de ração.
Estresse térmico em animais - Image 2
Pensando nas necessidades específicas das aves poedeiras, nossa proposta é baseada no produto OSSIFORTE - suplemento alimentar líquido rico em cálcio e fósforo. Uma formulação que permite aliviar o problema da alcalose respiratória e restaurar o correto metabolismo do cálcio, melhorando ao mesmo tempo a qualidade da casca. Além disso, graças ao seu poder acidificante, tem um efeito benéfico na saúde intestinal.
Para profissionais que buscam soluções para incorporar em rações, recomendamos o uso de DigestFast - uma combinação de extratos botânicos com efeito benéfico no metabolismo lipídico e com lecitinas hidrolisadas. Graças à sua capacidade emulsificante e às melhorias na digestibilidade das gorduras, permite a fabricação de dietas mais concentradas em energia e equilibra a relação energia: proteína.
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Autores:
Ewa Sujka
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