Prezado Polonio,
claro que uma maior variabilidade de pesos produz uma ferramenta valiosa na tomada de decisão dos envolvidos na cadeia produtiva de engorda de frangos.
Concordo com a sua afirmação de modernização dos aviários para que possamos atender os mercados com carne saudável e segura.
Essa é a minha opinião técnica, como médico veterinário atuante na cadeia avícola.
Agora a minha opinião como avicultor integrado com cerca de 450 mil aves alojadas, difere um pouco. Como investir com os atuais preços pagos pelo kg de carne produzida pelas integradoras? Como acompanhar os avanços tecnológicos começa defazagem que nos é paga para converter ração em carne, que concordo, como avicultor, deveria ser bem medida para mudança estratégica de manejo dos equipamentos na busca do conforto térmico para mair C.A. e consequente ganho de peso, o que geraria melhor remuneração.
Ainda resta comentar oalto preço dos equipamentos modernos, principalmente, os de peso nos galpões de engorda, uma vez que são na sua maioria eletrônicos com placas modernas, que sempre oneram o processo.
A marca que representa é excelente e inovadora. Já fui possuidor de uma balaça toledo de célula e efetuava pesagens de bovinos em confinamentos e à pasto, numa versatilidade incrível, errando muito pouco os rendimentos de carcaça nos frigoríficos, de onde concluo, que é muito importante o processo de pesagem contínua automatizada, mas, qual o preço ?
Grande abraço.
P.S.: Me envie o protótipo da sua balança.
marcelochapuleta@globo.com
Carissimos,olá.Lido com frangos de corte e matrizes desde 1990,sou Tecnico em Agropecuaria,formei na ESAFEC,em Concórdia-SC,sou natural de lá,moro hoje no DF,Presto serviços em Eletroeletronica de granjas,esclusivamente,estou bem apar de todo o processo de sistemas de controle de ambiencia de planteis de frango de corte,conheço o DR Marcelo pessoalmente e varias vezes por mes discutimos os sistemas que as empresas colocam no mercado,nem sempre chegamos a um consenso sobre o assunto,pois ele é muito vasto,e nem sempre os CRIADORES,conseguem acompanhar o desenvolvimento das fornecedoras de equipamentos,seja em tecnologia ou seja no principal...Os custos de implantação desses sistemas.Irei postar mais em outros tópicos que ja vi,muito interessantes como sistemas evaporativos,mas o caso aqui é balanças.
Discordo do amigo da Toledo,não pelo que ele fala,ele está certo,deve-se levar em conta o peso de carne por metro quadrado,mas a foto do equipamento que foi postado,desculpe,mas não funciona.Ando testando esse tipo de sistema a mais de 4 anos,e esse sistema de célula no piso não funciona,tenho cliente aqui com esse sistema e ja abandonou,tenho sistema com controle de curva do processo de linhagem...Ídem,e ja falo porque do Ídem.
99[percent] dos engenheiros de desenvolvimento são teimosos em não aceitar as colocações de técnicos que como eu, a maioria pisa o dia todo em cama de frango.Não farei nomes de empresas que tenho o equipamento aqui dentro da minha casa em um BELO DESUSO,por não aceitarem a minima(E nem de outros)a idéia de como o processo funciona,mas um modelo que achei que tem futuro,eu mesmo por livre vontade e custo,modifiquei o sistema da pesagem,sistema esse de parecido com o do amigo Romão,coloquei no galpão,e tivemos uma diferença gigantesca pois pesou ate o final do lote,mas no original dele só dava certo a pesagem ate o 20º dia,apos isso não pesa mais,pois a bendita balança fica em um ponto fixo e os animais são territoriais...então,babau,se foi a pesagem do lote nos galpões de engorda.O unico incoveniente é dela ter só UMA célula,por isso tem que mudar ela varias vezes de lugar no mesmo dia que resolve se fazer a pesagem,ja existe balanças com 4 celulas,para se pesar no mesmo galpão,ou se colocar 2 em cada galpão pesando junto,mas o custo disso,é bem salgado,essa muda se as programaçoes por galpão,enumera se os galpoes para ela armazenar os dados e tals,se usa um coletor de dados para armazenar,acoplase num computador e tem-se a tabela toda em um zás,fica facil e comodo,mas ainda assim o custo é salgado para esse fim.Outro problema alem dos custos,é mão de obra qualificada pra trabalhar com tecnologias de ponta,controles de ambiencia,balanças de pasagem continua,sistemas de controle de consumo de ração,sistemas de controle de CO2,a velha guerra em controlar a ventilação minima em galpões negativos nos primeiros 15 dias de vida das aves,enfim,a bandida falta de conhecimento de varios setores desse vasto ramo de trabalho,principalmente em manejo das aves.O Marcelão,ja ja posta denovo dando mais uma martelada nesse ponto...Mão de obra,poderiamos até abrir outro tópico e juntos todos fazermos um curso basico pra isso,que sabe.
Bem pessoal,ja falei demais pelo meu tamanho...Gostaria de desejar a todos um BELO FINAL DE ANO,BOAS FESTAS A TODOS.
Abraços
Mauro
PS:Amigo Romão,gostaria que entrasse em contato comigo por email:mauro.pravato@yahoo.com.br
Iremos discutir as ideias e formas de fazer um sistema de pesagem adequado a granjas,me proponho a te ajudar.
Abraços
Bom dia pessoal,
agradeço as considerações Mauro Pravato, és um excelente técnico na área de eletrônicos e tens uma coisa que não poderia faltar as pessoas que militam nas áreas de eleição para laborarem: Paixão pelo que faz. Continue assim meu amigo.
Mas voltando ao seu comentário, realmente um dos gargalos que tenho observado no campo é a falta de qualificação da mão-de-obra que atua dentro dos galpões de engorda. Não vou nem comentar o despreparo dos técnicos por que essa varíável pode melhorar dia após dia, pois as aves ensinaram aos envolvidos na cadeia o que ela deseja.
Mais do lado oposto, temos os granjeiros que muitas vezes contam com uma curiosidade prática, sem princípoios e fica muito empírico o seu resultado. O pior é que eles administram um montane de dinheiro muito grande, nunca inferior a R$ 300.000,00, valor de um núcleo de engorda. Por muito menos valor em uma instituição financeira é exigido do profissional um MBA na área de administração.
No entanto, na área rural, nosso funcionário mal sabe operar um painel de controle de temperatura com 3 variáveis, as quais julgo importantíssimas: temperatura, ventilação e umidade relativa.
Diante do quadro, após quase 3 anos ministrando cursos de qualificação de mão de obra grajeira pelo Senar/GO, concluí que não vai adiantar eu investir em balança, nutrição e ambiência, se a mão de obra não for preparada para entender o que fazer durante o processo de engorda, fica desleal demais os resultados.
Tenho insistido na região onde atuo para que os cursos de qualificação passe para a responsabilidade das associações de criadores, uma vez que os mecanismos de defesa das integradoras estão sempre na frente do mecanismos de defesa dos criadores, depois que a produtividade não é eficaz, só nos restam os prejuízos e não temos como reclamar. Por isso, a qualificação deve ser de responsabilidade do criador não do integrador.
Grande abraço a todos.