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deoxinivalenol farinha trigo

Concentrações de deoxinivalenol em farinha de trigo

Publicado: 30 de março de 2012
Por: Daiane Dal Forno Araujo; Márcia Dilkin; Fabiana Andréia Fick; Paulo Dilkin; Prof. Mallmann.
INTRODUÇÃO:
A micotoxina Deoxinivalenol (DON ou Vomitotoxina), é um metabólito fúngico tóxico produzido por espécies do gênero Fusarium. DON é um dos componentes do grupo “B” dos tricotecenos (TCT) e pode contaminar frutas, sementes e subprodutos, entre eles a farinha de trigo. Quando ingerida esta toxina pode causar problemas à saúde humana, pois tem efeito anorexígeno, além de provocar danos gastrointestinais, como vômito e diarréia.
OBJETIVO:
O objetivo deste trabalho foi quantificar a ocorrência de DON em farinha de trigo provenientes de fábricas e armazéns de todo Brasil.
METODOLOGIA:.
Foram analisadas 78 amostras de farinha de trigo no período de janeiro de 2001 a abril de 2004. O método empregado para as análises consiste no estudo preconizado por MALLMANN et al. (2000), que consiste na extração com acetonitrila:água (84:16, v/v) de uma alíquota de 50 g de farinha de trigo previamente homogeinizada, do qual retirou-se 10 mL e evaporou-se em fluxo de nitrogênio. A amostra foi ressuspendida com 1 mL de acetonitrila:água:ácido acético glacial (840:160:5, v/v/v). Após ressuspensão, fez-se clarificação automatizada com sílica e injeção em cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).
RESULTADOS:
Das 78 amostras, 27 (34,61%) apresentaram contaminação por Deoxinivalenol, com nível médio e máximo de 283,94 μg/kg e 794,0 μg/kg, respectivamente.
CONCLUSÃO:
Conclui-se que a farinha de trigo é um substrato muito vulverável a contaminação pela micotoxina DON, obtendo altos índices desta micotoxina. Assim, para que se possa evitar os danos causados pela mesma à saúde humana, deve-se ter um controle rigoroso durante colheita e armazenamento do trigo, bem como no beneficiamento dos seus derivados.
BIBLIOGRAFIA:.
MALLMANN et al., Automation of the analytical procedure for the simultaneous determination of aflatoxins AFB1, AFB2, AFG1 and AFG2. In: x International IUPAC Symposium of the Mycotoxins and Phycotoxins, Guarujá, São Paulo, Brasil, 21-25 de maio, p. 35, 2000.
 
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Autores:
Prof. Mallmann
LAMIC -  LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
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